Últimas indefectivações

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Lixívia Extra-Forte VIII

Tabela Anti-Lixívia Extra-Forte:
Benfica.......20 ( 0)...20
Corruptos..20 (+3)...17

Sporting......17 (0)...17
Braga........17 ( +3)...14


Em Aveiro tivemos um Baptista dos velhos tempos, jogou tudo no empate, inventou faltas atrás faltas contra o Benfica, principalmente perto da área do Artur, 'esqueceu-se' de marcar várias junto da área do Beira-Mar (a falta não marcada sobre o Bruno César é difícil de qualificar!!!)... Teve ainda a colaboração dos auxiliares, que nas duas únicas oportunidades 'a sério' dos Aveirenses, não marcaram o fora-de-jogo óbvio!!! (ambas, mais uma vez, censuradas pela PorcosTV!!!)

No antro da Corrupção, mais do mesmo... Além de um adversário pouco motivado, uma direcção silenciosa no final do jogo!!!
O ano passado o Benfica marcou um golo em fora-de-jogo, durante toda a época (só um!!!), em Coimbra (nesse mesmo jogo fomos prejudicados em 2 penalty's)... mas esse golo, serviu como bandeira contra o Benfica, durante o resto da época. Este fim-de-semana os Corruptos marcam 2 golos em descarado fora-de-jogo, e ninguém ficou escandalizado!!! (foi também mal marcado um fora-de-jogo para cada lado...)
Não vi o jogo, outros lances escaparam aos resumos seguramente, mas além dos foras-de-jogo, ficaram 2 penalty's por marcar contra os Corruptos: o primeiro é duvidoso, é uma questão de intensidade, mas o Luís Alberto é tocado; no segundo o Mateus é claramente tocado no momento do remate pelo Álvaro Pereira (que não toca na bola, e deveria ter sido expulso!!!). Sem vergonha de cair no ridículo houve avençados que explicaram este lance como falta do Mateus que pontapeou o adversário!!!! O Danielson também fez penalty sobre o bêbado Romeno. Dissem-me que a falta que dá o 3º golo não existiu. Já agora o golo do Kléber é legal, mas se fosse no ataque do Benfica, seria marcado fora-de-jogo...!!! Assim se constroi uma goleada num momento de grande pressão... tudo dentro da estranha normalidade que já estamos habituados!!!


Também não vi o jogo dos Lagartos, mas nos resumos logo no final do jogo, ficou claro um penalty 'à Corruptos', os tais da intensidade!!! O contacto existe, mas... aceita-se a marcação do castigo máximo. Apesar da goleada, este lance foi muito importante na decisão do jogo, já que a vantagem mínima, era muito perigosa, a partir daqui o Gil 'abriu-se', e as Osgas golearam... Tenho dúvidas num dos golos do Capel (já vi uma repetição, e fiquei sem dúvidas: está em fora-de-jogo), se está ou não em fora-de-jogo, na recarga após uma defesa do guarda-redes...


Não vi o jogo do Braga, mas também ninguém se queixou, mas duvido que a entrega ao jogo dos jogadores do Feirense, tivesse sido igual ao do jogo da Luz...!!!



Anexos:

Benfica
1ª-Gil Vicente(f) (2-2), João Ferreira, Nada a assinalar
2ª-Feirense(c) (3-1), Hugo Pacheco, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
3ª-Nacional(f) (0-2), Soares Dias, Prejudicados, Beneficiados, Sem influência no resultado
4º-Guimarães(c) (2-1), Duarte Gomes, Prejudicados, Beneficiados, Sem influência no resultado
5ª-Académica(c) (4-1), Vasco Santos, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
6ª-Corruptos(f) (2-2), Jorge Sousa, Nada a assinalar
7ª-Paços de Ferreira(c) (4-1), Bruno Esteves, Prejudicados, Sem influência no resultado
8ª-Beira-Mar(f) (0-1), Paulo Baptista, Prejudicados, Sem influência no resultado

Corruptos
1º-Guimarães(f) (0-1), Olegário, Beneficiados, (0-0), +2 pontos
2ª-Gil Vicente(c) (3-1), Rui Silva, Beneficiados, Impossível contabilizar
3ª-Leiria(f) (1-4), Capela, Prejudicados, Sem influência no resultado
4ª-Setúbal(c) (3-0), Marco Ferreira, Beneficiados, Sem influência no resultado
5ª-Feirense(f) (0-0), Bruno Esteves, Beneficiados, (1-0), +1 ponto
6ª-Benfica(c) (2-2), Jorge Sousa, Nada a assinalar
7ª-Académica(f) (0-3), Paulo Baptista, Nada a assinalar
8ª-Nacional(c) (5-0), Cosme Machado, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar

Sporting
1ª-Olhanense(c) (1-1), Xistra, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
2ª-Beira-Mar(f) (0-0), Fernando Martins, Nada a assinalar
3ª-Marítimo(c) (2-3), Proença, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
4ª-Paços Ferreira(f) (2-3), Paulo Baptista, Prejudicados, Sem influência no resultado
5ª-Rio Ave(f) (2-3), Hugo Miguel, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
6ª-Setúbal(c) (3-0), Cosme Machado, Nada a assinalar
7ª-Guimarães(f), (0-1), Bruno Paixão, Nada a assinalar
8ª-Gil Vicente(c), (6-1), João Capela, Beneficiados, Sem influência no resultado

Braga
1ª-Rio Ave(f) (0-0), Duarte Gomes, Beneficiados, (1-0), +1 ponto
2ª-Marítimo(c) (2-0), Soares Dias, Beneficiados (1-0), Sem influência
3ª-Setúbal(f) (0-1), Hugo Miguel, Beneficiados (0-0), +2 pontos
4ª-Gil Vicente(c) (3-1), Rui Costa, Nada a assinalar
5ª-Guimarães(f) (1-1), Pedro Proença, Nada a assinalar
6ª-Nacional(c) (2-0), Xistra, Nada a assinalar
7ª-Leiria(f), (0-1), Marco Ferreira, Nada a assinalar
8ª-Feirense(c), (3-0), João Ferreira, Nada a assinalar

O imponderável, da bola oval à redonda

" 'O APOEL não é uma equipa qualquer. São bem organizados, rápidos, perigosos na transição e não dão muito espaços. O Grupo é equilibrado, com equipas muito iguais'

Vítor Pereira, treinador do FC Porto


Na ressaca do empate caseiro frente ao APOEL de Chipre, Vítor Pereira não terá estado no seu melhor. Shakhtar, Zenit e APOEL ao nível do FC Porto? APOEL não é uma equipa qualquer? Alguma coisa não bate certo. Aliás, basta ler o que pensam desta questão alguns portistas notáveis para se perceber como a intuição de Pinto da Costa está a ser posta em causa...


..."


José Manuel Delgado, in A Bola

Talento e dinheiro

"1. O Regime Jurídico das Federações Desportivas dotadas de Utilidade Pública Desportiva consagrou o regime geral de um delegado/um voto e estabeleceu, através dos Estatutos de cada Federação, os procedimentos conducentes à designação do conjunto dos delegados eleitos a par daqueles que, por inerência, e em razão de serem sócios ordinários, integram a mesma Assembleia Geral. Sabemos que o voto é secreto, sob pena da sua nulidade. E sabemos que cada delegado eleito tem o direito de fazer, no silêncio da sua consciência, a sua opção face às efectivas candidaturas que lhe são presentes. Escuto, nos últimos tempos, declarações de algumas personalidades do futebol português, que nem são delegados eleitos, e que se pronunciam como se fossem titulares do poder originário do futebol português. O que o Regime Jurídico em vigor - e cuja alteração já foi anunciada para momento posterior aos Jogos Olímpicos de Londres do próximo ano - quis consagrar foi o princípio da responsabilidade pessoal. O que alguns querem retomar é o voto por procuração ou o voto por solidariedade. Também, nesta sede, valem, com as necessárias adaptações, as declarações de Jorge Jesus acerca da política, dos políticos e da crise de representatividade. É que o futebol, mesmo que alguns o não entendam ou não o queiram entender, é mesmo um verdadeiro teatro de vidas!


2. (...)


3. Todos percebemos a grave crise económica e financeira que nos atinge, perturba e condiciona. Porventura, o Conselho Europeu de hoje não será conclusivo e poderemos ter de esperar por um Conselho Extraordinário na próxima quarta-feira para, no meio da turbulência dos mercados, sentimos que temos uma pequena luz ao fundo do túnel. Mas, ao mesmo tempo que os políticos europeus têm essa responsabilidade, entre nós, o futebol profissional aguarda, com muita ansiedade, uma decisão de uma juíza de um tribunal da cidade do Porto que poderá pôr em causa o contrato entre a empresa de apostas Bwin e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional. A decisão do tribunal significará, em caso de reconhecimento da não validade do contrato, um rude golpe económico e financeiro para a nossa principal Liga. E só uma solução legislativa, partilhada com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Associação Portuguesa de Casinos, impedirá uma crise que, em certos casos, pode ser fatal para muitos clubes. Mas, aqui, terá de ser a criatividade dos políticos a resolver a crise. Paradoxos dos tempos e dos discursos!


4. (...)"


Fernando Seara, in A Bola

Mentiras

"Todos sabemos que a estratégia comunicacional do FC Porto assenta num chorrilho de mistificações e de mentiras. Já nos tempos de José Maria Pedroto, uma alegada luta do Norte contra um alegado poder centralista do Sul, servia como forma de exacerbar paixões e carneirizar militâncias. Daí para cá a coisa sofisticou-se, mas no essencial ainda bebe muito desses tempos - nos quais, recorde-se, Pinto da Costa chegara ao Departamento de Futebol, levando consigo o ódio e os complexos provincianos de que nunca se iria libertar, com os quais infectou os seus seguidores, de então e de sempre.
Hoje, se um qualquer jornal noticia algo que lhes interessaria esconder, eis a Imprensa 'de Lisboa' a perseguir o FC Porto. Se um juiz decide levar a cabo uma investigação, são as forças ocultas 'do Sul' a tentar atingir o FC Porto. E já nem falo das televisões, todas elas 'do Sul', 'de Lisboa', e, como tal, inimigas do FC Porto. Por trás de tudo é colocado obviamente, o Benfica, enganadoramente confundido, primeiro com a cidade de Lisboa (o que está muito longe de corresponder à verdade, pois o nosso Clube é do país inteiro, estendendo-se inclusivamente a todo o universo lusófono), e depois, com tudo o que se atravesse no caminho sem lei trilhado pelo FC Porto, por este FC Porto, sejam juízes, tribunais, forças policiais, comunicação social ou até os governos. Não falo dos poderes do Futebol, pois esses, de tão alinhados, raramente sofrem contestação (aconteceu apenas com Hermínio Loureiro e Ricardo Costa, na excepção que complementa a regra).
O 'contra tudo e contra todos' é já um clássico. Esse tudo e esses todos, confluem para uma só palavra: Benfica. Foi o Benfica que armou uma cilada para Hulk e Sapanaru (as vítimas) andarem aos pontapés no túnel da Luz; foi o Benfica que encomendou as Escutas que despiram a corrupção no Futebol português, condenaram o FC Porto (e o seu presidente) na justiça desportiva, e que só manobras processuais impediram de condenar também na justiça comum; é o Benfica que, por métodos escondidos, inspira a contestação interna aos técnicos portistas, logo que não ganham dois jogos consecutivos.
Mas este raciocínio vai ainda mais longe. Ao confundir o Benfica com a Capital do País, e ao amarrar esta a uma pretensa exploração económica do Norte em favor do Sul, a política do FC Porto incute nos seus mais débeis seguidores a ideia de que o Benfica é o responsável por todos os males das suas vidas. Se estão desempregados, a culpa é do centralismo de Lisboa, logo, do Benfica. Se vivem com dificuldades, a culpa também é do centralismo de Lisboa, logo, do Benfica. E assim temos um exército de pobres de espírito, fanatizados, e de faca nos dentes para combater o 'mal', personificado estupidamente num clube de futebol. Assim temos idosas às janelas a cuspir sobre os nossos adeptos quando o Benfica se desloca ao Estádio do Dragão. Assim temos emboscadas nos viadutos da A1. Assim temos bolas de golfe atiradas para os relvados. Assim temos toda a confusão entre política, regionalismo e desporto, que, iludindo os destinatários, serve na perfeição os desígnios daqueles que a fomentam.
Temos de saber desmontar tudo isto. É preciso dizer bem alto que o Benfica não é apenas de Lisboa, e nem sequer representa Lisboa (onde, de resto, até existe outro grande Clube), tendo milhares de adeptos no Norte do País, e mesmo na cidade invicta. É preciso dizer bem alto que as eventuais razões de queixa que o Norte, e em particular a cidade do porto, possam ter de um suposto centralismo, não são maiores do que as de outras regiões - nalguns casos bem mais deprimidas e empobrecidas, mas sempre carregadas de benfiquistas -, e nada têm a ver com Futebol. É preciso dizer bem alto que se a imprensa desportiva dá maior destaque ao Benfica, tal deve-se exclusivamente ao seu maior número de adeptos, traduzíveis nas respectivas vendas de papel. É preciso ainda lembrar que o FC Porto, através da sua instrumentalizada Associação de Futebol, dominou a arbitragem durante anos, construindo o sistema que vimos desmascarado nas já referidas escutas. É preciso lembrar que a própria sede da Liga de Clubes está, incompreensivelmente, situada na cidade do Porto. É preciso lembrar que, ao contrário da imprensa 'de Lisboa' 8normalmente muito longe de qualquer laivo bairrista), a do Porto não hesita em alinhar-se fervorosamente com o clube da cidade, coisas que o JN (cujo director se confessa fanático pelo FC Porto) é vivo exemplo.
Ao longo dos anos, a mistificação tem sido a arma com que o FC Porto aglutinou e estimulou as suas hostes. Cabe-nos a nós desmontar toda essa teia de fantasias, não deixando que, com ela, a verdade saia conspurcada. Cabe-nos a nós evitar que o nosso tradicional cosmopolitismo acabe asfixiado pela tacanhez de que nos quer abater."

Luís Fialho, in O Benfica

Feitiçarias

"From: Domingos Amaral

To: Pinto da Costa


Caro Pinto da Costa

Em julho, o senhor desdenhou: “O Atlético Madrid não tem dinheiro para contratar Falcão”. Porém, para espanto geral, em finais de agosto vendeu-o. Muitos, eu incluído, não compreenderam como podia o jogador trocar o mais forte clube de Portugal por um mediano de Espanha. Mas os valores eram galácticos, 30 e muitos milhões de euros, mais uns milhões por objetivos inatingíveis, e a sua aura de mago das finanças a ser glosada pela propaganda portista. “A maior transferência de sempre”, disseram os jornais. E, de caminho, a chave para a estratégia, caríssima mas na aparência bem-sucedida, de “roubar” ao Benfica tudo o que desse pontapés numa bola. Numa exibição musculada de poder económico, o senhor contratou Alex Sandro, Danilo, Defour e Mangala, em quem gastou os mesmos 30 e muitos milhões de euros. Chapa ganha, chapa gasta.

Contudo, as coisas estão a correr para o torto. Há semanas que o Standard Liège se queixa de não ter recebido pela venda de Mangala e Defour. E, surpresa geral, o FC Porto reconheceu em comunicado ainda não ter pago, culpando o Atlético Madrid, porque também não lhe pagou Falcão! “Não nos pagam, não pagamos”: inesperada regra da gestão azul, bem mais habitual em clubes à beira de um abismo financeiro. Já não bastavam as desilusões da equipa e agora isto! De facto, o feitiço parece estar a virar-se contra o feiticeiro. Para quem gozou o Benfica, apelidando a venda de Roberto de “milhões da treta”, deve ser azedo provar este veneno dos calotes. Apetece perguntar: e os seus milhões, serão da tanga?"


Domingos Amaral, in Record