Últimas indefectivações

domingo, 28 de dezembro de 2025

Com união assim, quem precisa de inimigos?


"«O futebol português vive hoje um momento de grande união. Acreditem que digo isto com convicção. O futebol português está vivo e está bom»
Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebo

«Fala-se que isto atingiu um ponto insustentável. Insustentável? Para paraquedistas que chegaram agora. Insustentável foram 40 anos de fruta!»
Frederico Varandas, presidente do Sporting

«O Presidente do Sporting teve mais uma das suas habituais tiradas, plenas de hipocrisia e de memória seletiva sobre a história do futebol português»
André Villas-Boas, presidente do FC Porto

A semana começou com Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, a declarar, na inauguração da fase 4 da Cidade do Futebol, que o futebol português «está vivo e está bom» e que «vive um momento de grande união».
Para o caso de alguém não ter percebido que era uma piada, Frederico Varandas veio, na terça-feira, depois do jogo do Sporting com o Vitória de Guimarães, desviar atenções do erro (que reconheceu) que beneficiou os leões nos Açores, frente ao Santa Clara, com ataques aos rivais Benfica e FC Porto — e não apenas a questões do passado, falando do penálti sobre Otamendi ou do caso Veríssimo no Dragão.
Um dia depois, na revista Dragões, Villas-Boas respondeu a Varandas, acusando-o de hipocrisia e voltando ao tema do penálti por alegada falta sobre Hjulmand no jogo do Sporting com o Santa Clara.
Foi pena ser Natal, que é uma quadra pouco dada a isso, caso contrário estaríamos imersos em união..."

BF: Mercado...

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Sidny vem para ser titular, Samu volta ao radar do Tottenham

Terceiro Anel: Bandeira Lateral #1

Recital de hipocrisia...


"Ontem o Dr. Varandas resolveu vir a terreiro dar um recital de hipocrisia, o normal quando os ventos sopram a seu favor!
Depois do “nós pisa na cabeça”, dos casos atrás de casos a favorecer o Sporting Clube de Portugal, eis que este teve o desplante de tentar colar o Sport Lisboa e Benficaa qualquer ato que seja praticado ao nível de corrupção desportiva em Portugal!
Bem sei que essa foi a filha da putice lançada pelos estrategas dos email, das reuniões do hotel Altis, os verdadeiros fundadores do estado atual do futebol nacional!
Esses são os pais da corrupção atual da qual Varandas se serve numa bandeja de ouro!
A pouca vergonha é uma matriz verde e azul!
Depois sim de 40 anos de calor da noite, agências cosmos, reuniões na Mealhada, pagamentos à árbitros em vésperas de jogos levados a cabo por PAULO PEREIRA CRISTÓVÃO, VICE PRESIDENTE SAPAL EM FUNÇÕES, depois do caso de corrupção ativa nas modalidades de seu nome CASHBALL, depois de terem um presidente que reconheceu publicamente em plena SIC que comprou árbitros, o famoso BIGODES que fugiu para África, depois de GÓIS MOTA o presidente que ia aos balneários dos árbitros de pistola no coldre para os cumprimentar, vem este sem vergonha colar o Benfica ao Porto ou sequer a qualquer outro clube em matéria de corrupção!
É a pouca vergonha total!
Beneficiados jornada após jornada, levados num andor sem precedentes, onde o erro se tornou banal a seu favor e tem a pouca vergonha de vir arrotar postas de pescada!
Sim é Frederico Varandas que instiga o clima de guerra atual, sentiu-se esse pulso quando conseguiu ir as antas bater em tudo e todos e ser protegido no final, quando conseguiu que um jogador com 5 amarelos nunca cumprisse castigo na liga, quando o seu capitão de equipa vive acima da lei, quando jogadores de clubes adversários forçam amarelos de forma infantil para falhar a partida contra os mesmos!
Sim é este o legado de VARANDAS, um legado de HIPOCRISIA E CORRUPÇÃO!"

Rayan não engana


"No jogo da segunda mão das meias-finais da Copa do Brasil entre o Vasco da Gama e o Fluminense, o atacante Rayan, 19 anos e primeira época entre os profissionais cruzmaltinos, pegou na bola aos 90+3’ e, num rasgo individual, passou, no drible e na força, por três rivais até ser derrubado.
O lance, até esse momento, já o colocaria numa prateleira diferente da maioria dos ponta de lança. Mas o que, de facto, o distinguiu veio depois.
Rayan levantou-se em milésimos de segundo, colocou a mão na bola e bateu a falta num ápice, apanhando o árbitro e, mais importante, os defesas do Flu de surpresa, todos eles habituados a que, numa jogada do tipo, a vítima ficasse rolando no relvado, a contorcer-se com dores e a pedir cartão.
Descobriu logo um companheiro na ponta, que cruzou para Vegetti finalizar e fazer um golo decisivo para o apuramento do Vascão para a final.
E isso, sim, coloca o atacante que o Football Observatory nomeia entre os 10 teenagers mais promissores do mundo (ao lado de Quenda e Mora), numa prateleira não apenas diferente mas sim exclusiva.
No Gigante da Colina desde os 11, Rayan foi uma das figuras de dois títulos estaduais sub-17 e de dois títulos estaduais sub-20 ganhos pelo clube, além do Sul-Americano sub-17, de 2023, e do Sul-Americano sub-20, já em 2025.
Todos os anos saem do Brasil rumo à Europa potenciais craques — uns confirmam as expectativas, outros nem tanto. Este ano foi Estevão, no ano anterior o potente Endrick, que teve agora de dar um passo atrás, antes foi Vítor Roque, devolvido ao futebol brasileiro via Palmeiras, ou Reinier, idem, via Atlético Mineiro.
E já o início da colaboração com A BOLA como correspondente no Brasil há 15 anos, este mesmo colunista, armado em olheiro, listou as cinco joias seguintes do futebol local e errou o alvo em umas quantas.
Falou em Leandro Damião, ponta de lança forte mas habilidoso já então na seleção, aos 21, mas que se eclipsou no futebol japonês. Dedé, patrão da defesa do Vasco aos 22, que esteve mais tempo lesionado do que apto a jogar ao longo da carreira e, por isso, nem do Brasil saiu. Ganso, 21 anos, camisa 10 à moda antiga, tão à moda antiga que não se adaptaria ao ritmo moderno do Sevilha, de La Liga e da Europa. Um moleque de 18 anos chamado Marcelinho, por se ter formado na escolinha de Marcelinho Carioca, ídolo corintiano, que, já nos profissionais do São Paulo, mudaria o nome para Lucas, ou Lucas Moura, com bela carreira no PSG e no Tottenham.
E, claro, Neymar, já classificado como uma espécie de Djokovic pronto para tirar do trono a médio prazo os eternos Messi (Federer) e CR7 (Nadal). Neymar era mais (talvez muito mais) talentoso do que Rayan, mas já naquela altura, quando sofria faltas, ficava horas a fio no chão."

CAN 2025: o peso do treinador em torneios curtos


"Em competições como a CAN, o impacto do treinador torna-se mais visível do que em qualquer campeonato de regularidade. O tempo é curto, o contexto muda rapidamente e a margem de erro é mínima. Aqui, liderar é decidir bem — e decidir depressa.
O treinador nacional trabalha num cenário único. Pouco tempo de treino, jogadores vindos de contextos distintos, cargas físicas diferentes e expectativas nacionais elevadíssimas. Não há espaço para construir tudo de raiz. Há, sim, a necessidade de escolher o essencial, simplificar ideias e criar rapidamente um quadro de confiança coletiva.
Os melhores treinadores da CAN entendem o torneio como um jogo de momentos. Saber quando baixar linhas, quando acelerar, quando proteger um resultado e quando assumir risco faz a diferença. Muitas vezes, ganhar não passa por dominar, mas por controlar e quando o assumimos com bola e sem bola a vitória ficou muito mais perto. Chamamos a isso - gestão do CAOS.
Outro fator decisivo é a gestão emocional. A pressão externa é enorme, a arbitragem varia, o ambiente é intenso e o erro amplifica-se. O treinador tem de ser o ponto de equilíbrio: proteger o grupo, filtrar o ruído e manter a equipa ligada ao plano, mesmo quando o contexto parece fugir ao controlo.
Uma das principais preocupações de nós, treinadores de seleções nacionais, é criar um sistema que consiga associar a qualidade individual a um modelo que permita vencer. No fim, nada é mais importante do que isso: vencer. Mas vencer sem trair os jogadores.
Havia uma preocupação clara em estarmos próximos do grupo e perceber como cada jogador se sentia dentro do sistema criado. O mister José Peseiro e eu passámos horas a ouvir jogadores no final dos jogos e durante a semana, através de meetings individuais, onde existia espaço para a autoavaliação, para a avaliação tática e para a leitura das circunstâncias contextuais. Tudo era registado. Tudo era considerado.
Esse processo revelou-se fundamental para a saúde do grupo: a diminuição do ruído na dinâmica relacional e na expressão do sistema. Menos ruído, mais clareza. Menos ansiedade, mais compromisso. Funcionou. Chegámos à final.
Na CAN, o treinador não é apenas um estratega. É gestor de homens, de emoções e de decisões críticas. E, muitas vezes, não vence quem tem o melhor plano no papel, mas quem melhor lê o jogo enquanto ele acontece."

Terceiro Anel: F1 - DRS #33 - A crise dos motores e os spec's de 2026!