Últimas indefectivações

domingo, 8 de dezembro de 2024

Vermelhão: 1 golo = 3 pontos!!!

Benfica 1 - 0 Guimarães


É oficial: estamos a ganhar sem dominar! É o 3.º jogo consecutivo, onde sem deslumbrar o Benfica, ganhou...

O Guimarães tem feito uma época muito boa, principalmente porque está a jogar na Europa à Quinta, e para a Liga ao Domingo ou Segunda, e tem conseguido manter a competitividade... Portanto, eu estava à espera de bastante dificuldades, até porque o Vitória gosta de ter a bola, e pressiona alto, algo que o Benfica não gosta... Contra um Barcelona ou City, os jogadores do Benfica mentalizam-se antes das partidas, que vão ter pouca bola, mas contra este tipo de equipas, é algo que não acontece.

O jogo foi praticamente jogado sem balizas, com poucas oportunidades. O Benfica até terminou com mais posse de bola, mas com pouca chegada à área! E se o Guimarães jogou bem, a melhor oportunidade foi na atrapalhação do Tino... que o Nico resolveu corajosamente!!! Se ofensivamente não conseguimos criar muito perigo, a verdade é que contra uma boa equipa, também não demos muito espaço...

O Kokçu fez falta na construção ofensiva, no passe longo, mas num jogo de combate, o Barreiro até foi importante... e sinceramente para o Bolonha, temos que ter cuidado, pois um meio-campo macio na pressão pode ser fatal...

Depois de muitas críticas (feitas por mim, também...), hoje, o Nico foi um dos melhores! Trubin também seguro, sem fazer grandes defesas...

O desgaste da Champions vai-se sentido. As equipas que estão nas competições europeias, por toda a Europa, na minha opinião têm  demonstrado dificuldades quando jogam contra equipas mais acessíveis, neste caso o Vitória também sofre do mesmo mal, e talvez por isso, o tal jogo sem balizas!


Mas neste momento o mais importante são os 3 pontos, quando os nossos rivais vão perdendo pontos inesperadamente! Humildade e cabeça fria... Sabendo que temos que melhorar! A ausência do Carreras com a AFS vai ser importante: o Beste defensivamente ainda não me convenceu!


Quarta o Bolonha, que este fim-de-semana empatou com o Juventus, fora. Sofreu o golo do empate, nos descontos! Na Champions estão no fundo da tabela, mas têm melhorado no campeonato. Com a mudança de treinador, levaram algum tempo a 'engatar' mas infelizmente, parece que estão a jogar melhor, agora que vamos jogar contra eles! Uma equipa tranquila com bola (nada ao estilo Italiano), mas com matreirice Italiana... Se a qualificação está próxima, não está garantida, uma vitória na Quarta é importantíssimo, mas o empate até pode dar a 'qualificação'!!!

Dezena...

Benfica 10 - 0 Sanjoanense

Goleada em bom tempo... Marcámos cedo e cedo resolvemos, numa partida marcada pela expulsão do Gugiel no 2.º tempo...
O Arthur continua lesionado.

Nova derrota...


Bochum 15 - 10 Benfica
4-3, 4-1, 4-0, 3-6


Diferença demasiado grande. Recordo que na 1.ª ronda derrotámos uma equipa Alemã de nível parecido!!!
Com este resultado a qualificação fica impossível...

Triplos decisivos...


Ovarense 77 - 98 Benfica
17-23, 21-29, 20-22, 19-24


Mesmo sem o Stone (outra vez), vencemos bem, com mais um jogo consistente...

Regresso às vitória rápidas!!!


Benfica 3 - 0 Sp. Espinho
25-21, 25-23, 25-13


Dois Set's apertados, e o 3.º descansado...
Ainda sem o Alejandro...

Péssimo...


Benfica 0 - 5 Leiria


Horrível mesmo... tudo a correr mal! Com uma entrada a dormir, e sem nunca acordar!!!

Se ofensivamente a equipa não tem sido espectacular, defensivamente temos sido consistentes, mas hoje foi péssimo!
Dito isto, a ausência do Rego tem sido importante...

Derrota na Tapada!!!


Mafra 1 - 0 Benfica


Se no último jogo fomos eficazes, hoje aconteceu o inverso.... Algumas alterações no 11, mas mesmo assim devíamos ter ganho... e vamos para a última jornada da 1.ª fase, sem nada decidido: o jogo com o Estrela vai ser uma Final!

Todos Contam!

Cartoloucos: Jonas...

Terceiro Anel: Diário...

Águia: Diário...

Terceiro Anel: Bar do Cosme #22 - 3.ª AG de Revisão de Estatutos...

Dúvida legítima no Benfica


"Saída de Marcos Leonardo e fraco rendimento de Arthur Cabral prolongaram a titularidade de Pavlidis, mas agora, mais do que nunca, o ex-Fiorentina justifica o benéfico debate

Seis golos e duas assistências em 18 jogos não são números particularmente entusiasmantes para o ponta de lança titular de uma equipa com a dimensão do Benfica. Daí que Vangelis Pavlidis não seja ainda figura consensual — se é que isso existe, em absoluto — junto do Terceiro Anel, até pelo contrapeso dos 18 milhões de euros (mais dois em bónus) do acordo com o AZ Alkmaar para a mudança do internacional grego para a Luz.
As boas campanhas na Liga neerlandesa até tiveram sequência na pré-época, com sete golos em seis jogos, mas Pavlidis não conseguiu manter a cadência, ainda que tenha conservado sempre o estatuto de primeira opção, mesmo após a troca de Roger Schmidt por Bruno Lage. Pela mesma altura os milhões sauditas levavam a principal alternativa, o brasileiro Marcos Leonardo, que tanto jeito tem dado a Jorge Jesus, com sete golos em 15 jogos pelo Al Hilal.
Talvez esta transferência tenha prolongado a titularidade de Pavlidis no Benfica. Lage elogiou sempre o trabalho do grego, que em muitos jogos, é verdade, passou a impressão de que só faltava mesmo o golo para cimentar a influência. Mas se o efeito da chicotada psicológica ainda deixou a sensação de que Pavlidis estava futebolisticamente mais próximo dos colegas (ou vice-versa), isso não foi substanciado em números. Depois de três golos e uma assistência no espaço de quatro dias, entre o final de outubro e o início de novembro, o ex-AZ só voltou a marcar no Mónaco, mas aí também Arthur Cabral e Zeki Amdouni festejaram.
O internacional suíço, que tem um terço do tempo de utilização de Pavlidis, fez no principado o quarto golo pelo Benfica, tal como o brasileiro, que não tem muitos mais minutos em campo do que o ex-Burnley. Sem desvalorizar a capacidade finalizadora que revela, a mobilidade e irreverência de Amdouni remetem mais para o perfil de segundo avançado, ou porventura camuflado naquele papel que Akturkoglu tem feito. No caso de Arthur Cabral a química com a baliza nem sempre é evidente, mas se, a dada altura, a titularidade de Pavlidis também esteve sustentada no rendimento moderado do antigo jogador do ex-Fiorentina, agora este tem feito por justificar o debate em torno da titularidade.
A dúvida é tão legítima quanto benéfica para Lage, ainda que a comparação tenha fasquia baixa: Pavlidis e Arthur Cabral têm estado aquém do seu próprio histórico, quanto mais da história de goleadores do Benfica."

Todos contam


"Está definido o calendário do Mundial de Clubes, e o Benfica recebe o Vitória SC (18h00) em mais uma jornada do Campeonato Nacional. Este são os temas em destaque na BNews.

1. Campeonato do Mundo de Clubes
Já são conhecidos o calendário e os palcos das partidas do Benfica: Boca Juniors (Miami, 16 de junho, 18h00 locais); Auckland City (Orlando, 20 de junho, 12h00 locais); Bayern Munique (Charlotte, 24 de junho, 15h00 locais).
O Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, salienta: "O mais importante neste momento é podermos fazer parte desta história, e nós estamos muito orgulhosos."

2. Unidos para ganhar
O treinador do Benfica, Bruno Lage, refere a "semana de treinos muito boa" e perspetiva a partida com o Vitória SC: "Estamos confiantes que a equipa se apresente no seu melhor, em particular por estarmos a jogar em casa e contando com o apoio dos nossos adeptos. Pelas informações que tenho, o estádio estará cheio, com os nossos adeptos a apoiar a equipa, para que consiga fazer mais uma boa exibição e vencer o jogo."

3. Distinção
Di María eleito Melhor Jogador de outubro/novembro da Liga Betclic na votação promovida pelo Sindicato dos Jogadores. Aktürkoğlu foi o segundo mais votado.

4. Grande entrevista
Manuel de Brito, vice-presidente com o pelouro da sustentabilidade, em grande entrevista no âmbito dos 120 anos do clube: "Os Benfiquistas podem estar orgulhosos da sua dimensão humana e do seu papel na sociedade."

5. Resultados
No hóquei em patins, a equipa masculina venceu, por 3-6, na deslocação ao Trissino a contar para a fase de grupos da WSE Champions League. A equipa feminina ganhou, por 12-2, frente à APAC Tojal. No polo aquático no feminino, derrota, por 12-10, ante o Mladost na 1.ª jornada da 2.ª ronda de apuramento da LEN Challenger Cup Women.
Nesta manhã, os Sub-15 de futebol receberam o Marítimo e venceram por 4-1.

6. Outros jogos do dia
A equipa B recebe a União de Leiria às 14h00. Os Sub-23 jogam em Mafra às 15h00. Os Sub-19 visitam o Tondela às 15h00. À mesma hora, o Benfica joga em basquetebol no reduto da Ovarense; em voleibol, é anfitrião do SC Espinho; e, em râguebi, visita o Direito. Às 19h00, a equipa feminina de polo aquático defronta o Blau-Weiss Bochum na Sérvia. Às 20h00 há futsal na Luz ante o Dínamo Sanjoanense.

7. "Guess the city"
Um desafio colocado às futebolistas Chandra Davidson e Marie Alidou.

8. Convocatórias das seleções jovens
São 7 os futebolistas integrados na mais recente convocatória da Seleção Nacional Sub-15. No feminino, o Benfica está representado por 6 jogadoras na Seleção Nacional Sub-16 e 5 na Seleção Nacional Sub-15.

9. Parabéns, João Alves
Por ocasião do 72.º aniversário de vida, João Alves foi entrevistado pela BTV.

10. 17.ª Corrida Benfica António Leitão
Estão abertas as inscrições para a próxima edição da Corrida Benfica António Leitão, agendada para os dias 22 e 23 de março de 2025."

É emocionante ver as certezas absolutas, sobretudo quando mudam em 15 dias


"Por mais que viva, não cesso de espantar-me com a capacidade humana — especialmente aguçada em Portugal e sobretudo no futebol — de tudo poder passar do 8 ao 80 ou do 80 ao 8 em menos de um fósforo, com uma intensidade de certezas absolutas que chega a ser emocionante.
Há duas semanas o Sporting podia reservar o Marquês, Vítor Bruno não tinha condições para treinar o FC Porto, Bruno Lage recuperava ainda de derrota «fatal» com o Feyenoord.
O FC Porto pode colar-se já à liderança, o Benfica pode assumi-la se ganhar o jogo em atraso (e os outros, claro), o Sporting parece destinado às ruas da amargura como se perder dois jogos de Liga fosse o fim do Mundo. Que dia é hoje?

De chorar por mais
Do 8 ao 80 tem vindo a Seleção Nacional feminina. Terceiro Europeu consecutivo é obra. Parabéns! Portugal celebra com os (audíveis) adeptos presentes no estádio na Chéquia

No ponto
Chico Conceição baixa pouco dos 80. Melhor da Juventus em novembro, prepara-se para a mudança definitiva.

Insosso
Já houve outras denúncias que resultaram em nada, mas é inquietante ver clubes investigados por causa de apostas.

Incomestível
Habituados a altas velocidades, bem abaixo do 8 andam Max Verstappen e George Russell, com aquele lamentável bate-boca."

Angola: o milagre de Pedro


"Angola é um país apaixonado pelo futebol. Com adeptos fervorosos dos seus principais clubes, mas também muito atentos ao que se passa no mundo, facilmente aderindo ao chamamento de grandes estrelas do jogo ou de campeonatos mediáticos e competitivos. É, em suma, um país que vive com paixão o jogo centenário, e que, em 2010, pôde comprovar a qualidade dos seus quadros na organização da maior competição continental para seleções.
De facto, o Campeonato Africano das Nações (CAN) sediada em quatro cidades angolanas foi, há 14 anos, a prova evidente de que, também no cotejo continental, o país podia dar cartas e transformar sonhos em realidades. Aliás, três anos depois, a realização na Camama do Mundial de hóquei em patins, embora com dimensões estruturais e enquadramento financeiro distinto, voltou a mostrar a capacidade angolana para se apresentar ao mundo.
Mas a magia do desporto, e do futebol em particular, reside nas mudanças, nos estímulos e na capacidade de engajamento que os protagonistas consigam transportar para os adeptos. É a velha dicotomia sem solução, segundo a qual ainda ninguém descobriu se são os adeptos a puxar pela equipa, ou esta a puxar por eles…
E, neste particular, o divórcio entre os Palancas Negras e a sua base de apoio foi evidente durante alguns anos, fosse porque os resultados não corresponderiam aos anseios da nação angolana do futebol, ou porque os decorrentes problemas sociais do país e as convulsões naturalmente daí advindas não permitiam um olhar mais atento para o trabalho que, de sapa, estava a ser feito.
Em janeiro e fevereiro deste ano, a prestação do combinado angolano no CAN-2023, realizado na Costa do Marfim, com a qualidade de jogo exibida, com o comprometimento de todos os envolvidos, com a competitividade continental a níveis muito elevados, despertou de novo o povo, fez sorrir as bancadas e reuniu a seleção com o país, numa comunhão só possível quando o estímulo é grande e o prazer é correspondente.
Pedro Gonçalves é o selecionador nacional de Angola, chegando ao topo da pirâmide após um tirocínio de qualidade nas camadas de formação. É, de resto, esse predicado que lhe garante legitimidade e conhecimento.
A legitimidade necessária perante jogadores e estrutura para liderar naturalmente, sem sequer ter de chefiar o que quer que seja. A tal velha e fundamental diferença entre liderança e chefia, que tão significativa se torna, sobretudo quando os chefes são impostos e os líderes são naturais.
E o conhecimento profundo dos meandros do desenvolvimento do futebol angolano, dos seus planos de formação e do acompanhamento da evolução de jogadores que lhe passaram pelas mãos ainda muito jovens, acrescentando espírito de seleção e capacidade de competição.
O trabalho do selecionador de Angola não tem sido fácil. Não abundam as condições em todos os momentos, a organização interna também não estimula e, por vezes, o ego desta ou daquela pseudo-vedeta tende a sobressair e a sobrepor-se ao essencial interesse do coletivo, regra indestrutível do sucesso do trabalho de equipa e em equipa.
Isso ainda mais valoriza o que Pedro Gonçalves está, paulatinamente, a conseguir na Federação Angolana de Futebol (FAF), que agora conta com um novo presidente, responsável, experiente, empenhado e com visão. De facto, a eleição de Alves Simões para a liderança da FAF é não apenas uma excelente notícia para o futebol angolano e para o seu futuro de médio-longo prazo, como a garantia de que o selecionador terá exponenciadas as condições de que necessita para um ano de 2025 extremamente desafiante, faltando ainda seis jogos na muito difícil qualificação africana para o Mundial-2026 e culminando com a fase final do CAN-2025, em Marrocos.
O grande desafio do futebol em Angola passa pela (re)estruturação do edifício federativo, conduzindo à sua progressiva e fundamental profissionalização, mas também pela criação de condições que promovam uma efetiva despistagem de talentos a nível provincial, pela organização de um conjunto de regulamentações tendentes à musculatura financeira das competições e, claro, pela promoção de um Girabola com condições equitativas de disputa, com um desenho atrativo e com a convicção de projeção da imagem internacional do futebol, das seleções e dos clubes angolanos.
Pedro Gonçalves parece-me ser peça determinante neste processo global de revitalização do futebol no país. Pela sua muito significativa experiência no terreno, pelos valores que defende, da formação até ao profissionalismo, pelo equilíbrio, bom senso e resiliência que tem revelado ao longo dos anos, e particularmente nos processos de qualificação e disputa do CAN marfinense, de qualificação (imaculada e inédita) para o CAN-2025, e de criação de uma bolha profissional em redor dos Palancas Negras, com regras para cumprir e orgulho para sentir, que fizeram com que o povo do futebol, em Angola, voltasse a acreditar na sua seleção, e se revisse no envolvimento e na ligação emocional que são, também, determinantes para o sucesso.
Se agora estão criadas condições para que a seleção rubro-negra siga um caminho sustentado e sem sobressaltos, não é menos verdade que dois nomes emergem. O de Alves Simões, como garante de um suporte estratégico experiente e sem aventureirismos nem populismos bacocos. E o de Pedro Gonçalves, o homem que já conseguiu o milagre da união, provando que persistência rima com competência.

Cartão branco
Já há muito tempo que não restam dúvidas em relação à imensa competência e capacidade de adaptação dos treinadores portugueses de futebol pelo mundo. A história feliz de Artur Jorge no Botafogo, sendo mais uma prova disso, demonstra a garra e a vontade de vencer aliada a um clube que quase bateu no chão e agora toca o céu. Ganhar a Libertadores, afinal, não foi «caso único», como Jorge Jesus fez crer. Abel Ferreira já o conseguiu por duas vezes, e Artur Jorge inscreve o seu nome na história este ano. E ainda mais: o título do Brasileirão é amanhã decidido entre Artur e Abel, entre Botafogo e Palmeiras. Que mais e melhor se poderia desejar?…

Cartão amarelo
João Pereira teve muito azar. A sua expressão «erro de casting» vai acompanhá-lo, se não até ao final da carreira, pelo menos enquanto for treinador do Sporting. A herança era (e é) pesadíssima, em face do legado de Ruben Amorim, seja pelos resultados, seja pelo carisma muito particular do agora treinador do Manchester United. O risco da promoção de Pereira foi imenso, e Frederico Varandas saberá arcar com as respetivas responsabilidades. Mas o arranque de João Pereira, do ponto de vista competitivo e exibicional… é péssimo. As hostes do (ainda) líder começam a perceber que, afinal, pode mesmo ter havido «erro de casting»…"

E o Vasco da Gama?


"Que o Brasil domina a Taça dos Libertadores desde há uns anos, já se sabe: desde que se instituiu a modalidade da final em jogo único, só deu Brasil, seis vitórias em seis edições, quatro delas apenas entre clubes do maior dos países sul-americanos.
Mas nas últimas três Libertadores outro padrão se estabeleceu: o Rio de Janeiro, terceira maior cidade da América do Sul, com 12 milhões de habitantes na área metropolitana, só atrás de Buenos Aires, 13 milhões, e da líder São Paulo, 21, levou todas para casa.
Primeiro o Flamengo, campeão em 2022, com golo de Gabigol, que já havia marcado os dois golos da final de 2019, depois o Fluminense, em 2023, com golos de Cano e John Kennedy, e agora o Botafogo, com golos de Luiz Henrique, Alex Telles, de penálti, e Júnior Santos.
Além da torcida do Fla, que tem acumulado outros títulos graças à gestão consciente do presidente Eduardo Bandeira de Mello que permitiu ao sucessor Rodolfo Landim investir pesadamente, e a do Botafogo, sob uma chuva de dólares de John Textor, também a do Flu, beneficiando-se de uma aposta ganha, mas aparentemente circunstancial, em jogadores veteranos, estão felizes.
Falta a segunda maior torcida do Rio, atrás só da do mengão, e quinta do Brasil, atrás também do trio de ferro paulistano composto por Corinthians, São Paulo e Palmeiras, festejar: a do Vasco da Gama, o popular Vascão, clube fundado pela imensa colónia portuguesa na Cidade Maravilhosa.
Em São Januário, ao contrário do que sucede com os rivais, não tem havido nem títulos, nem investimento. Nem, mais grave ainda, esperança.
Aliás, até houve mas logo se esfumou: a 777 Partners prometeu mudar o patamar do Vasco mas saiu pela porta pequena do clube cruzmaltino e da indústria do futebol em geral, deixando Pedrinho, ex-atleta vascaíno, com a batata quente da gestão da SAD (ou SAF, no Brasil) até à chegada de outro investidor.
Pois ele parece que chegou: é o bem conhecido dos portugueses, dos ingleses e dos gregos, claro, Evangelos Marinakis, que já disse à Sky Sport, como foi noticiado na última semana, estar a tentar juntar o Vasco ao Olympiakos, ao Nottingham Forest e ao Rio Ave na sua carteira de clubes, com a ajuda técnica de Edu Gaspar, ex-diretor do Arsenal e da seleção brasileira.
Títulos? Não se sabe se o Vasco vai ganhar. Investimento? Para já, claro, nem um euro, um dólar ou um real chegaram a São Januário. Mas a esperança, que é a última a morrer, está a caminho do gigante da colina."