Últimas indefectivações

sábado, 4 de novembro de 2017

Curta !!!

Braga 0 - 2 Benfica

Excelente vitória, num jogo bem jogado, onde o resultado pecou por escasso, pois voltámos a desperdiçar muitas oportunidades... O Braga também podia ter marcado, mas o Roncaglio esteve muito bem...
Destaco o 2.º golo: claramente jogada de laboratório... transformando o 5x4 (com o Roncaglio) - 'abrindo' a defesa adversária -, num 3x2 junto dos 6 metros!!!
A equipa está mesmo a subir de forma... mesmo sem o Chaguinha e o Ângelo...

A forma como os Benfiquistas são recebidos nos Estádios e Pavilhões deste país, continua a ser vergonhosa, a cultura do ódio anti-benfiquista continua a crescer...!!!

Goleada...

Benfica 14 - 2 Montreux

Cabazada das antigas, num jogo que apesar das facilidades a equipa levou a 'sério', e assim chegou aos catorze!!! Com todos os jogadores de campo a marcarem...

Mais uma vez, o sorteio não foi 'agradável', tanto o Barcelona como o Forte dei Marmi tem hipóteses de chegar aos Oitavos. Com tanto equilíbrio, os golos podem ser importantes no desempate, até por isso, esta goleada foi importante...

Líderes...

Benfica 32 - 20 Boa Hora
(14-8)

Vitória esperada... mas com o Grilo a 'rotação' mudou imediatamente!

Sem espinhas !!!

AA Espinho 0 - 3 Benfica
22-25, 14-25, 19-25

Mais uma vitória, reforçando a liderança após a vitória na negra do SC Espinho em Leixões, por 2-3!
Neste fim-de-semana, temos dois jogos com as equipas de Espinho, amanhã, na Luz, com o SC Espinho, podemos ficar ainda mais isolados na frente...

Que o dia de Félix não tarde

"Melancólico perante o cúmulo de decepções europeias e inapelavelmente apreensivo face ao que têm sido as suas periclitantes prestações nacionais, o Benfica volta amanhã a Guimarães dez meses depois de lá ter estado pela última em vez e de lá ter saído num estado de espírito muitíssimo mais do que confiante. Era Janeiro de 2017 e o Benfica saía de Guimarães literalmente eufórico, coberto de insuspeitos elogios tal era a dimensão do seu futebol, a naturalidade do seu ímpeto e a sucessão imparável de bons resultados. Estava-se no princípio do ano e nem a breve pausa natalícia beliscaria a saúde dos então tricampeões nacionais obrigados a jogar por duas vezes em 72 horas no sempre complicadíssimo terreno do Vitória Sport Clube.
Não houve lugar a lamentos pelas maldades do calendário, houve simplesmente dois jogos em Guimarães e duas vitórias por 2-0. Com 1 golo de Jonas e outro de Mitroglou no desafio a do campeonato e com 2 golos de Gonçalo Guedes no compromisso que se seguiu para a Taça da Liga. O mesmo Gonçalo Guedes seguiu ele próprio, rapidamente, para o Paris Saint-Germain ainda antes de Janeiro terminar. E lá se foi o jovem Guedes que, até aí, andara com a equipa às costas suprindo com o seu futebol todo ele virado para a frente – "se va cuando quiera", dizem agora dele os espanhóis – as ausências dos demais colegas avançados que baixaram todos à vez inoperacionais à enfermaria, lembram-se? Não é propriamente uma grande novidade na Luz esta da salvação vir da formação. Já um outro jovem, Renato Sanches, andara com a equipa às costas em 2015/2016 quando a equipa mais precisava de alguém suficientemente temerário que a transportasse para a frente depois de um arranque muito insuficiente da temporada. E a coisa acabou por correr lindamente.
Depois do arranque insuficiente da actual temporada leva o Benfica amanhã para Guimarães, e tudo indica que serão titulares, outros dois jovens jogadores vindos da formação, Rúben Dias e Diogo Gonçalves. São ambos prometedores sendo que Rúben Dias em minuto algum comprometeu o Benfica nos dois jogos com o Manchester e que Diogo Gonçalves foi o autor dos dois únicos remates realmente a sério do Benfica em Old Trafford. Mas não será, certamente, por mera superstição que o Benfica lança os seus miúdos às feras quando se vê apertado pelas contingências. Ainda que seja legítima – e até romântica – aquela fé de sempre se ir encontrando o próximo pote de ouro no fim do próximo arco-íris.
Se a realidade se apresenta inóspita e se é pelo sonho que vamos, então, vendo João Félix jogar pela equipa B e na Youth League, só se pode desejar ardentemente que o seu dia, o dia de Félix, não tarde a chegar. Faz 18 anos para a semana o João Félix, 18 aninhos. O que é isso para nós?"

Benfiquismo (DCXLVII)

Chuvada !!!

Uma Semana do Melhor... com Force!!!

Jogo Limpo... Seara, Guerra e Periquito!!!

Matic e o cavalheirismo

"Quando, em Janeiro de 2014, o Benfica vendeu Matic ao Chelsea ninguém viria a exigir responsabilidade

Nemanja Matic é o nome do cavalheiro sérvio que marcou o primeiro dos dois golos que o Benfica sofreu em Manchester. Justamente por ser um cavalheiro, Matic não festejou o seu golo. Nem sequer simulou nada que se parecesse com um sorriso discreto naquele instante em que viu a bola, que rematou com estrondo, embater primeiro no poste e depois nas costas do seu meio-compatriota Svilar para, por fim, rebolar sem remorsos para o fundo da baliza do Benfica.
"O Benfica merece-me muito respeito e por isso não celebrei", explicou Matic aos jornalistas quando tudo terminou. Enfim, como se fosse preciso explicar.
O Manchester United vai passar à fase seguinte da Liga dos Campeões e Matic é o seu maestro. Na Liga inglesa, entretanto, vai de mal a pior o antigo clube do sérvio que passou pela Luz. E, na Liga dos Campeões, diga-se que também o Chelsea tem andado aos papéis. Na sua última prestação europeia, o Chelsea – que foi campeão de Inglaterra na última época com Matic nas suas fileiras – apanhou 3-0 em Roma. Está, portanto, instalada uma espécie de crise em Stamford Bridge e até o treinador, o italiano Antonio Conte, que era bestial no ano passado passou agora a ser uma besta.
Foi um antigo jogador do Man. United, Phil Neville, quem veio publicamente em socorro do bom nome e da reputação de Conte explicando "apenas numa palavra", como o próprio acentuou, a queda de produção do Chelsea em 2017/18. E a palavra é: "Matic." Quis dizer o pragmático Neville que o Chelsea está a pagar a factura de ter deixado sair o sérvio para o rival Manchester United. "Quem o vendeu devia ser preso", acrescentou, já sem pragmatismo nenhum.
Quando, em Janeiro de 2014, o Benfica vendeu Matic ao Chelsea ninguém viria a exigir responsabilidades aos dirigentes da Luz, até porque nesse mesmo ano, já sem Matic, o Benfica viria a conquistar o título de campeão. E também sem Matic voltou a ser campeão em 2014/15, em 2015/16 e em 2016/17, perdendo sempre jogadores da dimensão de Garay, Oblak, Enzo Pérez, Gaitan, Renato Sanches, Gonçalo Guedes e tantos outros tão preciosos nessas conquistas que conduziriam ao tetra e a outras glórias.
Mas agora que o Benfica está de saída da Europa pela porta pequena e que segue na Liga portuguesa a uma mão-cheia de pontos de distância do FC Porto, todos estes jogadores que não fizeram falta nenhuma somados aos que saíram no verão passado – Ederson, Nelson Semedo, Lindeloff e Mitroglou – passaram, num ápice, a fazer uma falta do outro mundo. Neste Mundo, o Mundo actual do Benfica, agradece-se por tudo isto a bonita cortesia de Matic na noite de Manchester.

Para a triste História dos ‘Olés!’
No lugar de dar uma lição urgente, optou por alimentar o vício
Presentear com ‘olés!’ os resultados trágicos dos adversários ocupa o patamar mais baixo do comportamento do público. Trata-se da mais desapiedada crueldade. Mas é irresistível, contraporão os sociólogos que se ocupam do fenómeno em todas as suas vertentes.
A vertente da desproporção financeira e da desproporção de estatuto, por exemplo, justificará os ‘olés’ dos adeptos do Girona vendo a sua equipa bater o Real Madrid ou os ‘olés’ dos fleumáticos britânicos em Wembley saboreando a quase goleada imposta pelo Tottenham aos mesmos galácticos de Madrid? Não, não justifica. Pior ainda foram os ‘olés’ do público do pavilhão da Luz à equipa do Azeméis Futsal vergada ao peso de um resultado tão desproporcionado quanto a dimensão dos dois emblemas.
O treinador do Azeméis não gostou mas, no lugar de dar uma lição retórica que se apresentava urgente, optou por alimentar o vício, mandando o público benfiquista fazer o mesmo no próximo jogo com o Sporting. Assim não vamos lá."

O novo alvo dos 'snipers' do futebol

"Ao sábado, o VAR veio para salvar; ao domingo, beneficia sempre os mesmos.

Em três penadas mudou-se um paradigma. Até há pouco, tudo se cingia ao árbitro, o homem que tinha de decidir no momento, debaixo da pressão de jogadores e do público.
Agora não há lance, por mais corriqueiro, que não se apele – com uma natural falta de conhecimento sobre o seu papel – à intervenção do vídeo-árbitro, essa figura surgida das brumas como D. Sebastião para resolver todos os problemas mas que é esgrimida pela comunicação dos clubes a seu bel-prazer e consoante as necessidades do momento.
É hilariante observar como se podem ter opiniões tão distintas em função dos interesses. No sábado o VAR é a última maravilha do século, no domingo não resolve nada porque quem mexe os cordelinhos são pessoas a soldo de determinado clube, por defeito aquele que tem colecionado títulos nos últimos anos.
E, vai daí, lá vem o desgastado discurso da limpeza no futebol, acompanhado com propostas de aulas de ética capazes de fazer rir o mais sisudo.
E quanto mais se apela à serenidade e ao bom senso para proteger um negócio do qual todos vivem - uns estão mais dependentes do que outros -, quais meninos birrentos em reacção à promessa de uma palmada, correm a pegar nos telemóveis e a destilar mais veneno.
Um dia, quando os adeptos se fartarem, vão acabar por lamentar a sua pequenez."

Muito negativo desempenho europeu

"Na exibição e no modelo da equipa em Manchester há um equilíbrio e solução bem interessantes.

Nenhum benfiquista terá ficado satisfeito com o resultado (expectável) de Inglaterra. Mas há na exibição e no modelo apresentado por Rui Vitória um equilíbrio e uma solução bem interessantes, que parece ser uma alternativa para jogos de maior dificuldade. Tacticamente, parece-me um Benfica mais seguro e mais próximo do êxito do que outros desta época. Aprender com o que se faz bem, para lá do resultado negativo, também é parte de uma construção inteligente. Dito isto, é muito negativa a nossa prestação europeia. Este ano pior que a prestação do Benfica só as arbitragens consistentemente más. Isto parece sempre o Puigdemont a apitar jogos do Real Madrid. Teremos que viver com essa realidade, para nos adaptarmos melhor àquilo que também nos acontece dentro de portas. Não vale a pena reclamar, mas é urgente melhorar. Numa análise curiosa, os campeões dos principais campeonatos na última época andam todos longe da liderança dos seus campeonatos. Real Madrid em Espanha, Mónaco em França, Juventus em Itália ou Chelsea em Inglaterra, entre outros, não lideram e, na maior parte dos casos, estão mais longe da liderança que o Benfica.
Cansados de vencer? Não estou nada cansado. No Benfica queremos vencer mais, porque somos um clube onde só as derrotas cansam. Vitória tangencial sobre o Feirense, num jogo em que não percebi o Benfica. Entra forte, a jogar bem, cria três oportunidades claras de golo, marca aos 10 minutos, para depois de ir apagando numa cinzenta exibição. Parece que o golo cedo, em vez de tranquilizar, enerva a equipa. Ganhámos e isso era decisivo, mas fica a ideia de que a jogar como fizemos nos primeiros dez minutos ganhávamos a todos os adversários e a jogar como fizemos nos últimos 70 ganhávamos a poucos. Rui Vitória também mostrou desconforto, e deixou na sua forma educada de abordar as questões esse sentimento. Antes assim, é bom ter o treinador em sintonia com a massa adepta.
Domingo vamos a Guimarães, disputar um jogo tradicionalmente difícil contra o Vitória local. Será uma série de Vitórias, primeiro o de Guimarães, depois, duas vezes o de Setúbal, que seja uma série de vitórias contra os Vitórias, para não sair do trilho da luta pelas vitórias nos diversos títulos. No mês dos Vitórias esperamos e confiamos o máximo, Rui... Vitória."

Sílvio Cervan, in A Bola