Últimas indefectivações

sexta-feira, 19 de março de 2021

Demolidor...

Benfica 3 - 0 Sporting
25-16, 25-17, 25-22

Menos de 1h20m de jogo...!!! Três Set's, rapidíssimos, desta vez sem pio do outro lado!!!
Domingo, temos tudo para resolver esta Meia-final e começarmos a preparar a Final...

Derrota...

Benfica 75 - 87 Sporting
14-21, 20-16, 21-21, 20-29

Nunca seria fácil, mas com o Quincy limitado (jogou 16m. quando costuma jogar mais de 35m!) ficou impossível, ainda conseguimos equilibrar depois de um início desastroso, mas na ponta final com o Quincy no banco, já não deu... Ainda por cima decisões absurdas dos apitadeiros: aquela falta ofensiva ao Betinho, deixou o marcador com uma diferença de -7, quando deveria ter ficado, -2 ou -3, a poucos minutos do fim!!! E não foi o único erro grave da arbitragem...

De mal amado a incontestável, um “Nico” Otamendi de distância


"A 29 de setembro de 2020, Nicolás Otamendi foi apresentado como reforço do SL Benfica, para as próximas três épocas. Depois da eliminação da UEFA Champions League, frente ao PAOK FC, os encarnados viram-se obrigados a vender Rúben Dias. O clube inglês pagou 68 milhões de euros pelo jovem defesa central e, em troca, a equipa encarnada pagou 15 milhões pelo experiente Otamendi.
Esta decisão não agradou aos adeptos benfiquistas. De um lado estava Rúben, que para além de ser o patrão da defesa encarnada, era um dos “meninos” da formação e um apaixonado pelo clube. Do outro lado estava Nicolás Otamendi, um jogador de 32 anos, que já não era opção para a equipa de Pep Guardiola, e que tinha representado o FC Porto há apenas seis épocas. Começavam, então, as críticas dos adeptos.
Apesar das opiniões dos adeptos em relação à contratação do argentino não serem favoráveis, na apresentação, o jogador prometeu dar tudo em campo e “defender o Benfica até à morte”. Foi a partir daí que foi posto à prova.
No fim-de-semana a seguir à contratação, o defesa central estreou-se pela equipa encarnada, ao lado de Jardel, mas as coisas não correram bem. Cometeu uma grande penalidade e foi o principal culpado do segundo golo do SC Farense, depois de se ter desequilibrado e, consequentemente, ter perdido a bola.
Mas as más exibições não ficavam por aqui. No jogo contra o Rangers FC, a contar para a fase de grupos da UEFA Europa League, viu um cartão vermelho direto aos 19 minutos de jogo, depois de derrubar um jogador que seguia isolado para a baliza. A equipa encarnada ficava, mais uma vez, comprometida.
Dias depois, novo erro contra o SC Braga. Uma falha de comunicação entre o defesa e Vlachodimos originou o terceiro golo da equipa minhota. No jogo seguinte, contra o CS Marítimo, o argentino voltou a ficar mal na fotografia. Os maritimistas inauguraram o marcador depois de um mau atraso de bola por parte do argentino para o guardião das “águias”.
Contudo, mesmo com estes erros, Jorge Jesus afirmou que mantinha a confiança no jogador e continuou a “entregar-lhe” a braçadeira de capitão – braçadeira essa que tinha envergado pela primeira vez na segunda parte do jogo frente ao KKS Lech Poznan, a contar para a UEFA Europa League, após a substituição de Pizzi, ao intervalo. Esta foi mais uma decisão contestada pelos adeptos do SL Benfica. Para muitos, não era aceitável que um jogador que tinha acabado de chegar e que tinha representado o maior rival pudesse ser capitão.
No entanto, o cenário mudou. Com o passar dos jogos, o defesa central, que fazia dupla com o belga, Vertonghen, começou a conquistar os benfiquistas. As performances que tinha nos jogos convenciam cada vez mais os adeptos. O argentino começou a dar o “corpo às balas” e a defender a equipa, como tinha prometido.
As boas exibições do jogador já lhe valeram o prémio de “homem do jogo” mais do que uma vez. No jogo da 13ª jornada, frente a CD Tondela, a prestação exímia no processo defensivo da equipa encarnada valeu-lhe a atribuição do prémio. Cinco jornadas depois, frente ao FC Famalicão, o argentino protagonizou o que pode ser considerado o seu melhor jogo pelo SL Benfica.
Decorridos apenas sete minutos de jogo, marcou o segundo golo da equipa, com um remate forte, dentro da área, o seu primeiro ao serviço do SL Benfica. Para além do golo, é preciso destacar a eficácia defensiva do jogador nesse jogo: uma interceção, dois desarmes, um corte e uma percentagem notável de acerto no passe – 91%.
Nos últimos jogos, tem feito dupla com o recém chegado Lucas Veríssimo. Quando muitos esperavam que as boas exibições pudessem desaparecer, eis que esta dupla prova o contrário. Quem vê os jogos das “águias” testemunha que estes dois jogadores são peças imprescindíveis para a equipa, quer a nível defensivo, quer a nível ofensivo. O SL Benfica venceu os últimos quatro jogos, sendo que nestes encontros não sofreu nenhum golo.
Atualmente, pode dizer-se que muitos adeptos mudaram a opinião que tinham em relação a Otamendi. A sua evolução é notável. O jogador já provou que está no SL Benfica de corpo e alma, esperando-se que o defesa central continue a somar exibições sólidas, consolidando a sua posição como o novo patrão da defesa encarnada."

Bastidores: Taça da Liga...

Faria...

Tóquio #5: Filipa Martins...

Cada dia que passa sem atuarmos é um dia perdido na luta contra os abusos


"A demarcação da fronteira entre o que é desportivamente (e humanamente) aceitável e inadmissível é, muitas vezes, difícil de estabelecer, o que constitui um terreno fértil para a proliferação de uma cultura de normalização e silenciamento sobre comportamentos de risco associados à violência não acidental, quer seja social, física, psicológica ou sexual. Estes, que constituem violações generalizadas dos direitos humanos, são fenómenos complexos que ocorrem nas várias latitudes do globo, nas diversas modalidades desportivas e níveis de competição, com um forte e negativo impacto, muitas vezes irremediável, na saúde física e mental de crianças e jovens.
Entre 2016 e 2018, foram registados pelas autoridades em Portugal 2752 crimes de abuso sexual de menores (média de 2,5 por dia), mas esta é só a ponta do icebergue, uma vez que no espectro daquela que porventura tenha vindo a ser a intervenção das entidades desportivas, não são conhecidas evidências sólidas sobre 1) o diferencial entre o número de casos denunciados e aqueles que permanecem encobertos pelo silencio, e 2) a extensão do fenómeno na esfera da organização e regulação da prática desportiva.
Não obstante a diversidade de condicionalismos para um conhecimento deste problema, a ausência de capacidade instalada e sensibilização por quem tem responsabilidades de prevenir e regular uma ameaça crescente à credibilidade das organizações desportivas poderá trazer elevadas repercussões ao sistema desportivo nacional, colocando em causa os mais elementares princípios da integridade do desporto, com danos morais, psicológicos e reputacionais dificilmente recuperáveis, como se tem constatado nos casos trazidos à opinião pública.
Neste propósito, espera-se das organizações desportivas, em cumprimento das suas obrigações enquanto entidades com poderes públicos delegados pelo Estado, uma resposta adequada por via da implementação de políticas que garantam a salvaguarda da atividade desportiva e, por inerência, a proteção dos direitos dos seus atletas.
Contudo, a responsabilidade não traduz a realidade que se impõe. Por um lado, as obrigações legais não estão claramente definidas, trazendo à tona as mais profundas vulnerabilidades de um sistema que cruza a generalidade das federações desportivas, entidades governamentais e demais intervenientes e, por outro lado, os agentes desportivos permanecem reféns de numa rede precária, onde predomina a clara falta de autoridade para executar o poder para identificar, investigar e sancionar o abuso de crianças e jovens, do qual resultam dramáticas consequências face à negação de uma realidade que insiste em omitir o dever de agir.
Na ausência de ações robustas e concertadas, o problema vai ganhando contornos de grandeza silenciosa e, por isso, urge adotar uma abordagem transversal e orientada para a ação nas suas várias dimensões, em linha com as principais recomendações emanadas das organizações desportivas internacionais, desde o quadro legislativo e regulador ao desenvolvimento de programas de prevenção e capacitação técnica, passando pelo (real) controlo no registo criminal de agentes desportivos, a partilha de informação e cooperação com autoridades públicas e agências de proteção de crianças e jovens, até à implementação de canais dedicados à recolha e ao acompanhamento da denúncia.
A cada dia que não se atua, o abuso continua…"

Fever Pitch - João & David... Inglaterra!