Últimas indefectivações

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Mais do que um jogo para Lage

"Será de todo desaconselhável pegar na solução escolhida para enfrentar o Gil Vicente e decalcá-la, esta noite, diante do Leipzig. Creio ter tudo para correr mal...

Bruno Lage tem evidenciado especial à vontade na arte de comunicar. Aprendeu depressa, falando sempre do que quer falar e aproveitando com notável perícia o rumo que as conferências de Imprensa estão a tomar, em que as televisões preenchem o tempo disponível, em claro prejuízo dos jornalistas da escrita, quanto a mim com mais sensibilidade para suscitarem outro tipo de discussão.
Na análise ao jogo com o Gil Vicente, o treinador benfiquista interrompeu a cadeia de perguntas inofensivas e discorreu sobre o que lhe interessava. Nenhum crítica, desde que se respeite a outra parte do programa, cabendo à Liga, como entidade organizadora da prova, em nome da promoção do espectáculo, estabelecer, por exemplo, um período para os directos e outro para os indirectos, onde o jogo poderá então ser abordado sem os formalismos a que aqueles obrigam.
Lage aproveitou a boleia da benevolência da plateia e afirmou, nomeadamente, que jogou com o que o Benfica realizou com os gilistas é que fazem os campeões. Julgo perceber onde é que pretendeu chegar, mas não estou de acordo. Se perguntarmos ao adepto comum qual foi o jogo que roubou o penta ao Benfica a resposta, maioritariamente, indicará o clássico na Luz, da 30.ª jornada, que o FC Porto venceu com golo de Herrera ao minuto 90. Se fizermos o mesmo exercício em relação ao campeonato da reconquista o jogo que a cataculpou foi outra clássico, no Dragão, à 24.ª jornada, que o Benfica ganhou, virando o resultado de zero-um para dois-um com golos de João Félix e Rafa Silva.
Mais recentemente, o desfecho do Benfica-Porto, realizado a 24 de Agosto, não assumiu idêntico significado por duas razões: ter sido disputado à terceira jornada, ainda no dealbar da competição, e o dragão somar menos três pontos, mas se a tendência se mantiver, como tudo indica que sim, e ambos persistirem neste interessante ombro-a-ombro até à linha de meta, não tenhamos dúvidas de que o clássico da segunda volta, no estádio portista, pela jornada 20, vai ser olhado com a intensidade que este não teve. Será visto como antecâmara de onde sairá o dono do próximo título.

O jogo com o Gil Vicente foi diferente para o Benfica, como provavelmente serão outros daqui em diante, porque Bruno Lage precisa reinventar o futebol encarnado e curar-lhe as debilidades que a exibição competente da equipa de Sérgio Conceição trouxe à superfície. Elas já lá estava, mas andavam submersas.
Trago este tema à colação por me parecer merecedor de cuidada reflexão e reposta célere, sobretudo em semana de Champions. A praga das lesões perturba o trabalho de qualquer emblema. Poderá, na medida do possível, ser acautelada, mas prejudica todos, sem olhar a orçamentos, nem racionalidades. É uma praga universal.
Neste exacto momento, o quadro clínico no Benfica continua preocupante, com vários dos elementos mais cotados impedidos de serem utilizados. É verdade que Bruno Lage tem um discurso optimista. Na opinião dele contam os que estão e é com esses que vai à luta. Muito bem, desde que tenha a consciência plena de poderá idealizar um determinado plano que resulta com uns e falha com outros, além de não lhe ficar mal, pelo contrário, em função das disponibilidades e das características do adversário de forma a melhor contornar as condicionantes.
Será de todo desaconselhável pegar na solução escolhida para enfrentar o Gil Vicente e decalcá-la, esta noite, diante do Leipzig. Creio ter tudo para correr mal...

Ao treinador Laeg compete-lhe engendrar um golpe de asa para atacar com sucesso a Liga dos Campeões, devolver a confiança à massa adepta, profundamente descrente depois da vergonhosa participação de há duas épocas, que colocou a águia nas bocas do mundo pelos piores motivos, e cumprir os objectivos desportivos definidos pelo presidente.
Nessa temporada de má memória (2017/18), seis jogos, seis derrotas, um único golo marcado e 14 sofridos, Rui Vitória encolheu os ombros, sem a menor percepção da catástrofe que provocara no orgulho da família benfiquista e no prestígio do próprio clube.
Em conraposição, o FC Porto alcançou os oitavos de final, tendo sido eliminado pelo Liverpool, com a particularidade de se ter apurado num grupo com Mónaco, Besiktas e RB Leipzig: perdeu na Alemanha (2-3) e ganhou em Portugal (3-1), conjunto de resultados que desde logo que lhe deu vantagem em caso desempate classificativo, que não se tornou necessário, porém.
Nem desta simples coincidência Lage conseguirá livrar-se. Vai ser mais do que um jogo para ele, como costuma dizer-se para exaltar a sua importância e pesar consequências no presente e no futuro."

Fernando Guerra, in A Bola

Olá Europa, cá vamos nós

"Por cá, de verdadeiramente novo, só o Famalicão, um líder improvável que teima em resistir no primeiro lugar, à frente dos grandes e dos pequenos. De resto, nada a assinalar nos auto de notícia, nem mesmo o regresso à velha discussão sobre árbitros, ao vivo e em vídeo, que decidiram ver, em Portimão, o que não podiam ter visto, por não ter acontecido. Pode parecer estranho que, em futebol, e com recurso ao vídeo, a ficção ainda supere a realidade, mas devemos todos acreditar que o erro humano duplo é menos provável, mas ainda assim acontece.
Viremo-nos, pois, para fora de portas, para dizermos um enorme e prazenteiro Olá à Europa. Abre a sessão o Benfica, único representante português na Liga dos Campeões, o que coloca o campeão nacional num patamar de responsabilidade individual de um clube que precisa de mostrar o futebol português na única montra para a qual o mundo inteiro olha.
Não é um grupo fácil, já se disse, mas é um grupo equilibrado do ponto de vista da classe média-alta europeia. O que significa que só um Benfica desperto, criativo, personalizado, será capaz de atingir o objectivo essencial de se qualificar para os oitavos de final da prova. Ou seja, um Benfica melhor e mais competente do que aquele que abriu a época inteira.
A prova de hoje, na Luz, frente ao RB Leipzig, uma equipa com um reconhecido poder competitivo, típico do melhor futebol alemão, será de importância óbvia. Na fase de grupos, ganhar o primeiro jogo em casa é muito importante. Não o perder é essencial."

Vítor Serpa, in A Bola

Chegam notícias de Moçambique


"O Papa falou de Eusébio, em Moçambique, e parece que é preciso o Papa falar de Eusébio para nos lembrarmos de Eusébio. Não, amigos. O pecado é de todos aqueles que se esquecem de Eusébio. Ele é o homem inesquecível!


As notícias de Moçambique dizem que o Papa falou de Eusébio. E de repente, em Portugal, voltou a falar-se de Eusébio.
Eu, que nunca esqueço Eusébio, amigo e jogador, ambos inesquecíveis, não me sinto em pecado. Pecado, amigos, é não recordar Eusébio.
Porque ele, Portugal antes de Portugal, gigante negro num país de anões brancos, está para lá das palavras de um Papa.
Chegam notícias de Moçambique.
Chegavam notícias de Moçambique.
O tempo em que Eusébio ainda não era o Eusébio por inteiro.
Um projecto de Eusébio.
Eusébio na sua busca de ser Eusébio!
Em Lourenço Marques, os Janeiros eram quentes, asfixiantes, quase incómodos. Havia manhãs em que parecia que um cobertor de papa, daqueles velhos cobertores que se amontoavam nos báus dos avós, tapava a cidade, da Ponta Vermelha e do Quartel de Artilharia, entalado entre a Rua do Chaimite e a Rua Coolella, até ao fim da Avenida Manuel de Arriaga, para lá da Fábrica de Sabão e do Forno Crematório, da Baixa a Malhangalene e Minhuana, e para lá ainda, nos caminhos de Xipamanine.
No bairro da Mafalala, onde vivia D.ª Elisa Anissabani, era hábito as pessoas dormirem a sesta em redes estendidas entre dois coqueiros. Ou trazerem, para fora das suas casas pequenas e abafadas, colchões de palha que estendiam no terreiro, à sombra de uma acácia de copa achatada e flores rubras. Colchões de palha forrada e serapilheira riscada a vermelho e branco.
D.ª Elisa Anissabani: mão de Eusébio. Antes dele já tivera três rapazes. Queria uma menina, agora. O dia 25 de Janeiro de 1942 não lhe fez a vontade. Nasceu-lhe outro rapaz. Chamou-lhe Eusébio da Silva Ferreira. O mundo saberia, a devido tempo, decorar-lhe o nome. E pronunciá-lo de todas as formas. Euzibiú, Ozébio, Iuzibiô, Ouzébiou... O mundo não tardou a confundi-lo com Portugal.

Eusébio por ele próprio
Tanto escrevi sobre Eusébio, que me repito.
Deixo-o falar. Dele mesmo.
'Chego a convencer-me de que, enquanto os outros bebés aprenderam a andar, eu aprendi a chutar', diria Eusébio, dezanove anos depois, numa entrevista concedida a Carlos Miranda. Um ano depois de chegar a Lisboa e à Metrópole, como então se dizia, Eusébio já era O Eusébio, e tinha uma história completa contar.
Disse e repito: Eusébio contra-se a si próprio.
'Não me lembro de brinquedos, não me lembro de jogos ou de partidas. Lembro-me de bola. Sempre da bola. A trapeira, se coisa melhor não se conseguia arranjar, lá nos coqueiros, em desafios sem fim, sem prazos de tempo nem balizas medidas. Jogar à bola, fosse como fosse, era tudo quanto desejávamos'.
Eusébio fala, o Carlos Miranda escreve, a gente lê: 'Eu já andava numa escola, claro, e algumas vezes, bom... houve uma gazetas, a minha mãe não gostava nada de que eu andasse enfronhado no futebol, apertava comigo, que me importasse com a escola e me deixasse dos pontapés na bola, mas eu não sei explicar, havia qualquer coisa que me puxava, sentia um frenesim no corpo que só se satisfazia com bola e mais bola. O resultado de tudo isto eram uns puxões de orelhas bem grandes e, uma vez por outra, umas sovas que não eram brincadeira nenhuma'. De nada serviu. Os irmãos estudam, Eusébio não. Alguns chegam a completar o liceu, ele desiste no fim da 4.ª classe. Estava escrito: seria doutor em futebol. Honoris causa!
O pai morre-lhe cedo. Angolano de nascimento, trabalhava nos Caminhos-de-Ferro de Lourenço Marques e jogara futebol no Ferroviário. Tinha 37 anos: o tétano não escolhia idades. Chamava-se Laurindo António da Silva Ferreira, natural de Malanje. Não chegou a ver jogar o filho.
Lá, na Mafalala, Lourenço Marques, Moçambique, em 1958, D.ª Elisa Anissabani gritava por Eusébio, mas Eusébio não vinha. Ficara de ir buscar o jantar da família, agora maior: D.ª Elisa Anissabani tivera a menina que tanto queria, tivera até mais duas, e já somava seis rapazes. No regresso, faltava um. Faltava um no campo da bola de terra vermelha, estavam dez para onze, Eusébio era preciso. Esqueceu o jantar, esqueceu a família. O chamado da bola era mais forte do que a voz da mãe.
E nós aqui. Recebendo notícias de Moçambique.
O Papa falou de Eusébio.
Papagaios de papel barato sobem nos céus de África.
Eu nunca me esqueço de Eusébio. Não haverá nunca outro como ele!"

Afonso de Melo, in O Benfica

O 'grandioso troféu' da Taça de Honra

"A história do troféu que nasceu seis anos depois da prova que simboliza, pelo lápis de um jogador 'encarnado'.

Na época 1914/15, a Associação de Futebol de Lisboa (AFL) acrescentou ao calendário desportivo da capital uma nova prova: a Taça de Honra. Mas o seu troféu, efectivamente, só apareceu seis anos depois.
Com o intuito de assinalar o fim da época de futebol em Lisboa e aberta aos 'primeiros teams' de todos os clubes lisboetas, a Taça de Honra passou a disputar-se depois de terminado o Campeonato de Lisboa, 'pelo sistema de cup-tie, isto é, a deitar fora'.
'No intuito de revestir esta prova do maior brilhantismo', a AFL decidiu associar-lhe um grandioso troféu. E, para 'rodeá-la do prestígio oficial', 'solicitou do Presidente da República e seu alto patrocínio'. Mas a 'dificuldades em reunir fundos', juntamente com o 'aumento crescente do preço das coisas' provocado pela Primeira Guerra Mundial, adiou sucessivamente a sua aquisição. 'De ano para ano tem aumentado extraordinariamente o seu custo, de começo orçamentado em 500 escudos e hoje já em 2.800'.
Só na época 1920/21 foi possível avançar com a encomenda. E assim, seis anos depois de instituída, a Taça de Honra materializar-se-ia. Na época seguinte, o vencedor da prova poderia finalmente erguê-la e essa honra caberia ao Benfica.
Produzida nas 'oficinas de Cunha Limitada, da Rua do Ouro', a Taça seguiu o desenho do escultor José Neto, sócio fundador da AFL e antigo jogador de futebol. José Neto (1875-1960) começou a praticar futebol no grupo escolar da Casa Pia, fez parte do grupo de rapazes que se juntava para jogar à bola no areal de Belém e, após a fundação do Sport Lisboa, tornou-se sócio e jogador do Clube, integrando a equipa que em 1906/07 'deu ao Clube o seu primeiro triunfo colectivo em futebol'.
Para além deste majestoso troféu, actualmente exposto na sede da AFL, foram encomendadas, na mesma ocasião, 'cinco reduções' para entregar 'aos vencedores até então apurados'. A entrega decorreu na noite de 2 de Setembro de 1921 na sede da AFL.
Este primeiro formato da Taça de Honra contou com seis edições descontínuas e terminou em 1922. A prova foi retomada posteriormente com novos moldes e outras tipologias de troféus. No seu palmarés, o Benfica conta com 18 Taças de Honra, sendo duas da primeira versão da prova, as de 1919/20 e a de 1921/22. Pode ver as duas 'reduções' do troféu original conquistadas pelo Clube da área 9 - Honrar a Cidade do Museu Benfica - Cosme Damião."

Mafalda Esturrenho, in O Benfica

Regresso da Champions

"Hoje, às 20 horas, terá início a fase de grupos da Liga dos Campeões, o palco mais desejado por todos. Como é dito no início do hino da competição, em francês, alemão e inglês, numa feliz adaptação de uma conhecida obra do compositor alemão naturalizado britânico Händel, que a todos arrepia enquanto jogadores e árbitros perfilam no relvado, “são as melhores equipas, são as melhores equipas de todas, o evento principal”.
Desde o início da temporada que Bruno Lage perspectivou a participação benfiquista na prova, afirmando que os objectivos da equipa passam por triunfar em todas as competições nacionais e estar à altura dos pergaminhos europeus do clube, melhorando relativamente às últimas duas épocas.
A nossa presença na Liga dos Campeões tornou-se habitual. Somos um de 16 clubes que conseguiram um mínimo de 15 presenças na fase de grupos desde 1992/93, a época que marcou o arranque oficial deste formato da competição. E, a par de Barcelona, Bayern e Real Madrid, somos os únicos que disputam a fase de grupos pela décima temporada consecutiva.
Sendo o Benfica o segundo clube com mais presenças na prova (39) desde que foi criada em 1955/56, só superado por Real Madrid, é natural que apresente o melhor currículo entre os clubes nacionais e figure no top 10 da prova, de acordo com dados oficiais da UEFA, em diversos itens: duas conquistas (apenas oito clubes conseguiram melhor); disputa de sete finais (houve seis com mais finais disputadas); 6.º clube com mais jogos (252); 8.º com mais vitórias (112); 7.º com mais golos marcados (406); e 7.º com mais pontos (dois por vitória e um por empate). É impressionante e são números e factos que falam bem da nossa dimensão europeia.
Na presente época calhou-nos em sorte Leipzig, Lyon e Zenit, perfazendo aquele que é considerado, pela maioria dos analistas, o grupo mais equilibrado desta edição. Tratam-se de clubes que têm vindo a afirmar-se internacionalmente e que se notabilizam nos seus países. O Leipzig, nosso primeiro adversário, lidera o campeonato alemão ao fim de quatro jornadas, dando, para já, boa sequência à temporada passada, em que terminou na terceira posição da muito competitiva Bundesliga. Apresenta diversos internacionais nas suas fileiras e é considerada uma das equipas mais interessantes do futebol europeu, liderada pelo ainda treinador mais jovem de sempre do campeonato alemão, Julian Nagelsmann, que já conseguira surpreendentemente o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões com o Hoffenheim. Lyon e Zenit são presenças regulares na prova e, à semelhança de Benfica e Leipzig, aspiram à qualificação para os oitavos de final.
A nossa décima presença consecutiva na fase de grupos da Liga dos Campeões é relevante não só do ponto de vista desportivo como do financeiro. E é igualmente importante no contexto da afirmação internacional do Benfica.
A aposta na formação foi crucial, também, neste contexto, permitindo a injecção de talento na equipa de forma sustentada financeiramente. O passo seguinte, a retenção desse talento mesmo tendo em conta que o mercado ditará sempre até onde é possível chegar neste domínio, visa acrescentar experiência ao talento no plantel, de forma a que a passagem às fases a eliminar mais avançadas sejam mais frequentes.
O produto desta visão estratégica, fruto da sua boa implementação, tem-se reflectido a nível nacional, com os muitos títulos e troféus conquistados nos últimos anos; no plano financeiro, com a garantia da sustentabilidade das contas; e na imagem internacional, sucedendo-se as peças jornalísticas que realçam o sucesso do trabalho desenvolvido.
Esta semana tivemos mais um exemplo disto mesmo, desta feita pela CNN, em que é destacada a excelência do Benfica Futebol Campus. Bruno Lage foi o protagonista da peça da CNN e, instado a explicar o trabalho desenvolvido no âmbito da formação, referiu que o “grande sucesso do Benfica não foi imitar ninguém, mas idealizar um caminho para que o sucesso desportivo acontecesse e, nos tempos modernos em que as transferências de jogadores acontecem a todo o momento, poder ter o retorno financeiro”.

P.S.: Hoje, às 15 horas, no Benfica Futebol Campus, terá também início a UEFA Youth League. O adversário será o Leipzig. E, às 17h30, no Pavilhão Fidelidade, a nossa equipa de basquetebol defrontará o Donar Groningen na primeira mão da pré-eliminatória de acesso à Liga dos Campeões. Venha apoiar as nossas equipas!"

5 minutos à Benfica - Berna 1961

Cadomblé do Vata (e os assobios que não foram...!!!)

"Derlei teve contrato com o Benfica, vestiu a camisola do Benfica, esteve em campo pelo Benfica e marcou 1 golo pelo Benfica. Nada disto invalida que seja tremendamente abusivo dizer que "Derlei foi jogador do Benfica". Entrou pela porta grande da Catedral, com as narinas em sangue de tanto anti benfiquismo por elas ter passado, num daqueles assomos de "a História do Benfica Sou Eu" que caracterizam Luis Filipe Vieira, provavelmente seguindo conselho do Arquitecto do Vietname Glorioso que se senta ao seu lado na Bancada presidencial e saiu pelo portão dos fundos rumo ao outro lado da estrada, para continuar a espalhar a palavra do Sumo Pontífice.
Vanderlei foi juntamente com Paulo Pereira, o jogador que mais odiei ver de Águia ao Peito. Curiosamente e porque no futebol não há coincidências, foram pedidos e treinados pelos indivíduos que mais odiei ver sentados no banco do Sport Lisboa e Benfica. Contudo e apesar do seu passado anti benfiquista que se confirmaria no pós-Luz, bem espelhado nas suas apresentações tingidas a vergonhosa falta de empenho e de tudo o que caracteriza um jogador do Glorioso, o Ninja Portista nunca foi assobiado pelo Terceiro Anel. Foi injusto, porque a única coisa que ele fez bem vestido de encarnado e branco, foi trabalhar para o assobio.
O direito ao assobio está implícito na condição de adepto e sócio, mas a menos que o Pateta das Calças Vermelhas sussurre ao ouvido de LFV "aquele Bruno Alves no lugar do Ferro é que era" e 65 mil adeptos invadam violentamente a apresentação do asqueroso central, as bancadas da Luz perderam a moral do assobio quando deixaram Derlei andar meia época a pastar impunemente com o Manto Sagrado no corpo. A falta de qualidade não merece assobio porque até prova em contrário, nenhum jogador obriga o clube a assinar com ele nem aponta pistola ao treinador para ser titular. Quanto muito, quem contrata e quem elege é que merece o silvo do repúdio. O desrespeito à Nação e a poupança de empenho é que devem ser constantemente reprimidas.
Raúl de Tomás não será 20 milhões de jogador, mas é bom jogador. Do que temos no plantel, é por larga margem, o nosso melhor avançado. Sofre a agonia da falta do golo, do peso do dinheiro e da herança do lugar. Mas o que mostrou até hoje, em momento algum careceu de falta de empenho. Não o tendo ainda feito, mais cedo ou mais tarde vai-se antecipar ao defesa e marcar antes dele. Não é o primeiro nem será o último reforço a demorar a carburar. Nada do que fez até hoje merece assobio. Até porque não há memória de algum atleta ter melhorado performance debaixo do coro musical do apito reprovador. Plenamente ciente do direito que têm a usá-lo, peço que o guardem para o próximo Vanderlei, que de certeza, há-de um dia chegar ao Sport Lisboa e Benfica. Aí será muito útil."


PS: Como o próprio Mão de Vata já 'assumiu', nos comentários na página do Face, os assobios de Sábado não foram para o R.d.T, foram para a Substituição.

Cadomblé do Vata (23h00...)

"São 23h00 e finalmente terminaram:
1. O SC Portimonense - FC Porto.
2. A descompostura pública do Conceição ao Nakajima.
3. As reclamações do Bruno Fernandes na cara do árbitro.
4. O Lageameto de Leonel Pontes.
5. A chuva de golos na estreia da equipa feminina do SLB na Primeira Divisão."

Champions...


Eu, ‘Federeriano’, a Nadal me rendo

"Cada vitória maratoniana de Rafa Nadal é um livro de auto-ajuda. O maiorquino não salta nenhum capítulo e conta-nos, de cor e salteado, como superar a mais injusta e longa das privações.
1. Vai ao limite da fé;
2. Cerra os dentes e faz um ponto extraordinário em forma de milagre;
3. Recupera um jogo já dado por perdido;
4. Impõe a tua voz, grita mais do que aquele que te ouve;
5. Ganha por ti e pelos que te seguem há anos.
Nadal é um dos raros desportistas contemporâneos, de resto, que já parece ser meu familiar.
Uma final com Rafa é uma óptima desculpa para mudar os planos familiares, interromper as questões domésticas e ligar a televisão com a urgência de quem transporta um primo ou um tio ao hospital.
Há homens assim, mas poucos. Escassos. Agarram-se aos nossos dias, obrigam-nos a tê-los na memória e a fixar o onde, o como e o quando.
Rafa é um deles, como a inesquecível final do US Open provou, mas há mais.
Ayrton Senna era assim. Onde estava eu no dia da sua revoltante morte? Na cozinha da casa dos meus avós, sentado numa cadeira dura, num silêncio só quebrado pelo narrador e os motores em Ímola. 
D10S Maradona, claro. Quando o conheci? Num Argentina-Coreia do Sul do Mundial de 1986, numa casa cheia de amigos de boca aberta, em Pedras Rubras. Fomos logo à caderneta confirmar tudo: nome, data de nascimento, posição, clube.
Federer também. E não, não há engano nenhum. Assumo-me Federeriano, a torcer por Roger desde 2005, e ao mesmo tempo apaixonado pelo ténis de Rafa Nadal.
Onde me declarei ao suíço? Na redacção do saudoso Comércio do Porto, Julho de 2005, durante uma final de Wimbledon [fui confirmar o adversário, foi Andy Roddick].
Senna, Maradona, Federer, Michael Jordan também, Lance Armstrong foi riscado da lista, e agora, cada vez mais, Rafa Nadal. Falo de ídolos, claro.
A gentileza de Federer sempre me puxou mais para o lado de Roger, mas Nadal já é muito mais do que a energia inesgotável, a dinamite do braço esquerdo. Rafa é o tenista completo, a muralha física e mental, o rapaz simpático e capaz de esperar pelo jornalista português.
Era aqui que pretendia chegar desde o início. Desculpem as voltas e os erros não forçados no meu jogo de serviço. Vou contar-vos uma história sobre Rafa Nadal, porque Rafa merece que isto se saiba.
Em Julho de 2016, e por mera coincidência, viajei no mesmo avião de Nadal para os Jogos do Rio de Janeiro. Ainda no Porto, numa fila, abordei-o e solicitei uma entrevista. A sorrir, o Rafa lá disse que no final da viagem, já no Brasil, falaria comigo.
Durante a viagem, a sobrevoar o Atlântico, nunca o vi. Ele estava em executiva, eu em económica. Pensei, naturalmente, que Nadal se esqueceria da palavra dada e que fugiria do repórter atrevido mal o visse em solo carioca.
O avião aterrou, dirigi-me para a zona das bagagens e depois para uma área onde atletas e jornalistas levantavam as credenciais. Ao chegar aí comecei a ver Rafa Nadal, com mais um colega ao lado [era David Ferrer, outro tenista].
Sorri para ele, sem saber bem como cobrar o apalavrado, e Rafa foi o que eu desejava que ele fosse: um cavalheiro de simplicidade desarmante.
«Amigo, pode ser aqui? Acho que vamos esperar uns bons minutos pelas nossas credenciais.» Deu nisto.
Eu, radical Federeriano, rendi-me a Nadal. Há espaço para os dois na sala cá de casa."

Benfiquismo (MCCXCV)

Vamos a eles...

Chama Imensa... Doping's !!!

Segunda Bola - 5.ª jornada... e Champions

Benfica FM - #82 - Gil e Leipzig

Lixívia 5


Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 12 (0) = 12
Corruptos. 12 (+3) = 9
Sporting.. 8 (+4) = 4

Estou cansado, é semana após semana, a história repete-se... e nada muda! Nada muda dentro do relvado, e na forma vergonhosa como tudo isto é escamoteado... Será que ainda existem aqueles, que defendem que no final da época, os 'erros' equivalem-se entre todas as equipas?! Por incrível que pareça ainda existem 'criaturas' desse tipo!!! Além dos 'outros', aqueles que continuam a sonhar com o Benfiquistão!!!

Na Luz, é verdade que não houve erros graves, mas:
- complacência com o anti-jogo do Gil, com o resultado em 0-0...
- o Nogueira teve muita 'sorte' em acabar o jogo: o Não Amarelo no penalty é discutível, porque mesmo que ele tenha 'tentado' jogar a bola, faz jogo perigoso; e depois quando finalmente levou Amarelo, com um cotovelada ao R.d.T podia ter levado Vermelho!!!
- a forma como foi permitido ao João Afonso 'marcar' o Taarabt também me deixou irritado: valeu tudo e só no final da 1.ª parte, foi assinalada uma falta!!!
- uma última nota, para um fora-de-jogo imediatamente marcado ao R.d.T.! Ao contrário das indicações, não se deu a 'lei da vantagem' e só no final do ataque, assinalar o fora-de-jogo... Exactamente o contrário do que foi feito no lance do 'golo anulado' ao Gil Vicente! É verdade que na repetição verificou-se que o R.d.T. estava de facto fora-de-jogo (por muito pouco, diga-se...), mas no tal golo anulado, o jogador do Gil estava muito mais 'impedido'...


No Bessa, mais choro!!! Foi preciso chegar à 5.ª jornada, para os Lagartos 'levarem' com um árbitro 'não Lagarto'!!! E curiosamente, o dentuças foi logo expulso!!!
O grande erro da partida, foi mesmo um penalty a favor do Boavista que ficou por marcar, por Mão na Bola do Borja! Inacreditavelmente, esta jogada nem sequer foi considerada um Caso pela maioria dos Mérdia!!! Hoje, nos Fóruns Benfiquistas, andámos à procura do minuto em que a jogada tinha acontecido, porque ninguém sabia!!!!!!
A expulsão do Bruno Fernandes, foi mais que justa: fez a falta imprudente, em desespero e já na relva, 'levantou' a perninha, para garantir que o adversário ficava ali...!!!


No 'treino' de conjunto em Portimão, a única 'coisa' estranha, foi alguns jogadores do Portimonense terem mesmo pensado que o jogo era para 'ganhar'!!!!
Quando dois dos 'melhores' jogadores do Portimonense (Tabata, e Lucas Fernandes), muito 'falados' como futuros jogadores dos Corruptos, tiveram que ser substituídos para a equipa da casa, ter rematado à baliza, não é preciso dizer muito.... A não ser recordar que o Paulinho 'lesionou-se' novamente nas vésperas do jogo contra os Corruptos... Rapaz 'azarado'!!!
O lance do penalty é uma vergonha desde do início: no ataque anterior, existiram duas (sim duas, não foi só uma!!!), faltas perigosas, à entrada da área dos Corruptos, que o Rui Costa, decidiu supostamente dar a lei da vantagem, numa situação onde a única beneficiada, foi aquela que fez as faltas!!!
Poucos segundos depois, já estava a marcar com uma segurança admirável, penalty a favor dos Corruptos, após a bola bater no peito do jogador do Portimão!!! Vasco Santos, 'herói' Corrupto em muitas outras ocasiões não desiludiu, e confirmou o roubo!!!
Na época anterior, este mesmo Vasco Santos, como VAR, no Corruptos-Feirense, conseguiu reverter uma boa decisão do fiscal-da-linha, validando um golo em fora-de-jogo dos Corruptos!!! E como é óbvio continua a ser nomeado para os jogos dos Corruptos... este ano em 5 jogos, já é o segundo!!!
Para terminar em 'beleza', após dar 5 minutos de compensação, permite o golo dos Corruptos praticamente aos 98 minutos, isto depois do jogo ter estado parado, cerca de 1 minuto e 40s, após a rábula da expulsão do Alex Telles, onde ele tentou de toda a maneira possível evitar tomar a decisão mais óbvia!!!
Sendo que se por acaso o Benfica tivesse na mesma situação dos Corruptos, nunca teríamos descontos em cima de descontos, mesmo que justificados, e no lance que origina o Canto, seria seguramente assinalada falta ofensiva quando o defesa do Portimão cabeceou a bola para Canto, já que foi carregado nas costas pelo Pepe!!! E como é óbvio, com 97m 40s no relógio, o Canto nem sequer seria marcado!!!
Conclusão disto tudo: nada de novo... tudo na mesma!

ADENDA: Esqueci-me de referir a manipulação do PorkosTV no momento das repetições do Penalty! Mais uma vez, o melhor ângulo para esclarecer a má decisão dos árbitros, foi 'escondida' e só foi mostrada no programa Juízo Final, após o fim do jogo, tal como já tinha acontecido no Sporting - Rio Ave num dos penaltys do Coates, onde a imagem 'clara' foi guardada para o programa seguinte!

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Paços de Ferreira(c), V(5-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Prejudicados, (6-0), Sem influência
2.ª-B SAD(f), V(0-2), Veríssimo (Xistra), Prejudicados, (0-4), Sem influência
3.ª-Corruptos(c), D(0-2), Sousa (Almeida), Prejudicados, Impossível contabilizar
4.ª-Braga(f), V(0-4), Almeida (Rui Costa), Prejudicados, Beneficiados, (1-4), Sem influência
5.ª-Gil Vicente(c), V(2-0), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Marítimo(f), E(1-1), Martins (Hugo), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
2.ª-Braga(c), V(2-1), Godinho (Nobre), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Portimonense(f), V(1-3), Xistra (V. Santos), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
4.ª-Rio Ave(c), D(2-3), Pinheiro (Narciso), Beneficiados, Prejudicados, (3-5), Sem influência
5.ª-Boavista(f), E(1-1), Sousa (V. Ferreira), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)

Corruptos
1.ª-Gil Vicente(f), D(2-1), Almeida (Xistra), Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(4-0), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
3.ª-Benfica(f), V(0-2), Sousa (Almeida), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Xistra (Nobre), Beneficiados, Prejudicados, (4-2), Impossível contabilizar
5.ª-Portimonense(f), V(2-3), Rui Costa (V. Santos), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
M. Oliveira - 1
Veríssimo - 1
Sousa - 1
Almeida - 1
Pinheiro - 1

Sporting
Martins - 1
Godinho - 1
Xistra - 1
Pinheiro - 1
Sousa - 1

Corruptos
Almeida - 1
Mota - 1
Sousa - 1
Xistra - 1
Rui Costa - 1

VAR's:
Benfica
L. Ferreira - 2
Xistra - 1
Almeida - 1
Rui Costa - 1

Sporting
Hugo - 1
Nobre - 1
V. Santos - 1
Narciso - 1
V. Ferreira - 1

Corruptos
V. Santos - 2
Xistra - 1
V. Santos - 1
Almeida - 1
Nobre - 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Almeida - 1 + 1 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Sousa - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Xistra - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Sporting
Martins - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Xistra - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Sousa - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Xistra - 1 + 1 = 2
Almeida - 1 + 1 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Mota - 1 + 0 = 1
Sousa - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1

Jornadas Anteriores:
Jornada 1
Jornada 2
Jornada 3
Jornada 4

Épocas anteriores:
2018-2019

Antevisão...

Portugal ataca 'ranking' da Rússia

"À sexta jornada o líder isolado da Liga vai a Alvalade. Antes, a brigada europeia entra em acção, com a missão de ganhar pontos UEFA

O Famalicão, que só desperdiçou dois pontos em cinco jogos, chega a Alvalade na condição de líder, um cenário improvável do ponto de vista teórico, que se reveste, porém, na prática, da mais cristalina justiça. A esta circunstância, acresce o facto dos minhotos terem mais cinco pontos que os leões, o que aumenta as responsabilidades da equipa de Leonel Pontes, que não poderá contar com a superestrela Bruno Fernandes, que viu o cartão encarnado na noite do Bessa. Pelo meio, o Sporting viaja até Eindhoven, para defrontar o PSV em jogo da Liga Europa. Os antigos campeões europeus (contra o Benfica, nos penáltis, em Estugarda...), que lideram a liga holandesa a meias com o Ajax, têm uma estrela emergente, Donyell Malen, 20 anos, com ascendência no Suriname, que marcou os cinco golos do PSV na manita ao Vitesse no último sábado; e contam com Bruma, que ainda rendeu bom dinheiro aos cofres de Alvalade.
Quer isto dizer que, por um lado devido às ausências para as selecções, por outro em função deste calendário apertado, Leonel Pontes não tem, na prática, tempo para acertar agulhas deste novo Sporting saído do último dia da janela de transferências. PSV e Famalicão vão servir para confirmar, por exemplo, as boas sensações deixadas ontem por Boulasie e dissipar dúvidas quanto à titularidade de Coates. E, com os minhotos, haverá a curiosidade de ver quem herda a batuta do maestro Bruno.
Já o Benfica tem uma prova de fogo à sua capacidade actual para jogos com grau de dificuldade Champions. Depois de prestação insuficiente frente ao FC Porto, o Leipzig, que no sábado empatou a uma bola com o Bayern, colocará problemas que só um Benfica adulto e concentrado poderá superar. Apesar do bom contributo de Taarabt, a ausência de Gabriel tira poder ao meio-campo encarnado, e desgarra a equipa; quanto mais difíceis são os jogos, mais se nota...
Quanto ao FC Porto, depois do milagre de Portimão, tem um adversário na UEFA mais complicado do que o nome, Young Boys, poderá indicar, enquanto que o SC Braga, a atravessar um período de ocaso, mede forças com uma equipa que vive angústia semelhante, o português Wolverhampton. Finalmente, jogo equilibrado em Liège, para o V. Guimarães.
Nota final: pontos UEFA, precisam-se. Desesperadamente!
(...)

Ás
Pedro Ribeiro
O treinador do B-SAD teve um baptismo de fogo corado de glória, ao levar os azuis do Jamor à vitória no sempre difícil caldeirão dos Barreiros. Os três pontos são um bálsamo para uma equipa que ainda não tinha conseguido marcar qualquer golo e não retira grande vantagem por jogar na casa que lhe está atribuída.

Duque
Leonardo Jardim
Cinco jogos na Ligue 1, apenas dois empates e um incómodo penúltimo lugar, eis o pecúlio do Mónaco, que ontem perdeu em casa com o Marselha de Villas Boas. Leonardo Jardim, apesar do tremendo capital que granjeou no Principado, tem equipa (terceira mais cara da prova) para fazer muito mais e não pode estar tranquilo...
(...)

Contra Jesus, nem todos os Santos
Pela terceira semana consecutiva, as aventuras de Jorge Jesus por terras de Vera Cruz ocupam este espaço. Inevitavelmente, os trocadilhos com o nome do treinador do Flamengo tinham de conquistar o Brasil, e o de ontem, do Meia-Hora, após a vitória sobre o Santos, é muito bom. Legal, né?

Potência Mundial do desporto
Tão perto, e afinal tão longe. É verdade, somos bons no futebol; eles também. E no hóquei em patins; eles também. Depois, nem vale a pena arriscarmos comparações, para não entrarmos em depressão. A Espanha acabou de sagrar-se campeã do mundo de basquetebol, tem o melhor ténis do planeta, é fortíssima no ciclismo, dá cartas no andebol e por aí adiante. Tudo (quase tudo...) começou com os Jogos de Barcelona, detonador da explosão que levou 'nuestros hermanos' para o topo do mundo do desporto."

José Manuel Delgado, in A Bola

O cavalo das cinco patas

"Maradona será sempre grande. Dos maiores dos maiores dos maiores. Mas agora o que nos oferece é apenas nostalgia e pena.

Vinte e cinco anos é muito tempo, como diria o eterno Paulo de Carvalho. Há um quarto de século, precisamente a 21 de Junho de 1994, Diego Armando Maradona marcava o seu último golo na selecção. No Mundial-1994. Um golaço, aliás. Sucessivas trocas de bola à entrada da área grega e o capitão argentino, obviamente com o 10 nas costas, a tirar dois adversários da frente e, quase sobre a linha de grande área, a desferir tiro potente com o pé esquerdo e a fazer o 3-0. A seguir, como bom rebelde que sempre foi, correu, desenfreado, na direcção de uma câmara de televisão e festejou o golo como se não houvesse amanhã. E, de facto, não houve. Veio o controlo anti-doping, a suspensão pela FIFA e o fim da carreira na selecção. Ainda jogaria mais três anos no Boca, até que em 1997, com 37 anos, colocou ponto final na carreira de futebolista.
Passaram, entretanto, 25 anos. Apareceram Ronaldo Nazário e Zidane, Rivaldo e Ronaldinho, Xavi e Iniesta, Neymar e Griezmann, Messi e Ronaldo e Messi, Messi e Ronaldo, Ronaldo e Messi. Mas Maradona continuou no trono. Porém, tal como as vedetas do cinema mudo que entraram em decadência quando o som apareceu, o carisma de Don Diego começou a empalidecer. Até como treinador. O ponto alto foi, no Mundial-2010, na selecção Argentina e com craques como Messi, Aguero, Tevez, Di María, Higuaín, Palermo, Milito, Verón ou Pastore, ao chegar aos quartos de final. E acabou o curtíssimo tempo da esperança de vermos um Maradona-treinador ao nível do Maradona-jogador.
Agora, 25 anos depois do golaço à Grécia e nove após ter estado na África do Sul, Diego Armando Maradona foi apresentado como treinador do Gimnasia de La Plata. Porém, aquela figura quase grotesca que vimos no Estádio Juan Carmelo Zerillo, com voz entaramelada e arrastando-se, coxeando e amparado, pelo relvado, já não é Maradona. É qualquer coisa indefinível. Talvez a mulher das barbas de um circo de terceiro nível. Ou o anão marreco. Ou o cavalo de cinco patas. Mas já não é Maradona. O barrilete cósmico como lhe chamou Victor Hugo Morales, radialista argentino, durante o Mundial-1986, é agora decadente. Devia haver uma lei que proibisse que ídolos de muita gente se pudessem transformar em figuras grotescas. Fosse em que área fosse. Sobretudo na desportiva. Há que sair a tempo sem nos andarmos a arrastar por palcos onde antes fomos grandes. Maradona será eterno, claro. Um dos grandes. Um dos maiores dos maiores dos maiores. Mas agora o que nos oferece é apenas nostalgia e pena."

Rogério Azevedo, in A Bola

O Taarabt da nova vida de Fejsa

"Fejsa foi a surpresa. Passou de corpo estranho a titular. Não há Florentino ou Gabriel - desconhece-se o estatuto de um Gedson apto - e a culpa parece mais de Taarabt do que de Samaris, embora a forma do grego ande distante da mostrada na última época.
O marroquino assume sempre o passe vertical e, embora tenha elevada eficácia no gesto, corre naturalmente mais riscos. Ter em campo alguém obcecado com a protecção dos centrais ajuda, em teoria, a maior equilíbrio na transição defensiva. A construção ressente-se da ausência de outra solução que não a distribuição de Taarabt, e Fejsa aparece constantemente atrasado na pressão alta, antes muito bem sincronizada por Gabriel e Florentino, mas Samaris sente-se melhor mais à frente, logo o posicionamento mais baixo e fixo garante ao sérvio uma espécie de nova vida. A prazo.
Se atrás, o treinador do Benfica terá resolvido temporariamente a equação, perto do golo continua a faltar eficácia a Seferovic, que ainda vive dos rendimentos do ano passado. Diante do Gil Vicente, a química com De Tomas voltou a baixar. As lesões retiraram opções a Lage, mas poderá chegar em breve o dia em que o colectivo não conseguirá sobreviver ao desperdício. Terá antes disso o espanhol uma oportunidade como 9, com Jota como segundo avançado?

PS: Excelente arranque do Famalicão. Bom mercado - com a inteligente aposta num Fábio Martins que ainda procura a regularidade que o tornará num dos melhores por cá -, entusiasmante apoio popular e competência no treino tornaram sólido um grupo feito quase de raiz. Também a qualidade começa a trazer resultados a Guimarães, que reuniu excelente equipa para o projecto de Ivo Vieira. Já o provável efeito placebo de Sá Pinto perde efeito em Braga, embora a Liga Europa seja por enquanto atenuante."

Luís Mateus, in A Bola

UEFA Champions League: com grande poder, vem grande responsabilidade

"É já na próxima noite de terça-feira que a UEFA Champions League retorna ao Estádio da Luz, com o SL Benfica a ser o anfitrião dos alemães do RB Leipzig.
Voltam as emoções fortes, mas regressa também a forte responsabilidade de vencer. E essa responsabilidade advém da obrigação de vencer. Três factores baseiam essa obrigação e o que pretendo levar a cabo neste texto é precisamente elencá-los e explaná-los.
Começo pelo mais simples, mesmo básico, factor. O SL Benfica tem a responsabilidade de vencer jogos europeus pelo mero facto de ser o Sport Lisboa e Benfica, um histórico europeu duas vezes campeão dos campeões.
Sobretudo no conforto da sua casa e com o apoio de mais de 50 mil adeptos, os encarnados têm a obrigação de vencer qualquer equipa. Não pode subsistir o complexo de inferioridade europeu, espelhado no receio com que o clube da Luz – em toda a sua dimensão: adeptos, treinadores, dirigentes – por vezes encara os jogos internacionais.
Na Luz, o SL Benfica tem que impor o seu jogo e dominar, seja contra quem for.
Não só pelo que foi e pelo que é, mas também pelo que pretende, assumidamente, ser – ou voltar a ser – o clube encarnado tem a responsabilidade de vencer na Europa, não sendo admissível cair na fase de grupos. O projecto europeu já foi anunciado publicamente, já foi reiterado várias vezes, falta fazê-lo transitar do espectro comunicacional para o campo desportivo. Para o sonho europeu se tornar realidade é vital encarar cada partida como uma batalha que só pode ser vencida.
O terceiro e último factor prende-se com o passado europeu recente dos encarnados. Apesar de marcarem presença na fase de grupos da Champions há dez consecutivas épocas e de terem alcançado os quartos-de-final por duas vezes nesse período – 2011/2012 e 2015/2016 -, as águias têm mostrado um lado frágil na Europa nos dois últimos anos, tendo em ambas as edições caído na fase de grupos (2017/2018: 4.º lugar, zero pontos; 2018/2019: 3.º lugar, sete pontos).
Para limpar a imagem deixada no passado recente e construir rapidamente um melhor futuro próximo, o SL Benfica tem a responsabilidade, a obrigação, de começar já esta época a vencer com demonstrações de força e de se superiorizar aos três clubes do seu grupo, tendo, dado o seu historial, a responsabilidade de o terminar na liderança."

O problema do segundo avançado

"Depois de uma época muito bem-sucedida, João Félix abandonou o SL Benfica a troco da verba recorde de 120 milhões de euros. A saída do jovem português, aliada à retirada de Jonas, deixou a equipa encarnada órfã de um jogador com características de segundo avançado.
Era esperado que o Benfica reforçasse a posição no mercado de transferências, mas tal não veio a acontecer. O Benfica acabou por reforçar a frente de ataque, mas contratou dois jogadores com características bastante díspares de João Félix: Raul de Tomas e Carlos Vinícius.
Com esta ausência de um segundo avançado, era esperado que Bruno Lage fizesse mudanças de cariz táctico e alterasse as dinâmicas da equipa, de forma a comportar dois avançados mais fixos, Seferovic e Raul por exemplo.
No início da pré-época vislumbrávamos um sistema encarnado que comportava dois avançados com dinâmicas relativamente semelhantes, mas com o passar dos jogos foi possível detectar uma evolução nas tarefas requeridas a Raul de Tomas. O espanhol recuava mais no terreno e participava mais na construção na linha média encarnada, envolvia-se muito mais no processo de pressão ofensiva, deambulava mais frequentemente pelo campo aparecendo em posições não tão centrais no terreno. Tornou-se por demais evidente que a aposta seria colocar o ex-jogador do Real Madrid nas costas de Seferovic.
A aposta não tem sido muito bem-sucedida e, na minha opinião, está a prejudicar bastante o ponta de Lança espanhol.
Raul de Tomas tem sido bastante criticado, críticas essas que são tremendamente injustificadas. Olhando para os jogos do internacional sub19 espanhol e mesmo para o treino aberto do Benfica, que se realizou poucos dias depois da chegada do jogador, é inacreditável a mudança de comportamentos do mesmo.
Fez todos os jogos da sua curta carreira como avançado alvo, chegou ao Benfica rotulado de goleador e agora são-lhe exigidos comportamentos que fogem completamente aos que sempre foram seu apanágio. Aparece muitas vezes longe de zonas de finalização o que irá inevitavelmente reduzir as suas oportunidades de golo. De Tomas não se resume apenas a golos. A sua capacidade de recepção e movimentação em espaço curto, a qualidade de passe, espelhada nas duas excelentes bolas de ruptura que isolaram Seferovic, frente ao Braga, a capacidade de segurar o esférico e executar da melhor forma.
A (in)esperada classe que o jogador apresenta com a bola nos pés contrasta com as expectativas do adepto casual e com aparência do avançado espanhol, aparência típica de um personagem de um qualquer filme de máfia. Apesar de todas estas características poderem ser propícias à sua colocação numa posição de 9 e meio, o número 9 das águias está evidentemente a jogar fora de posição, isto é ainda mais evidente face à seca de golos de Seferovic. Julgo que o Benfica beneficiaria bastante com a colocação de Raul de Tomas mais à frente no terreno.
Mesmo com Raul de Tomas a Ponta de Lança, e visto que Bruno Lage não parece vir a realizar grandes mudanças na dinâmica da equipa, a questão do segundo avançado continuaria por resolver. Sempre que entrou no jogo a desempenhar estas funções, Chiquinho impressionou e seria a opção mais viável e mais adequada ao que o treinador exige nesta posição. No entanto, o jovem português sofreu uma grave lesão, lesão essa que o vai afastar dos relvados durante vários meses. Pondo a “opção Chiquinho” de lado não restam muitas opções a Bruno Lage.
Depois da sua árdua recuperação física e mental, Taarabt tem vindo a destacar-se sempre que pisa os relvados. Depois de uma grande exibição, na posição 8, frente ao Braga, o marroquino não tem, no entanto, o lugar garantido no onze.
Com o regresso de Gabriel, jogador que, com ritmo de jogo, é fundamental no sistema dos encarnados, Taarabt pode voltar a ser relegado para o banco. Durante grande parte da sua carreira o magrebino pisou terrenos mais adiantados, sobretudo no AC Milan e no QPR, onde aparecia como um maestro na posição 10 ou um “segundo avançado”. Seria Taarabt a 9,5/10 uma boa opção para o Benfica? A entrada do jogador nesta zona do terreno traria uma boa ligação entre a zona média de construção e o terço mais adiantado do terreno, havendo uma melhoria significativa no jogo entre linhas. Os seus passes verticais e de ruptura poderiam ser perfeitamente adaptáveis às desmarcações sobretudo de Rafa e de Raul.
Contudo, esta ligação no meio campo poderia retirar alguma importância e bola a Pizzi, que tem sido dos melhores jogadores do Benfica neste início de época. Em certos jogos poderia também ser notável uma falta de presença nas zonas de finalização, face às características de Taarabt, que o iriam arrastar inevitavelmente mais para fora da área. Colocando os prós e contras em cima da mesa, o marroquino parece-me ser uma opção possível, mas não creio que seja a melhor solução.
Sobram Carlos Vinícius, que está também lesionado, Jota e uma nova hipótese: Zivkovic que jogou (frente ao Estoril num jogo amigável) e tem treinado nesta posição.
Vinícius é um avançado mais móvel que os restantes companheiros de posição. Faz da força física e da velocidade as suas maiores armas. Não me parece ser uma boa opção para aparecer atrás de um Ponta de Lança, mas é um excelente suplente para Raul de Tomas, e pode surpreender taxativamente o público num curto espaço de tempo.
Zivkovic desapareceu completamente das opções de Bruno Lage, na época passada, e este ano, com a chegada de Caio Lucas, o seu espaço na ala é praticamente inexistente. Zivkovic teve o seu melhor momento no Benfica quando substituiu o lesionado Krovinovic, no centro do terreno (significativamente mais recuado do que a posição aqui discutida).
Nos últimos dias têm surgido informações alegando que o treinador do Benfica tem testado o jovem sérvio nesta nova posição, informações essas que puderam ser confirmadas na partida amigável com o Estoril. Não me parece que a aposta em Zivkovic se vá concretizar em pleno, e este “teste” parece ser apenas uma tentativa de relançar a carreira do internacional sérvio, no qual o Benfica e os adeptos encarnados depositam muitas esperanças.
Finalmente temos o jovem português Jota. João Filipe tem visto um incremento nos seus minutos, esta época. O camisola 73 parece aproximar-se gradualmente da afirmação na equipa da Luz. Por vezes, aparece nos jogos a partir das alas, mas é quando pisa terrenos mais próximos do Ponta de Lança, que realmente se destaca. Impressionou bastante nesta função de 9 e meio na pré-época, partindo como favorito à posição, mas Lage acabou por apostar numa dupla de avançados mais “puros”. A sua velocidade e capacidade técnica podem trazer muito à equipa encarnada, tanto em situações de transição como de construção. Em zonas adiantadas é bastante capaz na finalização, como já provou nos escalões de formação e nas selecções jovens, onde foi muitas vezes dos melhores marcadores.
De todas as soluções das quais Bruno Lage dispõe, a opção Jota seria, muito provavelmente, a que traria características mais similares àquelas a que João Félix apresentava. Apesar de considerar que Jota seria a melhor escolha para a posição, creio que o jogador necessita de ganhar ainda mais maturidade, maturidade essa que só pode ser ganha de uma forma: minutos em campo.
Bruno Lage possui várias opções para a posição, apesar de nenhuma encaixar na perfeição nas características de Félix, mas é impossível, e bastante injusto, exigir a um jogador que seja uma cópia perfeita de outro. Isto tem que ser entendido tanto pelo treinador do Benfica como pelos adeptos encarnados. A insistência em utilizar Raul de Tomas fora de posição, prejudica o Benfica e o avançado espanhol, que vê muitas das suas qualidades serem “desperdiçadas”.
Bruno Lage terá que operar mudanças, sejam elas mudanças a nível dinâmico ou alterações de executantes, de forma a conseguir retirar o melhor de todos os seus atletas. O Benfica marcou 16 golos em cinco jogos, desses 16 apenas 1 foi marcado pela dupla Seferovic/de Tomas, e nem tudo pode ser associado à falta de eficácia. Parece-me inegável a necessidade de alterações na frente de ataque."

A jornada dos grandes

"Rápidas de uma Jornada onde SL Benfica e FC Porto salvaram o resultado, e o Sporting nem isso: 
- Jogo de grande dificuldade na Luz, essencialmente porque o Gil Vicente tapou bem os caminhos interiores ao Benfica, que também não foi capaz de desequilibrar nos corredores laterais – E aí chegado, sem presença (em qualidade) na área que lhe permita somar chances em bolas cruzadas que procurem os seus avançados;
- Taarabt a um nível muito elevado – Foi o homem que disfarçou as dificuldades encarnadas. Perdeu mais passes do que o habitual (ainda assim a 85% a chegarem ao destino), mas foi dos seus pés que se deu início de praticamente todos os ataques perigosos do Benfica – A qualidade com que inicía os ataques e alimenta o último terço fez-se notar, ainda para mais num jogo em que Pizzi e Rafa estiveram infelizes e Seferovic não compareceu;
- Confirmação Kraev;
- O perigo da defesa mista nas bolas paradas quando não se contempla o segundo poste e do outro lado há executantes com qualidade – Pizzi marcou num espaço de finalização sem oposição, num canto!;
- RDT é um caso para gerir com cuidado – Perigoso perder um dos (não muitos) jogadores diferenciados do onze;
(...)"

Mais uma jornada 'normal'!!!


"O que vai acontecer a Rui Costa e, pior, vai Vasco Santos estar na posição de VAR em mais algum jogo do campeonato?
Vamos acabar com esta vergonha de uma vez ou vamos permitir que, tal como o ano passado, os árbitros e VAR´s coloquem o Calor da Noite com mais de uma dezena de pontos logo na primeira volta?
Lamentamos quem se tenha iludido que o Calor da Noite pudesse perder pontos hoje, mesmo após o 2-2. Era impossível Rui Costa permitir que isso acontecesse. E assim foi. 5 minutos de desconto quando não houve perdas de tempos absolutamente nenhumas durante o jogo e mesmo depois desses 5 minutos decide estender para os 98 minutos o jogo quando não perde mais de 2 minutos a avaliar o lance de VAR do Alex Telles.
Vamos acabar com estes árbitros fanáticos pelo Calor da Noite que ano após ano fazem estes serviços ao seu clube? Ou vamos continuar a permitir que digam e repitam que Jorge Sousa e Artur Soares Dias sejam os melhores árbitros do Tugão, apenas porque são adeptos do Calor da Noite?
Vamos permitir que sejam saneados os Brunos Paixões e os Brunos Esteves por não entrarem neste jogo do Calor da Noite? Vamos continuar a permitir este jogo que acaba sempre com os Manuel Oliveiras desta vida a serem vistos na opinião pública como "isentos"?
Chega, caralho! Chega!"