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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Spartak Moscovo


Sem surpresas... o destino estava marcado, praticamente desde do momento que se soube da possibilidade de reencontrar o Rui Vitória, que as probabilidades do sorteio dar um Benfica - Spartak eram grandes...
Independentemente das análises aos plantéis, aos momentos de forma das equipas e até à competência dos treinadores... tal com o ano passado, vamos jogar contra uma equipa estrangeira, treinada por uma equipa técnica, que conhece o Benfica de trás para a frente... e esse será o nosso principal handicap!

Como aparentemente nos próximos dias não deverá chegar nenhum reforço, esta 3.ª pré-eliminatória, será disputada com os jogadores que já estão no plantel... fundamental ganhar ritmo e rotinas nos jogos com o Lille e o Marselha, pois o nível de dificuldade desta eliminatória é bastante elevado!



Benfica vs. Almería: O Bom, o Mau e o João


"Este podia ser mais um curtas, com uma breve análise coletiva e individual ao jogo das águias frente ao Almería. Mas o jogo de hoje encerra tão mais que aquilo que aconteceu nos 90min, que provavelmente merece um destaque diferente. Não pelo facto de o adversário ser o Almería. Ou por estarmos a cerca de duas semanas de um jogo crucial, no qual o Benfica jogará cartadas decisivas para o que resta desta temporada, quer a nível desportivo, quer financeiro. É que, este jogo, pode ter sido um dos últimos de alguns dos atletas que alinharam hoje, num clube da dimensão do Benfica. Nalguns casos, talvez seja mesmo o último! Perdoem-me a fatalidade com que analiso a situação, mas penso que é factual a falta de categoria de alguns jogadores. No então, vamos primeiro a um breve resumo sobre a partida que decorreu hoje no Benfica Campus…
Com Deus no banco e Jesus na lateral oposta, o Benfica continua a afinar um processo em contrarrelógio para a eliminatória da Champions que se avizinha. Talvez por isso, o Benfica voltou a apresentar-se no sistema mais utilizado dos últimos anos – 4-4-2 – de forma a dar um conforto maior aos jogadores e permitir que a equipa inicie oficialmente a época mais consolidada. Contudo, os problemas do passado recente continuam lá: um jogo demasiadamente pausado; excesso de combinações curtas em espaço reduzido (agravadas por um Almería compacto e baixo); desperdício de situações em que a equipa pode acelerar e ir para a frente, em detrimento de bolas para trás e para o lado; movimentos de rutura que, ora não são executados, ora não são respeitados. Tudo isto culmina numa dificuldade enorme em mudar o ritmo do jogo, deixando a equipa do Benfica algo “sonolenta”.
Neste binómio individual/coletivo, nunca poderemos dissociar o jogador da equipa. E vice-versa. Mas existem algumas propriedades que dependem muito mais do individual do que do coletivo. Nesse ponto, podemos também abordar a falta de jogadores desequilibradores no plantel encarnado, que tenham capacidade de ir para cima de um ou mais adversários e de se assumirem como verdadeiras ameaças às defensivas contrárias.
É precisamente nestas individualidades que vou tocar agora, sobretudo porque, numa pré-época, este plano é dissecado ao pormenor, de forma a que se construa um plantel forte…

Agora ou nunca?
Neste grupo, enquadram-se os jogadores que estão numa fase crucial das suas carreiras. Todos nós já assistimos a promessas que não se concretizaram. Outras, foram adiadas, mas renasceram das cinzas anos mais tarde. Veremos o que acontecerá aos seguintes:
- Ferrocomo dito anteriormente, o coletivo impacta sempre o individual. De forma positiva ou negativa. Num grande Benfica, vimos um grande Ferro; num Benfica em decadência, as suas fragilidades ficaram a nu. Numa era em que alguns ainda acham que o jogo de pés é o mais importante num guarda-redes, é normal que comecem por avaliar um central pela forma como sai a jogar. Aí, Ferro não só entrega bem, como por vezes consegue desequilibrar, com bolas por dentro ou passes longos de excelência. A passagem pelo Valência não deixou saudades. O regresso ao Benfica não dá para, de momento, ser alvo de avaliação. Pelas opções de Jesus no ano passado, não parece que Ferro conte, pelo menos, para ser uma opção regular.
- Florentino nas épocas anteriores no Benfica, Florentino exibiu-se regularmente a um nível alto, fazendo valer a forma como defensivamente cobria toda a zona entre linhas e roubava bolas e bolas sem conta, entregando-a depois de forma limpa. Nunca se entendeu o seu súbito desaparecimento das escolhas de Lage. Com o empréstimo ao Mónaco, era de esperar que tivesse tempo de jogo e crescesse. Hoje, foi atirado para a posição de central (será este um sinal do treinador?), onde errou vários passes em zona perigosa. Foi ainda ultrapassado algumas vezes e fica invariavelmente associado ao lance que deu o golo do Almería, ao deixar a bola passar-lhe por baixo do pé. Esta época pode ser crucial para o rumo que tomará a sua carreira.
- Gédson o mundo parecia dele com Rui Vitória, tendo sido inclusive chamado à seleção, onde o próprio Fernando Santos já admitiu que esperava que fosse, a partir daí, presença assídua nas suas opções. Foi perdendo o lugar na transição Vitória-Lage, atuando, com este último, como extremo direito ou segundo avançado. O empréstimo não deu ao Tottenham uma mais-valia, nem a Gédson a oportunidade de crescer. Tampouco o Benfica ficou a lucrar, pois não é um jogador desportivamente melhor do que o que era, nem um ativo mais valioso antes da sua partida. A última metade da época passada pode ter sido fundamental para Gédson não perder o comboio e seguir, quiçá, o exemplo de Renato Sanches, tornando-se um jogador mais maduro e menos intermitente. É uma época de tudo ou nada para o jovem formado no Seixal, que hoje começou na direita e, a poucos minutos do fim, foi testado no corredor central, fazendo dupla com João Mário. Seria curioso ver como estes se relacionariam, pois provavelmente comporiam um meio-campo no qual não seria possível dizer qual era o “seis” e qual era o “oito”, alternando em “vaivém”.
- Jota brilhou intensamente na formação e equipa B. Na seleção, sagrou-se campeão europeu de sub-20 em 2018, tendo sido o melhor marcador da prova, a par de Trincão. Tem uma qualidade técnica muito acima da média, mas nunca conseguiu desequilibrar na equipa principal ou nos empréstimos que teve, como fazia na equipa B ou formação. O tempo passa e Jota ainda parece algo perdido e instável. Jogar na direita ou por dentro também não parece ser a melhor solução para um jogador que se destacou em lances de 1 para 1, 1 para 2 e até 1 para 3 da esquerda em diagonal para o meio, sobretudo se só lhe forem dadas oportunidades a 5min do fim.
- Gonçalo Ramos joga, marca e deixa marca. Mas parece ter ainda que remar contra alguns estatutos do plantel do Benfica. Só o tempo de jogo lhe permitirá subir para outro patamar. Gonçalo já marcou nesta pré-época, tendo hoje ganho um penálti. A sua experiência como médio na formação podem fazer dele um bom segundo avançado, mas a forma como trabalha dentro de área em espaço reduzido, ou mesmo pelo ar, são sinais de um ponta-de-lança que pode servir de referência.

Na corda bamba
O campeonato português já foi palco de grandes duelos. Os espetáculos só o são, se os executantes também forem… espetaculares. E, para tal, são necessários alguns requisitos mínimos de qualidade. Atualmente, nenhuma equipa em Portugal se pode orgulhar de ter um plantel de luxo. No Benfica, existem alguns casos… na corda bamba:
- Gilbertojogo bastante razoável frente ao Casa Pia, pelo que, frente ao Almería, ainda se registou uma evolução. Procura sempre tabelas e combinações curtas por fora, sendo esse o seu ponto forte. No entanto, as fragilidades de Gilberto são conhecidas da temporada passada. Apesar do grau de acerto até ser considerável, não é um jogador que deslumbre. É necessário algo mais para representar o Benfica – ou pelo menos foi, num passado recente. No conjunto dos últimos 180min, Gilberto assinou boas exibições, mas os adversários estão bem longe do nível Champions. Diogo Gonçalves e André Almeida também chegarão em breve.
- Gabriel chega a ser desesperante a quantidade de passes falhados do brasileiro. Como agravante, é facilmente detetável o padrão, mas Gabriel ainda não conseguiu alterar o rumo dos acontecimentos: arrisca jogar longo quando é desnecessário. Muito estilo, pouco acerto. Por vezes, tem momentos de notoriedade, nos quais está realmente bem. Mas os dois passes longos que acerta não apagam os 10 que falha. O nível dum grande português exige mais. Muito mais.
- Chiquinho é inegável que tem uma percentagem de acerto elevada nas suas ações, mas a pouca e intermitente utilização no Benfica não o deixam numa posição segura. Alterna entre extremo (apesar de estes estarem quase sempre por dentro no modelo de Jesus) e segundo avançado. Ao invés, poderia e deveria ser aposta para médio, embora assentasse melhor num meio-campo a três.

Em busca da forma perdida
Outrora, foram jogadores importantes no Benfica, pelo menos em determinado períodos. Hoje em dia, encontram-se abaixo daquilo que podem render, pelas mais diversas razões:
- Grimaldo quando chegou ao Benfica, demorou meio ano a sentar Eliseu. O facto de ser um jovem formado no Barcelona eram um bom cartão de visita. As exibições que rubricou de águia ao peito, sobretudo quando fazia aquelas incursões pelo corredor central, anteviam mais uma grande venda para um tubarão europeu. O tempo foi passando e Grimaldo foi ficando. Num Benfica sombrio nas últimas temporadas, Grimaldo não conseguiu ser um feixe de luz. Taticamente, parece mais restringido ao jogo exterior, com poucas possibilidades de vir dentro e fazer aquilo que o notabilizou. Também perde várias oportunidades de sacar cruzamentos, mesmo quando essa é a melhor opção. É dos jogadores que mais trava o jogo encarnado. Decisões são modeláveis através do processo de treino, pelo que Grimaldo ainda vai bem a tempo de resgatar a sua melhor versão.
- Waldschmidt o que vimos no início da época passada é de um jogador para outros voos. O Waldschmidt desde então, parece atordoado por uma crise de (des)confiança e (des)inspiração. Tem pormenores técnicos de grande classe – a forma como consegue receber e encarar de frente a um toque, é impagável – mas erra vários passes, parece incapaz de partir no um para um e tudo isso lhe retira consistência. Some-se-lhe a colocação nas alas, a partir das quais perde influência, ou as trocas constantes de parceiros no ataque. É um talento apagado, que tem rapidamente de ser reacendido. Até a comemoração do golo que apontou hoje parecem refletir o seu momento anímico.
- Taarabt tal como referido anteriormente, Taarabt teve um despertar tardio da sua carreira, que se lhe augurava infinitamente maior que aquilo que se pensava há 10 anos atrás. Alterna entre momentos de enorme classe, com erros ridiculamente infantis. Consegue tirar um ou dois adversários da frente e rasgar um bloco inteiro com um passe vertical, mas, no jogo seguinte, erra passes de 5 metros, tal como aconteceu nos últimos 180min da pré-época encarnada. Beneficiaria dum sistema de três médios, no qual teria de correr menos e onde poderia atuar como médio ofensivo, pois um eventual passe errado nunca exporia a equipa na transição defensiva. Um passe certo, teria enormes probabilidades de terminar em golo, pela maneira como o marroquino consegue descobrir os seus colegas e entregar a bola de bandeja.

Deixar a nota final para Paulo Bernardo, que uma vez demonstrou pormenores que certamente ficaram na retina de Jesus. Esta pode não ser a sua época de afirmação no plantel do Benfica, mas que ali existe qualidade, é inegável. Já João Mário, parece ser o único reforço “a sério” – é uma garantia segura com a bola no pé, ligando o jogo aqui e acolá em espaços curtos, alternando entre passe e condução. Talvez o médio mais capacitado de todos para jogar num meio-campo a dois, pela forma como consegue estar bem com e sem bola.
Veremos o que esta época reserva ao Benfica, enquanto coletivo, mas também a nível das suas individualidades, que vão arduamente esgrimindo argumentos para convencer Jesus."

Manniche


"Michael Manniche foi, indiscutivelmente o melhor jogador nórdico, alto, tosco e loiro da Historia do SLB. Porque Karadas tinha pouco de jogador, Victor Lindelof já era mais português do que sueco, Anders Andersson nem 1,75m media, Glen Stromberg, Mats Magnusson, Jonas Thern e Hans Jurgen Stefan Schwarz não tinham nada de toscos, Martin Pringle nada se parecia com loiro e Daniel Wass não chegou a carimbar o seu nome no Glorioso Historial. O dinamarquês, não só deixou pegada de tamanho altamente assinalável no SLBenfica, como também marcou a história recente do futebol português, destacando-se fisicamente dos demais, tanto ao nível dos metros cúbicos extra que tinha em relação aos restantes actores da modalidade nacional, como também no aspecto capilar. Sehouve em que as peladinhas de rua eram dominadas pelo negrinho apelidado de Pelé, pelo canhoto rebatizado de Maradona e pelo metaleiro com alcunha de Manniche.
A superioridade física que o ponta de lança viking exibe na foto (nunca o Benfica precisou de tanto tecido para fazer um só Manto Sagrado como no envergado pelo Bom Gigante de Frederiksberg) é simbólica da Grandeza Moral que para mim, o Sport Lisboa e Benfica tem de ter em relação ao Resto do Mundo desportivo. Tudo o que for abaixo da proporção de um Manniche para um Samuel é desrespeito criminoso dos princípios e valores que desde o primeiro dia guiaram a Instituição. E por muito que uma larga franja de Benfiquistas tenha infelizmente, dificuldade em assumir, a passagem de um Manniche para um Miccoli neste rácio é um dos principais efeitos devastadores dos ultimos anos de Vieirismo, que urge o Benfica corrigir. Fomos fundados numa lógica de telhado de betão armado e reputação inatacável e a obrigatoriedade de regressar a ela não é negociável."

Desporto e imaginação sociológica


"De pleno direito, as “questões desportivas” integraram-se nas “questões da sociedade”, com a irrupção da dopagem, da violência, da corrupção, etc.; fenómenos negativos, mas que, na verdade, não têm nada de específico. São provas da “secularização” do campo desportivo. São sinais de uma sociedade em crise (sempre em crise!) e de um ambiente agitado. Ou, se quisermos, são formas primitivas das mentalidades nas sociedades modernas. O desporto exprime uma esperança positiva de integração social, de unidade, de ligação comunitária entre as pessoas. Mas também coloca em evidência os fantasmas, os medos, as angústias, os ódios, os conflitos, as repulsas. O desporto é uma forma de representação da sociedade, que não deixa de estar em processo de “estruturação” (o conceito de estrutura social é importante para a Sociologia. Os contextos sociais das nossas vidas estão estruturados ou, se quisermos, padronizados, de diferentes formas).
O investimento físico e o deslumbramento perante as proezas desportivas são objeto de inúmeros comentários. Mas o sentido da prática desportiva raramente é objeto de uma atenção aprofundada. O sucesso de desporto parece natural e nada parece incomodar as consciências. As observações atestam, no entanto, que o desporto continua a ocupar, em Portugal, um baixo nível na hierarquia dos objetos (temas) consagrados na pesquisa universitária. Se os padres não são os mais bem colocados para fazer a sociologia da religião, cremos que os professores de educação física, não são os profissionais mais adaptados para fazer a sociologia do desporto. A sociologia*, ou melhor a “física social”, tal como sublinhava o autor francês Auguste Comte (1798-1857), é a mais complexa das ciências. Na análise do desporto, reclama-se, muitas vezes, a necessidade de se empreender uma interdisciplinaridade, mas isso é um índice da constituição de um campo de concorrência científica. Cada um vê o fenómeno desportivo a partir de quadros teóricos e de paradigmas caldeados na sua própria disciplina. Nesta guerra de conquista de territórios, os melhores armados são os mais legítimos e os mais poderosos. O saber, estreitamente submetido às leis da difusão cultural, tende a ser gerado por aqueles que controlam os suportes e os canais.
Uma das primeiras caraterísticas do desporto é que o podemos ver, tal como Janus, sob duas faces: arcaísmo e modernismo. E numa dialética permanente: oferta e procura. As práticas desportivas, ajustam-se entre três tipos de lógicas: uma lógica sociocultural (idade, sexo, habilitações literárias, rendimentos…), uma lógica técnica (modalidades, variantes da prática), que se associa aos “usos sociais” de uma atividade (locais de prática, modos de organização, tipos de preparação, drogas ou estimulantes, dietética…) e uma lógica simbólica (imagens, representações, valores, modelos, símbolos…). Se um campo desportivo agrupa múltiplos produtores (públicos e privados), assegurando funções sociais ou económicas diferentes: educação, saúde, lazer, espetáculo, medias, produção industrial, distribuição comercial, etc., também manifesta uma dinâmica concorrencial. Os mitos unificadores do desporto podem servir uma sociedade, na procura de unidade e de identidade. Numa sociedade onde todas as outras formas de integração entram em crise (lutas sociais, trabalho, cultura) e onde as funções de integração escolar sucumbem sob a evidência da exclusão (ou de grandes desigualdades sociais), cremos que o poder público (local e nacional) deveria apoiar mais o desporto. Isto porque num mundo onde os pontos de referência parecem difíceis de encontrar, e numa racionalidade que não produz a “libertação do ser humano”, o desporto pode ser uma porta de entrada.

Nota: *A Sociologia não é, como muitos julgam, apenas um campo intelectual abstrato. Ela pode ter implicações práticas importantes na vida dos indivíduos. Só temos de ter imaginação – Charles Wright Mills, autor americano, denominou “imaginação sociológica” – e relacionar ideias (e conclusões) com situações da vida. Basta estarmos conscientes da existência de contextos culturais diferentes dos nossos."

Vermelhão: Segundas impressões...

Benfica 2 - 1 Almería


Mais um treino competitivo, com dois factos importantes: o regresso do Veríssimo... estamos com poucos Centrais 'titulares' disponíveis, é importantíssimo ganhar ritmo e rotinas rapidamente para o jogo da Champions; segundo facto: parece que vamos começar a época em 442... com o Otamendi de 'fora' e com poucas opções para a zona central, será mesmo em 442 que vamos atacar a qualificação para a Champions!
Hoje começamos com um 11 muito parecido com o do ano passado, só a dupla da frente foi diferente... notou-se a tentativa de pressão alta, algo que o ano passado também fizemos razoavelmente bem na pré-época, mas que depois se 'perdeu'!!!

PS: Com o Digi e do Almeidinhos a recuperar de lesões, não temos realmente mais nenhum defesa-direito, mas isto até dá para brincar: se te chamas Bernardo, só jogas a Lateral!!!