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terça-feira, 3 de outubro de 2023

As equipas revelação


"Cá vai o exercício difícil do copo meio cheio, num futebol onde quase não se fala de futebol propriamente, de jogo, de jogadores, de equipas além das três de sempre, com os seus jogos, os seus casos, os prejuízos sempre e os benefícios nunca, os comunicados incendiários, os comentadores indignados, os insultos nas redes socias, a diabolização dos rivais. E, todavia, há vida para além desta insanidade instalada e coisas boas a acontecer, mesmo que não pareça.
Destaco cinco emblemas para já, equipas com argumentos diferentes e perfis de jogo muito diversos, mas que exibem duas características particularmente relevantes para subir o nível do espetáculo e justificar o preço (elevado) da mensalidade televisiva: tentam jogar o jogo todo, e não apenas a metade defensiva, e reservam sempre lugar para os artistas, fazendo até coincidir uns quantos no mesmo onze, nalguns casos. É por isto que me parece justo chamar a atenção dos leitores para Boavista, Famalicão, Moreirense, Gil Vicente e Farense, aqui alinhados pela atual posição na tabela.
Petit começa a ser percebido como um treinador que é mais que um motivador a pedir empenho. Este Boavista é mais que organização defensiva e disponibilidade para duelos. Tem ideias com bola, não perde a oportunidade de se estender e, inibido de contratar, descobriu reforços em casa que são provas de uma intenção positiva de jogo: Miguel Reisinho, finalmente livre de lesões a acrescentar critério a meio-campo, e Tiago Morais, a cumprir o destino anunciado de um agitador que também tem golo. E depois há a afirmação de Makouta, mais que um jogador apenas “físico”, e Bozenik, já um dos melhores 9 da Liga.
O Famalicão tem qualidade de plantel para produzir mais, mas a organização está em crescendo e a intenção ofensiva nunca está distante numa equipa que faz alinhar, em simultâneo, jogadores como Limatta, Aranda e Puma Rodríguez (ou Chiquinho), para mais à frente de médicos que cuidam bem da bola, como Zaydou ou Lacoux. Quando encontrar caminhos mais eficazes (e ousados) para ligar a construção à definição irá crescer ainda mais, por tentador que seja lançar depressa em Cádiz, que está a fazer bela época e é sempre recurso eficaz ao jogo mais elaborado que procura.
O Moreirense é capaz de ser o projeto tático que mais entusiasma até agora. De orçamento modesto como sempre, com equipa baseada no plantel que subiu de divisão, viu Rui Borges equilibrar uma competente organização defensiva com uma muito interessante criatividade coletiva quando em posse. Mais uma vez, o perfil dos jogadores escolhidos denuncia as (boas) intenções de um técnico. A conclusão é óbvia quando vão a jogo ao mesmo tempo Ofori, Franco, Alanzinho e Camacho: esta equipa vai reivindicar a bola sempre que puder e tem bem claro o que fazer com ela. Claramente merecia (ainda) mais pontos que os que tem.
O Gil Vicente compôs um bom plantel, com soluções de qualidade, em particular no meio-campo, ao ponto de um craque como Fujimoto já ter sido suplente em alguns jogos. Mas surgiu, entretanto, Maxime Dominguez, talvez o jogador mais surpreendente da prova, agressivo sem bola e muito esclarecido com ela: E aparece também Martim Neto a pedir espaço e vê-se que Pedro Tiba está como novo, além de competente na posição 6. A capacidade ofensiva também exibe maior força, desde que Félix Correia se confirma como mais valia evidente – que grande jogo fez no Dragão! – e se revela Depú, jovem ponta de lança angolano, para resolver o problema de um ataque que parecia de pólvora seca.
O Farense é outra boa surpresa. Quando parecia na curva descendente da carreira, José Mota agarrou-se ao 1.4.3.3 que sempre foi sua imagem de marca (nos melhores anos no Paços e na época de inesquecível no Leixões), colocou os homens nos lugares certos e constrói o jogar sobre um meio-campo de qualidade indiscutível. Com Falcão como pêndulo e dois interiores de valor firme - Fabrício Isidoro (mais rotativo) e Matheus Oliveira (mais organizador) - a equipa consegue sempre chegar-se à frente. E a esses filhos da arte, ao de Paulo Isidoro e ao de Bebeto, ainda se junta Belloumi, outro descendente de uma lenda, o argelino Lakhdar com o mesmo apelido, embora a lembrar mais uma outra, ainda no ativo, Ryiad Mahrez. Igualmente esquerdino a partir da direita, dificilmente atingirá a dimensão do ex-Manchester City, mas que tem futebol para voos mais altos não duvido. E no ataque não faltam soluções e todas já têm acrescentado qualquer coisa neste arranque de prova: Marco Matias, Rui Costa, Bruno Duarte, Zé Luís, Rafael Barbosa. Houvesse a mesma qualidade na defesa – e não há - e daria como certo um lugar na primeira metade da tabela. Ainda assim, o Farense de Mota deixou rapidamente de estar entre os favoritos à descida e esse mérito já ninguém lhe tira."

Os ditadores não sobrevivem sozinhos


"Onde se fala da amizade entre o Atlético-Aviación, a Lufwaffe e a Aviazione Italiana

Francisco Franco, El Caudillo, nunca se importou grandemente que os stukas e os Messerschmitt da Luftwaffe de Hitler sobrevoassem os céus de Espanha à sua vontade. Afinal, no no dia 26 de abril de 1936, tinha-lhe dado um jeitão a mortandade sanguinária com que a Legião Condor desfizera Guernica. Enfim, os amigos são para as ocasiões. Por seu lado, o exército franquista, mal colocou a pata sobre toda a Espanha, Espanha por inteiro sem pequenas aldeias de irredutíveis de ideias contrárias, teve a ideia de, para criar laços de camaradagem, formar equipas de futebol nas suas principais divisões. Uma deles destacava-se pela sua superior qualidade perante as demais: a Aviación Nacional, dirigida pelo tenente Francisco Salamanca. Assente sobretudo em jogadores das Canárias, os responsáveis pelo desporto do governo de Franco tinham uma tão profunda predileção pelo Aviación que prometeram a Salamanca que haveria um lugar salvaguardado para os seus rapazes no campeonato da I Divisão. A coisa causou barulho. Há que dizer que, ao contrário do que está encasquetado na memória coletiva, o Real Madrid não era o clube do regime. E não o era pela simples razão de que Franco queria que todas as equipas fossem do regime e distribuiu mais ou menos equitativamente prebendas por todos eles.
Mal a guerra acabou começou a tranquibérnia. Vários foram os clubes que se rebelaram contra a entrada direta do Aviación na competição e o mais assanhado foi o Osasuna que devia descer e deixar o seu posto aos aviadores. Ora, aproveitando-se da confusão instalada, e não sendo o Aviación federado, o Atlético (agora dito de Madrid) propôs uma associação imediatamente aceite. E assim nasceu o Atlético-Aviación que conquistou logo dois campeonatos seguidos. Um êxito voador!
A direção do Atlético-Aviación parecia uma extensão do Governo do Generalíssimo. O presidente, Jesús Suevos, fora o fundador da Falange; Javier Barroso, o arquiteto do Vicente Calderón era irmão do Ministro do Exército, Antonio Barroso; Fuertes de Villavicencio era o chefe militar pessoal de Franco – conta-se que depois de irem a despacho, com as formalidades cumpridas, o Caudilho lhe dizia sempre, com uma palmada nas costas: “Hale, Fernandito, vete a ver a tu equipito”. Mas a coisa não se ficava por aqui: o dr. Garaizábal, médico do clube, era igualmente médico particular do Generalíssimo, e o capelão, visita de casa de Franco, nunca na vida usou trajes eclesiásticos o que dá bem ideia do à vontade com que percorria os corredores do poder. Já Vicente Calderón Pérez-Cavada, que assumiu a presidência do clube em 1964. era um dos mais acérrimos partidários do regime. Por estas e por outras é preciso ter um certo cuidado de cada vez que se fala em clubes beneficiados pelo governo franquista. Mesmo muito cuidado, ainda por cima quando vemos adeptos do Atlético de Madrid queixarem-se amargamente dos privilégios que caíam no colo do Real assim do pé para a mão.
Para selar a forte amizade entre a Aviación Española e a Luftwaffe, os jogadores do Atlético sujeitaram-se a defrontar uma equipa representante da aviação militar alemã. Em Berlim, após os nazis terem tomado avanço no marcador e dominado toda a partida, uma falta muito manhosa a dez minutos do final serviu para selar um empate tão conveniente como aldrabado. A imprensa germânica não perdeu a possibilidade de elogiar o acontecimento com palavras eloquentes: “O futebol espanhol, muito competentemente dirigido pela Falange, trará muitos dias de glória ao império que renasce sob o comando do Generalíssimo Franco, o führer de Espanha!”. Só mesmo um calhordas como Francisco Franco para sentir a baba da vaidade a escorrer-lhe pela papada ao ver-se equiparado ao canalha nazi do bigodinho ridículo. Nisso estavam bem um para o outro. Uma semana mais tarde, o Aviacíon jogou em San Siro frente à Aviazione Italiana. Os rapazes de Mussolini não estiveram pelos ajustes e golearam por 4-0. Não era supinamente importante. Necessário era mostrar ao mundo que os ditadores estavam juntos. Eles nunca obrevivem sozinhos…"

Lixívia (23/24) 7


Tabela Anti-Lixívia
Benfica.........18 (-3) = 21
Sporting......19 (+8) = 11
Braga..........13 (+2) = 11
Corruptos.....16 (+9) = 7

Mais uma ronda, no mundo do Tugão, onde as realidades alternativas continuam em grande, a intimidação continua, e as roubalheiras são garantidas!

No rescaldo do Clássico, levávamos com o anuncio, do pedido de 'reunião', dos Corruptos, com o CA, alegando que 'isto' não pode continuar!!! Só gente completamente alucinada, pode levar isto a sério!!! A equipa que em 7 jornadas, tem 9 pontos oferecidos pelas equipas de arbitragem, está a queixar-se dos árbitros?????!!!!!
Isto quer dizer que os Corruptos, estão dispostos a 'devolver' os tais 9 pontos, que conquistaram 'ilegalmente'???!!!!
Ou quer dizer, que 9 pontos em 7 jogos não 'chegam' e querem ainda mais empurrões??!!!

Aquilo que se passou na Luz é exemplar: habituados à impunidade total, o facto do árbitro, e o VAR, terem tido um resquício de vergonha, e num momento quase único, terem cumprido as regras, e expulsado, bem, um jogador dos Corruptos, é considerado por esta gentalha, como um Roubo... até a Lagartada na Antena 1, ficou 'indignada' com a expulsão 'exagerada' do Fábio Cardoso!!!
Não estão habituados... nada habituados, quando as Leis são cumpridas...
O problema é que estes momentos de 'coragem' dos árbitros, são poucos, e fazem com que os árbitros no resto do jogo tentem 'compensar'!!!
Imaginem o lance do David do Carmo,  ao contrário! Imaginem o António Silva, a fazer algo parecido, após a expulsão dum jogador dos Corruptos?! Acham mesmo que o Pinheiro teria tido a 'coragem' de defender que o avançado não estava 'alinhado' com a baliza?!!!!!

Já agora, neste lance com o Rafa, o único jogador que toucou na bola foi o Rafa, o Carmo, nunca toca na bola! Nas análises dos expert's praticamente todos, defendem que o Amarelo foi bem mostrado, porque o defesa tocou na bola! É mentira!

Na expulsão do Cardoso, num primeiro momento nem sequer é falta... mas quando o Neres ganhou o ressalto, o Cardoso levantou a perna direita, derrubando o Neres, e foi neste momento, que ele faz o suficiente para merecer o Vermelho!
O facto do Soares Dias ter chamado o Pinheiro ao VAR no tal lance do Carmo com o Rafa é elucidativo... Até posso dar o desconto, que existe um outro defesa, quase em 'linha' com o Rafa, quando este sofre a falta, mas se o Rafa passa, ninguém o apanhava...
Agora, a expulsão perdoada mais escandalosa, foi mesmo a do Zé Luís, na agressão ao João Neves! É completamente indesculpável não ter sido mostrado Vermelho neste lance...
E mesmo a agressão do mini-caniche do Cão ao Otamendi, na minha opinião, devia ter acabado com Vermelho... pois o mini-caniche, não disputou a bola, simplesmente agrediu o Nico, com o rabo...

Neste jogo, o medo 'cénico' atrapalhou mais uma vez as decisões do Pinheiro, que na 2.ª parte, praticamente não marcou uma falta a favor do Benfica, valeu tudo... E nos minutos finais, conseguiu 'retirar' a bola ao Benfica, e dar o domínio territorial da partida aos Corruptos, com a marcação sucessiva de faltas inventadas a favor dos mergulhadores profissionais!!!

Destaco ainda a forma como o Pinheiro se dirigiu aos jogadores do Benfica: Kokçu, Jurásek principalmente! O Jurásek refilou com o mini-caniche, e levou logo Amarelo, sem sequer tocar no mini-Cão; o Koçku 'leva' com a provocação do Galeno, e é o Turco que é 'perseguido' pelo árbitro... aparentemente na expectativa que o Kokçu reagisse!!!


Em Faro mais um show Godinho, o Lagarto de Borba, que deu uma vitória ao seu clube de coração, sem qualquer pejo!!! Tudo isto, com o Mota no VAR a 'tomar conta' das montras dos seus talhos!!!

Expulsão aos 18 minutos, do defesa do Farense, contra as indicações do IFAB: o defesa toca a bola com o braço, mas o guarda-redes estava atrás do defesa, e assim o Godinho contrariou, a 'regra' da dupla-penalização!
Expulsão perdoada ao trinco dinamarquês do Sporting, de forma escandalosa...
Penalty inventado aos 90 minutos, dando a vitória ao Sporting... Mergulho evidente, que o VAR Mota, o tal do estilo britânico de arbitragem, deixou passar...


Nada a assinalar na Amadora, com o Braga, a não ser o facto do Estrela ter sido muito melhor que o Braga, e o resultado ter sido altamente injusto!

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Boavista(f), D(3-2), Nobre, (Narciso, A. Campos), Prejudicados, (-3 pontos)
2.ª-Estrela(c), V(2-0), Correia, (Rui Costa, Rui Silva), Nada a assinalar
3.ª-Gil Vicente(f), V(2-3), Pinheiro, (C. Pereira, P. Ribeiro), Prejudicados, (2-4), Sem influência
4.ª-Guimarães(c), V(4-0), Almeida, (Narciso, V. Marques), Nada a assinalar
5.ª-Vizela(f), V(1-2), Godinho, (Rui Costa, Bessa Silva), Prejudicados, (0-2), Sem influência
6.ª-Portimonense(f), V(1-3), Malheiro, (Martins, A. Campos), Prejudicados, (1-4), Sem influência
7.ª-Corruptos(c), V(1-0), Pinheiro, (Soares Dias, P. Soares), Prejudicados, Sem influência

Sporting
1.ª-Vizela(c), V(3-2), Melo, (Narciso, V. Marques), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
2.ª-Casa Pia(f), V(1-2), Almeida, (Hugo, R. Soares), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
3.ª-Famalicão(c), V(1-0), Narciso, (Nobre, N. Pereira), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
4.ª-Braga(f), E(1-1), Godinho, (Melo, S. Jesus), Nada a assinalar
5.ª-Moreirense(c), V(3-0), M. Oliveira, (Martins, H. Ribeiro), Nada a assinalar
6.ª-Rio Ave(c), V(2-0), C. Pereira, (Almeida, B. Jesus), Nada a assinalar
7.ª-Farense(f), V(2-3), Godinho, (Mota, J. Fernandes), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)

Corruptos
1.ª-Moreirense(f), V(1-2), Malheiro, (Rui Costa, C. Martins), Nada a assinalar
2.ª-Farense(c), V(2-1), C. Pereira, (Martins, A. Campos), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
3.ª-Rio Ave(f), V(1-2), Veríssimo, (Correia, J. P. Afonso), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
4.ª-Arouca(c), E(1-1), Nogueira, (Rui Oliveira, P. Ribeiro), Beneficiados, (0-2), (+1 ponto)
5.ª-Estrela(f), V(0-1), Pinheiro, (Melo, S. Jesus), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
6.ª-Gil Vicente(c), V(2-1), Nobre, (Narciso, Felisberto), Nada a assinalar
7.ª-Benfica(f), D(1-0), Pinheiro, (Soares Dias, P. Soares), Beneficiados, Sem influência

Braga
1.ª-Famalicão(c), D(1-2), Veríssimo, (Rui Costa, T. Costa), Beneficiados, Sem influência
2.ª-Chaves(f), V(2-4), J. Gonçalves, (Esteves, Felisberto), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Moreirense(f), V(2-3), C. Pereira, (Rui Costa, N. Manso), Nada a assinalar
4.ª-Sporting(c), E(1-1), Godinho, (Melo, S. Jesus), Nada a assinalar
5.ª-Farense(f), D(3-1), Nobre, (Malheiro, Felisberto), Nada a assinalar
6.ª-Boavista(c), V(4-1), Soares Dias, (Godinho, P. Mota), Beneficiados, (3-1), Impossível contabilizar
7.ª-Estrela(f), V(2-4), Almeida, (D. Silva, N. Cunha), Nada a assinalar

Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
1 / 3

Sporting
2 / 0

Corruptos
2 / 1

Braga
1 / 0

Anexos(III):
Cartões:
A) Expulsões (Favor/Contra)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
3 / 1
Minutos:
178 (9+85+84) - 57 = 121m (superioridade)

Sporting
2 / 0
Minutos:
9 (9+86) - 0 = 95m (superioridade)

Corruptos
0 / 2
Minutos:
0 - 93 (9+84) = -93m (inferioridade)

Braga
2 / 0
Minutos:
91 (24+67) - 0 = 91m (superioridade)

B) Amarelos
Contra (depois dos 60m) / Adversários (antes dos 60m)
Benfica
17 (10) / 24 (11)

Sporting
23 (13) / 20 (10)

Corruptos
26 (14) / 25 (8)

Braga
20 (12) / 20 (9)

Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Nobre - -3
Narciso - -3

Sporting
Narciso - +4
Melo - +2
Almeida - +2
Godinho - +2
Hugo - +2
Nobre - +2
Mota - +2

Corruptos
C. Pereira - +3
Veríssimo - +3
Martins - +3
Correia - +3
Pinheiro - +2
Melo - +2
Nogueira - +1
Rui Oliveira - +1

Braga
J. Gonçalves - +2
Esteves - +2

Anexos(V):
Árbitros:
Benfica
Pinheiro - 2
Nobre - 1
Correia - 1
Almeida - 1
Godinho - 1
Malheiro - 1

Sporting
Godinho - 2
Melo - 1
Almeida - 1
Narciso - 1
M. Oliveira - 1
C. Pereira - 1

Corruptos
Pinheiro - 2
Malheiro - 1
C. Pereira - 1
Veríssimo - 1
Nogueira - 1
Nobre - 1

Braga
Veríssimo - 1
J. Gonçalves - 1
Godinho - 1
C. Pereira - 1
Nobre - 1
Soares Dias - 1
Almeida - 1

Anexos(VI):
VAR's:
Benfica
Narciso - 2
Rui Costa - 2
C. Pereira - 1
Martins - 1
Soares Dias - 1

Sporting
Narciso - 1
Hugo - 1
Nobre - 1
Melo - 1
Martins - 1
Almeida - 1
Mota - 1

Corruptos
Rui Costa - 1
Martins - 1
Correia -1
Rui Oliveira -1
Melo - 1
Narciso - 1
Soares Dias - 1

Braga
Rui Costa - 2
Esteves - 1
Melo -1
Malheiro -1
Godinho - 1
David Silva - 1

Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
A. Campos - 2
Rui Silva - 1
P. Ribeiro - 1
V. Marques - 1
Bessa Silva - 1
P. Soares - 1

Sporting
V. Marques - 1
Rui Soares - 1
N. Pereira - 1
S. Jesus - 1
H. Ribeiro - 1
B. Jesus - 1
J. Fernandes - 1

Corruptos
C. Martins - 1
A. Campos - 1
J. P. Afonso -1
P. Ribeiro - 1
S. Jesus - 1
Felisberto - 1
P. Soares - 1

Braga
Felisberto - 2
T. Costa - 1
S. Jesus - 1
N. Manso - 1
P. Mota -1
N. Cunha - 1

Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Nobre - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Sporting
Godinho - 2 + 0 = 2
Almeida - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1

Corruptos
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Malheiro - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1

Braga
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
David Silva - 0 + 1 = 1

Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
Correia - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1

Sporting
Godinho - 2 + 0 = 2
Melo - 1 + 1 = 2
Almeida - 1 + 1 = 2
Narciso - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1

Corruptos
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Malheiro - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1

Braga
Godinho - 1 + 1 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
David Silva - 0 + 1 = 1

Anexos(X):
Jornadas anteriores:

Anexos(XI):
Épocas anteriores:

UEFA Magazine: Di Maria...

O espelho da Supertaça e a raridade João Neves | SL Benfica 1-0 FC Porto


"Não há maior jogo em Portugal e não há muitos maiores no Mundo. Um SL Benfica x FC Porto é sinónimo de muita coisa. Muito trânsito, muitas pessoas, muito calor. A lista é extensa. Aparece expressões como “cabeça quente”, o coração é dono da verdade e a racionalidade vai perdendo espaço. Cada lance é debatível por mais que não seja e cada bola é disputada com garra. O futebol já tem um peso significativo nas nossas vidas, então o que esperar quando se enfrentam dois dos maiores clubes de Portugal, rivais e que se odeiam em vários aspetos? É arder, arder e arder.
Deu-me sensações de Supertaça. Primeiro, Roger Schmidt surpreendeu no onze inicial. Em Aveiro, entrou com um ataque móvel sem avançado. Agora abdicou de João Mário (quase sempre utilizado) e fez a vontade a muitos benfiquistas – David Neres e Ángel Dí Maria juntos. Podia ter sido arriscado num jogo destes, pois João Mário tem a experiência como vantagem e funciona como base do meio-campo a ditar ritmos de jogo.
Tal como em Aveiro, o FC Porto foi melhor na primeira parte. Houve superioridade com e sem bola. Controlou defensivamente com um bloco fechado não permitindo a criação encarnada, explorou as costas dos laterais do Benfica e teve as melhores chances de perigo. Na segunda parte, novamente igual à Supertaça, o SL Benfica impôs-se, conseguiu construir oportunidades flagrantes e Ángel Di María apareceu para resolver. Houve o lance de expulsão (altamente controverso) que claramente condicionou a partida, mas deixo essa discussão para quem sabe de arbitragem.
Há que abordar João Neves. Imaginem terem 19 anos e serem titulares do SL Benfica num clássico escaldante com o FC Porto com mais de 60 mil pessoas no estádio, fora aquelas que viram pela televisão. Muitos tremiam e escondiam-se. Outros tentavam e não jogavam tão bem devido à senhora pressão. E pouquíssimos arrasavam e seriam eleitos o melhor em campo. João Neves entra nesse lote reduzido.
Perante o FC Porto, venceu cinco duelos aéreos e quatro terrestres, fora outras tarefas defensivas. Esteve muito sólido no meio-campo e foi raro o passe falhado, tendo criado dois passes-chave e uma grande oportunidade. Foi a alma do SL Benfica. Roger Schmidt disse melhor: «O João Neves joga com muita felicidade. Está a progredir muito rápido. Todos os dias melhora, é um jogador importante. É muito bom com a bola, inteligente, técnico e disciplinado para trabalhar muito. É um jogador completo e estou muito feliz que faça parte do nosso plantel».
No Estádio da Luz, o SL Benfica x FC Porto pode ter registado temperaturas muito altas. Há quem tenha ficado muito feliz e há quem tinha ficado muito frustrado. Foi intenso. No entanto, agora há novo desafio. Depois do confronto direto e de quase se terem matado em campo, o SL Benfica e o FC Porto vão ter tarefas difíceis contra o FC Inter Milão e o FC Barcelona (respetivamente) para a Liga dos Campeões. Agora é hora de jogarem na “mesma equipa”. A de representar Portugal."

Diogo Lagos Reis, in Bola na Rede

Antevisão...

Di Maria...

Çalhanoğlu

Treino...

BI: Antevisão...

Benfica FM #248 - Corruptos...

Mata Mata #10 - Benfica x Porto, 7ª Jornada da LP, Campeonato de Portugal, Liga 3 e 2ª Liga, Rugby e muito mais!

Uma manita de Marias na seleção


"Em 1973, cinco jogadores encarnadas integraram uma súbita portuguesa feminina de Voleibol que surpreendeu Madrid

A época de 1972/73 foi pródiga em conquistas para o voleibol encarnado, incluindo as Marias eneacampeãs regionais e hexacampeãs nacionais. Por esse motivo, eram espontaneamente convidadas a participar em eventos voleibolísticos, dos quais acabavam sempre por sair vencedoras.
No início de janeiro de 1973, a Federação Portuguesa de Voleibol recebeu um convite da homóloga espanhola para um torneio internacional. Este período coincidiu com o chamado 'ressurgimento do voleibol português', principiado pelo convite ao campeão grego para se deslocar a Lisboa, tendo o Olympiakos alinhado frente aos masculinos do Benfica em 28 de novembro de 1972.
Por se sentir que as jogadoras portugueses precisavam de mais contatos internacionais, a Federação Portuguesa de Voleibol aceitou o convite em cima da hora, pois a notícia do torneio já circulava há vários dias na imprensa internacional. Em pouco mais de 48 horas, a capitã encarnada Madalena Canha, selecionadora, tratou de compor a comitiva com 12 voleibolistas.
Além da capitã-selecionadora, seguiam as benfiquistas Maria Teresa Fernandes, Maria Filomena Moreira, Conceição Posser e Margarida Leite. A orientação da equipa coube a Manuel Puga Costa, e, findos estes básicos, foram 'metidos num autocarro' rumo à capital espanhola, onde chegaram na véspera do primeiro jogo. A seleção espanhola, por seu lado, estava há dez dias em estágio, com todos os cuidados e preparativos técnicos. No dia 6 de janeiro de 1973, as 2000 pessoas que enchiam o pavilhão do Valhehermoso estavam ansiosas por aplaudir a esperada vitória espanhola.
Mesmo depois de uma viagem fatigante e sem tempo para preparação, sucedeu o que se chamou de 'milagre' para as portuguesas, que venceram por 3-1 as espanholas, com a sucessão de sets em 10-15, 16-10, 15-10 e 15-6!
Os jornais sublinhavam que era a prova de que o voleibol português devia internacionalizar-se  mais, em virtude da sua óbvia evidência no panorama eclético português, dado registar mais vitórias internacionais entre todas as modalidades amadoras.
No dia seguinte, as espanholas impuseram-se sobre as portuguesas, que nem por isso deixaram de resistir, chegando à negra. Este excelente desempenho, deixou-se implícito, deveu-se à presença e ao excelente comportamento das Marias do Benfica, que levavam no currículo contactos internacionais que o Clube já lhes tinha proporcionado.
Na área 3 - Orgulho Eclético, do Museu Benfica - Cosme Damião, pode conhecer outros episódios de destaque na história das Marias do Benfica."

Pedro S. Amorim, in O Benfica

Da Luz até Milão


"1. A imprensa insiste em dizer que está à porta o primeiro clássico da temporada. Na realidade, o que está à porta é o segundo clássico da temporada. O primeiro aconteceu em agosto, em Aveiro, e o Benfica venceu o FC Porto e a Supertaça.

2. O segundo clássico da temporada tem a importância de todos os clássicos e de todos os outros jogos que não são clássicos. Objetivamente, vale 3 pontos. E é justamente isso que pretendemos.

3. Na próxima terça-feira volta o Benfica a Milão para defrontar o Inter cerca de cinco meses depois de lá ter estado para jogar no mesmo campo e com o mesmo adversário. Lembram-se? O resultado foi um empate a 3 golos arrancado nos instantes finais da partida por Peter Musa, que tinha saltado do banco à beira do fim. Não foi o resultado que queríamos.

4. Mas foi uma noite com significado. O Benfica vinha de três derrotas consecutivas e o espetro de um quarto desaire assombrava o que ainda faltava disputar na temporada de 2022/2023. O empate de abril em Milão reergueu a confiança da equipa e permitiu ao Benfica chegar a maio e arrecadar o seu 38.º título de campeão nacional de futebol. As circunstâncias são totalmente diferentes na próxima terça-feira.

5. Em Milão, como todos sabemos, não vamos ter gente nossa a puxar pela nossa equipa. Tudo por causa das tochas lançadas no Estádio Giuseppe Meazza por alguns adeptos identificados do Benfica. O castigo da UEFA foi perentório. O Benfica não vai ter apoio das bancadas em Milão. Pela mesma ordem de razões, não terá certamente benfiquistas a assobiar jogadores do Benfica, como ainda recente e tão tristemente aconteceu. E isso, sim, é que é indesculpável.

6. O nome é este, oxandrolona, bem esquisito por sinal. O oxandrolona foi a substância detetada no jogador de futsal do Sporting Diego Cavinato, no controlo antidoping efetiado no dia 13 de junho, no Pavilhão da Luz, depois do jogo 2 da final do playoff. Diego Cavinato acusou positivo a substâncias proibidas segundo os critérios da Autoridade Nacional Antidopagem (ADoP) e será suspenso por 3 anos. O Sporting que conquistou o título de campeão da modalidade graças a muita coisa, mas também graças aos recursos de um atleta dopado, rescindiu imediatamente com o jogador mal a noticia foi tomada pública. À laia de curiosidade, Diego Cavinato foi o melhor marcador do último campeonato nacional de futsal.

7. Felizmente existe em Portugal uma Autoridade Nacional Antidopagem. A luta contra o doping é uma luta ingrata porque o doping vai sempre uns passos á frente da luta antidoping. E é uma luta que vale a pena, doa a quem doer."

Leonor Pinhão, in O Benfica

Vamos ganhar!


"Tenho lido e ouvido repetidamente uma ladainha sobre atributos do FC Porto que já enjoa. Não é desta semana, tem anos. E sempre que há um clássico, lá vem ela, qual mantra de pessimistas e mal-intencionados.
“Contra o Benfica, é o jogo da vida deles”, “medo cénico”, “aguentam melhor a pressão” e outros que tais, todos querem dizer o mesmo e nenhum tem validade se pararmos por um segundo e nos lembrarmos que, nas últimas três partidas, ou seja desde que Roger Schmidt chegou ao Benfica, foram duas vitórias para o nosso lado, qualquer delas antecedida por estes mesmíssimos argumentos.
E que tal olhar para cada um dos jogadores mais utilizados do Benfica e tentar descortinar essa suposta sina. Mas quem, afinal, se amedronta, ou seja lá o que for? Um dos muitos estrangeiros, quase todos há pouco tempo em Portugal? O Otamendi? Deixem-me rir. O Di María dos grandes palcos? Só pode ser piada. Os portugueses, como o António Silva e o João Neves, que não tremem e parecem ter nascido ensinados sobre como se joga futebol? Ou o Rafa, que até já marcou duas vezes no Dragão em triunfos benfiquistas? Por favor…
O que esta conversa reflecte é o pessimismo de alguns benfiquistas e, sobretudo, a vontade dos nossos adversários. Tomara eles que a historieta do medo fosse verdadeira. E tentam que o seja, disso não duvido. Se se socorreram de Delanes Vieiras e Alexandrinos, não hão-de acreditar no poder de sugestão, que até é comprovado cientificamente?
Este discurso, ainda por cima, é pernicioso. Relega, para um plano secundário, as duas vitórias nos últimos três jogos, os inúmeros exemplos de arbitragens prejudiciais ao Benfica ao longo de décadas e também erros próprios, que os houve, em diversos desafios. Além de alimentar os anseios dos benfiquistas, logo muito audíveis durante o jogo caso o FC Porto esteja por cima durante cinco minutos (como se tal fosse inconcebível perante um bom adversário), correndo-se, aí sim, o perigo da equipa se enervar.
A realidade é esta: o Benfica tem um treinador capaz de implementar um futebol mais atrativo e um plantel melhor. Tem jogado uns furos claramente acima, tem tudo para ganhar hoje, assim como o fez na Supertaça.
Tal significa que o jogo é fácil e a vitória está assegurada? De todo. O FC Porto tem potencial para ser organizado defensivamente, jogará nos limites da agressividade que o árbitro permitir, torneará as dificuldades da pressão alta do Benfica com passes longos, apostará muito nos duelos individuais e segundas bolas, tentará ocupar o meio-campo encarnado, colocará vários jogadores na área benfiquista e terá uma equipa, apesar de menos talentosa, evidentemente mais física.
E então? Não foram exactamente estes os predicados tão propalados antes da Supertaça com o resultado que se conhece?
Desconheço antecipadamente, como é óbvio, o desfecho do jogo. Só sei que estou confiante e a razão é simples: a equipa do Benfica merece que se confie nela."

João Tomaz, in O Benfica

O Senhor Toni


"No futebol, não há justiça, costuma dizer-se. E quase sempre essa velha máxima diz respeito ao que se passa no relvado, fazendo ligação a um resultado ingrato, uma derrota ou um empate em que o adversário não foi superior. Como adepto, sempre me habituei a essas frases feitas, mas só senti o que era uma verdadeira injustiça no futebol quando, numa decisão que continuo sem perceber e que me parece que nunca irei entender, uma determinada direção do Sport Lisboa e Benfica resolveu despedir um treinador campeão. E atenção, não foi um treinador campeão qualquer, foi Toni, António Oliveira, o Senhor Toni, o Toni do Benfica.
Aconteceu esse triste erro no início da época 1994/1995. A equipa dos famosos 3-6 ali para os lados do Lumiar deixava de ser comandada por um dos maiores benfiquistas de sempre para entrar na equação um erro de casting que me recuso a nomear.
Toni saiu, e eu recordo a injustiça que senti como se tivesse sido comigo. Como se ele fosse alguém da minha família a quem tinham magoado, prejudicado, desconsiderado. Na verdade, era-o. Na altura eu ainda não o tinha conhecido pessoalmente, mas já o sentia como alguém da minha família de coração. A paixão, o amor e a entrega do Senhor Toni fizeram-me ainda mais benfiquista, e quando tive a oportunidade, na BTV, fiz questão de lhe agradecer por isso, cara a cara.
Caro senhor Toni, eu e milhões de benfiquistas estamos a torcer pela sua rápida recuperações. E desejosos de vê-lo, mais uma vez e sempre, a defender o enaltecer o nosso Glorioso."

Ricardo Santos, in O Benfica

Amo-te, Benfica!


"Um clássico é empolgante em qualquer momento do ano, mas é mais empolgante ainda quando acontece na entrada para um fim de semana em que um benfiquista do Norte, como eu, está em Lisboa. Para a minha namorada, são duas reuniões de trabalho na capital. Para o leitor, com quem nunca tive segredos, é uma reunião na capital. Para o leitor, com quem nunca tive segredos, é uma reunião de trabalho na quinta-feira e uma sessão espiritual das 9:00 às 18:00 na sexta. Logo depois, vou ajudar a encher o Estádio da Luz com a experiência de ver o Benfica repetir o que fez ainda há pouco tempo na Supertaça: ganhar!
Tive de preparar uma pequena mala com os apetrechos necessários para estar quatro dias fora de casa, e desta vez vai dar mesmo muito jeito. Vou para o jogo vestido a rigor com o manto sagrado, mas levo comigo uma mochila com um pijama e a escova de dentes para o caso de ter de passar a noite no estádio. Com este adversário, sabemos que temos de estar preparados para aguentar madrugada dentro. A minha mãe alertou-me para não esquecer de um agasalho e, pela primeira vez, vou seguir mesmo este conselho. A verdade é que depois da meia-noite já é bem capaz de começar a fazer frio à séria. Ainda assim, sou jovem e resisto bem. Tenho mais receio pelas pessoas de idade, como por exemplo o Pepe.
O jogo será de exigência máxima, e só um Benfica ao mais alto nível poderá garantir os 3 pontos. No relvado e nas bancadas. Temos de continuar a provar que temos os melhores jogadores e a melhor equipa, porque quanto aos melhores adeptos não há dúvidas. O amor será sempre o sentimento mais bonito.
And if you love footbal, you love Benfica."

Pedro Soares, in O Benfica

O jogo


"Não, não é mais um jogo. Não, não são apenas 3 pontos. Trata-se de muito mais do que isso. Este é 'o' jogo. É dessa forma que, do lado de lá, o preparam. Da mesma forma teremos de o fazer, sob pena de esbarrar num romantismo que pode ser-nos fatal.
Seria embaraçoso recordar as estatísticas dos Benficas-FC Portos das últimas décadas. É verdade que, em muitos deles, tivemos razões de queixa da arbitragem. Mas noutros, em demasiados, tivemos razões de queixa de... nós próprios.
O Benfica encontra dificuldades diante de equipas taticamente fechadas e rigorosas. O FC Porto tem-se revelado especialista em bloquear e não deixar jogar os adversários. No plano físico e atlético também partimos quase sempre em desvantagem. Isto pesa particularmente nos confrontos diretos, e explica, em parte, a fria escuridão dos números. Depois, há o plano mental. Nós tentamos jogar futebol. Eles jogam a vida, a raiva, o ódio, os complexos, e tudo o que conseguem enfiar na cabeça dos seus jogadores.
Não acuso, e muito menos defendo, qualquer tipo de violência. Passa-se tudo dentro das nossas cabeças, e das deles. Ou, melhor, nas cabeças dos nossos jogadores e nas dos deles. E aí, olhando uma vez mais para as estatísticas, creio que temos muito que trabalhar.
Há que resgatar, do fundo da alma, uma atitude guerreira, no melhor sentido da palavra. De levar para o campo a nossa matriz identitária mais profunda, que não é a da nota artística, mas a do espírito operário com que nascemos, com que, de campo às costas, pusemos termo à era dos Violinos e, mais tarde, chegámos a campeões da Europa - ainda sem Eusébio nem Simões.
Mal se realizou o sorteio, olhei para esta data. Falei disso aqui. Este é 'o' jogo. Vale 6 pontos. E é inaceitável perdê-lo. Todos, no campo e nas bancadas, devemos estar cientes disso."

Luís Fialho, in O Benfica

Disto ninguém mais tem...


"Não é para qualquer um entrar em campo com uma camisola do Benfica. Os jovens da equipa de futebol adaptado da Fundação sabem bem isso e enchem-se de orgulho, superando-se de cada vez que têm de trabalhar como equipa, para conseguir resultados no campo.
Mas também não é para qualquer clube ter sempre adeptos a torcer seja em que campo for, por mais remoto que o possamos imaginar.
Foi o caso de um pequeno campo de futebol de rua com sintético montado na praça principal de Schaan, no Listenstaine, onde decorreu o Special Adventure Camp deste ano.
Uma vez mais a equipa da Fundação Benfica apurou-se para a final, mas desta feita, após dois anos de vitórias a nosso favor, foi a vez do Chelsea, mas não é isso que importa aqui.
O que importa mesmo sublinhar é que o jogo foi já perto das 11 horas da noite, chovia muito, e não havia cobertura na bancada improvisada, mas os benfiquistas estavam lá. Vindos de mais de uma hora de caminho depois do trabalho para jogar connosco e apoiar as equipas, ou de mais perto, do café cheio de Benfica onde se encontra a comunidade portuguesa.
Lá estavam todos, de cachecóis vibrantes, a chamar pelo nosso Benfica.
Isto ninguém mais tem!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"2
A judoca Rochele Nunes chegou à final, na categoria +78kgs, no Grand Slam de Baku;

4
Vasco Vilaça classificou-se em 4º lugar no Campeonato do Mundo de triatlo, a melhor classificação de sempre de um português;

6
Está reduzido a 6 o grupo de totalistas nos 8 jogos oficiais em 2023/24 (Aursnes, Bah, João Neves, Kökcü, Otamendi e Rafa). Aursnes é o único totalista absoluto (826 minutos – inclui tempos adicionais);

8
Rafa cimentou a liderança na participação direta na finalização dos golos do Benfica em competições oficiais em 2023/24. Soma 3 golos e 5 assistências. Seguem-se Di María, com 6 (5+1), Musa (4+0) e Neres (1+3), com 4, e Kökcü, com 3 (1+2);

9
O Benfica conquistou a Supertaça de hóquei em patins pela 9º vez e elevou para 9 os troféus (7 Supertaças) ganhos em 2023/24 no futebol e modalidades de pavilhão. E o mesmo é dizer que venceu todos os disputados a nível nacional;

15
Musa tem 15 golos em jogos oficiais pelo Benfica em 48 jogos. No entanto, foi titular em 10 partidas somente, conseguindo um golo a cada 118 minutos de utilização, um registo muito assinalável (inclui tempos adicionais);

17
O Benfica Campus completou 17 anos de existência e de importância primordial para o clube. No atual plantel contam-se 10 futebolistas formados no Benfica Campus (André Gomes, António Silva, Florentino; Gonçalo Guedes; João Neves, Kokubo, Morato, Samuel Soares, Tiago Gouveia e Tomás Araújo);

50
Aursnes e Bah atingiram a marca dos 50 jogos oficiais pelo Benfica;

82,27%
O relatório e contas do exercício de 2022/23 do Sport Lisboa e Benfica foi aprovado com 82,27% dos votos. Participaram na votação 474 sócios."

João Tomaz, in O Benfica

RND - Carrega #27

Royale: Corruptos...

No Princípio Era a Bola #10 - A vitória do Benfica num clássico que não dissipa dúvidas e o raio-x aos adversários dos portugueses na Europa

A surpresa de mr. Schmidt


"Irá o treinador do Benfica correr o risco de repetir, em Milão, o seu trio maravilha?

Foi surpreendente a decisão de Roger Schmidt ao juntar Neres, Rafa e Di María no onze inicial. Não tanto por optar juntar três dos maiores talentos da sua equipa, coisa que já muitos benfiquistas há muito reclamavam, mas por testar tal escolha, precisamente, no jogo que poderia oferecer maiores dificuldades no equilíbrio defensivo do Benfica.
A conclusão generalizada foi a de que assim se provou que a presença simultânea dos três criativos na equipa não só é possível como fortemente aconselhável.
É evidente que todas as afirmações assentam num fator objetivo: o Benfica ganhou o jogo e o golo da vitória foi conseguido numa jogada de Neres, concluída por Di María. Não havia como justificar, sequer, a mais pequena dúvida.
Mas passaram dois dias sobre o clássico e a frieza da distância temporal permite-nos não pôr em causa a decisão do treinador, mas levantar uma questão que, sendo legítima, em boa verdade não pode ser respondida: e se o FC Porto não ficasse a jogar apenas com dez, a partir dos 19 minutos, a mesma experiência continuaria a ser imaculada e inatacável?
Eis um tema que tanto pode constituir mera retórica académica, sobretudo se for analisado em função do jogo já jogado, mas que também se pode tornar importante se tentarmos prever que Benfica iremos ter no futuro, caso o seu treinador insista no trio que apaixona os benfiquistas.
Na sua última crónica, em A BOLA, aquele que considero um dos melhores e mais sensatos comentadores de futebol, que se chama Diogo Luís, colocava «em jogo» o atual problema de equilíbrio defensivo do Benfica, em momentos de reação à perda da bola. Ora, nesse particular, não se espera que o Benfica melhore com a presença conjunta de Neres, Rafa e Di María. Tal como assinala Diogo Luís, com esse trio em campo, o Benfica beneficia na sua qualidade atacante, mas não resolve, antes pelo contrário, o seu défice de coesão defensiva e de intensidade de pressão sem bola. Daí que seja prudente considerar que possa constituir um perigo acrescentado a opção conjunta dos três jogadores para o jogo com o Inter.
De qualquer forma, Schmidt vai ter de optar. Defenderá melhor em Milão se atacar melhor e com mais perigo, ou voltará a ser mais conservador e regressar ao ponto de partida, abdicando de um dos seus talentos?"