Últimas indefectivações

sábado, 6 de dezembro de 2025

Vermelhão: Mais um empate...

Benfica 1 - 1 Sporting


Jogo feio para o adepto, demasiada tática, com ambos os treinadores a preferirem os equilíbrios... O Benfica com uma entrada suicida, com muitas dificuldades na 1.ª fase de construção, com o Sporting a marcar um 'auto-golo' como anunciou o Mourinho...!!!

A meio da 1.ª parte, a equipa finalmente começou a aproximar-se mais da área adversária, com posse de bola, no meio-campo do adversário, e o golo do empate a surgir... A partir daqui, o jogo foi do Benfica!

Não foi um domínio avassalador, mas fomos os únicos com aproximações perigosas à baliza adversária, com o Sporting, em todo o jogo, a ter somente 4 aproximações perigosas, duas delas oferecidas pelo Benfica, outra numa correria dum contra-ataque, e no 2.º tempo, somente criaram a ilusão de perigo num cruzamento/remate!

Após o remate com a canhota do Ríos o jogo praticamente acabou! Muitas paragens, muita confusão... e com a expulsão do Prestianni, tivemos uns últimos 7 minutos anticlimáticos, com o Benfica a defender o empate! Que só beneficiou os Corruptos, até perderam e foram eliminados ontem para a Taça da Liga!!!

Para os Benfiquistas apesar disto, jogámos pouco! È verdade! Mas neste momento, com estes jogadores e este treinador, isto vai ser o Benfica! Não sofrer golos... e depois, logo se vê!!! Agora, após 2 jogos com um Super-Sporting e outro contra um Super-Fariolli, o Benfica ainda não perdeu!!! É verdade que não estamos a jogar bem, mas a diferença para os nossos principais adversários, também não é tão grande, como se pinta! Não fossem os apitos, e a classificação seria outra...!!!


Bom jogo do Ríos, do Barreiro e do Sudakov! Ausenes muito importante nos equilíbrios. Dedic o nosso melhor 'extremo'!!! Dahl muito bem na marcação... Otamendi, hoje, esteve bem, sem ofertas!

Trubin cometeu o erro no golo sofrido, não pode fazer aquele passe, quando está a observar o posicionamento do Sporting. No resto, não teve trabalho!

É incrível como o Estádio da Luz, se torna num 'Inferno' para os nossos próprios jogadores! O barulho sempre que o António ou o Enzo tem a bola nos pés, só serve os interesses dos adversários!!!


O Nobre não cometeu nenhum erro gigante como no passado, mas como o Mourinho afirmou, disciplinarmente permitiu quase tudo à Lagartada: Hjmuland acabar o jogo sem Amarelo é para os apanhados, o cabrão do Maxi acabar o jogo, depois de todas as provocações é incrível...
Mesmo assim, a falta inventada para impedir o contra-ataque do Benfica, no lance com o Suarez, é capaz de ser o lance mais absurdo!!!


Agora, antes do Campeonato, temos a Final na Champions, com Nápoles! O jogo até pode ser parecido, pois os Conte também arrisca pouco, mas a qualidade individual dos Italianos é muito superior!!!



Em frente...

Benfica 4 - 2 Araz

O trabalho foi feito na 1.ª mão, mesmo assim, os dois sofridos no final, podiam ter sido evitados!

Agora, Quartos-de-final da Champions, com o Sporting, em mais um Sorteio estranho!

Vitória apertada...


Benfica 2 - 1 Portimonense
Pastel(2)


Regresso dos Mundialistas, num jogo pouco conseguido, onde o Portimonense merecia mais... Valeu ao Benfica, o faro de golo do Pastel!!!

Na jornada anterior, jogámos com Estrela na Malveira, com um 11 praticamente todo diferente. Opções não faltam...

Uma nota para a adaptação do Juvenal a Defesa-Direito: acho que temos aqui outra aposta com futuro! Depois de jogar em quase todas as posições, parece-me que o Juvenal pode evoluir nesta posição!

Backstage | Nottingham Forest 1-1 SL Benfica B | Premier League International Cup

Grande resposta à ameaça de greve


"POR MIM ERA JÁ NO JOGO DE HOJE

Quem me conhece sabe que sou defensor da contratação de árbitros estrangeiros para determinados jogos da nossa liga. Não é por nada, é só porque os de fora apitarão menos condicionados e as suas decisões serão menos passíveis de serem consideradas suspeitas ou analisadas à luz de decisões passadas.
Penso exatamente o mesmo para o VAR. Neste caso, porque é feito de forma remota, mais fácil ainda seria implementar esta medida.
Para os que são do contra, pergunta-se: se os nossos árbitros vão apitar jogos de ligas estrangeiras, porque não hão-de vir os de fora apitar cá dentro?"

Hoje dia de derby, aquele dia em que os nervos anda o dia todo à flor da pele.


"Neste dia é sempre bom recordar um derby de má memória, pelo resultado desportivo, mas para mim de boa memória enquanto símbolo de união orgânica que catapultou toda uma nação para uma conquista no final da temporada!
Hoje gostava de assistir a essa união do primeiro ao último minuto e mostrarmos mais uma vez a todos e em especial aos viscondes dos perdoes bancários e dos esquemas do Hotel Altis, que não somos apenas maiores que eles, SOMOS GIGANTES!!!
Acreditem, com este sentimento e união a emanar das bancadas, mesmo que joguemos mal, estaremos sempre muito mais perto de bater qualquer rival, o resto acaba sempre por vir por acréscimo, cresce a confiança dos jogadores que se sentem amados, cresce a confiança da equipa e da equipa técnica e só assim é possível suplantar qualquer obstáculo!"

DDT — Donos Disto Tudo


"Nos últimos tempos, três assuntos ficaram a ecoar na minha cabeça. As críticas a José Mourinho por ter criticado os seus jogadores, as palavras de João Félix sobre a alegada falta de vontade séria do Benfica em recebê-lo de volta e o futuro dos nossos jovens campeões do mundo. Três temas que, à primeira vista, parecem desconexos. Talvez distantes, mas não tão diferentes na sua raiz. Vamos por partes, até chegarmos ao ponto onde tudo se encontra.
Começo por José Mourinho. No final do jogo da Taça de Portugal mostrou o que toda a gente tinha visto na primeira parte. A equipa tinha entrado a dormir. Disse-o de forma clara, como sempre fez. E imediatamente se ergueu o coro habitual de indignações. Criticar jogadores já é tratado como crime de lesa-pátria. Parece cair o Carmo e a Trindade quando um treinador diz que um atleta não se esforçou o suficiente.
E as críticas vêm sempre embrulhadas na mesma cantilena. Que um treinador não deve expor jogadores em público, que perde o balneário, que perde o respeito, que aquilo fragiliza a equipa. É a ladainha dos dias modernos. Nem sempre foi assim, e na verdade continua a não ser. Um treinador não perde o respeito quando diz a verdade. Perde-o quando tenta vender à equipa e ao público uma narrativa diferente daquela que todos viram. Perde-o quando troca a exigência pela massagem ao ego. Perde-o quando deixa de chamar as coisas pelo nome, com medo de ferir sensibilidades.
João Félix, que anda há anos a tentar demonstrar ao mundo do futebol que é um jogador de elite, passou por vários clubes e diferentes treinadores. Em todos deixou a mesma dúvida no ar, aquela sensação desconfortável de que o talento está lá, mas a consistência e a qualidade aparecem apenas a espaços. Agora decidiu dizer que o Benfica, e sublinhe-se, o seu Presidente, não demonstrou uma vontade séria em trazê-lo de volta. Uma acusação curiosa, para não dizer outra coisa.
O Benfica, leia-se o presidente, mesmo com a desconfiança de muitos adeptos, demonstrou sempre disponibilidade e esforço para concretizar o regresso de João Félix. Isto é público e notório. Se houve hesitações, não vieram da Luz. João Félix preferiu o dinheiro. É legítimo que assim tenha sido. O que já não é legítimo é tentar reescrever a história, como se o Benfica tivesse sido um espectador indiferente. Não foi.
E fica a pergunta, que vale mais do que mil comunicados. Será que optar única e exclusivamente pelo salário é a melhor decisão para um atleta que ainda procura afirmar-se no topo?
A nossa Seleção Nacional de sub-17 sagrou-se campeã do mundo. Um enorme feito. Uma enorme honra para todos os portugueses. Ainda a festa não tinha terminado e já se ouvia: será que estes miúdos vão ter futuro? Os clubes têm de apostar nestes jovens, estes jogadores são craques, os clubes têm de olhar para a sua formação. Foram algumas das afirmações e perguntas que fomos ouvindo.
Concordando que os clubes devem estar atentos e apostar nos seus jogadores mais jovens, será que é mesmo isso que tem faltado para que mais jovens talentos se consigam afirmar nas principais equipas do nosso campeonato? Será que quem mais decide a carreira destes jovens jogadores são eles próprios, os seus treinadores ou os seus clubes?
E o que têm a ver as críticas de José Mourinho e as declarações de João Félix com o futuro destes jovens craques?
Há um denominador comum. Os empresários. Esses que não gostam que um treinador faça qualquer crítica aos seus jogadores. Aqueles que dizem ao jogador para optar pelo projeto financeiro em vez do melhor projeto desportivo. Aqueles que, na minha opinião, infelizmente, mais terão a dizer sobre a carreira que terão os nossos mais recentes campeões.
Há muito tempo que o futebol deixou de ser apenas um jogo. Tornou-se uma espécie de mercado paralelo onde quem realmente manda raramente aparece nas fotografias. São os empresários, os intermediários, os consultores, os agentes de influência. Aqueles que não tocam numa bola, mas decidem mais do que muitos treinadores.
Os empresários são hoje o equivalente moderno aos barões do petróleo. Não extraem nada do chão, mas extraem milhões da ansiedade dos clubes. Não criam jogadores, mas vendem-nos como quem vende aço ou soja. E transformaram o futebol num negócio onde o tempo vale mais do que o talento e onde um passe bem negociado vale mais do que dez golos marcados.
É por isso que, nos últimos tempos, temos assistido a um fenómeno quase surreal. Treinadores que planeiam épocas e projetos que duram o tempo de um almoço, diretores desportivos que passam mais tempo ao telefone do que a ver jogos e jogadores que mudam de clube com a mesma frequência com que mudam de penteado. Tudo isto porque alguém, numa agência qualquer, decidiu que aquela transferência era o momento certo para maximizar o lucro. O clube, esse, fica para segundo plano. O adepto, para terceiro. A identidade, para último.
Um jovem de 17 anos faz dois jogos bem conseguidos e, antes que o miúdo aprenda a fazer o terceiro passe seguido sem nervos, já tem cinco agentes interessados, três reuniões marcadas e um empresário que jura que está a pensar só no futuro do atleta. O futuro, claro está, mede-se em percentagens, prémios de assinatura e comissões que fazem corar qualquer gestor financeiro.
O problema é que esta teia não é apenas um efeito secundário do futebol moderno. É o próprio motor do sistema. Os empresários controlam carreiras, influenciam balneários, decidem contratações, ditam rescisões, condicionam treinadores e pressionam dirigentes. Há clubes que contratam porque precisam e há clubes que contratam porque alguém lhes disse que precisavam. E essa diferença, no fim, paga-se com pontos perdidos e épocas arruinadas.
Podíamos achar que isto é apenas parte do jogo. Que sempre existiram intermediários. Que sempre houve negócios opacos. Mas o que existe hoje é diferente. É uma estrutura que funciona acima dos clubes e que, em muitos casos, os substitui. E quando percebemos que há empresários que têm mais poder de decisão do que presidentes, mais influência no plantel do que treinadores e mais informação interna do que muitos funcionários, talvez seja altura de parar de fingir que é normal.
A pergunta não é como chegámos aqui. Isso já todos sabemos. A pergunta é como saímos daqui.
O que me assusta não é o empresário competente que defende o seu jogador. Isso faz parte. Assusta-me o empresário que controla vários clubes em simultâneo, que faz negócios consigo próprio, que coloca jogadores onde lhe convém e que depois aparece a dizer que o futebol precisa de transparência. Assusta-me a facilidade com que alguns dirigentes se ajoelham perante telefonemas. Assusta-me a normalização da dependência. E, acima de tudo, assusta-me a passividade com que isto tudo é aceite.
No meio disto, estão os nossos miúdos de 17 anos. Chegaram ao topo do mundo. Serão agora empurrados para um sistema onde o talento é só uma parte da equação. E onde tudo o resto pesa mais do que devia."

O dérbi e o eterno futebol português


"Benfica e Sporting defrontam-se na Luz após semana igual a tantas outras, em que se falou de tudo e mais alguma coisa menos do jogo. Há muito tempo que decidimos abdicar do futuro

O dérbi é eterno, mas demasiado para tudo o que o rodeia. As desconfianças são feitas saber ou ditas para quem queira ouvir, atiradas consoante o sabor do vento, antes sequer do primeiro apito, mas depois de tantos outros, noutros campos, à frente de outras camisolas, de outros escudos. Nem o colorir dos equipamentos afastou a nuvem negra que os acompanhará até ao fim dos tempos. Ainda que persistam em fechar-se na sua concha, ainda que pareçam ocos, vazios, pouco humanos, recetáculos plenos para todos os tipos de vernáculo e escapismo das amarguras da vida. Ou do lado negro que todos temos. Que em alguns é maior que noutros.
A inexperiência que o fragiliza ou os vícios que o endurecem, o tornam intocável, inatingível. O que não marcou ou desastradamente marcou em excesso. Os penáltis que não viu e os que viu, mesmo que tenham ficado em suspenso na intensidade. O canto que gerou golo e não era, o canto não o golo, o golo anulado que afinal era, o VAR que não foi atrás, não viu a falta a meio-campo, o empurrão, a carga nas costas, a rasteira. A mão na bola, a bola na mão. A mão nas costas. O puxão. O agarrão. Em cima da linha. Dentro. Fora. Insuficiente, suficiente. O erro. A decisão certa. A dúvida. A suspeita. O crime. A sentença. A condenação. A jarra.
No dérbi eterno, mas em tantos outros jogos, sobretudo onde estão os grandes, que se queixam até quando os prejudicados são os outros, empurrados para trás. Tantas vezes empurrados para trás, por faltas não assinaladas bem para lá da Taprobana. Ou assinaladas. Que criam um Adamastor a meio-campo. E eles sem o espírito do passado. Capaz de dobrar mil e um Cabos das Tormentas.
Por aí fora. As alianças que se fazem para dar três pontos aos dois, ou para retirá-los a ambos. Ameaças de greve, críticas às ameaças, ameaças às críticas. O afinal ‘há quem no estrangeiro não se importe de vir apitar’. O cheiro a napalm à volta da nova sede da Liga, que ainda seca a pintura à espera de eventos que a preencham. E os presidentes a contar tostões dos direitos televisivos, com ordem de trabalhos invertida: as infraestruturas e a reformulação dos quadros competitivos que fazem parte do produto que ainda não se tem e já se quer vender. Mais gente à volta da mesa do que em muitos estádios por aí fora. Uma cultura desportiva sem raízes, sem o desporto, praticado ou assistido, que nada interessa a quem governa e continua no seu mundo faz de conta, e em cima da qual nada floresce e muito menos ganha fruto. 
Por Deus, a Taça da Liga! Não é urgente. Nem nunca fez grande sentido. Tanto que a mudam tanto e querem voltar a mudar até à próxima mudança. Agora, volta-se a baralhar, com a presença de todos os clubes profissionais, amanhã reduz-se porque não faz sentido, quando a lógica é que nem sequer exista. Claro que é mais um troféu para os grandes disputar. Mais dérbis ou clássicos. No entanto, a competição tem pouco interesse. E atrapalha o calendário. Os clubes sabem isso e sugerem outras coisas, como uma Taça Ibérica. Porque, mais uma vez, o que existe não é necessário.
Todavia, a reformulação que mais sentido faz, a que é mesmo, mesmo necessária, não se enganem, é a do campeonato. Para que haja maior concentração de talento, equipas mais fortes, melhores jogos, mais gente nos estádios, enfim, maior equilíbrio. Portugal não tem dimensão para 18 clubes no topo. Ou para 16. Talvez nem para 14. Estudem-na!
Os adeptos um atrás do outro, e o primeiro atrás do flautista de Hamelin. Unidos por uma causa que não sabem bem qual é, mas em uníssono nos protestos, nos gritos, nas palavras de ordem, uma tribo pronta para a guerra se for preciso. Mesmo com muito pouco para defender.
Uma guerra que já podia ter terminado para que todos, e também os que nela nunca entraram, saiam a ganhar. Mesmo com novos atores, protagonistas de uniforme vestido, hoje de fato e gravata, hoje de mala de negócios com código secreto e motorista privado, e sobretudo discursos que não deviam ser seus. Que foram de outros que chegaram ao fim do seu tempo e que não precisam de sucessores, não tanto quanto a ideia de bem maior necessita de apoiantes e porta-bandeiras. O Norte contra o Sul. O nós contra o mundo. Frases para afixar no balneário e motivar jogadores, mas que não devem depois entrar no relacionamento entre dirigentes.
Villas-Boas não precisa de ter uma costela de Pinto da Costa para ser amado. Não depois dos vários passos que deu em frente, para ter um clube de portas abertas ao mundo. Muito mais moderno. O tempo dar-lhe-á razão e afastará mesmo quem ainda fala contra si. Rui Costa deveria ter cortado com a herança de Vieira. Desde o primeiro dia, a pensar na mesma meta. Mesmo que tenha sido mais fácil encontrar um rumo em poucos meses no Dragão do que em quatro anos no Estádio da Luz. Já Frederico Varandas sempre se sentiu forte para comunicar e agora que ninguém lhe diz para estar sossegado no seu canto nem bom senso tem quando fala da representação dos clubes em posições de poder. Por fim, Salvador ainda não tem equipa para que o seu discurso ganhe peso. Incomode.
A mudança parcial não convergiu numa global, em nome do tal bem maior. A explicação dos árbitros no relvado quase nada passou a explicar. É uma cassete que se reproduz como se anunciasse uma promoção no corredor do leite no supermercado. Ou a chamada de um colega porque o artigo não tem código de barras. A clarificação nos programas de televisão não fez desanuviar o ambiente. Porque é será sempre mais fácil apontar para outro lado. Livrar-se da responsabilidade, atribui-la a outros. Esquecem-se as políticas desportivas falhadas, os erros no banco, colocam-se a negrito todos os ses, aumentando a sua importância. As quases-vitórias passam a valer tanto quanto as demais. O manter-se fechado a um ideal comum afasta o rótulo de ingénuo, de liderança fraca, de ter engrandecido ou criado ainda mais rivais. Atrás, esconde-se a insegurança. A impreparação. A falta de liderança. Mas, deixem lá, que venha o dérbi!"

Zero: Mercado - Quais as necessidades do Benfica

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - FC Porto não liga, Vitória aproveita

Observador: E o Campeão é... - Entre águias e leões, quem pode estar mais confiante?

Observador: Três Toques - Ola Aina e as mensagens com a "namorada de outro jogador"

DAZN: Europa - Semana decisiva na Europa mas só para o Benfica

Benfica e FC Porto, os indignados


"Nem foram precisas três horas para o Benfica se mostrar desconfortável com a nomeação para o dérbi. Mais rápido foi ainda o FC Porto sobre a escolha para Tondela. É a lógica do quem não chora não mama.

Não foi preciso muito tempo após ser conhecida a nomeação do árbitro para o dérbi desta sexta-feira entre Benfica e Sporting para se ficar a saber que a nomeação de António Nobre foi recebida com desconforto pelos encarnados. Entre uma e outra coisa não mais de três horas. Desta vez não em forma de comunicado, mais formal, ou publicação nas redes sociais, mais informal e propícia a indignações de comentadores de ocasião, mas através duma fonte que tratou de anunciar esse incómodo através dos canais mais tradicionais.
Digo desta vez porque num passado recente, já nesta temporada, por sinal a inaugurá-la, já tinha havido desconforto encarnado com nomeação de árbitro para um jogo, curiosamente também em vésperas de dérbi, no caso a Supertaça que o Benfica havia de ganhar ao Sporting por 1-0. Nessa altura, as águias recorreram às redes para publicar mensagem em que enumeravam «quatro factos quanto ao primeiro jogo oficial da época». Lembremos:
Facto 1 — O árbitro nomeado para apitar a Supertaça, Fábio Veríssimo, foi quarto classificado na temporada passada entre os 24 árbitros da Primeira Liga.
Facto 2 — Na época passada, Fábio Veríssimo foi o árbitro que mais apitou o Sporting: seis vezes. Ficaram célebres os erros em Famalicão e na Vila das Aves que beneficiaram o Sporting.
Facto 3 — Apenas por duas vezes apitou o Benfica, que perdeu os dois jogos em questão.
Facto 4 — Fábio Veríssimo foi o árbitro do dérbi Sporting-Benfica da 1.ª volta e ignorou um penálti evidente sobre Álvaro Carreras. Desta vez, a fonte também enumera casos de anteriores jogos das águias e aponta os já esta época apitados por Nobre ao Sporting. O Benfica venceu a Supertaça, com mérito e sem casos, em campo esta sexta-feira no Estádio da Luz a tática e estilo deverão ser diferentes, desde logo porque já não está Bruno Lage no banco mas antes José Mourinho. Mas fora de campo e antes do jogo, a tática é a mesma. O objetivo foi o mesmo, embora a maneira de o comunicar tenha sido mais subtil para não expor tanto a estrutura. Mas está visto que esta temporada faz parte da estratégia encarnada começar os dérbis dois dias antes, quando o árbitro é nomeado.
Também no Dragão a nomeação de Luís Godinho para o Tondela-FC Porto gerou indignação. Mais célere ainda na quarta-feira, os azuis e brancos, também certamente através de uma fonte, fizeram saber que não acolheram de bom grado a escolha. A mesma tática, as mesmas razões, o histórico do árbitro da AF Évora em jogos da equipa portistas não é abonatório. Gostava de ver era um clube um dia sair indignado, ou desconfortável por uma nomeação em que o histórico seja abonatório.
Águias e dragões a jogarem na antecipação, não tenho dúvidas de que se houver casos a favor não vão ficar nada indignados, nem desconfortáveis. Já o leão, calado, também acredito que se mostrará indignado se se entender prejudicado… Invertida ou não, a lógica é sempre a mesma: quem não chora não mama. Por isso mais vale chorar para… mamar. Já ou depois."

Clubes profissionais: casamentos, batizados e depois a vida real


"Os clubes profissionais já foram à festa, tiraram a fotografia de família e prometeram que este ano é que é, «vamos mesmo almoçar todos». Amanhã recomeça a vida normal

Quem nunca vestiu um fato e enrolou uma gravata ao pescoço, enfiou um vestido ou fez um penteado, para ir a um casamento ou a um batizado e fazer boa figura, sem necessidade de aprofundar grandes laços com os outros convivas a não ser aqueles com que já se dá bem na vida de todos os dias, ou pelo menos na dos fins de semana em que amigos se juntam para conversar, comer e divertir-se?
A vida em sociedade exige-nos destas coisas, e se calhar até está bem assim. No dia do casamento do meu amigo eu abraço efusivamente o irmão dele com quem deixei de me dar há anos ou dou um beijinho na irmã que noutros tempos foi minha namorada, mesmo que ela me tenha maltratado ou a tenha maltratado a ela quando éramos miúdos. Porque o que conta é o irmão que se casa, o dia é dele.
Claro que no batizado da filhota daquele casal com o qual não convivemos há anos mas tem um primo afastado, e por isso estamos na lista-padrão de convidados, vamos dizer que a menina é linda e temos mesmo de encontrar-nos no próximo ano para conviver e pôr a conversa em dia. Depois vem a vida...
Com os clubes profissionais parece suceder algo parecido. Ficam espetaculares nas fotografias de grupo, muito bem vestidos por sinal, e transpira para fora da sala de reuniões (porque ninguém a não ser eles lá está para conferir) que a discussão foi elevada. Claro que pode e deve ter sido, é o mínimo que se pede a pessoas de bem com educação. Já quanto às reais intenções de cada um há todas as razões do mundo para duvidar delas.
Sorriem, cumprimentam-se, posam para fotografias e sabem onde estão as câmaras de TV que não vão cansar-se de filmá-los a cada oportunidade. Falar... bom, se calhar é melhor não.
Fica a falar sozinho o dono da festa, pelo qual todos têm respeito institucional no dia do encontro mas que alguns não se cansarão de destratar pelas costas nos dias que aí vêm.
Como se destratarão uns aos outros em todos os dias que se seguirão, mantendo o que fizeram em todos os dias que ficaram para trás.
Vão emitir comunicados e tentar envenenar, nas sombras, os caminhos que sabem que o adversário irá pisar.
Vão ser o que somos todos quando não há casamentos e batizados: egoístas e autocentrados. Depois há os funerais, claro. E aí todos somos muito conscientes do que «realmente importa». Pois..."

BI: Megafone - Voo Picado #3 - As expectativas europeias e a formação, c/ Ricardo Troncão

PortugueseSoccer: Liga Portugal Match Day 13, Derby Preview, World Cup Draw, Joao Felix & Rui Costa Controversy

Central: 1982/83: A Taça que o Benfica Conquistou nas Antas

DAZN: F1 - Antevisão - GP Abu Dhabi