Últimas indefectivações

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Time Added On #5

Transferência de Raul Jiménez oficializada

"A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD informa, nos termos e para o efeito do disposto no artigo 248.º-A do Código dos Valores Mobiliários, que o Wolverhampton Wanderers Football Club (1986) Limited exerceu a opção de compra para a aquisção a título definitivo dos direitos do jogador Raúl Alonso Jiménez Rodríguez, por um montante de €38.000.000 (trinta e oito milhões de euros). 
Conforme referido no comunicado de 12 de Junho de 2018, este montante acresce ao valor de € 3.000.000 (três milhões de euros) pago pelo empréstimo do referido jogador até ao final da época desportiva 2018/2019."

Tens família?!

"O árbitro nomeado para o Feirense - Benfica é Artur Soares Dias.
Só mais um que está altamente condicionado pela máfia do Norte e portanto decidem usá-lo já como trunfo. Não esperávamos que fosse usado tão cedo, mas o desespero leva a medidas extraordinárias por parte daqueles que tudo têm feito para levar o Futebol Clube do Porto ao colo."

Confiança!

"A mensagem de Luís Filipe Vieira, após a eliminação da Taça de Portugal, pode servir como um manual de referência para os próximos dias: não há qualquer razão para duvidar da qualidade da equipa, que competiu nos últimos 3 meses a um nível de excelência e justificou, de forma continuada, a admiração, o carinho e o apoio de todos os Benfiquistas.
A forma como os adeptos se despediram dos jogadores, ainda no interior do Estádio de Alvalade, demonstra bem a confiança que existe para os jogos decisivos que aí vêm. O Benfica não conseguiu a qualificação para o Jamor, como pretendia, e reconhece que fica assim por cumprir um dos objectivos da temporada.
É hora, pois, de virar o foco para a Reconquista mais importante: o campeonato nacional. Continuamos no lugar onde queríamos estar e dependemos apenas de nós para terminar na frente. 
Depender de nós significa exactamente o quê? Que dependemos do nosso futebol, da nossa qualidade, do nosso conhecimento, do nosso trabalho, do nosso treino, da nossa determinação, da nossa vontade, do nosso foco e dos nossos adeptos! No Benfica, é apenas disto que se depende. E de mais nada.
O próximo adversário é o Feirense e é apenas nesse jogo de domingo, em Santa Maria da Feira, que por agora interessa pensar. Que seja, como pediu o Presidente na sua mensagem, o início de “uma recta final limpa, sem equipas prejudicadas”. É o mínimo que se exige!

PS: Ontem quase que se assistia a um número recorde de faltas cometidas esta temporada frente ao Benfica: 24 (o Vitória de Guimarães cometeu 25). Esperemos que, daqui para a frente, a permissividade dos árbitros não se torne um padrão nos jogos em que o Benfica participa."

O estado de graça de Bruno Lage

"Bruno Lage tem 20 jogos pelo Benfica. 15 vitórias, 2 empates e 3 derrotas. Apanhou a temporada a meio e uma equipa desfeita. Desde então ganhou duas vezes seguidas em Guimarães, ganhou duas vezes seguidas ao Sporting, ganhou o primeiro jogo do clube na Turquia a jogar com meia equipa que no ano passado estava na equipa B, ganhou no Dragão e voltou a ganhar um jogo por 10-0 mais de 50 anos depois. No futebol, por vezes, há resultados que são atribuídos ao efeito chicotada psicológica. No caso do Benfica não só já passou imenso tempo, como o Benfica está a jogar melhor. Não são os jogadores que estão a dar mais. É a equipa que funciona melhor. Logo, Bruno Lage não está em estado de graça. É simplesmente um óptimo treinador.
Houve 5 resultados menos positivos com o jogo de ontem. Uma derrota num dos melhores jogos de futebol do ano que foi completamente descaracterizado pelo VAR. Um empate numa eliminatória resolvida. O jogo de ontem. E dois jogos que vale a pena falar um pouco mais.
O primeiro foi a derrota por 1-0 na Croácia. O Benfica apareceu com 4 médios centros e perdeu Seferovic logo no início do jogo, sendo que Jonas não estava convocado. A equipa ressentiu-se da ausência de uma referência e o sistema de 4 médios não funcionou. Dias depois empatámos com o Belenenses. Jonas acabaria por marcar um golo, mas dois azares comprometeram o resultado. Ainda assim, como o jogo ofensivo tinha sido longe de perfeito, na jornada a seguir vimos Jonas a ter movimentos muito diferentes. Em vez de tentar fazer de Seferovic e dar profundidade, baixou e ajudou a construir, permitindo que Rafa, Félix ou Pizzi dessem profundidade. Foi uma boa alternativa à ausência de Seferovic que o Benfica apresentou.
Bruno Lage tem sido assim nos últimos três meses. Se algo não funciona bem, na jornada a seguir o Benfica apresenta algo novo e diferente. Ontem foi óbvio que algo não funcionou bem. A equipa nunca conseguiu sair a jogar, a pressão alta do Sporting dificultou a saída com bola, com a lesão do Gabriel não tivemos ninguém a colocar a bola nas costas da defesa do Sporting (excepção a uma vez que o Pizzi baixou no campo), sempre que conseguíamos um desequilíbrio, o Sporting fazia falta (foi o jogo que sofremos mais faltas desde que ganhámos 2-4 em Alvalade). Não correu bem e certamente que há coisas a retirar dali. Mas mais do que isso, é certo que Bruno Lage sabe o que retirar dali e levar-nos a Santa Maria da Feira preparados para mais uma vitória.
A equipa jogou mal ontem e foi eliminada de uma competição. No entanto, esta é a mesma equipa que venceu duas vezes em Guimarães, duas vezes o Sporting, venceu na Turquia, venceu no Dragão e bateu o Nacional por 10-0. A qualidade não se evapora. Jogos maus todos têm. Temos que confiar nestes jogadores que têm mostrado muita garra e qualidade nos últimos meses. Há que manter a onda vermelha e encher todos os estádios nos jogos que faltam. Viva o Benfica!"

Informação clínica

"O atleta Gabriel sofreu uma entorse no joelho esquerdo, da qual resultou lesão do ligamento lateral interno. O médio não joga mais nesta época."

Oh inclemência! Oh martírio!

"Sou um admirador confesso de Alves dos Reis. Criminoso? Sem dúvida! Admirável criminoso. Leiam o processo Angola e Metrópole. Admirável criminoso!!! Aceito que haja quem considere isto um oxímoro. Pior ainda: uma indecência. Não discuto. Está no seu direito. A opinião é um direito inalienável. Reclamo apenas a minha cota de oxímoros semanais, ou mensais, se preferirem.
Por exemplo. Ana Gomes admira aquele garoto que tem um porco espinho na cabeça e abre a seu bel-prazer a correspondência alheia, distribuindo-a por quem lhe dá na gana. E sublinha que o que surge a público desse esbulho é preocupante para a imagem de Portugal no exterior. Vejamos: estou-me um bocado nas tintas para a imagem de Portugal no exterior. Não perco uma noite de sono a imaginar o que dirão de nós numa taberna de esquina de Ouagadougou, no Burkina Faso. Aliás, estou-me tão nas tintas para a imagem de Portugal no exterior que às vezes até me esqueço que, por inerência de cargo, a antiga camarada proletária do MRPP, Ana Gomes, agora pequeno-burguesa europeia, faz parte da imagem de Portugal no exterior. (Mas agora que pensei nisso correu-me pela espinha um arrepio de apavorar hipopótamos e até me apeteceu bradar como o Sr. Seixas, n’O Pai Tirano, “Oh inclemência! Oh martírio!”, reconhecendo-lhe ao mesmo tempo a evolução do discurso na cadeia alimentar: passou de ridículo a grotesco.)
Ana Gomes acha que o moço que pilha correspondência alheia deve ser imediatamente integrado na função pública. Como informador. À moda, portanto, da velha PIDE, que violava cartas confidenciais, espiolhava, escutava e bufava. Não tardará a pedir que, pela sua habilidade no manejo das armas e pela sua infalível pontaria, Bruno Pidá seja dispensado da condenação de 23 anos e se transfira, com urgência, para as brigadas especiais da PSP.
Eu também sou de opinião que Alves dos Reis devia ter sido nomeado Ministro da Economia em vez de ir parar ao Torel. Infelizmente só lhe ofereceram um lugar de bancário. O Estado tem destas injustiças."

Consumidores e consumos de suplementos alimentaras

"Ter uma “memória de elefante”, um ventre delgado, um bronzeado antes da hora... As promessas dos suplementos alimentares são atractivas. Nestes últimos anos, estes produtos “inundaram” as prateleiras das farmácias, parafarmácias, grandes superfícies, lojas especializadas. São amplamente divulgados e vendidos através da Internet e da televisão, quer em Portugal, quer no estrangeiro. O seu consumo generalizou-se e encontra-se em crescimento.
A União Europeia define-os como géneros alimentícios que se destinam a completar (e não substituir) o regime alimentar normal. No entanto, as empresas procuram vender estes produtos para prevenção da doença, melhoria da saúde, desempenho físico, obtenção ou redução de peso corporal, etc. Constituem uma fonte concentrada de determinados nutrientes ou outras substâncias que têm efeito nutricional ou fisiológico. Podem ser combinados e apresentam uma forma doseada, ou seja, em cápsulas, pastilhas, comprimidos, pílula, ampola, frasco, ou outras formas, que se destinam a ser tomadas em unidades de medida em quantidade reduzida. São preparações de reposição de vitaminas, nutrientes, minerais, fibras, ácidos gordos, aminoácidos, para as pessoas. Boa parte dos suplementos alimentares ainda não foi alvo de exaustiva investigação clínica exigida pelas autoridades e, noutros casos, os resultados obtidos não são iguais para todas as pessoas, em situações aparentemente semelhantes.
Os suplementos alimentares são vendidos sem prescrição médica, mas não são medicamentos. Eles situam-se entre o medicamento e o alimento. Não sendo um medicamento, passa nas malhas do controlo rigoroso. Cabe, no fundo, à empresa garantir a conformidade com a legislação em vigor. Alguns resultados têm revelado problemas na rotulagem e no material de divulgação. Conhecem-se poucos estudos científicos sobre o assunto. O uso destes produtos tornou-se normal. Não se sabe ao certo os seus benefícios ou malefícios, mas há pessoas que não podem passar sem eles.
Distinguem-se três famílias de suplementos alimentares:
· os nutrientes essenciais: aqueles que o organismo humano não sabe sintetizar, mas que são indispensáveis para viver. Eles devem ser dados pela alimentação... ou por suplementos alimentares.
· os nutrientes não essenciais: como todos os nutrientes, eles são derivados dos alimentos e têm uma acção no nosso corpo. Eles são considerados “não essenciais” porque o organismo sabe produzi-los ou eles não são indispensáveis para a vida.
· Os extractos de plantas ou de produtos naturais: muitas vezes, a sua utilização remonta a origens ancestrais, baseada na experiência dos antigos. Eles contêm uma ou várias substâncias activas, mas nem sempre identificáveis. Note-se que a partir de certos produtos naturais, a pesquisa científica isolou diversas moléculas, dando origem a vários medicamentos. Segundo os produtos e segundo as doses, os seus componentes podem ter um efeito benéfico sobre o organismo, um efeito nefasto ou nenhum efeito.
No caso dos praticantes de desporto, este tipo de produtos é procurado para ajudar a obter um melhor rendimento nos seus exercícios físicos, beleza, saúde, etc. Ao falar de suplementos alimentares, deve-se abordar também a questão da dopagem, que leva à alienação do Homem.
O que nos provam os estudos científicos é que os efeitos benéficos de uma alimentação são superiores aos dos suplementos alimentares. Por isso, uma alimentação variada e equilibrada é primordial para a saúde, a boa forma física, a tonificação e o equilíbrio. Quando se come bem, não é necessário, a maior parte do tempo, de suplementos alimentares. Por outro lado, nenhum “cocktail” de suplementos alimentares pode substituir uma alimentação equilibrada."

O Brinco do Baptista #2



Próxima batalha...

"Já sabemos quem é o árbitro que o Conselho de Arbitragem da FPF decidiu nomear para o Feirense - Benfica.
Preparem-se porque é de rir para não chorar. Gozam com o Sport Lisboa e Benfica e com a cara de todos os benfiquistas à descarada. Os anos 90 do futebol português quase nem parecem tão mal comparativamente àquilo que está a acontecer em 2018/19. Já toda a gente viu aquilo que se está a passar e é impossível disfarçar, tamanho o descaramento com que o fazem.
Ou a UEFA intervém, ou isto vai acabar mal. Muito mal. O gozo e o sentido de impunidade terá de acabar um dia. O clima de coação, ameaças, condicionamentos, benefício dos mesmos de sempre e psicologia invertida com choradilhos constantes nas conferências de imprensa em todos os jogos vai acabar. Se existisse verdade no futebol português, as rodinhas em campo seriam feitas mas era em Custóias ao ritmo de ukulele.
Amanhã diremos quem foi nomeado. Preparem-se, pois é mais uma jogada de bastidores. Vale tudo, mas mesmo tudo nestas jornadas finais."

Denúncia oficializada

"Cumprido. Não é anónima. É principalmente factual, a partir do que todos podemos observar repetidamente. Pretende ser um contributo para aquilo que todos gostaríamos de ter: mais ética, mais transparência, mais verdade desportiva. Se a iniciativa der origem a uma investigação, passa a ser um assunto que nos diz respeito a todos os que pugnamos por um futebol limpo de suspeições e práticas censuráveis."

Cadomblé do Vata

"1. Recupera 7 pontos de desvantagem no campeonato, apura-nos para os quartos da Liga Europa, ganha no Dragão, goleia em Alvalade... perde 1-0 contra o Sporting, Rua Lage!!!
2. O sentimento generalizado é este: que estupidez poupar jogadores num jogo contra o Sporting... o principal objectivo é o campeonato e este gajo mete o Gabriel a titular para se lesionar.
3. Esta é uma daquelas derrotas dos livros: jogo num estádio merdoso, contra equipa pequena que quer fazer o último brilharete da temporada contra o Glorioso... ao menos que se aproveite este desastre como preparação para o jogo contra o Feirense.
4. Os adeptos da equipa que tem o Bruno Fernandes dizem que o SL Benfica mexeu-se nos bastidores para retirar o Ristovski do jogo de ontem... devemos ter utilizado o mesmo intermediário que corrompia jogadores adversários do SL Benfica lesionados, emprestados pelo FC Porto ou a jogar na 2ª Divisão espanhola.
5. Vão-me desculpar, mas dizer que fomos eliminados por termos utilizado o Svilar é estúpido... por muitas razões, mas especialmente porque o titular é o Vlachodimos que já deu muitas provas de ver mal ao longe."

Estávamos habituados a dança contemporânea e não a um homem de 33 anos que mal sabe dançar a Macarena

"Svilar
Apesar de já ter 19 anos, a simples presença de Svilar no relvado continua a despertar em mim um receio semelhante ao que sinto sempre que os meus filhos pequenos se aproximam de um parapeito sem supervisão mais próxima. No caso das minhas crianças posso intervir de imediato, a titularidade de Svilar não me deixa outra opção senão confiar que ele não irá fazer nenhuma estupidez maior do que aquele bigode. Já sabem como termina esta analogia parva: 9 em cada 10 vezes, Svilar cai do parapeito e levanta-se de imediato com o olhar perplexo de quem não sabe o que aconteceu. Ninguém sabe, de facto, o que aconteceu para este miúdo continuar a jogar.

André Almeida
O seu post publicado no Instagram este domingo dizia de forma galvanizadora que o normal nesta equipa é "paixão, intensidade, coragem, fome de vencer, compromisso com a ideia da equipa, entreajuda, golos, pressão, criatividade e muita, muita UNIÃO". Infelizmente a maioria dos seguidores do jogador não viram o comentário que ele adicionou pouco depois, dizendo "excepto na Taça de Portugal".

Rúben Dias
Não sei o que lhe deu mais trabalho, se anular as investidas do Sporting se impedir Rafa de pedir satisfações a jogadores da equipa adversária já depois do final do jogo. Tanto num caso como noutro, foi dos poucos que esteve à altura dos acontecimentos.

Jardel
Não fez um mau jogo, mas o facto é que nas últimas semanas fomos habituados a um espectáculo de dança contemporânea chamado Ferro e hoje tivemos um homem de 33 anos que mal sabe dançar a Macarena.

Grimaldo
No domingo decidiu comentar o post do amigo André Almeida para criticar os adeptos. É a segunda vez que o faz esta época. Hoje manteve níveis idênticos de inspiração e resolveu entregar a bola a Bruno Fernandes, que agradeceu e colocou o Bruno Fernandes Clube de Portugal na final da Taça. 

Fejsa
Se o momento de Ljubomir Fejsa no Benfica fosse uma corrida de fórmula 1, o sérvio seria um piloto da Ligier a levar a sexta volta de avanço. Se fosse um biopic, seria uma daquelas sequências de alguém a recuperar de uma lesão, mas em vez de vermos alguém a correr num relvado veríamos o protagonista a dar os primeiros passos com a ajuda das enfermeiras. Se fosse uma bebida, seria licor de merda. Por falar nisso, acho que preciso de um copo.

Gabriel
Rezemos.

Pizzi
A saída prematura de Gabriel fez com que a construção de jogo fosse deixada quase exclusivamente a seu cargo e Pizzi não se demitiu da responsabilidade, mas é difícil erguer uma vitória quando só o encarregado de obra compareceu.

Rafa
Após 43 faltas sofridas, algumas investidas bem intencionadas no meio campo adversário e uma eliminação em Alvalade, qualquer um perde as estribeiras. No domingo há mais.

João Félix
Pode ser um reforço de peso para Renato Paiva. Isso ou que passe as férias da Páscoa em casa a jogar FIFA e a enviar DMs a miúdas no Instagram.

Seferovic
Lembram-se quando o presidente afirmou que iríamos ter saudades de Rui Vitória e todos rimos? Imaginem se alguém tivesse dito "ainda vão ter saudades do velho Seferovic". Hoje levava. 

Gedson Fernandes
Mostrou a espaços que talvez consigamos sobreviver à ausência de Gabriel nos próximos jogos. Se tal não acontecer, talvez seja melhor para todos. O planeta já estava a ir pelo cano de qualquer das formas.

Jonas
À falta de oportunidades no relvado, Jonas marcou o único golo do Benfica esta noite quando respondeu às provocações de adeptos da casa dizendo "vou ficar aqui para ganhar mais vezes de vocês". As pernas de Jonas podem ter a frescura de um septuagenário, mas aquela cabeça continua a decidir rápido e bem.

Taarbat
se foi o sonho de um hat-trick em Alvalade. Talvez o Adel quisesse, mas não pareceu que todos estivessem com ele. Parabéns aos vencedores."

Benfiquismo (MCXL)

Luz...

Lanças.. com novo cenário, mas a porcaria é a mesma!!!

Vermelhão: Eliminados...

Sporting 1 - 0 Benfica


Todas épocas queremos ir ao Jamor, o Benfica nas últimas décadas, tem ido poucas vezes ao Jamor, mas era previsível que este jogo iria ser encarado pela Lagartada como a final da Champions, e para a equipa do Benfica, seria 'somente' mais um derby!!! E foi essa a variável que hoje determinou a nossa derrota!

Neste momento, em condições normais o Benfica já seria Campeão... até pela Liga Real do abjecto Santinhos, teríamos 10 pontos de vantagem, algo que iria permitir outro tipo de 'preparação' para este jogo. Nas próximas 2 semanas vamos ter dois jogos dificílimos a meio da semana com o Frankfurt; pelo meio vamos defrontar equipas a lutar pela permanência no Tugão, altamente motivadas com Malas (algumas delas com ordenados em atraso há muitos meses!!!). Era 'obrigatório' rodar jogadores... principalmente dar minutos a jogadores que estão a regressar de lesões, que como é óbvio não estão com ritmo...
Para piorar a situação, depois do jogo com o Tondela e o jogo de hoje, podemos admitir que a paragem das Selecções fez mal ao Benfica! Vários jogadores 'regressaram' em baixo... Antes da paragem, mesmo com a sucessão de jogos, e o cansaço inerente, a equipa estava com mais 'energia'!!! O Pizzi e o Félix são os mais evidentes... Também pensávamos que a paragem das Selecções iria ser útil para recuperar os lesionados (ou os que já estavam a jogar, mas não tinham ritmo...), mas tirando o Seferovic (e hoje o Jardel), mais ninguém 'entrou' bem bem na equipa...

O jogo foi mal jogado, pelas duas equipas... Tendo o jogo sido, premeditadamente, transformado numa batalha a meio-campo de pressão e agressividade. Sendo que a apatia (também premeditada) do apitadeiro ajudou 'à festa'...!!! Era fácil de prever que assim seria... daí a nomeação do banana da Macron!!! Em relação aos derbys anteriores, já com o Lage, a grande 'melhoria' dos Lagartos, foi a forma como travaram os 'contra' do Benfica, ceifando tudo o que mexia!!! Quando não 'acertavam' o Macron arranjava maneira de parar os 'contra' com qualquer coisa!!! O melhor exemplo da impunidade, foi o Não Amarelo ao Coates na falta sobre o Rafa!!! E como é óbvio, o primeiro Amarelo a sair tinha que ser para um jogador do Benfica!!! Tanto o Coates, como o porco do Gaspar, e ainda o Acuña fizeram mais do que o suficiente para serem expulsos... Somando ainda os já típicos 'ajuntamentos' em redor do apitadeiro, ao melhor estilo dos Corruptos!!!
A prova cabal da premeditação, foi a expulsão do Rafa no final... o jogador que neste momento é o maior desequilibrador do Benfica!!! Não consigo condenar o Rafa, a pressão e o sentimento de que anda lá dentro e percebe que está tudo 'cozinhado' a juntar às provocações dos javardos que tinham acabado de ganhar a 'Champions'!!! O Rafa neste jogo, como em outros jogos 'grandes' no Tugão, passou o jogo todo a levar 'porrada' sempre que tinha espaço para acelerar, tudo com a complacência do Macron... não é fácil aguentar!!!
Tudo isto somado, ao golo 'ilegal' (decisivo) do jogo da 1.ª mão, numa falta que o Cervi não cometeu...!!!

Mesmo assim, enquanto os Lagartos criaram perigo quase sempre na sequência de 'bolas paradas', as melhores oportunidades de 'jogo corrido' foram as nossas... sendo que ainda voltámos a tomar decisões erradas nos últimos passes, em situações de grande vantagem!!!
Pragmaticamente, e sem aliviar a azia sentida por todos nós em relação à ausência do Jamor, a pior notícia da noite foi mesmo a lesão do Gabriel!!! As próximas horas vão ser ainda mais tensas, pois a possibilidade de ter sido o 'fim de época' para o Gabriel é assustadora e a mais provável!!! Tendo saído estádio de muletas... Mesmo o 'recuperado' Taarbat não poderá fazer aquela posição na maior parte dos jogos...

Não houve destaques individuais, mas... no golo o Svilar não pode ser acusado de 'frango', mas o Ody muito provavelmente defendia!!! Em relação ao Jardel, é sempre bom esteja recuperado... mas o Ferro estava a ser um dos melhores em praticamente todos os jogos... além disso o Ferro, com a bola nos pés é melhor!

Tal como o Lage e o Presidente afirmaram no final do jogo, temos 7 Finais pela frente, e esse tem que ser o foco! Antecipo já 'rotação' com o Frankfurt... espero que ninguém fique surpreendido!!! Estamos a jogar no 'limite'... Estamos a jogar jornada após jornada, contra 16 (11 + 5 árbitros!!!), temos tido jogadores 'em forma' a lesionarem-se em momentos decisivos, praticamente todas as semanas... o Lage ainda não esteve o plantel todo disponível!!! No Domingo em Santa Maria da Feira, não me admirava nada do nomeado ser o Soares Dias... O Feirense está praticamente condenado, mas vai dar tudo, mesmo tudo... a Mala faz milagres, e com o apito inclinado tudo é possível!!! Só não 'tiraram' pontos aos Corruptos, porque o Soares Dias não deixou... Sem o Gabriel e sem o Rafa, o 'potencial' perigo ainda será maior... recordo que com o Belém o Gabriel estava castigado!!! A resposta só pode ser uma: União... Juntos... Até ao Fim... Naquele que tem sido provavelmente no campeonato mais roubado de todos os tempos!!! Sim todos os tempos... Nem nos anos 90, me recordo que tantos benefícios consecutivos, tão escandalosos a favor dos Corruptos, e contra o Benfica!!!

Falhas, erros, disparidades e mentiras

"O VAR não existe para uma coligação de erros que, por tão injustificados, até sugerem outras coligações...

1. No fim das sete jornadas por disputar veremos se duas falhas enormes na jornada de sábado passado tiveram (ou não) consequências decisivas para encontrar o vencedor da competição. Para memória futura, refiro-me a dois momentos de dois protagonistas dos jogos do Porto e do Benfica. No jogo em Braga, ao árbitro (que diabo, nestes jogos decisivos do Porto contra os grandes e contra o Braga, não haverá ninguém para arbitrar para além dos mediaticamente ungidos Jorge Sousa e Artur Soares Dias, ambos da Associação de Futebol do Porto?). No jogo da Luz, ao jogador do Tondela que falhou um golo, cantado na última jogada do desafio. Falhas diferentes na sua natureza e na sua espontaneidade.
Jorge Sousa e um tal de VAR assinalaram (e bem) uma grande penalidade que deu, então, o empate a 2 golos para o FCP. Mas, falta substancialmente idêntica de Corona sobre Wilson Eduardo na parte final do jogo não foi considerada, sabe-se lá porquê! O tal de VAR, tão lesto a confirmar o penálti contra o Sp. Braga, devia estar a dormir para não ver, mais tarde, a falta do portista. A dormir ou a sonhar saborosamente.
Percebo que, neste tipo de lances, há sempre uma zona incontornável de juízo pessoal, logo de subjectivismo. Percebo que há jogadas onde a fronteira entre marcar ou não marcar um penálti é ténue e sempre passível de decisão e opiniões antagónicas. Percebo que o erro faz parte da natureza humana, ainda por cima num tempo escasso para tomar uma decisão num contexto sempre muito emocionalizado. Só não compreendo que lances tão idênticos tenham decisões tão opostas tomadas no mesmo jogo pelas mesmas cabeças, favorecendo uma das equipas e prejudicando a equipa adversária. É o que se chama a violação do critério da equidade, qual seja o de tratar de maneira igual o que é semelhante e da maneira desigual o que é diferente. O certo é que para a história do jogo (ou do campeonato?) fica mais esta grave falha (?) da equipa de arbitragem, apesar de todos os encómios e cuidados com que se fala e comentam as arbitragens do árbitro considerado o melhor ou dos melhores a apitar em Portugal. Já nem falo do tal de VAR, de nome António Nobre, certamente escolhido a dedo para este jogo, dada a sua fulgurante carreira arbitral.
A segunda falha observou-se no Estádio da Luz. Aos 94 minutos, o avançado tondelense Patrick fez o impensável: a dois metros da baliza, falha o golo que daria o empate à sua equipa e teria consequências bastante negativas para o Benfica. Aqui, porém, estamos diante da imprevisibilidade de a bola ser redonda, como sói dizer-se, ainda que, neste caso, deva ter parecido quadrada ao tondelense. Tratou-se da contingência do erro na sua mais pura e autêntica acepção. Como li em A Bola na crónica a este jogo, tratou-se de um «momento Bryan Ruiz», por ter feito lembrar a inconcebível falha deste jogador do Sporting no jogo decisivo contra o Benfica, há 3 anos. Neste caso, podemos dizer metaforicamente que a cabeça do jogador parou. No caso atrás referido em Braga, e ao contrário, a cabeça do árbitro e do tal de VAR não pararam. Simplesmente depararam a pairaram, alegremente.
Certamente haverá cabecinhas que até imaginarão que Patrick falhou porque quis, embora não conste que tenha sido antes jogador do Benfica (e então se tivesse sido Murillo ex-benfiquista...). Certamente haverá também cabecinhas que olham desconfiados para Claudemir que cometeu dois disparatados e desncessários penáltis que deram a vitória ao Porto. Certamente, naqueles dedicados programas de fantasias à volta do futebol, não me admira que estas suposições sejam pasto para enormes discussões. Eu ainda acredito que o melhor do nosso futebol são os jogadores. Com falhas, por vezes decisivas, mas que resultam tão-só do risco humano inerente a esta actividade.

2. Voltando à não homogeneidade de critérios dos árbitros, veja-se o caso do claro penálti sobre Samaris (aliás, duas faltas consecutivas por dois jogadores!) no início da partida. Mais evidente do que o primeiro que Jorge Sousa assinalou na Pedreira. O que leva um árbitro - e sobretudo o VAR - a não marcar penálti? Que matéria insondável há naquelas cabeças decisoras? O que faria Carlos Xistra se tal falta fosse a meio-campo? Por que razão não foi ele ver o monitor? Ou será que o VAR lhe disse que categoricamente (!) não era matéria de penálti? E por que motivo foi Xistra ver o monitor para anular (e bem) o golo de Jonas antecedido de uma mão de André Almeida (ainda que imediatamente antes tivesse havido uma mão de um defesa do Tondela)? Será que ir ver as imagens é para inglês ver quando já se tem a certeza do que se quer fazer e não ver as imagens é para não se ter de alterar o que a priori não se quer alterar? O VAR existe para confirmar uma decisão acertada ou para ser alterado uma decisão errada. Não existe para um coligação de erros que, por tão injustificados, até sugerem outras coligações...
Num ponto entre várias, a campanha de fake news contra o Benfica.tem dado resultado. Os árbitros entram nos seus jogos condicionados ou condicionáveis e com a preocupação de não serem criticados por terem apitado a favor do Benfica em jogadas de avaliação mais discricionária. De facto, tem-se constatado amiúde que a mesma jogada é penálti para os rivais, mas só com requerimento notarial e a muito custo, é, uma vez por outra, penálti a favor do Benfica. Esta jornada foi de uma meridiana evidência entre os três rivais (e já nem preciso falar de um penálti claro que Acuña fez perto do fim sobre um flaviense...).
Continuo a achar que a introdução do VAR é um caminho positivo, que deve ser aprofundado e melhorado. Todavia, um aspecto há que me fez muita confusão: o de, à medida que o tempo decorre, os erros e hesitações deste mecanismo estarem a aumentar, sem que se perceba porquê. Afinal, a experiência tem sido uma estanha forma de exponenciar erros, não raro decisivos. E, pior do que isso, sem que se dêem explicações cabais ou se conheça a conversa entre árbitro e VAR para tais devaneios. E sem que nada aconteça aos VAReiros, como os desta semana em Braga e na Luz. Aguarda-se com muita expectativa (e apreensão) a escolha dos senhores que, no sossego conventual de uma sala distante, podem vir a ser determinantes nesta altura crucial do campeonato.
Bom será que, nestas 7 jornadas finais, deixem o Benfica e o Porto lutar com as suas armas no campo. Que as têm, cada um à sua maneira, e ambas poderosas.

3. Ontem foi o dia das mentias. Por cá, tornou-se, numa versão mais pitoresca, o consagrado dia das petas. Porque, para mentiras propriamente ditas, há dias todo o ano.
Quase coincidiu este dia com aquele em que o ex-governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio falou na AR sobre factos da CGD, dizendo que de nada sabia, que nada havia visto, que de nada de lembrava, que quanto muito tinha uma ideia vaga, tudo num notável exercício de amnésia liofilizada, com aquele outro dia em que, nas peripécias abandalhadas do futebol luso, houvesse quem se lembrasse de tudo o que não aconteceu. De um lado, a desmemoriação plena do que houve; de outro lado, a alucinação absoluta do que não houve.
Vem isto a propósito das fake news que, por cá, também abundam na bola que (não) gira. Atingiu-se agora o estado superlativo desta nova modalidade da mentira, seja por via de (guarda) redes sociais, seja por intermédio de imagens a cores ou gravações a preto-e-branco, seja ainda na macroscopia de programas televisivos não recomendáveis.
Muito bem resistido o nosso futebol perante a avalancha de mentiras, mentirolas, omissões, insinuações, montagens, truncagens e outras formas de fugir à verdade ou querer transformar a serralharia da mentira num poderoso meio de contrariar poderes antigos e ainda bem instalados. Há quem minta com todos os dentes que tem na boca, mesmo que seja desdentado.
É o tempo em que se recebem imagens manipuladas, deturpadas, falsificadas, em que tanta gente crédula acredita e, pior, divulga avidamente. É o tempo em que tudo se manipula, desde a palavra ao som, da insinuação ao rumor, num ambiente de absoluta irresponsabilidade e da mais soez cobardia e anonimato. É o tempo de aparecerem como cometas mediáticos certas figurinhas a quem mandam contar estórias da carochinha. Foi numa delas que ouvi algo de insólito: a escolha de coma ou de morte. Será que, neste caso, se trata de coma induzido, tal e qual se passa com a mãe impaciente quando, diante da papinha, clama ao seu filho pequeno: «coma, menino!».
È por estas e por outras que, seja em que circunstância for, se devem evitar, intransigentemente, as más companhias...

Contraluz
- Inédito: Zero faltas na primeira parte do Benfica no jogo contra o Tondela!
- Livro: Direitos das Crianças no Desporto, uma iniciativa editorial que, em boa hora, foi promovida pela AR e por instituições públicas e associativas, com a coordenação de José Carlos Lima, responsável pelo Plano Nacional de Ética no Desporto, e que é hoje apresentada publicamente.
- Exemplar: a correcção e fair play de todos os intervenientes na Taça de Portugal de futsal, ganha pelo SCP ao SLB nos penáltis! Foi bonito de ver!"

Bagão Félix, in A Bola

Dragão com árbitro (quase) privativo

"No ciclo de seis jogos na Liga, Jorge Sousa foi nomeado para o Moreirense - FC Porto, FC Porto - Benfica e SC Braga - FC Porto, o que dá a média de jogo sim, jogo não

Abel Ferreira tocou no ponto essencial da história do jogo, mas as suas palavras evaporaram-se na balbúrdia das coisas ditas a quente depois dos jogos, principalmente naqueles em que a expressão do resultado suscita desencontro de opiniões entre os intervenientes.
O treinador bracarense, curvando-se perante a enorme capacidade argumentativa de «um dos melhores FC Porto da história», tentou trazer à colação a situação que permitiu ao oponente empatar a dois golos através de um penálti que classificou de duvidoso, um penálti que o árbitro descobriu com inusitada certeza, por entre confusão de pés alvoroçados.
Ouvi-o lamentar-se e lembrei-me do que me contou um dirigente de grande prestígio já falecido, nos primeiros anos do meu percurso jornalístico, ainda no tempo em que as pessoas falavam em liberdade, sem o biombo censor das estratégias de comunicação que entretanto se inventaram. Contou-me ele que os árbitros que são bons não se comprometem em lances nos espaços sensíveis do terreno de jogo e que só admitem uma leitura. Isso fica para os outros, como única forma de se tornarem notados e, eventualmente, arranjarem apadrinhamento que os ajude a subir na carreira: se falta o mérito, valha o favor.
O árbitro que é bom, segundo esse dirigente, por ser mais talentoso e revelar superior aptidão, faz a diferença nos detalhes, nas faltas a que não se atribui relevância por serem assinaladas em zonas neutras, distantes das balizas, mas que massacram a equipa penalizada, ou nas faltas descortinadas em zonas de risco desde que seguro da sua absolvição perante a crítica por saber que a negligência ou a imprudência sentenciarão a culpa de um qualquer praticante menos prevenido. Dois substantivos maravilhosos e fiéis amigos dos árbitros, que os autorizam a tomar decisões feridas no rigor, embora protegidas de todos os reparos pela ambiguidade interpretativa que as leis de jogo concedem e que os especialistas na matéria utilizam com apreciável.
Abel Ferreira terá pretendido destacar, com desajeitada ironia, é certo, o infinito talento e a visão microscópica de Jorge Jesus, ao conseguir ver o que viu e nas circunstâncias em que viu. Fê-lo em jeito de desabafo, com a ingrata sensação de se sentir ludibriado, mas não dever dizer mais do que disse. É o poder do erro de que o árbitro dispõe para controlar e intimidar, se quiser.

Jorge Sousa esteve afastado de actividade regular devido a lesão que o obrigou a prolongada ausência. Regressou à 21.ª jornada, no Moreirense - FC Porto que terminou empatado a um golo. Difícil e muito agitado. Basta recordar que os dragões marcaram por Herrera ao minuto 90+2. Após o apito final, ainda no relvado, foi exaltada a pressão exercida sobre o árbitro, o qual, no entanto, numa perdeu a compostura. Era o segundo empate consecutivo portista na Liga (depois do 0-0 em Guimarães), mas no minuto 90+10 ficou registada a mostragem de um cartão amarelo ao jogador do Moreirense, Patito Rodriguez.
Não se pode afirmar, portanto, que Jorge Sousa pecou por défice de condescendência. De aí o reconhecimento do próprio presidente portista, que, na companhia do seu director do futebol, Luís Gonçalves, não abandonou o estádio sem antes se dirigir à cabina dos árbitros para cumprimentar o chefe de equipa.
Três jornadas depois, apesar desta carinhosa manifestação de amizade, Fontelas Gomes, o presidente dos árbitros e tanto quanto julgo saber responsável pelas nomeações, escalou Jorge Sousa para o FC Porto - Benfica (24.ª), com os desenvolvimentos que se conhecem, e três jornadas adiante, para o SC Braga - FC Porto (27.ª). O que nada tem de mal, aparentemente. O que causa estranheza é o critério. No seu curto ciclo neste Liga, em seis jogos foi nomeado para três do FC Porto, metade do total. Ou seja, jogo sim, jogo não, espécie de árbitro privativo ou quase.
Por um lado, vale argumento de que os melhores árbitros devem ser escolhidos para os jogos mais importantes; por outro, deve presidir às nomeações a conveniente prudência para não se ampliar a dúvida. Ora, neste caso, como se entende, nem tudo foi tido em devida conta, sobretudo nesta derradeira fase da prova em que cada ponto parece ter mais valor e cada decisão mal tomada dá força a gritaria para o resto da semana.

Nota Final - Se Abel Ferreira foi expulso por aquilo que confessou ter dirigido ao árbitro, então o árbitro as suas competências. Deverá ter sido mais por causa da expressão corporal. O costume. Chamam-me nomes, mas não façam gestos, dizia antigo árbitro, também já falecido. Abel vai na quarta expulsão e começa a tornar-se um alvo fácil. Deve proteger-se, para a equipa saber que o encontra quando mais precisar dele."

Fernando Guerra, in A Bola

'Guronsan'

"1. A histórica conquista de Portugal no Euro-2016 merece ser defendida com os mesmos pingos de sangue, suor lágrimas, não com jogadas de secretaria sem pingo de vergonha.
2.  Na maratona de Chatêau du Medoc, em França, os concorrentes podem ingerir queijo, vinho e ostras no percurso. Se querem fazer o mesmo no nosso campeonato, que seja para todos.
3. Ocupado a defender e proteger os árbitros, o CA da FPF vai matando o VAR. É urgente a divulgação dos áudios ou, no mínimo, a explicação para cada intervenção ou não intervenção. Haja transparência e coragem.
4. Sou mais a favor do Guronsan do que do álcool no interior dos estádios, tal o estado em que alguns adeptos já vão lá para dentro.
5. Seja G15 ou G3, o número refere-se sempre à quantidade de umbigos. Pedir aos clubes que pensem e ajam pelo bem comum é como emprestar um livro a um amigo esquecido. Viu-se no caso do Gil Vicente.
6. Portugal sagrou-se mais uma vez campeão da Europa de Futsal do Clero, com hat trick do padre Meireles (embora o padre Gil seja conhecido como CR7) na final contra a Bósnia-Herzegovina. Abençoada equipa.
7. No futebol português não há treinadores javardos, mas há muita javardice e somos capazes de precisar de um embaixador. Algum candidato?
8. Casillas deu uns belos frangos ao longo da carreira (acontece aos melhores), mas nenhum tão grande como comparar Herrera a Riquelme.
9. «Há quem persista em jogar por fora», escreveu Pinto da Costa. Uma boa frase para assinalar o 15.º aniversário do Apito Dourado, este mês.
10. Em Inglaterra há uma equipa de ciclismo denominada Porn Pedallers, só com membros ligados à industria de entretenimento para adultos. No nosso futebol só faltam as bicicletas.
11. Bruno de Carvalho deixou o Sporting todo nu e depois deu uma entrevista à Playboy. Faz todo o sentido."

Gonçalo Guimarães, in A Bola

Uma verdade incoveniente

"A Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) realizou nos últimos dois dias, em Portimão, o seu fórum anual e a iniciativa foi novamente um grande sucesso. E porquê? Fundamentalmente, porque os treinadores portugueses assim quiseram que fosse, marcando presença e contribuindo com intervenção assertivas e pedagógicas, para uma jornada rica, à dimensão da qualidade desta classe profissional no nosso país.
José Mourinho, o navio almirante da armada lusa, teve oportunidade de pôr o dedo na principal ferida do futebol profissional português, que não sai da cepa torta porque os clubes assim o determinam, e não há nenhuma entidade que consiga alterar o estado da arte. O special one referia-se à desproporção obscena entre os direitos televisivos auferidos pelos clubes que participam na nossa Lia e o factor que não se explica, mas sobretudo fomenta, os autocarros usados e o antijogo implementado por quem, à falta de cão, é forçado a caçar com gato. A propósito deste tema, José Couceiro, director técnico nacional, apresentou números concretos, numa temática que tem sido debatida até à exaustão não só neste jornal, mas de forma reiterada n'A Bola TV: a proporção em Inglaterra entre o clube que recebe mais em direitos televisivos e aquele que recebe menos é de 1,2; essa mesma proporção em Portugal, é de 15,4.
E por falar em Inglaterra, não é que os lances decididos pelo VAR vão ser passados nos écrãs dos estádios, numa aposta na transparência? Afinal, não é só na tacanhez plasmada na distribuição do dinheiros que ficamos a perder com os ingleses. No VAR chegaram tarde mais já dão o exemplo..."

José Manuel Delgado, in A Bola