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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Fever Pitch - Domingo Desportivo - João Pereira, Obrigado nós!

Modalidades - Semanada #163

Positividade!

🎄Xmas Challenge🎄

𝐍𝐚𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐯𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐞 𝐛𝐫𝐚𝐧𝐜𝐨 ❤️🤍

🎥 𝐌𝐮𝐬𝐞𝐮𝐦 & 𝐒𝐭𝐚𝐝𝐢𝐮𝐦 𝐛𝐲 𝐧𝐢𝐠𝐡𝐭 - 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐦𝐚𝐬 𝐄𝐝𝐢𝐭𝐢𝐨𝐧 🎄

📩 𝑼𝒎𝒂 𝒄𝒂𝒓𝒕𝒂 𝒂𝒐 𝑷𝒂𝒊 𝑵𝒂𝒕𝒂𝒍 🎅

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - De Varandas a Rui Borges, as principais notas da apresentação

Observador: Três Toques - Adeus João Pereira. Olá Rui Borges

Observador: E o Campeão é... - “Rui Borges fez percurso sem saltar etapas”

Benfica solidário


"Têm sido várias as ações de solidariedade empreendidas pelo Sport Lisboa e Benfica. É este o tema em destaque nesta edição da BNews.

1. Portas abertas
Na noite de consoada, o Estádio da Luz e as Casas Benfica, Abrantes, Newark, Vendas Novas, Vila Nova de Gaia e Viseu receberam quem passou a quadra natalícia sozinho. Esta iniciativa do clube e da Fundação Benfica foi levada a cabo em parceria com a Santa Casa da Misericórdia e a Comunidade Vida e Paz.
Na ceia de Natal no Estádio da Luz, com a presença dos presidentes do Sport Lisboa e Benfica e da Fundação Benfica, Rui Costa e Carlos Moia, respetivamente, compareceram mais de 120 pessoas.

2. A distribuir alegria e sorrisos
Numa iniciativa do Futebol Profissional e da Fundação Benfica, Tiago Gouveia e João Rego entregaram presentes às crianças do Jardim de Infância Pica-Pau (Centro Paroquial de Bem-Estar Social de Arrentela).

3. Futsal em ação de Natal
Os futsalistas do Benfica entregaram presentes na instituição "A Nossa Casa".

4. Visita à casa-mãe
318 elementos dos CFT do Benfica (261 atletas e 57 adultos) visitaram o Benfica Campus na primeira ação deste cariz em 2024/25.

5. Benfica Internacional
Já há 132 selecionados para integração no futuro Benfica Campus Costa do Marfim, projeto que resulta da colaboração entre SL Benfica, o Governo da Costa do Marfim e a Sportify Capital."

DAZN: The Premier Pub - Capitão Semedo

Terceiro Anel: Natal...

Zero: Saudade - S03E16 - Da Bélgica para a Foz...

Zero: Negócio Mistério - S03E15 - Casagrande...

Não falha

O Sporting é o clube mais hipócrita do mundo

«Joguem mas é à bola»

Presente natalício do Benfica


"PRESENTE NATALÍCIO
Feito que foi o desejado acerto de calendário do Benfica, os mais otimistas esperavam uma tranquila e perfeita noite natalícia de acesso ao lugar mais alto da Liga. Para ajudar o cenário, o percurso do Estoril não era algo que questionasse a confiança dos adeptos. Afinal, a primeira parte deu um parceiro de festa incómodo que ameaçou em vários momentos, sendo um endiabrado Fabrício Garcia o seu principal e super-rápido protagonista.
Foi um Benfica quase atordoado pelo atrevimento alheio que se viu em repetidos apuros, mas que conseguiu, depois de acertar num poste, que a parceria Di María/Pavlidis desse em golo, já em fase de algum aperto. O domínio era então inesperadamente repartido, num confronto a meio campo em que João Carvalho era presença extra e influente no duelo entre os dois médios centro de cada equipa. Lage optou, desta vez, por subtrair um médio (Florentino) por um ala (Beste), com benefício para a presença central do atacante Akturkoglu.
No final, fica ainda por confirmar a boa coordenação dos dois médios escolhidos, Aursnes e Kokçu, depois deste complicado teste, mesmo com o jogador turco em plano destacado. A vantagem curta deu um início de segunda parte estranho, num estado de alerta do Benfica, entre o querer marcar e o cuidado que uma diferença mínima aconselha ter. Nesta dúvida, o Benfica acaba por arrancar, com a inspiração de Amdouni, uma meia hora de assalto final que confirmou a justa vitória. Com a desejada liderança alcançada, dados diferentes estão agora lançados na proximidade do dérbi. Olhar para cima ou para baixo será sempre diferente...

REPOSIÇÃO MADEIRENSE
O Nacional tem como casa um dos estádios com menor lotação do país, mas consegue ser simultaneamente o nosso recinto mais famoso. Quem diria? Nesta altura o nevoeiro local é já mais uma atração turística a juntar a outras pérolas da ilha.Podia chamar-se “A novela da Choupana”, um verdadeiro filme em reposição, este último regresso do Benfica à Madeira. A originalidade deste novo episódio começou logo com a determinação imposta pelo realizador (Liga), ao deixar bem claro: “se os escolhidos para os onzes há dois meses não jogarem de início escusam de vir porque nem no banco se sentam”. Como é provável que este fenómeno, infelizmente, se repita talvez fosse boa ideia rever as regras que agora vigoram e concluir se são as mais sensatas...
O tão esperado pontapé de saída acabou por ser dado antecipada e curiosamente fora de campo, com o valente susto da aterragem no Funchal, que só terá sido completa novidade para os recém-chegados à nossa Liga. Já a incerteza relativamente à efetiva realização do jogo colocou-se desde a véspera, mas ainda constituiu real ameaça durante a primeira parte do jogo de que novo adiamento podia ocorrer. Falando do jogo, a demora do primeiro golo foi a maior dificuldade que o Benfica enfrentou, tendo sido claramente dominador. O ator principal, Di María, protagonista de (quase) sempre, lá ditou a sua lei, numa cena já outras vezes repetida. Sofrido mas merecido o importante resultado alcançado. E da falta de emoções fortes o pessoal não se pode queixar.

INDIVIDUAL E COLETIVO
Bruno Lage, recentemente, em entrevista, referiu a vantagem que representa um jovem poder experimentar um desporto individual e um coletivo, para um mais completo e saudável crescimento quer pessoal, quer desportivo, tal a diferença enorme entre as duas realidades. Totalmente de acordo.
Como sabemos fala-se, cada vez mais, de saúde mental e da sua grande importância, mas as referências e estudos são, normalmente, relativos a realidades psicológicas individuais. É, sem dúvida, um meio muito interessante de estudo da natureza humana que vai crescendo.
Alargando a questão às equipas, esta análise é infinitamente mais complexa em função das obrigatórias diferenças entre cada um dos elementos que as compõem e, não menos importante, a dinâmica dos subgrupos, sempre existentes nos plantéis tanto quanto na sociedade civil. Falando em futebol como em outros desportos coletivos, há desde logo evidentes diferenças entre o bem-estar de quem é titular e a frustração de quem não é primeira escolha. Terão a maioria dos treinadores capacidade específica para gerir estas questões? Ou fará todo o sentido a participação de um terapeuta psicólogo quando as equipas técnicas são tão multifacetadas?"

Bruno Lage é o preferido do Pai Natal


"João Pereira foi sexta-feira Santa antes de ser Natal; Lage recebeu presente melhor do que pediu; Vítor Bruno recebeu um voucher…

Quando eu era criança, a mesa da ceia de Natal era o lugar mais seguro do mundo. Desde logo porque ali estavam todas as pessoas que realmente contavam na minha vida. Os meus pais, o meu irmão, os meus avós, os meus tios, os meus primos. Tudo fazia sentido. A mesa era farta para o contexto económico da altura, num tempo em que, dou sempre este exemplo, olhava para um corneto como um objeto de sonho que talvez um dia os meus pais me pudessem comprar sem pensar se isso comprometia o pagamento das contas que, por honra, eram religiosamente saldadas.
Adorava comer os formigos da minha avó, um doce que não conheço mais ninguém que faça, confecionado com pão de três dias embebido em calda de açúcar, mel e limão, polvilhado generosamente com canela, numa eterna capacidade que os pobres têm de transformar os parcos recursos em manjares de reis… E finalmente, o momento da abertura de prendas, sabendo que, no meio de meias ou pijamas, lá vinha um brinquedo que enchia as medidas. Saudades? Não, porque nenhum desses momentos é passado, as memórias fazem deles um eterno presente.
Para João Pereira, a mesa de Natal talvez seja também o lugar mais seguro do mundo. Só no capítulo das prendas as coisas não correram bem. O Pai Natal até avisou que o presente era envenenado. E era. Mas o jovem treinador tinha mesmo de o abrir, não tinha como o não fazer. E passou a ser o exemplo da frase «só o peru é que morre de véspera…». João Pereira foi Sexta-Feira Santa antes de ser Natal, a tal carne para canhão de que falei neste espaço. A missão, está mais do que estudado, de substituir um líder fortíssimo era tremenda. Para qualquer treinador. Talvez mais para ele que ainda tem ainda de ganhar vida.
O que se passou com João Pereira não se deseja a ninguém em início de careira. Continuo a achar que é mais vítima das circunstâncias do que culpado. No papel, as intenções podiam fazer sentido; todos tentaram fazer o melhor; nada resultou. E depois, há coisas que não se explicam… A saída de Amorim provoca a quebra de um pacto emocional; começam a aparecer as lesões em jogadores cruciais; a bola deixou de bater na trave e entrar; há jogadores que marcavam até de calcanhar do meio campo, passe o óbvio exagero, e agora escorregam em cima da linha de golo; e até alguns erros de arbitragem começaram a penalizar o Sporting, a avaliar pela conclusão dos peritos de arbitragem. 
E eis que no sapatinho de Rui Borges aparece um presente inesperado. E vai assumir o Sporting em muito melhores condições do que João Pereira. Às vezes o sucesso depende de quem vai à frente a abrir caminho. Passou de João Pereira a João Batista, cuja cabeça foi exigida em bandeja pela formosa Salomé, a preparar o caminho de quem viria a seguir.
Também Bruno Lage recebeu um presidente inesperado. Tinha escrito ao Pai Natal a pedir por prenda chegar ao 25 de dezembro o mais próximo possível do Sporting. E o treinador encarnado deve ter-se portado tão bem que o Pai Natal achou que o pedido era modesto e deixou no sapatinho a liderança no campeonato. Merecida. Ninguém chega à 15.ª jornada à liderança sem ser por mérito. Nem que seja o de apenas fazer a sua parte. O que deve ser valorizado.
Até ao dérbi, o Sporting quer ir à loja fazer uma troca. Já trocou de treinador e quer trocar o presente de Natal. A fatiota fica-lhe apertada, tem de ser de um número acima… Já o Benfica de Bruno Lage vai ter de justificar que merece uma prenda melhor do que tinha pedido. E está em boas condições para o fazer.
Onde fica Vítor Bruno no meio disto? Na árvore de Natal encontrou um voucher… Vai ter de ir à loja escolher a fatiota que melhor julga servir-lhe. O limite para gastar não é generoso, mas dá para, com imaginação, fazer as escolhas certas e acabar a época com a prenda que todos desejam.
E eis que chegamos a 2025. Isto vai ser bonito…
Nesta quadra natalícia, lembro que quando eu era criança, a mesa da ceia de Natal era o lugar mais seguro do mundo. Agora que sou adulto, continua a ser. Boas festas a todos."

Zero: Afunda - Especial Natal...