Últimas indefectivações

sábado, 7 de junho de 2025

Na Final...

Benfica 6 - 1 Btaga

Estamos na Final, sem espinhas, com duas vitórias clarissimas sobre o Braga, o adversário que nos eliminou o ano passado!
Muita intensidade, muita vontade... a equipa está confiante e num bom momento! Infelizmente nada disso interessa, porque numa provável Final com os Lagartos, outras variáveis serão mais importante!

Juvenis - 16.ª jornada - Fase Final

Benfica 5 - 3 Real Massamá

Jogo perigoso, com a transição entre a Seleção e o regresso do Campeonato, com alguns ausentes, a perder 1-2 a meio do 1.ª tempo, mas antes do intervalo, já estávamos na frente por 4-2... Mais um penalty inventado contra o Benfica, que ainda assustou na ponta final, mas o golo do Dilan acabou com o jogo!
Liderança mantida...

DAZN: The 32 - Benfica...

Mário João, 90 anos de puro BENFIQUISMO!!…

O Benfica que já se espera


"Encarnados terão de encontrar o caminho para a sua evolução em fase pré-eleições, com pré-época reduzida, mercado difícil e arranque talvez antecipado pela não entrada direta na Champions

Quando, antes da final da Taça, Rui Costa anunciou que Bruno Lage seria o treinador na época seguinte, porque se tratar do menor dos culpados na falência da equipa nas Horas H dos Dias D da luta pelo título – visão que não partilho com o presidente das águias –, levantou o véu sobre aquele que será o seu ADN em 2025/26.
É certo que o treinador não se deixou espartilhar pelas ideias passadas e soube se adaptar aos jogadores que lhe deram, com mais um ou outro reforço assim que os pôde reclamar e que o aproximaram do rumo que sabia que queria percorrer, porém parece claro de onde parte e para onde quer ir, e isso não mudou tanto quanto isso.
Quando Rui Costa comprou a ideia de Roger Schmidt, encontrando-se a meio-caminho com o desejo do alemão em treinar o Benfica, e depois de ver a sua equipa sofrer perante o PSV, já o gegenpressing tinha entrado em declínio. Enquanto funcionou nos primeiros meses, em pleno microclima lusitano, maravilhou as bancadas, porém depois se percebeu que, mesmo na nossa Liga, mexer na estrutura-base significava tocar no compromisso e no desempenho, e potenciar em demasia o risco. Não chegava por si só, era um modelo incompleto.
Jürgen Klopp, que não inventou a ideia, mas foi brilhante aluno de Wolfgang Frank, um dos grandes ideólogos da primavera futebolística germânica – linha de 4 sem o tradicional líbero, marcação à zona com linha defensiva subida e pressão alta e agressiva – a par de Ralf Rangnick, foi obrigado a ser tremendamente criterioso na escolha dos jogadores. Era fundamental que estes se apercebessem no que se iam meter ainda antes de definitivamente lá entrarem, porque o nível de exigência, sobretudo físico, era altíssimo e inegociável, ao ponto de essas reuniões precoces se terem tornado cruciais para gerar e manter sucesso no Mainz e no Dortmund. Mais tarde, em Liverpool, já depois de ter passado por uma crise profunda em frente à Muralha Amarela, concluiu finalmente que o processo que tornara seu estaria para sempre incompleto. Que não bastava viver nas ondas de pressão e nas transições em todos os jogos, era preciso controlá-los diante de rivais por vezes muito diferentes. E é a essa visão que transporta agora para o grupo Red Bull, que, paralelamente, também chegou à mesma conclusão depois de anos a fio a viver na vertigem.
Se para os outros foi difícil, mesmo com os melhores jogadores, Schmidt nunca poderia ter a estabilidade necessária para assentar um processo tão exigente num clube que, ano a ano, vende um ou dois dos seus melhores jogadores. A incapacidade de, depois, encontrar substitutos à altura, dar a volta a si próprio e a falta de simpatia e empatia desde as bancadas precipitaram o adeus.
Na primeira passagem de Lage, naquele fatídico segundo ano, percebeu-se onde o técnico queria chegar, antes de um dos maiores descalabros do futebol português. Até janeiro, apesar de o FC Porto ter ido vencer à Luz num jogo em que Nuno Tavares a lateral-direito acabou por ser presa fácil para as armadilhas de Sérgio Conceição, os encarnados passearam no topo da tabela, embora com sinais exibicionais de declínio. O treinador sentiu que precisava de mais controlo e Julian Weigl, em tese, acrescentaria esse critério à organização ofensiva, mas nunca foi homem para o duplo-pivot que lhe estava destinado. Manu, no último inverno, representa a mesma ideia, mas ajustada a três médios em simultâneo. A diferença é que se lesionou e estragou os planos que o contemplavam.
Lage já sabe que terá de resolver mais esse puzzle, mesmo que as próprias escolhas nos muitos onzes que desenhou o tenham levado invariavelmente noutro sentido, dada a vontade de ter jogadores como Akturkoglu a atacar a profundidade e a transitar rápido para o ataque ou dribladores como Bruma e, por consequência, assim deixar esmorecer projetos interessantes como Schjelderup, Prestianni e Rollheiser, o último até com uma guia de marcha definitiva, que garantiriam em teoria um jogo bem mais associativo.
Para o ataque posicional crescer nas águias, não bastará ter só esse lado da moeda, nem recuperar Manu para o lado de Kokçu, é necessário que várias outras posições adquiram toda uma nova dimensão, o que parece bem complicado com os jogadores que fazem parte do atual grupo como primeiras escolhas.
Em simultâneo, haverá uma pré-temporada apertada devido ao Mundial de Clubes e à participação nas eliminatórias da Liga dos Campeões, onde terá, mais uma vez, de estar sim ou sim, o que limitará as horas de trabalho quando mais precisas seriam. Tudo terá de bater certo, incluindo um mercado que não pode deixar de ser exemplar nas escolhas, prevendo-se apenas para já que um dos melhores e mais influentes – na defesa e no ataque –, Álvaro Carreras, estará de volta ao Santiago Bernabéu, já como adulto, e Samuel Dahl, a meu ver, parece bem mais confortável como médio do que como lateral.
O técnico e a direção terão, também aqui, interesses diferentes. A Rui Costa interessará um mercado populista, porque daí a meses haverá eleições e, se as quiser vencer, terá de convencer os sócios que se voltou a fazer luz algures no universo benfiquista e se encontrou o rumo, o que não significa necessariamente que se trate do mercado ideal. Ainda que acredite que recuperar João Félix, por exemplo, faça sentido para ambos, devido à ligação entre avançado e treinador.
A Lage, também, ajudá-lo-ia um cenário de tranquilidade e paz para trabalhar da melhor forma, em vez de o de um clube a tentar fazer em escassas semanas, numa declarada abordagem pré-eleições, como acontece em tantos outros setores da sociedade, o que não feito em todo o mandato. E em que, mais uma vez, os resultados até outubro poderão influenciar o vencedor.
Está longe de ser o melhor ponto de partida para uma época num clube que parece estar longe da melhor organização possível e que, ainda por cima, não manifesta grande pujança financeira. E tudo parece demasiado parado, com um central de 37 anos, por cúmulo, a condicionar-lhe o mercado!"

Visão: Comentário - Noronha...

Falar Benfica - Os Rapazes da Gomes Pereira #5

Zero: Mercado - Live - Gabri Veiga já está, quem vem mais para Portugal

Zero: Mercado - Diomandé tem novo pretendente!

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Vitinha vs Pedri e outros duelos: raio-x ao Portugal-Espanha

Observador: E o Campeão é... - Mãe, devemos ter medo da Espanha?

The Seleção Podcast #99 - Portugal beat Germany, face Spain in Nations League Final

PortugueseSoccer: Portugal Reach Nations League Final, Sporting View on Cup Controversy, Bruno Fernandes Stays

DAZN: Bernardo Silva...

Vamos lá colocar os pontos no i’s em relação às próximas eleições!


"A atual direção, encabeçada por Rui Costa falhou.
O Benfica é futebol, não interessa se vencemos ao chinquilho, matraquilhos ou ping pong, é futebol, de onze masculino (peço desculpa se estou a melindrar as senhoras neste aspecto), e a realidade é que desportivamente, exceptuando na Europa o mandato foi um falhanço completo. 
Não vale a pena dourar a pílula, 1 Campeonato, 1 Taça da Liga e 1 Supertaça são conquistas mas que deviam ser os mínimos por temporada e não em 6 épocas.
Fez alguns ajustes ao longo do tempo e a única coisa que me levará a ter “saudades” se não continuar na presidência será a atual equipa financeira, Nuno Catarino e Stock da Cunha são pessoas com o perfil certo para o cargo que ocupam, o erro foi ter apostado no amigo de longa data durante tempo de mais.
Mas vamos falar do futuro, porque o passado é história, perdemos, ganhámos, rimos e choramos, mas isso ficou para trás e eu só vejo é ataques, apresentar as soluções e os nomes que as acompanham está quieto…é segredo…
Vejamos, os modelos apresentados pelos proponentes são transversais, foram usados e implementados com maior ou menos sucesso aos longo dos anos…nada de novo aqui portanto!
A comunicação vai ao sabor do vento, quando tínhamos Gabriel era porque éramos truculentos e isso não ia ao encontro dos valores do SLB, agora que temos estes verbos de encher é porque ninguém diz nada e isso não vai encontro da defesa do SLB…portanto será sempre alvo de crítica…
Em matéria de finanças falam em escalar as receitas mas não explicam como, onde se irão buscar receitas adicionais nos mercados internacionais, como potenciar o mercado português que aparenta já estar no máximo das suas receitas…
Enfim…é tudo muito poucochinho…vejo candidatos apresentarem soluções que até eu que não percebo nada do assunto já as apresentava…só que apresentei à 6/7 anos atrás…visionários portanto!
Vou ser polémico, é a minha visão!
Espero que o modelo do Moreirense se transforme no primeiro caso de sucesso de investimento em clubes portugueses!
Porque é a única forma de o Benfica dar uma sapatada nisto tudo, enquanto nos mantivermos neste “ram ram” do clube dos “sócios” iremos continuar neste marasmo e cada vez nos iremos afastar mais da grandeza que merecemos, não tardará muito para Portugal começar a ter a mesma expressão que a Hungria, Polónia, Checoslováquia e entretanto até a Holanda começa a entrar nesse grupo…votados a ligas periféricas que poderão ambicionar no limite brilhar na liga conferência e competir na Liga Europa…porque Champions só de longe em longe!
É isso que ainda querem???
Vamos lá começar a pensar em libertar o Benfica das amarras que o prendem à pequenez do país e olhar para o futuro com olhos de ver!
Não é uma questão de projetos mais ou menos sucedidos, é tudo uma questão de €€€€ no mundo do futebol, sempre foi e sempre será!"

Rui Costa Não Está à Altura do Benfica – É Hora de Dizer Basta


"Por muito que custe a alguns, há verdades que precisam de ser ditas. Rui Costa, lenda do futebol, falhou como presidente do Sport Lisboa e Benfica. E em outubro de 2025, quatro anos depois de ter sido eleito, não pode — nem deve — recandidatar-se.
Foi com esperança que os sócios lhe confiaram a liderança, em outubro de 2021, após a detenção de Luís Filipe Vieira. Mas o Benfica estagnou, perdeu ambição e, acima de tudo, desperdiçou uma oportunidade histórica de promover uma reforma interna profunda.

1. Manteve o Sistema que Prometeu Mudar
Rui Costa prometeu uma nova era. Mas escolheu manter os alicerces de sempre. O clube continuou a ser gerido por estruturas herdadas do vieirismo, onde a opacidade prevalece sobre a transparência. As auditorias internas, que deveriam representar uma rutura, foram parciais e pouco conclusivas. A reforma de fundo nunca aconteceu. Rui Costa, na prática, adaptou-se ao sistema que prometera mudar.

2. Um Projeto Desportivo Sem Norte
Quatro anos de mandato e o Benfica continua sem um projeto desportivo estável. A rotação de treinadores, a falta de coerência na política de contratações e os milhões desperdiçados em jogadores sem impacto prático evidenciam uma clara falta de planeamento estratégico. O título nacional de 2022/23 foi importante, mas não se traduziu num ciclo de domínio. O clube continua a falhar nos momentos decisivos, com uma aura de derrota e fatalismo.

3. Formação Desvalorizada
A aposta no Seixal foi relegada para segundo plano. António Silva e João Neves afirmaram-se, mas são exceções que escondem o pouco aproveitamento do talento da casa. Jovens promissores foram vendidos, emprestados ou simplesmente ignorados, em favor de reforços de qualidade duvidosa. A formação serviu mais para equilibrar contas do que para construir um projeto sólido.

4. Um Presidente Ausente
Num clube com a dimensão e exigência do Benfica, a liderança tem de ser visível e firme. Rui Costa mostrou-se recatado, por vezes ausente, especialmente nos momentos em que os sócios exigiam respostas. A falta de comunicação eficaz afastou-o da massa adepta e gerou um vazio de liderança que se refletiu em toda a estrutura do clube.

5. Um Breve Momento de Glória: O Título Europeu no Andebol
É justo reconhecer um ponto positivo: a conquista da EHF European League de andebol em 2022 foi histórica — um feito inédito no panorama das modalidades do clube e do País. Mas também aqui a falta de visão estratégica ficou evidente: a equipa foi desmantelada pouco depois, sem plano de continuidade ou valorização do sucesso. Uma alegria passageira num projeto sem rumo.

É Tempo de Virar a Página
Rui Costa teve mais tempo e meios para fazer a diferença — e não o conseguiu. O Benfica precisa de uma liderança com visão estratégica, coragem institucional e compromisso com a modernidade e a ambição europeia. O passado como jogador não pode servir de justificação para mais um mandato falhado. Em outubro, os sócios terão de escolher: o conforto da continuidade ou a coragem de recomeçar. Rui Costa não se deve recandidatar. Porque o Benfica precisa de mais. Precisa de futuro."

Vitinha: Bola de Ouro para o banco


"Francisco Conceição resolveu o jogo, Ronaldo marcou, Nuno Mendes brilhou (e também chegou mais tarde ao estágio), mas a bola é de Vitinha. Deixem-nos desfrutar

Está um pouco estranho este junho, com a época terminada mas ainda com tanta coisa por acontecer. Não há descanso, sobretudo para os jogadores, mas também para quem aproveitava estas semanas de paragem para respirar, ler mais livros e passar mais tempo com aqueles amigos que não ligam a futebol. A canseira é tanta que passaram apenas quatro dias entre a final da Liga dos Campeões mais desnivelada de sempre e a vitória de Portugal sobre a Alemanha, 25 anos depois daquela noite, também em junho, do hat trick de Sérgio Conceição.
Assistimos a duas partidas com muita história para contar, daquelas que contrariam as preocupações com a atenção dos mais novos e o futuro de 90 minutos por vezes muito chatos, e com quatro portugueses em comum. Gonçalo Ramos, Nuno Mendes, João Neves e Vitinha tornaram-se campeões europeus muitos jovens e conseguiram o milagre de pôr tanta gente a torcer pelo PSG. Ainda nem tinham recuperado da ressaca da festa e já estavam no estágio da Seleção todos sorridentes, que é coisa que malta da minha idade já não compreende muito bem como é possível.
Contra os alemães, Gonçalo Ramos não jogou, Nuno Mendes foi titular e um dos melhores em campo, João Neves foi lateral e não sabe fazer nada mal e Vitinha foi o melhor suplente do mundo (ao lado de outro Conceição). Após a exibição do médio português do PSG, fica a sensação que a Seleção esteve a 58 minutos de um resultado tão desnivelado como o do Euro 2000.
Numa coisa Roberto Martínez tem razão: Vitinha estava preparado para fazer Portugal terminar bem o jogo, e o resultado e a sua influência no domínio da bola a partir do momento em que entrou provam isso. Mas também arrisco suspeitar que Vitinha estava preparado para fazer Portugal iniciar bem o jogo. Nunca saberemos.
No final, o selecionador elogiou muito Vitinha, mas sublinhou que era importante entrar em campo com a equipa equilibrada contra a intensidade da Alemanha e mostrar que a Seleção é «flexível taticamente». Os jogadores que entraram deram-lhe motivos para estar orgulhoso, não sei contudo se devia estar tão seguro das suas opções. Vitinha não é só o maestro do campeão europeu e um jogador que faz a diferença a cada toque na bola: é também o melhor português da atualidade e talvez no domingo esteja a tentar disputar uma Bola de Ouro com craques que partem na frente - literalmente. Cada minuto com Vitinha em campo conta, porque torna este futebol de junho mais bonito. O que me cansa é não se jogar com os melhores."

Vitinha, o melhor do mundo


"Vivemos na orfandade. Sem Messi, sem Cristiano, o que nos resta? Que príncipe ousa usurpar o trono vazio, fazer dele a sua coroa de glória, exibir ao mundo a majestosidade dos eleitos?
Penso em Vitinha, vejo Vitinha, e a minha resposta só pode ser essa: Vitinha.
Vítor Machado Ferreira, avense de gema, artista de cérebro musculado e pés ágeis, feitos de veludo, plataformas de pensamento e decisão.
Lá vem um alemão, lá vem um exército germânico. Vitinha espera, amedronta de sorriso nos lábios, insinuante e provocador. Atrai e despista, encurrala e estende o tapete armadilhado, a relva que domina como ninguém.
Cai um alemão, caem dois e a equipa inteira. Eles primitivos, paleolíticos, e Vitinha desenhando luzes e arco-íris, o triunfo da sabedoria em dó, ré, mi, a superioridade afinada ao pormenor, ao mais ínfimo detalhe.
Campeão da Europa em Munique, monsieur Ferreira, farol da Seleção Nacional na mesma cidade, prova mais do que indiscutível de grandeza e maioridade.
Veredicto final: melhor futebolista do mundo.
Da bicefalia Messi-Ronaldo para este novo cenário, mudança natural de paradigma e de atores principais. Há outros nomes, tantos, o talento é ilimitado e jorra por todo o lado. Mas Vitinha tem o papel principal.
Não sei o que mais me encanta, se a desfaçatez frente a matulões, se a transparência nos costumes e vontades.
Indicando caminhos, mostrando o óbvio, desprovido de tatuagens ridículas ou penduricalhos inúteis, apenas o olhar, a camisola, o emblema, as chuteiras e a bola.
Na exibição número um da era-Martínez, Portugal teve um Diogo Costa monstruoso, um Nuno Mendes a fazer lembrar o Roberto Carlos dos melhores dias, um Chico Conceição incontrolável e feito diabo à solta.
Acima deles, a pairar, qual filho de um deus maior, o filho de Vítor Manuel.
Lembram-se de Vítor Manuel? O ADN ajuda a explicar Vitinha. O pai Vítor foi médio de notas altas na Vila das Aves, em Belém, Campo Maior e Faro, um senhor jogador com quase 200 jogos na 1ª divisão (187).
Não é só o passado na bola, é sobretudo a educação. Ligamos a Vítor Manuel, solicitamos uma palavra sobre o filho, uma história de criança, e a reação é sempre a mesma: emoção e silêncio, um «desculpem, não consigo» ancorado no orgulho de pai.
Deixemo-los em paz. Permitamos-lhes a fruição do jogo, o prazer lascivo no toque de bola, a magnitude na condução das orquestras de Roberto Martínez e Luis Enrique.
Este é o tempo de Vitinha. Estes são os dias do filho do senhor Vítor Manuel.

PS: a lição de Portugal na Alemanha dá a Roberto Martínez dois aspetos fundamentais. Primeiro, o direito a ter mais tempo e a seguir ao leme da seleção até ao Mundial de 2026; segundo, a certeza de que este Portugal tem material para ser campeão do mundo, mas a jogar baseado em ambição e sensação de superioridade, jamais encolhido. Se as opções forem criteriosas e justas, o caminho para o Éden não tem de ser uma encruzilhada de atalhos perigosos e becos sem saída. Confiemos no treinador espanhol. Confiemos em Vitinha e companhia."

IA: desafios e oportunidades


"Conseguem criar fair-play com inteligência artificial (IA)? Talvez seja das poucas coisas que falta. Mas podemos melhorar a sua utilização, nomeadamente em desportos coletivos como o futebol.
A inteligência artificial foi implementada numa ampla gama de contextos desportivos. Essas vertentes incluem, arbitragem (fair-play não está integrado ainda), predição de lesões, identificação de talentos ou planos de treino. A ascensão da inteligência artificial tem implicações importantes para o futuro do desporto e pode ser um recurso promissor e poderoso para mudar alguns paradigmas atuais.
O termo não é novo, já que foi usado pela primeira vez numa Conferência de Ciência da Computação em 1956. No final do século passado, começou a pensar-se com maior regularidade se seria o futuro ou uma falsa esperança de evolução. Hoje sabe-se que é o presente. Goste-se ou não. Tecnologias como o VAR (Video Assistant Referee), no futebol, ou o sistema Hawk-Eye, no ténis, tiveram um claro impacto na gestão de decisões desportivas e vieram para ficar. Podemos melhorar esta experiência no futebol? Claro. Para ontem (com proposta no jornal de hoje).
Embora não haja uma definição consensual sobre inteligência artificial, visto a sua dinâmica atualização, esta pode ser entendida como uma tecnologia com a capacidade de responder a informações ambientais (ou novos dados) e, em seguida, maximizar o desempenho, imitando as capacidades de resolução de problemas e tomada de decisão da mente humana.
Explicar os fenómenos da prática desportiva é desafiador, devido à sua natureza complexa (às vezes também complicada), em geral. Uma abordagem para atingir tal objetivo seria simplificar ou reduzir os níveis de complexidade para gerar regras simples e específicas que pudessem assemelhar-se ao fenómeno real sob investigação quando combinadas. Embora considerada uma abordagem reducionista, poderia contribuir em grande medida para a construção do conhecimento, quando não há conhecimento prévio substancial sobre o fenómeno real que está a ser investigado.
Atualmente, quase todos sabem que ninguém transforma o futebol apenas com tecnologia. Pode quanto muito, estragá-lo. E se, aqui, os atletas forem o centro das atenções? Pelas boas razões, claro.
O lema tem sido proposto e chama-se: deixem os atletas ajudar. Composto por 5 passos, que envolve (1) o atleta enquanto clínico em todas as etapas do desenvolvimento da inteligência artificial, desde a concepção até à avaliação. Todos os dados devem ser partilhados abertamente com os usuários finais; (2) personaliza e protege sistemas de inteligência artificial que criam modelos personalizados para atletas individuais; (3) desenvolve sistemas adaptativos que possam evoluir e ajustar-se com base nas mudanças e necessidades dos atletas ao longo do tempo; (4) propõe equidade com vista a garantir sistemas acessíveis e benéficos para todos os atletas, independentemente do género, cultura, habilidade ou recursos, bem como (5) ecossistemas de inovação, onde se promove parceiras entre pesquisadores, start-ups e instituições estabelecidas para impulsionar o avanço contínuo.
Voltando a falar de tecnologias usadas durante o jogo, a análise e a regulamentação do Hawk Eye, o famoso olho de falcão, demorou vários anos a ser estabelecido, tal e qual o conhecemos hoje. Os jogadores podem solicitar um Challenge — revisão tecnológica à decisão do árbitro. Se a análise confirmar que a decisão foi incorreta, o jogador que solicitou a revisão ganha o ponto. Uma dinâmica que também pode ser estratégica a nível de jogo, visto que os jogadores escolhem sabiamente quando utilizar este Challenge, com base no que veem, sentem e observam da reação do público.
Caso estejam corretos, esta solicitação de revisão continua válida. Por outro lado, se errarem, invalida novo pedido. E porque não fazer isto no futebol? Um pedido por cada parte. A única coisa que mudava era ser através do VAR e não pelo olho de falcão. A pedido de um jogador ou treinador, tendo como porta-voz o capitão de cada equipa para validar a decisão. Beneficiava o jogo e quem está em casa ou no estádio a ver. A dinâmica e o tempo perdido seriam bem diferentes. Um bom exercício para ver se funciona: equacionem meia-dúzia de jogos polémicos e hipoteticamente vejam como esta pequena alteração pode influenciar a experiência e resultado do jogo."

Rio - PSG...

BolaTV: Lado B #42 - Dos Campeões de sub-17 às férias de Rúben Dias

SportTV - S03E35 - Finais da NBA 🏆

Zero: Afunda - S05E69 - Como é que os Pacers fazem isto?