Últimas indefectivações

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

2.º lugar

Benfica 38 - 27 Sp. Horta
(18-15)

Péssimo início, estivamos quase sempre a perder (1-4; 7-11), só na parte final da 1.ª parte melhorámos, e chegámos ao intervalo em vantagem...
A partir daí fomos sempre superiores, mas só nos últimos minutos a vantagem aumentou!
Ofensivamente estivemos bem... mas não podemos sofrer 27 golos do Sporting da Horta (com todo o respeito pelos Açorianos, que até têm alguns jogadores estrangeiros interessantes no ataque...). Tal como a comentadora da BTV analisou, os nossos Centrais têm que defender melhor... e este ano até temos 'corpos' grandes: Uelington, Ales, Vrgoc, Borrágan, Moreno, Cavalcanti... tudo gente com centímetros e algum peso.

Estamos em 2.º lugar com a vitória do ABC sobre os Lagartos. Vamos a Braga na próxima jornada (na última recebemos o Sporting), e uma vitória poderia ser um passo de gigante para atingir o 2.º lugar... mas neste momento todos os cenários são possíveis entre o 2.º e o 4 .º! Seria interessante fugir ao 4.º, que muito provavelmente dará uma Meia-final com os Corruptos!!!

A estabilidade competitiva de uma equipa e os reforços de inverno

"O fervor aquisitivo nas sucessivas aberturas do mercado só muito excepcionalmente corresponde a verdadeira melhoria dos plantéis.

Tenho, para mim, que o excesso de fervor aquisitivo, nas sucessivas aberturas dos mercados de compra e venda de jogadores, só muito excepcionalmente corresponde a uma verdadeira melhoria dos plantéis, das equipas e do jogo dos clubes que optam por esse caminho.
Sabemos da pressão exercida pelos empresários - tantas vezes os mesmos dos treinadores que querem muito o jogador A ou B - como sabemos da criação da necessidade do jogador C ou D, para o lugar E ou F, por força das primeiras páginas dos jornais, que sempre fazem dessas necessidades e concretizações, como de cada negócio gorado, a delícia de quem, todas as manhãs, na net, na televisão ou nas bancas para, olha, vê e lê cada notícia dessas.
Passando a imaginar o tal jogador - que até ali (quase) ninguém conhecia, mas sem o qual a partir de agora não podem passar - como o único capaz de dar o campeonato,... ou fazer com que se atinja a Europa, ou não descer de divisão.
Nada mais enganador.
Tal como as chicotadas psicológicas, ao nível do treinador, são muito poucos os reforços de inverno que são... verdadeiros reforços.
Contam-se pelos dedos de uma mão os jogadores que, adquiridos no Inverno, se vieram a revelar decisivos. Quer - o leitor - fazer um esforço para se lembrar dos que, adquiridos agora, pegaram de estaca e se transformaram em verdadeiros ícones dos adeptos e muito úteis para a equipa?
E o problema, quanto a mim, coloca-se a vários níveis.

O abalar do espírito de grupo
1. Desde logo, nos efeitos que tem na estrutura do grupo.
Pressupondo que o agora tão vulgar e regularmente chamado grupo de trabalho, independentemente das dificuldades que atravessa ou do momento de euforia, que vive, por bons ou maus resultados, respectivamente, é um grupo unido, como elemento reflexo determinado por uma liderança motivadora, a chegada de um novo elemento, ou de alguns novos elementos - senão forem mais valias reconhecidas ou não vierem colmatar uma falha em termos de quantidade só pode perturbar quem já cá está. Qual será a atitude, no treino ou no jogo, de cada jogador, que, empenhado desde o início do campeonato, no objectivo definido, não sente por se ver preterido por quem chega de novo... só porque chega de novo?
E, na maior parte das vezes, com razão, porque a ausência de identificação com algumas variáveis próprias da equipa, levam o jogador recém-chegado a falhar no essencial, no que realmente interessa, quando, pela experiência ou pela vontade, parece acertar... em tudo o resto.

A «vulgaridade» que tem de jogar
2. O constrangimento de quem vê o mundo rodar à volta de quem chega de novo é de uma violência inaudita para os que já lá estavam, especialmente se não forem jogadores de excepção.
Esses, os bons ou os muito bons, têm sempre lugar garantido, entrem no fim ou no meio da época. O problema é com os menos bons ou sofríveis, pedidos encarecidamente pela equipa técnica, ou trazidos pela estrutura directiva do clube, sem ouvir a estrutura técnica, com o que acarretam de mal para o espírito de grupo.
Esses, meninos queridos do técnico ou escolhidos por um presidente que tem capacidade de condicionar esse mesmo treinador, tendo de jogar sempre, só estragam o que estava a ser feito. Estragam tanto, quanto raramente beneficiam o grupo!

A utilidade táctica
3. E nem se diga que tantas vezes esses jogadores trazem benefícios ao modo de jogar da equipa. Desde logo porque, salvo raríssimas excepções, são necessidades ditadas pelo empenho, pela pressão e pelo envolvimento mediático com que o jogador A ou B é tratado na imprensa...
Quase sempre com a ideia de... se o negócio não for fechado em 2 ou 3 dias, o reforço seguirá o caminho do clube rival...
Chega de tanta coincidência, de tanta similitude, de tanto paralelismo. Essas notícias só interessam a quem tem ou quer... ganhar com a venda!
Porque, em clubes estruturados, com equipas altamente profissionais a acompanharem a evolução de centenas de jogadores por todo o mundo, podemos coincidir algumas vezes, mas ninguém me convence que cada jogador é sempre procurado por... 2 grandes clubes de cada País.
Pode haver coincidências, pode haver similitude na análise, igualdade nas necessidades mas essas coincidências, essa similitude, essas necessidades... não podem ser sempre as mesmas, em todas as épocas, em relação a todos os jogadores...
Ou será que não percebemos que somos (dirigentes, jornalistas, adeptos) interessados úteis, sempre ávidos de um bom reforço, de preferência tirado ao rival quando já todos o davam... no outro lado!
Serão raríssimos os casos que, comprados, assentam como uma luva no que se quer.
Ridicularizando - se tal fosse verdade - o trabalho de grupo, o treino de rotinas, o aprender a jogar de olhos fechados, os dias perdidos com treinos de posicionamentos defensivos ou ofensivos, etc., etc., etc...
Porque bastaria comprar, mesmo mal, para tudo melhorar.
E, como sabemos, os clubes, a cada compra, ficam mais pobres, mas os outros todos (jogadores e empresários) ficam mais ricos.

A excepção que confirma a regra
4. Claro que há sempre a excepção ou as excepções que confirmam a regra.
Mas esses são os casos dos jogadores de eleição, ou de elevado potencial, que potenciam tanto mais a equipa quanto mais cedo entrarem nela.
Existem, mas são raros os casos em que um ou outro jogador se adaptou a forma de jogar da equipa, transformou, com a sua cultura táctica ou com o seu posicionamento, a sua nova equipa, valorizou a forma de jogar de companheiros até aí perdidos no campo, que trouxeram pontos e, até,... campeonatos. Claro que todos nos lembramos de um ou de outro caso... porque só existe um ou outro caso. Comparativamente aos outros que são os casos de todos os dias.

Os exemplos
5. Também aqui o... diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és... se aplica na perfeição.
Ou como a personalidade de cada líder é capaz de antecipar a respectiva atitude face à abertura do mercado de transferências. A calma de uns e a certeza de outros, fazem com que vão reforçando de forma eficaz os seus plantéis, para o futuro com jogadores de futuro (passe a tautologia) ou com margem de progressão que pode ser prevista, face à sua integração e conhecimento do futebol português.
Outros há que, desde que os conhecemos, atiram a tudo o que mexe, anunciam comprar tudo o que está no mercado, especialmente jogadores feitos que se preveja possam dar, com pouco trabalho, algum resultado visível.
E se, logo na contratação, ficar previsto um elogio ao treinador em causa como o que tirou melhor aproveitamento das suas características... tanto melhor.
E se, a um treinador assim, se juntar um dirigente que só quer ouvir... com aquele é que era e se, aos dois, juntarmos um director desportivo que mais parece um porta voz, tantas e tantas entrevistas dá com um único tema... teremos o mercado de transferências perfeito.
Conhecem algum caso como este último?
Pois é..."

Rui Gomes da Silva, in A Bola

Vêm aí os chineses!

"Há uma já velha anedota que me veio à cabeça a propósito da anunciada (ou abortada?) inclusão de jogadores e técnicos chineses na nossa 2.ª Divisão, por força de um contrato entre uma empresa chinesa e a Liga de futebol. Diz assim: um ministro chinês visitou Portugal e perguntou ao seu homólogo português quantas pessoas residiam cá. O nosso governante lá o informou «cerca de 10 milhões» ao que o ministro chinês, incrédulo, perguntou «ah, sim! Então, em que hotel estão?»
Neste caso, admito que o CEO da Ledman - assim se chama a empresa que vai dar o nome à 2.ª Liga - tenha perguntado a Pedro Proença quantos clubes há por cá. E, perante a resposta, informando da exígua quantidade quando comparada com aquele país asiático, o responsável chinês talvez tenha achado que, devagarinho ou mais rapidamente, poderiam vir «muitos charters da China», assim se concretizando a profecia de Paulo Futre de há anos.
Será que vamos trocar um sistema de quotas de chineses por patrocínios monetários? Tudo em sistema LED, que é o negócio principal do patrocinador, especializado no fabrico de painéis publicitários de alta resolução, utilizados em estádios de futebol?
A reduzida soberania portuguesa a que vamos assistindo em vários domínios fundamentais, até parece começar agora a alargar-se, ainda que muito iniciaticamente, ao mundo do futebol com um patrocinador externo com vontade de impor jogadores, tempo de utilização e técnicos em equipas dos nossos campeonatos. Entretanto, o velhinho Torreense já é chinês.
Pena não haver quotas para jovens jogadores portugueses. Mas isso é outra estória...
Bom dia!"

Bagão Félix, in A Bola

Ninguém está melhor do que o Benfica

"As contas fazem-se sempre no fim. Essas são as que interessam e qualquer balanço parcial serve apenas como indicador. Mas é, ainda assim, um exercício que vale a pena fazer. Há dois ou três meses a questão nem se colocava: o Sporting estava claramente adiantado em relação aos rivais, numa situação global largamente favorável. Já tinha ganho a Supertaça (ao Benfica), estava na frente do campeonato e, ainda por cima, a jogar um futebol que convencia. O FC Porto, por seu lado, perdia-se nas dúvidas de Lopetegui e o Benfica tentava encontrar-se nas ideias de Rui Vitória. Entretanto, os dragões pioraram e as águias melhoraram. Hoje, com a temporada a meio, o quadro está alterado: o Sporting mantém a liderança no campeonato mas a qualidade do seu jogo tem perdido exuberância, com a agravante de, pelo caminho, ter sido eliminado da Taça de Portugal e também da Taça da Liga. E já antes tinha deixado escapar a Liga dos Campeões.
A surpresa maior acaba por ser o Benfica. Perdeu a Supertaça e foi afastado da Taça, mas tudo o resto navega em clima favorável. Recuperou uma desvantagem que parecia irrecuperável e está a 2 pontos da liderança que poderá valer o tri, continua na Champions e está nas meias-finais da Taça da Liga. Jogando futebol de um nível que, nos últimos tempos, mais ninguém atinge em Portugal. A pergunta tem cabimento: quem está a fazer melhor temporada? Ninguém.
Um dia com más notícias para o Sporting: o caso dos vouchers foi arquivado, o Conselho de Disciplina da FPF anunciou a instauração de um processo a Slimam e, como se não bastasse, Luís Filipe Vieira e Carrillo cruzaram-se numa rua de Lisboa... Bruno de Carvalho é capaz de ter recordado ontem a velha canção de Rui Veloso: «Parece que o mundo inteiro se uniu p' a me tramar!»"

Cotovelada

"A semana está a correr mal ao Sporting. Perdeu dois jogadores para o FC Porto, foi afastado pelo Portimonense da Taça da Liga, viu o caso dos vouchers ser arquivado e vê o seu jogador em melhor forma ser processado por agressão. Destes casos, não se falará muito mais da ida de Marega e José Sá para o Porto (que já desviara Suk de Alvalade} e a Taça da Liga é tão importante como verniz nos pneus de um automóvel - vai falar-se, sim, é de Slimani.
Slimani está imparável. Marcou em todos os jogos desde o início deste ano. É capaz de marcar, golear, virar o jogo. Está tão imparável a jogar que só pode ser parado fora do jogo. A abertura de um processo disciplinar pela agressão a Samaris pode resultar numa suspensão.
O Sporting está a espernear, mas a cacetada de Slimani é descomunal, é sem bola e merecia vermelho directo. Que seja aberto um processo disciplinar, por mais inoportuno que seja para o seu clube, não espanta. Só espanta que noutras agressões semelhantes o mesmo não tenha acontecido. Merece Slimani ser suspenso dez jogos? Provavelmente não, seria excessivo. E ser suspenso dois? Provavelmente sim.
Por mais explosivo que este caso seja, a agressão de Slimani não é inventada e o jogador merece punição, que não teve durante o jogo. O Sporting quererá agora amenizar a decisão, alimentando a onda de indignação para que se creia que é o Benfica quem está a manobrar tudo. Mas o erro original deste processo esteve no cotovelo do seu jogador. Slimani pode ensinar desporto, mas tem de aprender desportivismo."

Lamentável caso dos 'vouchers'

"Foi arquivado o processo dos vouchers que tanta tinta fez correr e colocou o Benfica numa posição ingrata. Afinal, a montanha pariu um rato, o acórdão da Liga mostra como as ofertas dos encarnados se enquadram naquilo que a UEFA postula como actos de cortesia e, ainda mais, enfatiza que nem o próprio Bruno de Carvalho acreditava que estivéssemos perante um ato de corrupção. Recordados como o presidente do Sporting revelou o caso - durante um combate de luta livre à moda do parque Mayer contra Pedro Guerra no Prolongamento da TVI - é de espantar, de facto que nem ele acreditasse na teoria da corrupção. Daí a pergunta, que traduz uma preocupação legítima que transcende o arco do sectarismo e advoga uma política saudável que potencie, a indústria do futebol: se nem ele acreditava na tese da corrupção, porque carga de água decidiu carregar de forma tão desabrida contra o Benfica, arrastando o nome do rival pela lama?
A rivalidade entre Benfica e Sporting tem sido, ao longo dos últimos 110 anos, a principal força motriz do desporto em Portugal. Cresceu entre Damião e Stromp, desenvolveu-se nas lutas de Trindade e Nicolau, viu o esplendor dos Violinos e a glória europeia encarnada dos anos sessenta, assistiu a equipas fantásticas dos dois clubes no hóquei em patins, no basquetebol, no andebol, testemunhou o ouro olímpico de Carlos Lopes e Nélson Évora.
Não merecia, esta gesta centenária, o que Bruno de carvalho protagonizou neste lamentável caso dos vouchers. Não merecia a história do Benfica, nem merecia a história do Sporting. Se o presidente do Sporting acreditasse que o Benfica estava a ter comportamentos corruptores, tinha todo o direito de acusá-lo. Mas, porque o fez, se nem ele mesmo acreditava nisso? Uma história lamentável..."

José Manuel Delgado, in A Bola

Sem Tréguas XXVI: Ponto 13 !!!

O rebanho da nova IURD Lagarta, está em alvoroço, desde ontem, após o anuncio do arquivamento do caso dos Voucher's, não se têm calado. As ovelhas e os cabrões parecem suínos a relinchar em tudo que é que televisão, jornal, net ou rádio...!!!

Durante 12 pontos a Comissão de Instrução e Inquéritos das Competições Profissionais de Futebol da Liga, enquadra o processo e explica as razões do arquivamento. Os argumentos são ponderados e óbvios. Os tais Voucher's, que oferecem a possibilidade de visitar um de dois Museus (Museus mesmo...), entregues no final das partidas, independentemente dos resultados e das exibições dos árbitros... em todas as competições, mesmo naquelas onde o Benfica já estava eliminado ou em competições onde o interesse competitivo é relativo, como é o caso da II liga com a equipa B, são claramente ofertas de cortesia... E mesmo se as tais refeições, tivessem incluídas, os valores envolvidos, estão dentro da janela habitual neste tipo de cortesias, que todos os Clubes fazem...
(Por acaso a Lagartada, costuma oferecer camisolas oficiais personalizadas, mais a mascote, mais catering... tudo com um valor superior à oferta do Benfica, sendo que a oferta não é para todos, pois se a arbitragem não for do agrado, ou se o árbitro estiver 'vetado', no final da partida, não existe cortesia para ninguém... E isto sim, já pode ser considerado como coação!!!)
Agora, o último ponto do comunicado é totalmente surreal!!!
Então depois de todas as entrevistas, depois de todos os comunicados, depois de todas as insinuações, depois de todas as calúnias, depois de toda a difamação, a CII da Liga não considera as palavras do Presidente do SCP e da SAD do SCP, suficientemente graves para abrir um procedimento disciplinar!!!
Extraordinário!!!
Vivemos mesmo numa República das Bananas... Estes senhores da CII, não tiveram coragem de ir até ao fim, tentaram dar uma no cravo e outra na ferradura... Mas como podem observar pelas reacções Lagartas, os efeitos apaziguadores não resultaram... A propaganda do líder da IURD Lagarta, obriga que o CII seja arrasado...
Isto apesar do CII da Liga ter sido uma 'escolha' Lagarta... Não foi com os votos do Benfica que os actuais órgãos da Liga foram eleitos ou escolhidos!!! Mas isso não impede o rebanho acusar com todas as letras, que o Benfica é o 'dono de tudo isto'!!!! Acefalia pura...

Espero que o Benfica não deixe morrer o caso aqui. Exigo como sócio do Benfica, que o Benfica leve o caso até ao fim nos Tribunais comuns... Até ao fim!

PS: Sobre o inquérito ao Silimani, ainda vamos ter o cotoveleiro castigado após ser vendido para o estrangeiro!

Vamos tentar pôr os clubes de lado. Slimani a continuar a fazer disto não vai chegar longe. Em Inglaterra não se safava. Temos o exemplo de Diego Costa... Que dois!

Publicado por Lugar Cativo em Quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Redirectas XIII - A Luta Interna dos Иo Иame



No Indefectível luta-se por um Benfica maior e melhor. Sempre! No Benfica cada dia é um mar de novidades. O que ontem sucedeu já hoje ficou para trás e aquilo de que se fala é já o projectar do amanhã. As notícias surgem a cada instante. Ora é o ciclismo, ora o voleibol, ora o presidente que entrou para um carro, o Rui Vitória que tem o Benfica à Benfica, enfim. E nós? O que pensamos nós? Somos levados por essa maré de notícias. Por isso, a comunicação social é tão influente no pensar das pessoas. Mas para quem pensa o Benfica, a notícia de hoje não é o mais importante. Importante são as questões essenciais, que nos permitem analisar o momento da nação benfiquista no sentido de tentar contribuir ao nosso modo para a melhoria permanente do clube em si.
Vem isto a propósito da intolerável situação que hoje em dia se verifica no seio dos Иo Иame. Uma luta interna com contornos de guerra civil. Já abordei o tema numa anterior redirecta mas acho importante voltar ao assunto visto que várias têm sido as informações transmitidas por elementos dos Иo Иame sobre o que realmente se passa. E em resumo hoje sabemos que existe uma tentativa de tomada de poder dentro dos Иo Иame. Gente vinda do nada liderada por rostos conhecidos estão ganhando cada vez mais peso dentro do grupo. Pretendem a legalização do grupo para que com isso possam fazer fortunas através do controlo da imagem de marca do grupo. Fortunas essas que são actualmente ganhas pelos lideres dos grupos organizados dos nossos rivais. Escusado será dizer que os petardos e as cenas de pancadaria advêm disso mesmo. A luta pelo poder antes de qualquer outra coisa. Para esses indivíduos não importa o Benfica. Importam sim os seus interesses pessoais. E que interesses pessoais serão esses quando se sabe o quão apetecível é um grupo como os Иo Иame para gente ligada ao sub-mundo do crime? 
Ora do meu ponto de vista isto é grave. Grave porque quer queiramos quer não, a imagem dos Иo Иame reflecte-se na imagem do Benfica em si. É certo que o clube jamais pode ser confundido com a sua claque. Mas também é verdade que o comportamento dos adeptos marca e muito o modo como a sociedade em geral olha para um clube.
Eu não quero ver o Benfica a ser falado porque um grupo de adeptos anda a assaltar bombas de gasolina e a ser preso por vender droga.
Esta é mais uma contribuição do Indefectível para suscitar o debate sobre este tema, e olhar de que modo poderá a nação benfiquista contribuir para estabelecer uma situação saudável dentro dos grupos organizados afectos ao Benfica.
Está também nas nossas mãos fazer levantar a nossa voz porque todos juntos poderemos fazer algo. E daqui convidaria os elementos dos Иo Иame a contribuírem também para o debate.
O Indefectível está pois aberto para dar voz a quem deseje discutir o assunto de forma construtiva e determinada no sentido de levar até à direcção propostas claras sobre esta matéria. 
A todos vós a palavra...

Viva o Benfica!

Redirecta prévia: Redirectas XII - A Taça Revolucionária