Últimas indefectivações

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Antevisão...

Excelente arranque da Final 8, da Taça da Liga

Benfica 5 - 1 Braga

Não foi perfeito, mas jogámos bem... Eficácia no ataque, e na defesa, o Gugiel fez uma grande exibição, quando não conseguimos parar o ataque do Braga... Em ambas as partes, depois de fazermos a 5.ª falta, tivemos que baixar a agressividade, o que condicionou muito a nossa maneira de jogar!

Nota para ausência do Sobral. do Nunes e do Figueira, com gripe! Se nas Alas até temos opções, com o Sobral de fora, ainda ficou mais evidente o nosso problema em defender Pivot fortes fisicamente!

Não estamos tão mal como parece em alguns jogos, mas também não estamos tão bem como este resultado pode transparecer...!

Meias-finais com o Belenenses, e muito provavelmente nova Final com a Lagartada, que também não está em grande forma, mas irá ter os apitadeiros do seu lado como sempre!

BI: Antevisão - Boavista...

Terceiro Anel: Álvaro Carreras...

Zero: Tema do Dia - O ponto de ordem das eleições do FC Porto

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

A Verdade do Tadeia #2024/111 - Quem vai ganhar a Liga?

Zero: Mercado - Jota Silva, Jurásek, Pedro Porro

Lanças...


Bem vindo Álvaro Carreras!


"QUE VENHA PREENCHER A MAIOR LACUNA DO NOSSO PLANTEL

1. Álvaro Carreras vem de uma boa escola, a formação do Real Madrid, e é internacional sub-21 pela Espanha. Tem certamente potencial.
2. Há quem torça o nariz porque não era titular indiscutível do modesto Granada. Tendo características eminentemente ofensivas, que casam bem com as necessidades do Benfica, essas características não eram aquelas que melhor serviam o Granada, que joga a maior parte do tempo a defender.
3. Herdou o número 3 de Grimaldo, mas não só: herdou também a pesada responsabilidade de fazer esquecer o seu compatriota, depois de Ristic, Jurásek, Bernat e Morato não terem resolvido o problema. O jornalista espanhol José Luis Allegue aponta-lhe o "potencial ofensivo dos laterais modernos".
4. Vem do campeonato espanhol, não precisará do período de adaptação típico dos jogadores que chegam de paragens longínquas. Segundo Gonçalo Bexiga, antigo membro do departamento de scounting do Benfica, "tem condições para ser já titular".
5. O facto de o Manchester United, segundo se diz, ter ficado com uma cláusula de recompra, significa que acredita no potencial do jogador.
6. Álvaro Carreras tem uma autoestrada aberta para a titularidade. Se confirmar qualidade, não interessa idade.
7. Não vai correr muito tempo até que "especialistas" e "crisólogos" venham expor os defeitos do jogador. A Marcos Leonardo apontaram-lhe logo os problemas disciplinares. O que vão dizer de Álvaro Carreras?
8. Para mim, Álvaro Carreras não é bom nem mau. É para observar antes de opinar. E é para apoiar! Sempre!!!"

Adeptos vão ouvir explicações dos árbitros em direto, durante os jogos: não há, como nunca houve, nada a temer ou a esconder


"Apesar de não ter havido ainda qualquer confirmação oficial, fontes ligadas à FPF fizeram saber que a FIFA autorizou, nos jogos da liga portuguesa, a divulgação dos áudios com as decisões dos árbitros.
A comunicação ocorrerá em direto para quem estiver no estádio e, presume-se, para quem assista aos jogos pela televisão.
A iniciativa, uma das muitas aprovadas nos últimos meses por este Conselho de Arbitragem, materializará passo importante rumo à transparência de processos que o futebol há muito espera e exige.
É justo, no entanto, recordar que a FIFA impedia avanços nesta matéria, permitindo apenas a divulgação de áudios após o final dos jogos e para efeitos formativos.
A verdade é que alguns testes recentes, efetuados em várias provas oficiais, demonstraram que o impacto da medida não foi nefasto, ou seja, não criou incidentes entre jogadores nem problemas nas bancadas, como teve até a aceitação generalizada dos vários agentes desportivos, adeptos e imprensa.
A esta distância e sem sabermos ao certo o que mudará, quando e em que moldes, é possível especular sobre as possíveis vantagens e desvantagens deste avanço.
O grande benefício é, garantidamente, a tal abertura da estrutura em relação ao mundo exterior. Não há, como nunca houve, nada a temer ou esconder. As decisões das equipas de arbitragem são tomadas de forma honesta, com base em imagens interpretadas por quem dá o seu melhor em campo e em sala. Podem estar certas ou erradas, pode-se concordar ou discordar, mas o que nunca se deve dizer é que houve premeditação ou má-fé.
Outro aspeto positivo, consequência direta dessa transparência, é a diminuição do ruído exterior e de algumas polémicas estéreis. Ouvir a decisão a ser anunciada pelo próprio decisor pode ajudar a desmistificar suspeitas e a desmontar potenciais teorias de conspiração, algo que a nossa alma latina tende a promover com relativa facilidade.
Mas, por ser importante, convém sublinhar que aquilo que será ouvido em campo (e em casa) não será a conversa que conduz à decisão. Não será o diálogo que presidiu à tomada de determinada ação.
Será apenas uma indicação curta, que identifica o incidente e tipo de infração cometida, o seu autor e a decisão final:
- “ Vou assinalar pontapé de penálti porque o N4 do clube B rasteirou adversário dentro da sua área”;
- “Vou exibir cartão vermelho ao jogador N67 por ter agredido o adversário a soco, incorrendo em conduta violenta”;
- “Vou anular o golo por fora de jogo ativo do seu marcador, o N31”.
Na prática, os adeptos terão, por voz, a antecipação de uma decisão que verão acontecer momentos depois.
Não é muito? Não, mas é alguma coisa e nesta matéria, a de desbravar caminhos sensíveis e suscetíveis de criar tumultos, é prudente ir devagar. O caminho faz-se caminhando.
Outro senão poderá ser o da pressão negativa exercida pelos intervenientes ou adeptos insatisfeitos com a decisão anunciada, dificultando ainda mais o trabalho do árbitro até ao apito final. Ou até eventuais falhas tecnológicas que impeçam pontualmente que se ouçam as decisões, criando pequenas desigualdades que nada abonariam a favor da bondade da iniciativa.
Certo, certo é que a arbitragem pode fazer o pino, dar três piruetas e cinco cambalhotas todos os dias: nunca agradará a todos, será sempre criticada e jamais deixará de ser suspeita. Mas quando se propõe a dar pequenos passos em direção ao adepto, quando abandona a posição de eterna inércia e silêncio, mostra que está a finalmente a evoluir e a tentar fazer parte da solução, não do problema.
É assim que deve ser e é assim que tem que ser sempre. E há tanto (mas tanto) ainda por fazer."

Cashball está vivo!

Vale tudo...

Falta de seriedade !!!


"Já pessoas sérias e íntegras como o Macaco, António Garrido, Pedro Pinho, Rui Pinto, Francisco J. Marques, Luciano D'Onofrio e António Araújo nunca tiveram qualquer ligação ao Kremlin de Contumil."

Pelo lema já vejo muito árbitro a passar fome…

Aí se fosse o Benfica


"Já imaginaram a chinfrineira se um treinador de outro clube da primeira liga tivesse estado presente na cerimónia de apoio ao que quer que fosse do Benfica???
Era o circo em todo o lado.
É apenas mais uma para o Benfiquistão!"

Expulsões justas...

Esclarecimento...

Esquemas...

🚨 𝗔𝗹𝗲𝗿𝘁𝗮 𝗺𝗮́𝘅𝗶𝗺𝗼 𝗻𝗼 𝗗𝗿𝗮𝗴𝗮̃𝗼!

Mourinho traiu-se a si próprio


"O futebol quer de volta o técnico que provou ter razão quando se considerou especial

Mourinho foi primeiro um treinador antes de se tornar uma rockstar. Ou pelo menos, construiu as duas dimensões ao mesmo tempo, alimentando-se com vitórias, títulos, carisma e uma arrogância positiva muito pouco comum, tão Brian Clough. A personalidade magnética, que não deixava pedra sobre pedra enquanto simplesmente caminhava, e que era capaz de iluminar uma sala às escuras, continua lá, embora se note natural desgaste.
É que o melhor técnico português de sempre não envelheceu bem. José Mourinho reduziu-se, não foi reduzido. Diminuiu-se, primeiro, a querer ser a némesis de Pep Guardiola e, depois, de uma ideia de futebol ofensivo e de posse de bola que sempre o acompanhou, a par da estratégia, nos primeiros tempos da carreira. No FC Porto, no Chelsea e, sempre que não defrontava o Barcelona, no Real Madrid. Traiu-se a si próprio, não há outra forma de dizê-lo.
O problema não é não ter tido recursos nos últimos clubes por onde passou, é já não seduzir aqueles que os têm.Os seus mais fiéis seguidores irão sempre lembrar a Liga Europa conquistada e o Manchester United que não foi melhor depois dele, porém seletivamente deixarão de fora os mais de cem milhões pagos por Pogba, com quem entrou posteriormente em conflito, e os centrais contratados. Mourinho já teve poder de milionário, falhou e, quando tal aconteceu, a culpa quase nunca foi sua. Deixou de ser um escudo para os seus jogadores, aqueles que antes morreriam por si e acreditavam quando lhes dizia que eram os melhores do mundo, e expô-los vezes sem conta.Perdeu-os. Ou perdeu a capacidade de comunicar diretamente com a sua alma. Ao mesmo tempo, encontrou inimigos e fantasmas em árbitros e jornalistas. O pacote Mourinho, a que se junta a proposta de jogo cada vez mais deficitária, tornou-se pouco apelativa para os maiores clubes. Mourinho deixou de ser Midas. Infelizmente.
Quem o viu a chegar a Inglaterra e vibrou com as suas vitórias pelos Blues, confirmação além-fronteiras do que tinha alcançado no FC Porto, nunca iria pensar que um dia treinaria o Tottenham ou a Roma. Ou alguém é hoje capaz de imaginar Guardiola ou Klopp a fazê-lo? No entanto, foi o que lhe apareceu. E, depois dos italianos, a fasquia ainda poderá baixar mais.
Acredito que um dia Mourinho será selecionador português. Já esteve para acontecer e acontecerá. Depois de Fernando Santos, nunca achei que esta sua versão fizesse sentido como passo seguinte, já que Portugal precisava de se libertar das amarras e aproveitar o talento, todavia o seu tempo irá chegar. O Brasil, por exemplo, estará eventualmente a lamentar-se ter seguido há dias por outro caminho, embora esse casamento parecesse desde logo contranatura. Logo, voltará a levantar-se.
O importante é saber como o fará. O homem que o futebol quer de volta é aquele que provou que tinha razão quando disse: «I think I’m special!» Simples."

E as ‘muchachitas em flor’voltaram a sorrir em Buenos Aires


"Campeão do mundo de basquete pela Argentina em 1950, Omar Monza sujeitou-se à tortura.

Muitas vezes ouço Gardel, o misterioso Charles Romuald Gardés, que não se sabe se nasceu em Toulouse se em Tacuarembó, se era francês se era uruguaio, mas que dizia sempre com teimosia: «Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade». De certeza, certeza absoluta, sabe-se que morreu num desastre de avião quando o aparelho em que viajava se despenhou ao levantar do aeroporto de Medellín, na Colômbia.
«Mi Buenos Aires querido
Cuándo yo te vuelva a ver
No habrá más penas ni olvido…».
Fico escutando na gravação o som ronronado das estrias do vinil. Bate certo. Bate completamente certo com a sua voz arrastada de conquistador de corações amolecidos:
«La ventanita de mi calle de Arrabal
Donde sonríe una muchachita en flor
Quiero de nuevo yo volver a contemplar
Aquellos ojos que acarician al mirar…».
Ah! Como suspiravam as «muchachitas en flor».
Em 1950, Gardel já estava morto há 15 anos. A II Grande Guerra devastara a Europa, o futebol reclamava o regresso do Campeonato do Mundo e o Brasil foi designado para recebê-lo porque não havia destroços nem tumbas por toda a parte e foi possível erguer um monumento ao jogo inventado pelos ingleses chamado Estádio Mário Filho, o Maracanã, com lugar para duzentas mil almas. Na Argentina, o Luna Park já existia mesmo antes da morte de Carlos Gardel. Fora aberto ao público em 1931 e servia como casa de espetáculos de todo o género, desde concertos a combates de boxe. Mas, nesse mesmo ano de 1950, rearrumou-se para receber o primeiro Campeonato do Mundo de Basquetebol. Os argentinos resignavam-se. Se o futebol ficava no Brasil, eles teriam o basquete. E algo de absolutamente oposto sucedeu nos dois países vizinhos: favorito, o Brasil perdeu para o Uruguai (1-2); inesperadamente, a Argentina bateu os Estados Unidos na final (64-50). A Avenida Corrientes tornou-se um rio de gente em festa.
Um ano depois da espampanante vitória argentina, o realizador e pioneiro do cinema argentino Leopoldo Torres Ríos tinha pronto um filme que explorava o entusiasmo que os seus compatriotas dispensavam ao jogo da bola ao cesto. Chamava-se En Cuerpo y Alma. Antonio Núñez e Pedro Guzmán, dois fedelhos de um bairro pobre de Buenos Aires combinam uma luta por causa de uma «muchachita en flor» de nome Margarita. Quando chegam ao ‘potrero’ no qual prometeram esmurrar-se até que um levasse a melhor deparam com um grupo de outros garotos a jogar basquetebol. Afinal, a cena de pancadaria que devia ser mano a mano transforma-se num ‘follón’ com cada um a querer molhar a sopa no que estivesse mais à mão de semear. Por entre a gritaria surge um polícia e, num espaço de segundos, os ‘pibes’ separam-se e fingem uma amena conversa sobre o tema da vitória da Argentina noCampeonato do Mundo. Os anos passam, os indezes crescem, fundem um clube, o Club Sportivo Buzón, continuam apaixonados por Margarita mas, moita!, não lhe dizem nada para alimentar o resto da trama que é de encher alguidares com quartilhos de lágrimas.
«Y oigo la queja de un bandoneón
Dentro mi pecho pide rienda el corazón…».
Duas das personagens de En Cuerpo y Alma representam-se a si próprias: uma é Omar Ubaldo Monza, a outra é Oscar Alberto Furlong. Ambos foram fundamentais na seleção da Argentina de 1950 e surgem em imagens fazendo aquilo que melhor sabiam fazer, driblando e encestando como loucos. O povo tinham por eles uma paixão maior do que a de Pedro e Antonio por Margarita e, se lhe dessem essa oportunidade, caminharam pelas ruas com eles aos ombros. Furlong era mais velho, nasceu em 1927; Monza veio ao mundo em 1929. Furlong viveu mais tempo, morreu em 2018; Monza desapareceu da lista dos vivos em 2017. Houve, no entanto, uma diferença muito grande entre a existência de Oscar Alberto e Omar Ubaldo. O primeiro era adorado pela populaça e benquisto pelos autores da Revolución Libertadora que mergulhou a Argentina numa ditadura cívico-militar, tornou-se um jogador de ténis de categoria, foi presidente da federação e continuou a passear-se alegremente pelas ‘calles’ e ‘boulevards’ da sua Buenos Aires querida. O segundo não suportava a perseguição movida contra os seus compatriotas, sujeitou-se à prisão e à tortura. Foi proibido de toda e qualquer prática de desporto. Suportou a sanção durante 11 anos. Depois, liberto, disse: «Durante esa noche de las antorchas todo el mundo salió por Corrientes hasta Callao, había más gente afuera que adentro del Luna Park. A pesar de que pasaron tantos años uno no se olvida ja». E as «muchachitas en flor» voltaram a sorrir…"

Zero: Saudades - S02E20 - As noites em que o Boavista fazia a Luz tremer

Lanças, excerto...

Mercados, excerto...

Mercados, excerto...

Total, excerto...