Últimas indefectivações

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Leonor...

Matina...

Análise: Rodrigo Pinho por Rui Malheiro

Comunicado da Direcção


"Na ânsia de tomar o poder no Sport Lisboa e Benfica, sem olhar a preço, o candidato derrotado às últimas eleições Noronha Lopes decidiu atacar, uma vez mais, a Direção do Clube.

Não fossem os termos injuriosos e a calúnia que despeja sobre os dirigentes legitimamente eleitos pelos benfiquistas, há pouco menos de um ano, e as suas palavras não mereceriam qualquer comentário.
Seriam despejadas no esquecimento, que é o lugar que cabe a quem não tem respeito pelos outros nem pela vontade dos Sócios, democraticamente expressa.
Depois de andar, durante meses, a apregoar suspeitas sobre uma alegada falta de transparência do último ato eleitoral, insurge-se agora – pasme-se – pelo facto de a Direção do SLB, em resposta a uma sugestão da Mesa da Assembleia Geral, avançar com todos os procedimentos destinados a, de uma vez por todas, demonstrar a lisura de processos na contagem dos votos físicos, comprovar a fiabilidade do sistema informático utilizado e certificar a segurança do transporte e armazenamento das urnas.
Ou o candidato derrotado não sabe o que quer ou alimenta-se apenas de má-fé, ou pior ainda, visa unicamente conquistar o Clube de assalto.
Perdendo os argumentos da campanha difamatória que vem desenvolvendo, opta, em desespero, pelo insulto.
Acusou, durante oito meses, a Direção de faltar sistematicamente à verdade, quando, na realidade, esteve, em todo esse período, por detrás de uma campanha lamentável para desunir os benfiquistas, aproveitando-se das derrotas da equipa e procurando desestabilizar o Clube com ações de vários tipos.
É tempo de o candidato Noronha Lopes respeitar o mandato conferido pela massa associativa do Benfica, nas eleições mais concorridas de sempre, e concretizar aquilo que disse que queria fazer: afastar-se!
Como se tem visto, não era essa a sua intenção, não era esse o seu desejo, nem muito menos se tratava de um compromisso.
A sua intenção era – e parece, pois, continuar a ser – desenvolver, a coberto de um manto de mentiras, um combate insidioso, indigno e antidemocrático contra os órgãos sociais eleitos.
Os sócios já lhe deram a resposta adequada em outubro passado. Certamente continuarão a condenar quem não sabe perder e apenas pretende bloquear, denegrir e mesmo sabotar o trabalho da Direção e dos restantes órgãos escolhidos pelos benfiquistas."

Contas...

105x68...

Modalidades #53 - Semanada...

Um ciclo que se devia fechar


"Fernando Santos vai obviamente continuar no comando técnico da selecção nacional. Era certo e sabido. O seu contrato termina em 2024, não tenho a certeza se se vai manter no cargo até essa data, mas até 2022, é quase certo que continuará.
Quanto a mim, esta era a altura certa para se fechar o ciclo. Não é pelos resultados que faço esta leitura. Os resultados que o engenheiro alcançou foram os melhores de sempre da selecção portuguesa. Ganhou o Euro'2016, que significou o maior êxito da história do futebol português a nível de selecções. Ganhou a Liga das Nações em 2019, um troféu que não é de primeira linha mas que foi uma conquista relevante. No Mundial'2018 caiu nos oitavos de final face ao Uruguai. Agora no Euro'2020 caiu novamente nos 'oitavos' frente à Bélgica. Além de uma presença nas meias-finais da Taça das Confederações.
Ao nível global, de títulos e campanhas, ninguém fez, é justo dizê-lo, melhor que Fernando Santos. Contabilizando os jogos realizados, o seu reinado foi muito bom: 49 vitórias, 19 empates e 8 derrotas em 76 partidas, nas quais se marcaram 142 golos e sofreram 57. No entanto, diversos desses jogos foram contra selecções menores. A verdade nua e crua é que nas três principais competições em que participou - Euro'2016, Mundial'2018 e Euro'2020 - com Fernando Santos ao leme, Portugal apenas ganhou 3 jogos em 15, nos 90 minutos regulamentares: País de Gales, Marrocos e Hungria.
O Euro'2016 foi uma grande alegria para o nosso país e todos seremos eternamente gratos pelo feito inolvidável que se logrou alcançar. No entanto, é preciso lembrar que o futebol jogado nunca convenceu e que houve uma dose grande de felicidade nesse torneio. Faz parte e ainda bem que assim foi. Funcionou como uma espécie de 'revanche' por toda a infelicidade que havíamos sofrido ao longo da história em competições anteriores. O futebol jogado é mesmo o grande motivo de eu achar que este é um ciclo que se devia fechar. Sejamos francos: Portugal não joga nada! E a continuidade de um treinador nunca pode ser decidida em função da gratidão pelos serviços prestados.
O nível de jogo manteve-se constante em 2018 e 2020 face a 2016, isto é, mediano a fraco. A questão é que após o Europeu ganho, a felicidade acabou e lá descemos à terra, a nível de resultados. Então mas agora Portugal é a melhor selecção do mundo e tem de ganhar os Mundiais e os Europeus todos em que participa?! Não, não tem, como é evidente. Não jogamos sozinhos e há equipas fortíssimas a competir connosco e com mais peso no panorama internacional. Mas eu insisto, as exibições são muito fracas. O problema da selecção na era Fernando Santos não é de resultados, mas sim de falta de qualidade de jogo, que se torna incompreensível tendo em conta os jogadores que há.
Portugal tem hoje em dia uma das melhores selecções mundiais a nível individual. Não é a melhor, mas está no lote das melhores. Temos Cristiano Ronaldo que já passou os seus melhores anos mas continua a ser um jogador de topo. Temos um grande guarda-redes chamado Rui Patrício. Temos diversos laterais de grande nível. Temos uma dupla de centrais de eleição: Pepe e Rúben Dias (melhor jogador da época da Premier League). Temos um 6 soberbo chamado Rúben Neves e ainda Palhinha, que fez uma época fantástica no Sporting. Temos o poço de força Renato Sanches no miolo. Temos um médio ofensivo fantástico como Bruno Fernandes, eleito o melhor jogador da temporada do Manchester United. Há a criatividade inesgotável de Bernardo Silva. Temos Diogo Jota que foi uma peça fundamental do Liverpool. Temos o talento admirável de João Félix. Temos um goleador nato e cada vez mais profícuo de nome André Silva (segundo melhor marcador da Bundesliga com 28 golos). Temos um Pote em ascensão, melhor marcador da liga portuguesa com 23 golos. Temos jovens promissores como Nuno Mendes, Dalot, Daniel Bragança, Vitinha, Fábio Vieira, Trincão, Francisco Conceição, Rafael Leão ou Fábio Silva...
A qualidade individual sobeja hoje em Portugal. A verdade é que a generalidade destas individualidades rendem muito mais nos clubes que na selecção. Temos um modelo de jogo de tal ordem insuficiente, que muitos jogadores estão em permanente sub-rendimento face ao que produzem em contextos de jogo mais favoráveis. Fernando Santos enquanto treinador é limitado. A sua ideia de jogo é demasiado pobre, pouco arrojada, pouco apelativa, quer para quem joga, como para quem vê. Os maiores talentos da equipa são amiúde castrados no que têm de melhor em nome do famigerado pragmatismo e de constrangimentos tácticos ridículos. 
Esta era altura de mudar. Com Fernando Santos vai ser mais do mesmo. No futebol jogado, fraquinho. No discurso, uma ambição sustentada muito mais em 'fezadas' do que em reais competências. O Mundial'2022 vai ser o seguimento da mediania em futebol jogado, porque em 6 anos nunca se viu nada de diferente. O resultado, com alguma sorte, até pode melhorar (o jogo é sempre imprevisível), mas isso é algo em que apenas queremos acreditar, pois acreditar a sério, ninguém acredita.
Era preciso entrar alguém com ideias melhores, que preconizasse um futebol de maior qualidade, mais atacante, mais sedutor, mais aglutinador do talento natural dos jogadores portugueses. Era preciso alguém com real capacidade para implementar um modelo de jogo mais actual, mais capaz tacticamente, mais fresco no discurso. Os resultados serão sempre uma consequência da qualidade de jogo. Pode-se ganhar aqui e ali a jogar mal, ou a jogar pragmaticamente, para usar um eufemismo. Pode-se perder às vezes mesmo quando se joga bem. Mas no longo prazo, isto anula-se, e quem joga bem ganha mais vezes.
Portugal tem hoje uma geração magnífica. É triste que continue a ser desperdiçada por falta de coragem em assumir que o ciclo acabou e seria esta a hora certa para virar a página. Ainda por cima, vejo, entre outros, dois nomes perfeitos nesta altura para assumir o lugar: Vítor Pereira (livre) e Luís Castro (que parece que vai treinar o Al Duhail, do Qatar, mas não tenho dúvida que nem pensaria duas vezes)."

Com uma mosca dentro da cabeça


"Nimzowitch aproximou-se de Lasker e mostrou-lhe o seu novo cartão de visita. Dizia: ‘Crown Prince of the Chess World’.

Aron, sorridente, entregou um cartão de visita ao seu amigo Emanuel Lasker e ficou atento à sua reação. Lasker estava habituado às brincadeiras de Aron, mas esta ultrapassava verdadeiramente os limites. No cartão, em inglês, estava escrito: Crown Prince of the Chess World. Nitidamente um abuso. Porque o xadrez não tinha uma organização monárquica, com príncipes coroados a sucederem a príncipes coroados, mas também porque Aron Nimzowitsch não tinha estatuto para preencher um requisito daqueles. A verdade é que não havia nada a fazer. Nascido em Riga, na altura parte do Império Russo, Aron era um rapaz educado e com os bolsos cheios de dinheiro. O pai dera-lhe lições de xadrez e preparou-o para o negócio de madeira que a família dominava. Nimzowitsch filho nunca quis saber nem de negócios nem de madeira. A menos que a madeira fosse a base do jogo das 64 casas. Em 1904 estava em Berlim, a estudar filosofia e a exercer a profissão de xadrezista, inscrevendo-se em todos os grandes torneios que tivessem um prémio monetário que lhe interessasse, tal como aconteceu em Munique, em 1906. Seis anos mais tarde já tinha atingido nível suficiente para se bater com Alekhine, no Campeonato dos Grandes Mestres Russos. Mas nunca conseguiu atingir o título de campeão do mundo de xadrez.
Lasker, que esse, sim, foi campeão do mundo entre 1894 e 1920, preocupava-se com o excesso de farronca do seu amigo. Aron ter-lhe-á feito a vontade ao optar por um novo cartão de visita, notoriamente mais modesto: A. Nimzowitsch – World Chess Championship Candidate. Deixava cair o ‘Crown Prince’, mas meteu na cabeça que haveria de conhecer todos os aspetos do jogo, todas as suas variantes, e escrever, em seguida, um livro que servisse de manual para os absolutamente fascinados por xadrez como ele. Chamou-lhe: ‘O Meu Sistema’.
Quando a Revolução Bolchevique chegou à Rússia, em 1917, as autoridades, que não gostavam muito de saber de cidadãos soviéticos à solta em lugares do mundo onde não pudessem controlá-los, trataram de saber em que sítio andava Aron. Descobriram-no na zona do Báltico, onde nascera, e foi de imediato alistado à força no Exército Vermelho. Não contavam com a imaginação nem com a força de vontade de Nimzowitsch. Alegou uma completa insanidade mental e teimou até à protérvia que não ouvia quase nada do que lhe diziam por ter uma mosca a zumbir-lhe dentro da cabeça. Ao fim de longos meses, desistiram dele e deixaram-no solto o suficiente para regressar a Berlim e tomar o nome de Arnold, coisa que também o libertou dos antissemitas que topavam à distância tudo o que chamasse Aron, Isiah ou Samuel. Mergulhou definitivamente nos tabuleiros.
A partir de 1922, Arnold Nimzowisch instalou-se na Dinamarca. Copenhaga era uma daquelas capitais calmas de que ele gostava particularmente pelo que por lá ficou até ao fim da vida, obtendo cidadania dinamarquesa, Apesar de ser um sujeito bem disposto, as vitórias de Alekhine e de Raul Capablanca no campeonato do mundo incomodavam-no como... como..., vá lá, como se tivesse uma mosca a zumbir-lhe dentro da cabeça. Alekhine ainda aturava, porque o considerava um estudioso profundo. Já Capablanca era mamífero mais difícil de engolir. Com o seu estilo de cavalheiro dos trópicos, embaixador cubano em várias embaixadas, era um dândi com um talento inimitável para o xadrez, com o seu estilo intuitivo e com os seus golpes circenses de jogar dez simultâneas de olhos tapados ou adivinhando com antecedência o número da jogada em que iria aplicar xeque-mate ao seu adversário. Para ajudar a dificuldade de digestão de Aron, nunca ganhou a Capablanca nas onze partidas que disputaram, a que terá obrigado ao consumo de muito bicarbonato de sódio.
A vaidade e o mau perder de Nimzowitch tornaram-se pasto para dezenas de histórias, não todas certamente verdadeiras. Savielly Tartakower, um polaco seu amigo, resumia assim a personalidade de Aron: «Faz-se de maluco para nos fazer a todos malucos». Depois encolhia os ombros e continuava a aturar-lhe os disparates. Hans Kmoch, xadrezista austríaco, é que nunca teve paciência para ele. Escreveu num longo artigo: «O problema de Nimzwovitsch é viver com a paranoia de não se tratado como os demais. Uma vez, num jantar com vários comensais, queixou-se alto e bom som que o seu prato não vinha tão cheio como o dos seus companheiros de mesa. Eu, sentado na sua frente, habituado a estas queixas tolas, ofereci-me para trocar de prato com ele. Aceitou. Mas observou bem a porção e voltou a reclamar: ‘Os outros têm os pratos bem mais cheios do que os nossos’». Não satisfeito, Kmoch publicou uma peça satírica sobre as esquisitices de Aron no Wiener Schachzeitung, jornal dos grandes xadrezistas. O tema era um jogo a brincar entre um profissional e um sistema programado por um génio – o Systemsson. Na verdade, o autor limitava-se a transpor para a ironia alguns dos mais belos e eficientes movimentos de xadrez de Aron Nimzowitch tinha inventado. O texto pode ter arrancado algumas gargalhadas mas permaneceu como uma sebenta pela qual se pode estudar a sabedoria do ‘Príncipe sem Coroa’..."

Psicologia e desporto: uma narrativa possível para o Euro 2020


"O evento desportivo que neste momento se destaca na sociedade tem-nos oferecido duras e complexas evidências do contributo das ciências comportamentais para a elevação (ou não) do desempenho humano.
Sabemos, em boa verdade, que por vezes demasiado tarde se reconhece o lado “científico” da Psicologia, confundindo a “arte de bem falar” com a ação sustentada em princípios validados cientificamente.
Torna-se, por isso, “apetecível” destacar dois dos episódios deste evento:

Domar o Indomável: Quando a Dor Se Transforma Em Acção
Muito já se escreveu sobre o jogo entre a Dinamarca e a Finlândia: do choque coletivo que a equipa sofreu quando viu um dos seus atletas entrar em paragem cardio-respiratória, do comportamento verdadeiramente exemplar e de uma elevação e empatia extraordinárias que a equipa evidenciou ao proteger o seu colega da insistente atenção dos media (que, mais tarde, viriam a desculpar-se deste comportamento eticamente pouco aceitável) e, com contornos de alguma bizarria, da forma como o jogo não foi interrompido, sendo pedido aos atletas que, após um interminável período de assistência (onde um dos cenários mais prováveis teria sido o falecimento do colega), se voltasse a ligar o cronometro do jogo... como se o “cronometro emocional” nada importasse (tanto, tanto caminho para ainda se percorrer na área da Saúde Mental dos Atletas e da proteção dos seus direitos humanos – este seria certamente, outro artigo a ser escrito).
De tudo isto já se falou, mas faltou dar visibilidade a uma nota importante:
Da seriedade com que a equipa médica encarou o potencial traumático deste evento e da celeridade com que convocou uma equipa de psicólogos (especialistas em trauma) que tem acompanhado a equipa desde a primeira noite do incidente, por forma a criar um contexto de segurança emocional, ajudando os atletas a dar um sentido e uma missão a um evento que tanto tem de caótico como de transformador. 
De facto, as situações de potencial trauma comportam um sem número de possibilidades de transformação que, se bem orientadas, podem alavancar o comportamento das pessoas (dos atletas neste caso), para patamares que até as próprias poderiam desconhecer – claramente um caso de intervenção bem sucedida (basta olhar para o diferencial com que tem terminado os seus jogos até a data), que faz despertar alguma curiosidade para observar o percurso desta seleção.

O Fardo De Quem Já Foi e a Leveza De Quem Quer Ser
Os efeitos da pressão positiva encontram-se desde há muito documentados na investigação científica na área da Psicologia do Desporto.
Quem “ousa” sair do “anonimato” garantindo um título que lhe confere credibilidade, legitimidade e grandiosidade, cedo ou tarde tende a vivenciar os efeitos colaterais do sucesso alcançado.
De facto, quando uma equipa (ou um atleta) alcança um patamar de maior visibilidade (isto é, com reconhecimento internacional), de quem nada se esperava passasse a esperar (quase) tudo – até os estados de humor de uma nação.
Este tipo de fenómenos comporta, em muitos momentos, uma outra dimensão – quando os próprios atletas tomam como suas as expectativas que os outros depositam em si – e, aqui, tudo se começa a complicar.
O percurso da seleção portuguesa, campeã em título, pode muito bem ter sido mais um capítulo deste tipo de fenómeno - uma seleção inequivocamente diferenciada, seja pelo talento individual, seja pela consistência de equipa que, face a equipas “aparentemente” transponíveis, demasiado tarde conseguiu transformar o seu potencial em comportamentos de sucesso.
Um passado de enorme sucesso (como, por exemplo, a vitória na edição anterior do Euro e na Taça das Nações) tem o potencial de trazer consigo uma “armadilha psicológica” (e um enorme fardo...) que se pode traduzir na perceção interna de ter que validar este estatuto a cada competição (muitas vezes, a cada ação) – quem ousou se destacar, ocupa agora o lugar que todos desejam e, estes, muito frequentemente protegidos pelo fenómeno de “nada ter a provar”, frequentemente se libertam da pressão da ansiedade e se alimentam da motivação que surge na oportunidade de, num embate (jogo), poder destronar quem agora “lá mora”.

Somos Comportamento
Além da estratégia, da tática, do planeamento e de tantas outras ferramentas cognitivas – somos as ações que mobilizamos e, estas, alimentam-se de emoções.
Como tão bem refere Damásio “O início de tudo foi a emoção” e enquanto negligenciarmos as áreas da ciência que a estudam (neurociências, psicologia) e não as trouxermos do “laboratório” para o quotidiano dos nossos contextos de desempenho (escola, empresas, desporto), dificilmente conseguiremos operar modificações sustentadas no tempo e no espaço."