Últimas indefectivações
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
Série de triunfos interrompida
"O Benfica cedeu um empate ao cair do pano na deslocação ao reduto do AVS, depois de oito vitórias consecutivas no Campeonato. Este é o tema em destaque na BNews.
1. Confiança
O treinador do Benfica, Bruno Lage, lamenta o empate e perspetiva o futuro: "O mais importante para nós é continuarmos o nosso trabalho e chegar ao fim e ser primeiro. Sabíamos que este percurso de vitórias no Campeonato Nacional um dia poderia terminar, mas foi pena, realmente, principalmente em função daquilo que fizemos durante 60 minutos. Tenho uma confiança enorme neste plantel e sinto que é com este plantel que vamos terminar em 1.º lugar. Os objetivos são muito claros."
2. Motivados
Aursnes encara o empate no reduto do AVS como um percalço que importa corrigir: "Temos estado bem. Temos de aprender com este empate, há um bom espírito na equipa, estamos muito motivados para continuar, então só temos de aprender com este jogo."
3. Ângulo diferente
Veja o golo do Benfica frente ao AVS de outro ângulo.
4. Em vantagem
A equipa feminina de futebol do Benfica comanda os quartos de final da Taça da Liga ante o Marítimo. Na 1.ª mão, disputada no Benfica Campus, ganhou por 2-0. Filipa Patão realça o triunfo e lembra que a eliminatória não está fechada: "É um bom resultado para nós, para levarmos para a Madeira, mas não vamos desligar, porque sabemos que contra esta equipa do Marítimo, se o fizermos, é meio caminho andado para as coisas correrem mal."
5. Outros resultados
O Benfica segue em frente na Taça de Portugal de hóquei em patins ao ter vencido, por 6-12, no rinque do Marinhense. Em râguebi, triunfo, por 31-27, ante o Técnico.
No feminino, vitórias, por 3-0, ante o FC Porto em voleibol; por 38-14, em andebol, frente ao Colégio de Gaia; e, em basquetebol, por 90-33 à Sanjoanense.
6. Bom desempenho
O Benfica é o clube com mais atletas medalhados nos Campeonatos Nacionais de natação Seniores e Juniores. Ao todo, os nadadores benfiquistas arrecadaram 55 medalhas (37 nos seniores, sendo 14 de ouro, e 18 nos juniores, das quais 8 de ouro) e ainda estabeleceram alguns recordes nacionais. Diogo Ribeiro foi quem ganhou mais provas: 5.
7. Iniciativa do Museu
O Estádio do Sport Lisboa e Benfica e o Museu Benfica – Cosme Damião celebram o Natal com uma visita ao Estádio (incluindo balneário do Benfica) e Museu do Clube. É no dia 20 de dezembro, das 18h00 às 23h00."
Gerir Resultados De Um-Zero È Correr Riscos Destes
"AVS 1 - 1 Benfica
Já fui atrás do Glorioso a quase 40 estádios no nosso país, mas é a minha primeira vez na Vila das Aves. Mais uma experiência nova e com uma originalidade: o benfiquista à minha frente foi obrigado a deitar para o caixote do lixo... o baton do cieiro! "Batons não podem entrar", diz o steward de serviço.
Atenção ao efeito Champions: ontem Liverpool, Arsenal, Aston Villa, Real Madrid, Bayern, Monaco e Juventus não ganharam os seus jogos.
VAMOS AO JOGO
(apontamentos em direto, sem filtro)
00' Para quem reclamava da pouca rotatividade que Lage tem feito na equipa, aí estão várias alterações. Que todos aproveitem a oportunidade. Saúdo especialmente o regresso de António Silva à titularidade - e logo como capitão!
10' Já deu para perceber a tática de anti jogo do AVS. É à descarada. Veremos o que faz o árbitro.
15' Benfica vai tricotando o jogo. Amdouni já perdeu uma oportunidade e o Kökcü precisa afinar os passes longos.
17' Olhem lá o Amdouni a concluir competentemente uma bela jogada coletiva. Carrega!!! (vão continuar com o anti jogo?)
25' Apoio não falta à equipa: BEN-BEN-BEN-BENFICAA-BENFICAA-BENFICAAAA! Estádio cheio, somos mesmo o abono de família do futebol português.
35' Toada do jogo mantém-se, AVS sob controlo, ritmo não muito elevado, muita troca de bola do nosso lado, já podíamos ter marcado pelo menos mais um. Best, Barreiro e Amdouni a mostrar serviço. Cabral é que nada...
45+3' Bem... como é que a curva que o Aktürkoglu deu à bola não a fez ir lá para dentro? Porra, que está frio a valer, precisamos de mais golos para aquecer isto!
46' O Benfica a atacar agora para o nosso lado!
47' Que luxo ter um central com a capacidade de construção do Tomás Araújo. Já o Bah está difícil de acertar hoje.
55' E que tal se matássemos o jogo? Vou vendo o AVS a atrever-se casa vez mais.
62' Olha, olha, nós a falharmos aqui e eles que iam marcando lá, uma broa defendida pelo Trubin.
65' A ideia é entrar com a bola pela baliza deles dentro?
66' Mais uma deles! Daniel Ramos mexeu bem nisto. Acorda Benfica!!!
70' Só vejo bolas com perigo a rondar a nossa baliza. Não é para ir para Alvalade na liderança? Agarrem lá no jogo, crl!
80' Estou desejoso que isto acabe - e não é só por causa do frio...
90+4' Pusémo-nos a jeito e eles aproveitaram. Castigo merecido, fazer 750 quilómetros para isto, pkp!"
Na Vila das Aves, o Benfica, estando a ganhar, foi em busca do empate. O AFS também e deu-se bem
"O Benfica deixou pontos a norte, num jogo em que dominou a 1.ª parte e deixou-se dominar na 2.ª, perdendo ainda a oportunidade de chegar à liderança da I Liga na meio da próxima semana. Empate (1-1) muito justo para a equipa de Daniel Ramos, que soube mexer após o intervalo
Ler-se que uma equipa foi em busca do empate e conseguiu é, normalmente, algo bom para essa equipa. Este sábado, na Vila das Aves, a equipa da casa, que agora é AFS mas já foi AVS, modernices do futebol, foi em busca do empate e conseguiu, para alegria dos adeptos e jogadores. Mas do outro lado esteve uma equipa que foi em busca do empate e também conseguiu, para tragédia dos adeptos e jogadores. Porque o Benfica da 2.ª parte deste jogo foi um conjunto de jogadores tresmalhados que, da forma como entregou o jogo, só podia estar em busca de um mau resultado, de más notícias.
O empate (1-1) fora trava uma série de oito vitórias consecutivas, de 100% de sucesso de Bruno Lage em jogos de I Liga e, consequência mais dolorosa, impede que os encarnados possam ser líderes do campeonato na quinta-feira, caso vençam o Nacional. A culpa é própria.
Mas não sejamos injustos. O surpreendente descontrolo do Benfica na 2.ª parte ajudou ao resultado final, mas a forma como Daniel Ramos preparou a equipa após o intervalo foi tão ou mais essencial para um empate que é justíssimo para os casa, conseguido já em horas extraordinárias num livre bem trabalhado e de bela execução. Depois de um início de jogo forte do AFS, o Benfica tomou conta do campo em organização ofensiva, ainda que sentindo dificuldades na hora de criar para Arthur Cabral, esta noite titular, tal como Beste, António Silva, Leandro Barreiro e Amdouni.
O golo aos 17 minutos foi, no entanto, um prémio pelo que os encarnados estavam a tentar trabalhar no corredor central, nascido de uma gigante jogada, de um momento de inspiração coletiva que faltaria mais tarde ao Benfica: Amdouni, Aursnes e Akturkoglu dançaram em combinações e apoios frontais na área do AFS, com o avançado suíço a ser o fiel depositário da missão de rematar rasteiro e colocado para abrir o marcador. O AFS não mais se levantou na 1.ª parte, apertado num colete de forças que era o jogo em posse dos encarnados, que antes do intervalo quase aumentavam a vantagem, com um remate colocado de Akturkoglu.
Ao intervalo, tudo mudou. A entrada de Tunde permitiu a Lucas Piazon tornar-se dono do corredor central do AFS e o Benfica, com a saída de Leandro Barreiro para a entrada de Di Maria, perdeu o meio-campo. Mas o crescimento da preponderância do médio brasileiro do AFS foi o pivô da mudança, com Tunde a oferecer também soluções mais lateralizadas. Nenê, 41 anos cheios de classe, substituiu o lesionado Zé Luís e lançou o pânico na área do Benfica. Ficou perto do golo aos 63’ (impressionante remate de moinho) e aos 66’, com a bola a embater no poste da baliza de Trubin, que logo de seguida defendeu a recarga Fernando Fonseca. A equipa da Aves, em plena blitz, entrava em bastiões encarnados por tudo o que era caminho.
A confiança que o AFS mostrava com bola era inversamente proporcional ao estado de abandono do Benfica, perdido em campo, perdendo bolas atrás de bolas no primeiro terço, inofensivo quando conseguia chegar a zonas altas. A entrada de Florentino, demasiado tardia, tirou ainda de campo um Kökçü desaparecido em combate depois da 1.ª parte. O jogo ficou ligeiramente menos partido, por momentos o Benfica pareceu controlar melhor as saídas do AFS, mas na parte final do encontro a equipa da casa voltou a acreditar e a ser ambiciosa. E o Benfica recuou. Em demasia.
O golo aos 90’+4 é, por isso, um prémio merecido. Um livre frontal, que Piazon lançou para o segundo poste, com Roux a servir de intermediário para o cabeceamento de Cristian Devenish. A felicidade procura-se e o AFS foi em busca dela com todas as suas forças. E o Benfica, incompreensivelmente, limitou-se a assistir. Os dois, à sua maneira, foram em busca do empate."
Aves SAD-Benfica, 1-1 Desaparecidos sem combate
"Benfica domina primeira parte e foi dominado na segunda. Fim da série de oito vitórias seguidas e a prova de que não há bem que nunca acabe. Agravam-se sinais preocupantes dos dois jogos anteriores
O Benfica volta a tropeçar no campeonato, põe fim à série de oito vitórias seguidas na competição, prova de que não há bem que nunca acabe, e já não depende dele próprio para chegar isolado ao dérbi com o Sporting, mesmo que vença, quinta-feira, na Madeira, o Nacional, no que resta do jogo em atraso.
Se é verdade que pelo pouco que produziu, especialmente na segunda parte, até pode dar-se por satisfeito por ter conquistado um ponto, não é menos verdade que a má exibição deixa insatisfeitos adeptos, corrói algumas convicções que nasceram com a recuperação da equipa e alimenta dúvidas que pareciam esquecidas ou esmagadas. Foi uma noite má e na qual houve desaparecidos sem combate. Sim, no Benfica.
O Benfica dominou e controlou o jogo na primeira parte, quase sem contestação, mesmo sem ser intenso ou colérico, mesmo sem criar muitas oportunidades. Com o Aves SAD muito recuado, jogou quase sempre em ataque posicional, sem a urgência de quem quer resolver depressa as coisas para ficar descansado. Sentiu-se confortável.
Bruno Lage trocou Otamendi, Carreras (castigado), Florentino, Di María e Pavlidis por António Silva, Beste, Leandro Barreiro, Amdouni e Arthur Cabral e recuperou o 4x2x3x1 de Roger Schmidt, adaptando a tática aos recursos. Kokçu, ao lado de Barreiro, voltou à posição de que disse não gostar.
Depois de uma oportunidade clara do Aves SAD — António Silva comprometeu a sair a jogar e Mercado nem à baliza foi capaz de disparar (10') — o Benfica tomou conta do jogo, repetindo uma e outra vez a fórmula — Akturkoglu, Amdouni e Aursnes faziam uma linha entre os defesas e os médios do Aves, permitindo a projeção dos laterais (nunca houve, porém, profundidade no jogo da equipa) e, sobretudo, servindo de apoio a Kokçu e Leandro Barreiro para combinações ofensivas, em toques curtos e com a bola a rolar depressa.
Foi num desses lances, no qual participaram Bah, Aursnes, Akturkoglu e Amdouni que marcou — disparo de Amdouni com o pé esquerdo à entrada da área depois de serviço de Akturkoglu.
O golo não animou o Benfica. A equipa deixou-se andar em velocidade de cruzeiro, por não sentir ameaça do lado contrário. Foi um Benfica demasiado conformado e sem imaginar o que lhe iria acontecer. Até porque o Aves SAD não voltou a criar perigo até ao intervalo.
Outro jogo
A segunda parte foi completamente diferente da primeira. E não foi preciso muito a Daniel Ramos para mudar o jogo. Só obrigar a equipa a começar defender mais à frente no terreno, a partir da área do Benfica. E, como aconteceu com o V. Guimarães e o Bolonha, os encarnados, pressionados, não encontraram linhas de passe para sair a jogar.
Aos 71' Bah, sem espaço para progredir e sem companheiros livres para receber a bola, desesperava e abria os braços. Naquela imagem estava toda a dificuldade que o Benfica sentiu e da qual não foi capaz de se libertar.
Antes já Daniel Ramos tinha lançado Nenê e Vasco Lopes. O jovem avançado de 41 anos esteve duas vezes perto de marcar, disparando uma vez nas costas de António Silva para defesa de Trubin (63') e cabeceando ao poste (66'). Neste último lance Fernando Fonseca obrigou o guarda-redes ucraniano a grande intervenção. Vasco Lopes também entrou com o dedo no gatilho e pronto a disparar. Em 16 minutos o Aves SAD rematou seis vezes! E o Benfica já só defendia. Mal.
Bruno Lage sentiu o perigo e, aos 74', trocou Kokçu e Akturkoglu por Rollheiser e Florentino, voltou ao 4x3x3 para tentar recuperar o controlo do meio-campo e da bola. A ação do treinador foi mais de contenção de danos. E menos para matar o jogo. Só uma vez voltou à baliza do Aves SAD, num pontapé de Trubin para a frente, desviado por Pavlidis e que Andreas Schjelderup aproveitou para marcar. Estava fora de jogo.
O Benfica tinha, então, desaparecido do jogo e sem combate. O Aves SAD, emocionalmente por cima, procurou o empate que surgiu, no tempo de compensação, num cabeceamento de Devenish (marcado por Rollheiser!) após livre lateral."
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