Últimas indefectivações

segunda-feira, 12 de maio de 2025

4.º Campeãs Nacionais

Benfica 78 - 75 Esgueira
24-16, 18-13, 16-13, 9-25, 11-8

4.º título da nossa história e o Bicampeonato, após muito sofrimento, num 4.º período desastroso do Benfica! Já em épocas anteriores, em situações parecidas, houve problemas a gerir vantagens em momentos decisivos, mas desta vez, a vantagem era enorme!

Parabéns a toda a secção, numa época complicada, com algumas lesões em momentos importantes, que levaram à perda de duas competições... Acabámos por ganhar somente, a Liga, a Supertaça, e a Taça Vítor Hugo...

Na próxima época, é preciso acertar no Mercado, algo que temos falhado... então Norte-Americanas, parece que só contratamos as que não sabem jogar!!!

Empate

Benfica 1 - 1 Penafiel


Último jogo no Seixal desta época, com um empate que soube a pouco...

Empate amargo...

Sporting 4 - 4 Benfica

Em caso de vitória, hoje, ficávamos com vantagem para o play-off, sendo assim, este empate, sabe a pouco...
O Sporting jogou sem o Zicky e o Taynan, no Benfica tivemos o regresso do Chishkala após muito tempo de ausência...
Jogámos relativamente bem, tendo em conta as condicionantes habituais nestes jogos com a Lagartada, novamente apitados pelos mesmos de sempre!!! Nos minutos finais, podíamos ter arriscado o 5x4 mais cedo...
Mais uma vez, o resultado final, fica manchado pela arbitragem: o 1.º golo do Sporting, é precedido duma falta claríssima... além das mais de 20 faltas não assinaladas ao Sporting!!! E não estou a exagerar... a diferença de critério nos contactos, é gigantesca!!!

Mais uma vitória...


Braga 1 - 2 Benfica
Carole, Prieto


Última jornada, mantendo a invencibilidade... com algumas alterações, já a pensar na Final da Taça no Jamor, no próximo Sábado!

Sendo que a Amado, com expulsão de hoje, vai ficar de fora...

Juvenis - 15.ª jornada - Fase Final

Benfica 7 - 0 Sporting


E podiam ter sido mais!!!
Incrível como esta equipa do Sporting, ainda está na luta pelo título!!!

Temos de longe o melhor plantel e nem precisamos dos jogadores que foram Campeões nos Juniores, mas ainda são Juvenis (hoje, o Pastel jogou alguns minutos), e são bastantes!

Estamos na frente, e o jogo com os Corruptos no Seixal, na última jornada, vai ser decisivo, muito provavelmente... O problema é que agora, vamos ter o Europeu de Sub-17 e mais de metade destes jogadores têm bilhete para a Albânia! E o Benfica, tipicamente, nestas circunstâncias, no pós-Seleções de formação, temos dificuldade em regressar ao ritmo normal...

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

BolaTV: Hoje Jogo Eu - Miguel Mendes...

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

Empate no dérbi


"Benfica e Sporting empataram a um golo no Estádio da Luz. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Resultado aquém do merecido
O treinador do Benfica, Bruno Lage, destaca que "estivemos sempre por cima do jogo em tudo. Mas o mais importante de realçar: o apoio fantástico dos nossos adeptos. Uma atitude e uma exibição muito boa da nossa parte, uma entrega total dos nossos jogadores. Temos um conjunto de oportunidades e de ritmo de jogo, acho que merecíamos ter vencido o jogo. Continuamos a ter a possibilidade de ser campeão nacional, mas não dependemos apenas de nós".

2. Injusto
Otamendi frisa: "Fomos quem mais procurou um resultado positivo, quem quis a vitória, quem tentou. Saímos com a cabeça erguida e a pensar no jogo seguinte."
Sobre a arbitragem e a ausência de VAR num lance de penálti cometido na área do Sporting, o capitão de equipa observa: "Os detalhes das nossas jogadas são analisados com muita rapidez e isso deixa-nos chateados, porque, se fosse do lado contrário, os lances demorariam muito mais tempo [a ser analisados]."

3. Ângulo diferente
Veja, de outro ângulo, o golo marcado pelo Benfica frente ao Sporting.

4. Homenagem
No intervalo da partida entre Benfica e Sporting, Jonas esteve no relvado do Estádio da Luz, no qual marcou 92 dos seus 137 golos de águia ao peito em competições oficiais.

5. Título no râguebi
A equipa feminina venceu o Circuito Nacional de Sevens pela segunda época consecutiva.

6. Outros resultados
Esta manhã, a equipa feminina de futebol venceu em Braga, por 1-2; e os Juvenis ganharam, por 7-0, ao Sporting.
Os Juniores, já campeões nacionais, terminaram a prova com um triunfo, por 0-1, em Tondela; os Iniciados venceram, por 1-5, na visita ao Belenenses.
Em hóquei em patins, a equipa masculina foi eliminada, no prolongamento, da meia-final da WSE Champions League (2-3, com o FC Porto) e a equipa feminina ganhou, por 6-2, ante o Turquel. Em râguebi, derrota com o Belenenses. A equipa feminina de andebol superou o Madeira SAD (29-26).

7. Em busca do Bicampeonato
Benfica e Esgueira disputam, hoje às 19h00, na Luz, o segundo jogo da final dos play-offs do Campeonato Nacional de basquetebol no feminino. Em caso de triunfo, as águias revalidam o título.

8. Outros jogos do dia
A equipa B recebe o Penafiel às 18h00. À mesma hora há dérbi com o Sporting de futsal no Pavilhão João Rocha. A equipa feminina de hóquei em patins recebe o CENAP às 15h00."

Luis Enrique, Yamal e o espetáculo da Champions


"Nas últimas duas semanas tivemos a oportunidade de assistir a quatro grandes jogos de futebol. Existe uma realidade que devemos destacar: ano após ano a UEFA Champions League tem conseguido produzir excelentes espetáculos. Um ponto que destaco é que independentemente de os espetáculos serem muito bons existe sempre espaço para melhorar.
A UEFA teve isso em conta e mudou o formato da competição este ano. Como resultado tivemos mais jogos, maior competitividade e maior imprevisibilidade. Se é verdade que a sombra da Superliga Europeia obriga a mudar e inovar na procura de mais receitas, também não deixa de ser verdade que é preciso visão e ousadia para implementar mudanças num formato vencedor.

Honra aos vencidos
Há várias formas de abordar um jogo e de o perder. Barcelona e Arsenal perderam, mas podiam ter vencido as suas eliminatórias. Este é o melhor elogio que lhes posso fazer. Começo pelo Barcelona que só por uns pequenos segundos não está na final. Hans Flick chegou e dinamizou o jogo dos blaugrana. Futebol ofensivo sem receio de se expor. Aposta em jogadores com qualidade, sejam eles muito jovens ou muito experientes. Onde joga o Barcelona há espetáculo. Ao longo do ano conseguiu ainda acrescentar um ingrediente especial, o da crença até ao último minuto.
É verdade que foi eliminado em Milão pelo Inter, mas também é verdade que estava a perder 0-2 ao intervalo num estádio onde o ambiente é incrível e onde os adeptos se fazem sentir. A personalidade demonstrada pelo Barcelona na segunda parte foi fantástica. Conseguir dar a volta a um resultado negativo de dois golos a jogar bom futebol, não é para todos. O Barcelona não passou a eliminatória, mas deixou a sua marca e promoveu a paixão pelo jogo.
O outro semifinalista eliminado foi o Arsenal. Não sendo tão brilhante como o Barcelona, a realidade é que tentou impor o seu jogo. Teve pela frente uma equipa que finalmente joga de uma forma coletiva e, no final, teve no guarda-redes adversário uma muralha muito difícil de ultrapassar.

Diferentes formas de vencer
Como há várias formas de perder um jogo, também existem vários caminhos que podem levar às vitórias. PSG e Inter de Milão são o melhor exemplo do que acabei de mencionar. Reconheço que gosto muito da forma de jogar do PSG. Controla a bola, é uma equipa agressiva nos duelos, tem a capacidade de explorar a profundidade com uma qualidade incrível e sabe jogar em ataque organizado. A todos estes ingredientes, este ano, consegue juntar a capacidade de se organizar defensivamente e de saber sofrer nos momentos certos.
Gosto ainda mais de ver jogar o PSG porque tem quatro portugueses em campo, três deles com um destaque enorme na equipa francesa. Quando se vê um jogo do PSG todos percebem quem manda na bola e no jogo. Já o Inter tem uma abordagem diferente. Ser diferente não significa pior, pelo contrário. A forma como Inzaghi monta e prepara a equipa deve ser muito valorizada.
Em primeiro lugar, porque conhece os jogadores que tem à disposição e encontra uma forma de jogar que os consegue potenciar. Em segundo, porque percebe e analisa os adversários que tem pela frente. Em terceiro, porque apesar de não ser uma equipa dominadora, é uma equipa que tem sempre os olhos na baliza adversária e que sabe como pode lá chegar e criar situações de finalização.
Frente ao Barcelona, o Inter fez um jogo incrível. Esteve por cima, esteve por baixo e soube-se levantar novamente. Utilizou uma das suas armas que é a fisicalidade do seu jogo. Procurou e soube explorar os pontos fracos do Barcelona. No final foi feliz, mas foi feliz com muito mérito e capacidade.

Donnarumma e Sommer
As grandes equipas têm de ter grandes guarda-redes. Nos jogos das meias-finais tivemos a oportunidade de confirmar isto. Tanto Donnarumma, que está num nível incrível, como Sommer, foram fundamentais para as suas equipas poderem continuar em prova e chegar à tão desejada final.
Os dois tiveram intervenções incríveis em momentos determinantes. Estes dois grandes guarda-redes demonstraram-nos que a beleza do futebol não está só num grande golo ou numa grande jogada. Algumas das defesas que estes dois jogadores fizeram, representaram momentos incríveis e fantásticos que ficarão na retina de quem gosta de futebol.

Luis Enrique
No meu caso é impossível não ter uma empatia enorme por Luis Enrique. Não o conheço pessoalmente, mas admiro-o. Para mim, o treinador espanhol representa aquilo que deveriam ser os valores do futebol. É independente, pensa pela própria cabeça, prefere perder pelas suas ideias do que pelas ideias dos outros, não cede a pressões, tem personalidade e assume a responsabilidade dos seus atos. Consegue ainda criar uma forma de jogar atrativa, que valoriza e diverte os seus jogadores. Promove o compromisso entre todos e fomenta o espírito de equipa.
A juntar a tudo isto tem o seu percurso de vida e a forma como olha de uma forma positiva e aberta para um acontecimento pessoal traumático que teve de enfrentar. Por tudo isto, Luis Enrique pode não vencer a UEFA Champions League deste ano, mas para mim será sempre um vencedor.

Lamine Yamal
Para o fim guardo algumas palavras para um génio que apareceu no futebol. Yamal não corre, ele desliza dentro do relvado. É impressionante a sua capacidade em driblar e retirar adversários do caminho. É também impressionante a sua tomada de decisão.
Por fim, é ainda impressionante a personalidade que demonstra com 17 anos. Olhando para os grandes clubes, não vejo um jogador tão determinante e influente como ele. Será que não é já o melhor jogador do mundo?"

Fàbregas: de maestro em campo a estratega no banco


"Cesc Fàbregas participou, em exclusivo, no livro que escrevi em co-autoria com Joel Rocha, treinador de futsal do SC Braga. Confesso que bastaram poucos minutos de conversa para perceber o que o tempo agora confirma: Fàbregas tem o perfil ideal para uma carreira de sucesso. A forma como pensa o jogo, a calma com que observa o caos, a visão, a inteligência e, sobretudo, a paixão com que o sente – são atributos raros, ainda mais quando conjugados com o percurso brilhante que teve como jogador

A verdade é que a transição de jogador para treinador é muitas vezes uma armadilha. Muitos carregam o estatuto, mas não têm as características, os traços de personalidade necessários. Não desenvolvem as competências indispensáveis. Cesc Fàbregas está a provar que pode ser exceção - e das boas, como Xabi Alonso, Lionel Scaloni, Luiz Enrique, etc. Na primeira época ligado ao Como 1907, e apesar de não ser oficialmente o treinador principal (a licença pertencia a Osean Roberts), guiou a equipa à Serie A. Um feito histórico, considerando que o clube estava há 21 anos afastado da elite e tinha vivido tempos sombrios até na Serie D (quarta divisão italiana).
Este regresso à ribalta não foi apenas um episódio feliz. A consistência com que o Como está a competir na época de estreia na Serie A é, por si só, motivo de admiração. Ocupa o 10.º lugar – está 19 pontos acima da linha de despromoção –, com um futebol competitivo, bem jogado e com identidade própria. E não estou a falar de uma equipa que se limita a lutar pela sobrevivência - há personalidade, há ambição e há uma evolução visível. Se analisarmos apenas as últimas cinco jornadas da Serie A, o Como lideraria a tabela com 2 pontos de vantagem do Nápoles: 15 pontos conquistados, 9 golos marcados, apenas 1 sofrido.
O impacto de Fàbregas não se explica apenas pelos números. O mais impressionante é o estilo. O Como joga com um plano. Não reage, propõe. Não se limita a defender-se, arrisca. É uma equipa que sabe o que faz com bola, que procura atrair para depois explorar, que valoriza o passe, o posicionamento e a mobilidade. É, em suma, uma equipa que reflete o seu treinador: inteligente, criativa, corajosa.
Cesc levou para Itália os princípios da escola espanhola, mas soube adaptá-los ao contexto e ao perfil dos seus jogadores. O seu modelo assenta num 4-2-3-1 que privilegia o controlo do meio-campo e as transições rápidas, com destaque para os movimentos de rutura e ocupação inteligente dos espaços. A circulação curta e paciente dá lugar, no momento certo, a ataques verticais e incisivos.
No meio-campo, destaca-se Nico Paz, jovem talento vindo do Real Madrid, que tem sido uma das revelações da liga. Soma 6 golos e 6 assistências e mostra-se como um médio moderno, de visão, critério e chegada à área. Mais à frente, Assane Diao, contratado ao Betis por 12 milhões de euros, tem sido uma seta apontada ao golo: 8 golos em apenas 15 jogos. Jogadores assim não florescem por acaso - precisam de um contexto adequado, de um treinador que os compreenda e potencie. E Fàbregas está a fazer exatamente isso.
Mas há mais. A construção do plantel revela visão estratégica. Chegaram nomes como Maxence Caqueret (ex-Lyon), Anastasios Douvikas (reforço ofensivo), Mergim Vojvoda, Alex Valle, e Jean Butez para a baliza. Até Dele Alli, que procura reencontrar-se, encontrou no Como um espaço seguro para recomeçar. A experiência também está bem representada: Sergi Roberto, Pepe Reina, Alberto Moreno, e até Raphael Varane (agora consultor jovem, após terminar a carreira) oferecem liderança e cultura competitiva.
Tudo isto seria já notável se estivesse limitado ao relvado. Mas o projeto do Como vai além. A nível institucional, o clube está a tornar-se uma marca global. O estádio Sinigaglia tornou-se palco de eventos, recebe celebridades, atrai patrocínios de peso (Adidas, Uber) e beneficia da associação a Thierry Henry, acionista minoritário e presença regular nos jogos. O turismo da cidade, aliás, está em crescendo. A simbiose entre futebol, cidade e marca é estratégica - e está a dar frutos.
Fàbregas não é apenas o rosto do sucesso desportivo. É o cérebro por detrás de uma transformação. E o coração também. Porque se há algo que não mudou desde os seus tempos de jogador é a forma como se entrega. Em campo era um líder silencioso, agora é um treinador atento, empático, exigente e inovador.
Não faltam paralelismos com Xabi Alonso - outro ex-internacional espanhol que trocou os relvados pelo banco com uma visão muito própria do jogo e, ao que tudo indica, será o próximo treinador do Real Madrid. O maestro está a afinar a batuta - e a sua sinfonia no futebol ainda agora começou. Se continuar nesta trajetória, Fàbregas será, em breve, um dos treinadores mais cobiçados da Europa. Disso não tenho a menor dúvida."

Um Benfica-Sporting é para ser feliz


"Pela primeira vez na História do futebol português duas equipas defrontam-se em igualdade pontual a poderem ser, as duas, campeãs nesse jogo.
Que este acaso cósmico junte Sport Lisboa e Benfica e Sporting Clube de Portugal - os dois mais bonitos, ecléticos, grandiosos clubes em Portugal, os dois eternos rivais que andam há 119 anos em dérbis de cortar à faca e de maravilhar o mundo -, essa é a mais bonita de todas as coincidências.
Um Benfica-Sporting é muito mais do que um jogo porque atravessa o país todo, o mundo, grupos de amigos, gente no trabalho, famílias inteiras que passam o ano em picardias, em beijos, sempre na corda bamba entre o amor e aquela mesquinha competitividade de quem nunca quer perder nem a feijões.
Eu sou do Benfica porque o meu Pai era do Benfica e me levou muito novinho ao Estádio da Luz. Por outro lado, o meu Pai era do Benfica porque o meu avô, que era sportinguista, também o levou multo novinho ao Estádio da Luz.
O meu avô era de tal forma íntegro na sua condição de adepto que, apesar de gostar muito do seu Sporting, quis mostrar ao vivo ao meu Pai aquela super-equipa do Benfica bicampeã europeia. Há pouca coisa que eu vou passar na vida que me comova mais do que este gesto lindo do meu avô. Obrigado para sempre, meu Chico.
O meu primeiro clube como jogador foi o Sporting Clube de Abrantes. E eu usei aquele leão rampante ao peito e aquelas meias listadas com todo o orgulho e toda a alma porque, primeiro, é impossível não ser assim quando se entra em campo para rasgar os joelhos em pelados duros como o asfalto e, segundo, porque o Benfica de Abrantes estava em ruínas e só anos mais tarde seria recuperado para eu finalmente lá jogar e ser feliz.
Não há Sporting sem Benfica, não há Benfica sem Sporting. Todos os adeptos benfiquistas e sportinguistas deveriam ter sempre esta ideia linda na cabeça e olhar para esta rivalidade como uma benção que deveríamos regar e fazer frutificar e nunca, como tantas vezes acontece, manchá-la de ódio e ressabiamento. Um Benfica-Sporting é para dançar, para cantar, para ser feliz.
Um Benfica-Sporting é para convidar a família, os amigos, os vizinhos.
Um Benfica-Sporting é para aumentar o som, partilhar vinho, cozinharmos todos juntos.
Um Benfica-Sporting somos todos nós, são gerações atrás de nós, são os nossos filhos que hão-de rir e chorar juntos a ver os dérbis do futuro.
E hão-de partilhar memórias que viveram connosco. Hão-de lembrar o dia de hoje, 10 de Maio de 2025. Hão-de falar anos a fio deste jogo que, num acaso cósmico, juntou Benfica e Sporting para os dois poderem ser campeões nacionais.
Há lá coisa mais linda do que isto?"

Fartar de vilanagem...

Só bola!!!

Coitado do Musa!!!

Houve mira de Trincão, houve ballet grego, não houve campeão


"Num campeonato tão equilibrado, com duas equipas tão perto uma da outra, não havia outra forma: o empate 1-1 no dérbi entre Benfica e Sporting deixa tudo para decidir na última jornada, com os leões em vantagem no confronto direto. Os leões marcaram primeiro, numa jogada à Sporting, o Benfica teve mais bola mas só os pés de Pavlidis souberam o que fazer com ela. E por isso os festejos ficam adiados

O futebol dá-se muito ao efeito Mandela. Leia-se, a coletivamente acreditar em algo que, na verdade não aconteceu. Como aquela velha máxima (mas velha porquê?) que a equipa que está pior geralmente ganha um jogo grande. Terá acontecido um par de vezes na história da humanidade - por cá culpamos Liedson - e alguém resolveu colocar na pedra. Diga-se que, neste dérbi, nem havia razão para tal voltar a acontecer, tal é o equilíbrio entre as duas equipa, seja em pontos ou no momento, em todo o campeonato em si.
O que tende a não ser mentira nestes jogos grandes é que raramente são bem jogados. São quase sempre duelos competitivos, intensos, emotivos, de tal forma sofridos que é difícil haver clarividência para a bola cantar rolando no relvado.
Este Benfica-Sporting, seguramente o jogo do ano, talvez até um dos jogos do século, não foi exceção. Adiem-se portanto as piadas com o nome do novo Papa, ou os gritos por um campeão que volta. Com o 1-1 no marcador, fica tudo para definir numa última jornada não menos nervosa: o Sporting, em vantagem pelo confronto direto, recebe o Vitória e o Benfica viaja até casa de um SC Braga ainda a acalentar o 3.º lugar. Vai ser, seguramente, até ao fim, num campeonato que se foi nivelando, nem sempre por cima, mas com as linhas de desempenho de Sporting e Benfica a grudarem-se, num abraço que só será desfeito no derradeiro jogo. Só em 1954/55 houve troca de líder na última jornada.
Tudo tão igual está que ninguém estranhará o empate que saiu da Luz. O Sporting marcou talvez na única vez que a sua jogada tipo funcionou na perfeição. O Benfica respondeu com uma tremenda jogada individual do seu jogador em melhor forma, assumindo o jogo na 2.ª parte por ter, também, mais armas para o fazer. O esforço coletivo embateu também numa defesa do Sporting muito serena na 1.ª parte, e competitiva na 2.ª, quando o assunto já só era lutar. A bola no poste de Pavlidis foi o fiel da balança que o ferro não quis que caísse para um dos lados.
Seria sempre certo que um golo nos primeiros minutos definiria muito do jogo. O Sporting marcou cedo, aos 4’, num lance de bê-a-bá do livro de estilo do leão, que já deveria há muito estar na cabeça dos jogadores do Benfica: Pote lançou Gyökeres e o tanque sueco atraiu a si três jogadores do Sporting, deixando Trincão com espaço para receber o passe do avançado. O remate, com a parte interior do pé, saiu bem junto ao segundo poste, colocado, rasteiro. O Sporting era, então, virtual campeão nacional.
Mas entre as virtualidades e o bem palpável da realidade havia largos minutos. A reação do Benfica não foi bafejada logo logo pelo pragmatismo. A bola seguia demasiado, como que magnetizada, para os pés de Angel Di María. O argentino, especialista em finais - e este jogo era praticamente uma final -, rematou com algum perigo um par de vezes e é dele a incursão pela direita aos 20’ que se transformou no primeiro lance do Benfica na área. Mas, em geral, o Benfica abdicava do coletivo sempre que Di María conduzia o ricochete.
O Sporting, por sua vez, levava o jogo para o campo da fealdade plástica. Na dúvida, procure-se Gyökeres. Não estando na dúvida, controle-se o meio-campo. O Sporting conseguiu-o na 1.ª parte, com Debast e Hjulmand a anular Kökçü e Florentino. O jogo demasiado lateralizado de Ausnes também permitia esta vantagem territorial. Aos 28’, uma sapatada de Rui Silva aos pés de Aktürkoğlu salvou o que seria a grande oportunidade do Benfica na 1.ª parte, mas o turco parecia adiantado.
Com os centrais do Benfica aparentemente confortáveis e Maxi Araújo a vencer o duelo pessoal com Di María, o último carregamento do Benfica antes do intervalo assustou mais do que produziu. Mas parecia certo que a equipa de Rui Borges não aguentaria fisicamente mais 45 minutos assim.
E não aguentou. A saída de Di María ao intervalo, aparentemente por problemas físicos, e a entrada de Schjelderup estenderam a procura do golo por parte do Benfica a mais intervenientes. Pavlidis, numa forma soberba, foi um deles. O lance do empate, aos 63’, numa fase em que o Sporting praticamente já só tentava em transições e Trincão e Pote já sofriam fisicamente, é digno dos melhores bailados do Bolshoi. Não sei como estamos de ballet na Grécia, mas que se ponha os olhos nos deslizantes pés do avançado helénico, que deitou Diomande e Quaresma ao chão, antes de ultrapassar Hjulmand e Morita. A bola tocada para a pequena área pedia apenas um simples sopro e Aktürkoğlu, ainda com a ajuda de Maxi, estava lá para o dar.
Pavlidis que esteve a meros centímetros de se tornar o figura deste campeonato (na verdade, ainda vai a tempo), quando minutos depois rematou ao poste após uma arrancada pela direita de Belotti, que parece ter encontrado em Portugal o ânimo que já lhe faltava em Itália. Podia ter sido o lance definidor deste campeonato (na verdade, ainda vai a tempo).
O nervosismo que só engordou até final tornou o jogo, então, numa espécie de batalha sem mortos ou feridos. O Sporting muito pachorrento nas transições - e espaço não faltou - fosse por falta de inspiração ou défice físico. Morita não entrou bem, Quenda deu menos do que se esperava ao jogo. Gyökeres, decisivo no golo dos leões, passou a estar muito sozinho, mesmo quando Rui Borges lançou Harder. E o Benfica, com mais opções, outras armas no banco, tão-pouco teve a clarividência para assentar a bola no chão.
Entre o deve e o haver, talvez a história deste campeonato estivesse escrita. Escrita para ter um final e um epílogo até aos derradeiros momentos. Esta semana houve de tudo, menos campeão. Na próxima, em estádios e cidades diferentes, a última frase será revelada."

Bela Merda!


"Benfica 1 - 1 Sporting

12h15 chego à fanzone com o queijo da serra amantengado que fiquei de levar para o piquenique do grupo de que faço parte, mais de 30 para juntos fazermos o verdadeiro pré-jogo, o único pré-jogo que interessa.
15h00 isto já está cheio, ambiente fabuloso, cânticos uns atrás dos outros, comida, bebida, Benfica, não falta nada, lindoooooo!
17h30 está na hora de pensar em ir lá para dentro. A emoção está no máximo. Agora é hora de apoiar, apoiar, apoiar! Do primeiro ao último minuto.
17h55 emocionante a forma como 60 mil dizem o nome dos jogadores à dica do speaker. Estou todo arrepiado, pkp!
E VAMOS LÁ AO JOGO!
LA-LA-LA-LA-LA-EU AMO O BENFICA
LA-LA-LA-LA-LA-EU AMO O BENFICA
04 isto não começa bem, mas se é para sofrer um golo mais vale que seja já.
06 fdx, Di María, grande remate! A coisa está assanhado, o João Pinheiro terá unhas para isto?
15 jogo não estabilizou, está confuso, muita luta, pouco espaço, isto está para as individualidades que fazem a diferença. Agora, amarelo para o Otamendi... pareceu-me uma jogada normalíssima. 20 ainda não criámos uma situação de verdadeiro perigo.
25 estou a ver a repeticaode um lance no telemóvel do meu vizinho de bancada: como é que este empurrão com as duas mãos do De Bast no Otamendi, dentro da área, não levou ao menos o João Pinheiro ao monitor? A pressão deles a funcionar.
28 Aktur na cara do guarda-redes, não deu, vamos lá, isto ainda falta muito tempo.
35 jogo de merda, muita luta e quase nenhum futebol, tudo o que lhes interessa está a acontecer.
42 mais um canto para nós. Mais um canto inconsequente.
44 João Pinheiro apita tudo e mais alguma coisa menos faltas dentro da área, é assim a arbitragem portuguesa.
45+1 fim de uma primeira parte muito fraca, zero remates enquadrados do nosso lado. Eles marcaram cedo, estão no papel deles. Nós, para vencermos este jogo, temos que subir muito de produção. Assim não vamos lá. 
46 Di María de fora, fez péssima primeira parte, mas está longe de ter sido o único. Vamos com tudo, Schjelderup!
48 de falta de apoio não se podem queixar. O 12º jogador está a fazer a sua parte.
55 tudo igual à primeira parte, como lhes convém. Na verdade?, quem tem que correr atrás do prejuízo somos nós. 60 estamos por cima do jogo, mas oportunidades.. zero! É continuar em cima deles.
62 fdx, que jogada do Pavlidis, foi de Messi, foi de Maradona, foi de Pelé, não sei, foi de um desses. AK-TUR-KO-GLU, toma lá, é só marcar, não falhes. E não falhou: um-um.
65 Catedral ao rubro. Vamos, crl!
70 Belotti para os últimos 20 minutos! Carrega BENFIIIICAAAAAAA!!!
75 jogo está partido, bola nossa, Pavlidis... ao poste, pkp! E o Rui Silva no chão para quebrar o ritmo, estão por baixo do jogo, vale tudo. O empate serve-lhes...
80 estão 63.478 almas nas bancadas a sofrer com este jogo eletrizante, mas pouco interessante.
82 falta sobre o Kokcu, como é que isto não é amarelo. Tanto apertaram com o João Pinheiro, tanto o condicionaram...
85 passam a vida no chão, agora outra vez, de equipa pequena, assim é impossível jogar futebol, vamos ver quanto tempo dá o Pinheiro.
90 mais 7 minutos para ver se chegamos lâ.
90+1 sai Pavlidis, entra Arthur Cabral, só pode ser fezada, que funcione.
90+7 ponto final no jogo. Mais uma semana para decidir esta merda. Só eles dependem de si."

Benfica-Sporting, 1-1 Di María foi mestre de cerimónias e Pavlidis fez a mais bela dança: as notas dos jogadores do Benfica


"Naquela que pode ter sido a última dança do argentino na Luz, quem bailou, genial, pela defesa leonina foi o grego – tirou Diomande, Quaresma, Morita e Hjulmand e ofereceu o golo a Akturkoglu. E ainda atirou ao poste!

O MELHOR EM CAMPO – Pavlidis (8)
Vai uma dança? Na festa da Liga, no dérbi dos dérbis, no jogo do século, a pista abriu cedo aos 4’, com o golo de Trincão, mas o bailado mais belo foi aos 63’, quando Pavlidis pegou na bola à esquerda junto à linha lateral e serpenteou entre a defesa leonina: Debast até escorregou, Quaresma acabou no chão, Morita não travou o grego, Hjulmand não cehgou a tempo e o avançado encarnado, já perto do final da pista, da linha de fundo, entenda-se, cruzou atrasado para Akturkoglu, como quem diz: o menino também dança? Dançou para 1-1 mas quem conduziu o par foi o grego. Digno da melhor sala de espetáculos! Aplausos de pé! E só não teve mais porque o poste não o deixou fazer o 2-1. Antes, ainda tinha aos 54’ feito passe digno de registo, a rodopiar, mas a atirar ao lado. Mas aquele golo… mereceu o grito de ‘bravo’!

6 TRUBIN Sofrer um golo a seco (4’), logo no início da festa, é como entrar no salão e espalhar-se ao comprido, ainda que nada tenha podido fazer no remate de Trincão. Aos 23’ é que ia mesmo metendo água, quando pressionado por Gyokeres repôs mal a bola e permitiu resposta perigosa do Sporting. Terminou no entanto a primeira parte com duas boas e difíceis defesas a remates de Geny Catamo (35’) e Gyokeres (38’), esta a evitar mesmo um segundo brinde de copo ao alto dos leões.

5 TOMÁS ARAÚJOEstava avisado para as correrias de Gyokeres, que gosta de aparecer por aquele lado e no 1-0 deixou a tarefa para António Silva, pois vinha em recuperação defensiva. Não mais o sueco teve oportunidade para brilhar na festa mas também o central, adaptado a lateral-direito, do Benfica não voltou a participar muito nas festividades.

6 ANTÓNIO SILVA Logo aos 4’ enfrentou a fera pela primeira vez. Tomás Araújo em recuperação defensiva e António Silva a assumir a investida do sueco pelo corredor, deu-lhe uma nesga de espaço e isso é sempre fatal, não foi golo do nórdico mas foi assistência para Trincão. Aos 31’ usou a cabeça para tirar o pão da boca, neste caso da cabeça, de Geny Catamo e foi em crescendo, impedido qualquer ideia de finalização dos leões que na 2.ª parte quase não existiram.

7 OTAMENDIO amarelo que viu logo aos 15’ não o condicionou para o resto da festa, que acabou em empate e por isso a adiar as decisões. Na sequência da falta, foi ao chão na pequena área para cortar a bola, perigosa, enviada por Tincão e logo a seguir arriscou muito no corte sobre Pedro Gonçalves. Usou dos galões de quem tem a sua experiência para serenar a defesa e nunca se assustou com Gyokeres, que aos 84’ ainda tentou o golo mas viu o argentino secá-lo nesse lance.

6 CARRERAS Se no duelo com Geny Catamo no corredor levou sempre a melhor, no lance do 1-0 não acompanhou Trincão pelo centro e deixou o camisola 17 dos verdes e brancos progredir sem oposição para receber a bola, redondinha, de Gyokeres e desviar do alcance de Trubin. Mas a forma como anulou o moçambicano, que até tem queda para cantar golo nos dérbis, e a maneira como combinou pela esquerda prevalecem sobre o lance aos 4’.

6 AURSNES Se na primeira parte demorou a equilibrar o setor, na segunda permitiu com os seus movimentos interiores e exteriores equilibra-lo e desequilibrar o adversário que estava compacto a defender.

5 FLORENTINOTeve Gyokeres muitas vezes a pisar os seus terrenos e por isso andou sempre com um olho no sueco, não fosse este ganhar o espaço que não se lhe pode dar. Ficou amarrado.

6 KOKÇU Inconformado desde os 4’, altura em que o Sporting se colocou em vantagem no marcador, procurou sobretudo na segunda parte, quando com Aursenes pegou nas rédeas do meio-campo, ferir o leão com investidas que poderiam levar veneno. Era difícil furar a barreira verde e branca mas foi também por ação do turco que o domínio encarnado na segunda parte ganhou consistência.

6 DI MARIA Se Pavlidis bailou e encantou, Di María também quis dar o seu pezinho naquela que poderá ter sido a sua última dança no Estádio da Luz. Estrela à escala planetária, foi escolhido para o onze numa dúvida que permaneceu até quase a música começar a tocar. Jogou só 45’ mas na primeira parte vestiu o fato de mestre de cerimónias e foi dele o remate mais perigoso do Benfica na primeira parte (28’) da festa, que só não deu golo porque Rui Silva defendeu com dificuldade. Antes, aos 7’, já tinha atirado com perigo e aos 21’ oferecido perigo a Carreras.

6 AKTURKOGLU Foi Di María que saiu ao intervalo mas tinha sido Akturkoglu a estar mais apagado. Não conseguia dar profundidade ao jogo e quando a bola lhe chegava era Eduardo Quaresma que mais rápido lá chegava. Aos 28’ quem mais rápido chegou à bola foi Rui Silva, que com uma palmada à flor da relva evitou que o turco marcasse quando ia isolado. Com a saída de Di María passou para a direita e foi então que aceitou a dança de Pavlidis e fez o 1-1, ainda que com a colaboração de Maxi, em quem a bola ainda bateu antes de entrar na baliza leonina.

6 SCHJELDERUP Segunda parte irrequieta no lado esquerdo do ataque encarnado, colocou Quaresma em cuidados e muitas vezes obrigou os defesas a travarem-no em falta. Mas faltou definição e aos 90+4’ a bola que lhe chegou difícil para a cabeça acabou a sair pela linha de fundo.

5 BELOTTILançado aos 71’, teve aos 76’ passe preciso para Pavlidis atirar ao poste. Teria sido a assistência do campeonato…

BRUMA Entrou aos 83’ já depois da fase impetuosa do Benfica e já quando o Sporting trancava ainda mais a porta.

DAHLO mesmo tempo em campo de Bruma, os mesmos efeitos (ou sem efeitos).

ARTHUR CABRALO brasileiro então nem tempo teve para dar o seu pezinho de dança."

Benfica-Sporting, 1-1 Só alma não chega para virar este firme leão


"Sporting foi campeão durante uma hora, Pavlidis teve a viragem da liderança nos pés, mas esta liga vai mesmo até ao fim, com o leão como vinha até aqui: na frente, mas com uma das mãos no troféu

Era para ser eterno, era para ser decisivo, mas deixou tudo na mesma. O dérbi foi espelho exato do que tem sido o campeonato. O Sporting na frente, o Benfica a soprar-lhe no pescoço. Foi assim que aqui chegámos, é assim que daqui saímos. Não há campeão ainda e a vantagem é verde e branca, numa liga que teima em ser disputada até ao fim e que é definida por uma velha ideia futebolística: a fortuna está entre a bola que vai ao poste e entra e a que vai ao poste e sai.
O Sporting foi campeão durante uma hora. Trincão tratou logo de colocar as coisas no lugar. Um 0-0 é uma raridade nos duelos de águias e leões e como o dérbi é para ter golos, essa foi coisa que ficou resolvida aos quatro minutos. O país inteiro tinha os olhos em Gyokeres, mas foi Trincão quem correu para o golo, vindo não se sabe de onde, sozinho no latifúndio que foi aquele terreno do relvado da Luz.
Não foi, porém, ali que se percebeu logo que o Benfica não seria campeão nesta tarde. Enquanto o rival estava nessa posição e a ter um aliado de peso no relógio, as águias eram vítimas de falhas técnicas, perdas de bola, decisões erradas.
O Sporting marcou e deixou-se estar, disposto a sofrer o que o rival lhe lançaria. Havia um Angel em campo que mostrara inúmeras vezes aqui que tinha o diabo no corpo. O que não teve foi golo e os remates de Di María (6’ e 28’) foram as duas ocasiões que os encarnados tiveram numa primeira parte que, obviamente, teve decisões de arbitragem reclamadas por uns e outros, ou isto não fosse um dérbi apaixonante.
O Sporting soube suster bem o ataque encarnado. Di María ia muitas vezes para o meio, quase formando um losango, com Florentino atrás, Aursnes a descair na direita e Kokçu na esquerda. Não foi sempre assim, mas foi também desta forma que o Benfica se mostrou perante o habitual sistema leonino.
Mas estes jogos precisam de jogadores que os saibam jogar. E em campo, do lado leonino, Hjulmand foi o capitão que os verdes e brancos necessitavam, bloqueando jogadas contrárias – aproveitando erros alheios também - e irritando adversários e bancada. Lá atrás, Diomande parecia uma parede, enquanto o Benfica aprendia a lidar com Gyokeres que, diga-se, depois do golo apareceu mesmo de forma perigosa em mais dois momentos, um deles que culminaria com um golo anulado ao Sporting.
O Sporting entrou no 2.º tempo perto do Marquês, o Benfica a lutar pela vida e Lage, bem, tirou Di María. A ofensiva encarnada não foi em forma de avalanche, mas foi em crescendo até à erupção da Luz. Pavlidis encarnou um Bola de Ouro qualquer, fez uma dessas jogadas para a História e Akturkoglu empatou. Havia 63 minutos, mas como se sabe desde a compensação do Benfica-Arouca era o Sporting quem podia jogar com dois resultados.
Quando Pavlidis atirou ao poste, a fortuna do campeão 2024/25 poder-se-á ter decidido. Porque a partir daí, os nervos foram muitos, a incerteza total, o Benfica foi só alma e o Sporting foi além disso. Sai com mão no troféu, e os benfiquistas apenas agarrados à esperança..."

BI: Sporting...

Falar Benfica - Os Rapazes da Gomes Pereira #4 - Sporting...

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Daizer: Sporting...

Psylocke: Sporting...

Esteves: Sporting...

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Terceiro Anel: Sporting...

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5 minutos: Sporting...