Últimas indefectivações
quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Vitória em Braga...
Braga 6 - 8 Benfica
Espectáculo ofensivo, numa Pavilhão complicado, com uma arbitragem do mais anti possível...
Mesmo assim, sofremos demasiados golos: 12 golos nos últimos dois jogos!!!
Vitória na Nazaré...
Vitória em Inglaterra...
Veloso
Finalmente uma vitória, justa, conseguida de penalty, depois de dois empates injustos... com muitos Juniores em campo...
Estamos na luta pela qualificação para a Meia-final, os empates tem sido a regra do nosso grupo... Mas agora, só teremos nova jornada no final de Janeiro!
Bruno Lage contestado
"JÁ VAMOS QUERER MUDAR
DE TREINADOR OUTRA VEZ?
1. Tal como quase todos vocês, também achei péssima a segunda parte na Vila das Aves e difíceis de compreender as substituições operadas por Bruno Lage. E também não compreendo, seja qual for a tática, esteja em campo quem estiver, como é que uma equipa do Benfica se pode deixar dominar por outra como o AVS. Vim de lá, daquelas bancadas inóspitas e com um frio de rachar, com uma azia que pkp.
2. Tal como muitos de vocês, também acho que a equipa de há uns jogos para cá não tem estado ao nível que já mostrou desde que Bruno Lage pegou nela. Também quero - então não quero! - ver a equipa a jogar sempre como o fez com o Atlético de Madrid e com o Porto. Porque quanto melhor jogar mais próxima estará de ganhar.
3. Tal como alguns de vocês, também gostava de chegar ao Natal, a Alvalade, ao fim do ano ou ao Carnaval em primeiro. Mas o que eu quero mesmo, aquilo que me importa mesmo, é ir ao Marquês em maio!
4. Importa, porém, levar em conta que Bruno Lage não escolheu o plantel, não fez pré-época, tem estado sujeito a uma apertada série de jogos, uns atrás dos outros, quase de três em três dias, e quando há paragens para as seleções vê saírem no mínimo 15 jogadores do plantel.
5. Nesta altura está tudo em aberto. Estamos na luta pela Liga, pelo apuramento na Champions e na disputa das duas taças. Para quê colocarmos em causa o Bruno Lage, para quê criarmos a ansiedade que depois passa da bancada para a equipa, para quê promovermos um estado de espírito negativo que acaba, inevitavelmente, mais tarde ou mais cedo, nos assobios ao primeiro passe errado e nos lenços brancos ao menor contratempo?
6. Enquanto Bruno Lage for treinador do Benfica, Bruno Lage será o meu treinador e terá o meu apoio. Não me interessam as politiquices clubísticas, interessa-me é o Benfica - o Benfica! - a ganhar jogos para ganhar títulos. E, para isso acontecer, quanto maior for o apoio dos Benfiquistas, quanto maior for a união dos Benfiquistas, maior será a probabilidade de ganharmos."
Bom, há uns tempos que não vinha aqui, mas a última semana deu-me vontade de escrevinhar aqui umas coisas….
"Navegando nas redes sociais, e após 2 empates do Benfica, um para a Champions e outro para o campeonato constato que o estado de graça de Bruno Lage terminou, bastaram 14 jogos se não me engano para os exigentes já terem as garras afiadas e prontos para trazer o treinador salvador da nação a qualquer custo.
O perfil é simples, bom comunicador, mestre da tática, master em treino físico e gestão de pessoas, prodígio visionário do planeamento estratégico do 11 é brilhante gestor de substituições.
Mago das contratações e formador por vocação, bem falante e charmoso, terá de conseguir, reunindo todos os atributos descritos anteriormente, vencer e convencer jogo sim, jogo sim, quer seja contra o Amareleja, quer seja frente ao poderoso Bayern…o nome não interessa, no Benfica não há meio termo ou ganhas de forma convincente, mesclando a qualidade do Brasil de Sócrates com a melhor laranja mecânica e o melhor Milan em termos defensivos….basicamente o perfil de treinador será uma mistura de Ancelotti, Capello, Guardiola, Rinus Mitchell e Mourinho, tudo o que seja menos do que isto não passará de um banana pau mandado!
E é isto, é esta a exigência vigente que tanto tem contribuído para a estabilidade do Benfica nos últimos anos!
Vamos continuar nesta onda que os resultados tem sido animadores.
Tal como sempre referi com Schmidt, quanto mais tempo à frente do clube melhor, é preciso estabilidade, é preciso acreditar nos momentos menos bons que se irá dar a volta por cima brevemente.
Andar sempre de garras afiadas, alinhados com as conversas dos pasquins é que não leva a lado nenhum.
Força Bruno Lage, o teu sucesso será o nosso sucesso."
Parte sim, parte não
"«Duas partes distintas» — Diz o povo e muitas vezes com razão. Mónaco e Estádio da Luz. Os dois últimos jogos do Benfica na Liga dos Campeões resultaram em quatro pontos ganhos. À partida para estas duas etapas não seria uma má perspetiva. Porém, se a vitória fora foi conquistada com coração, alguma felicidade e em reviravolta emotiva, o mesmo não foi conseguido em Lisboa, ocasião na teoria mais propícia e vital para cimentar a qualificação europeia ante o Bolonha. Estes dois importantes jogos com sensações finais bem diferentes tiveram em comum um começo que os treinadores em geral pretendem evitar a não ser por vontade estratégica: atitude demasiado passiva e entrega do domínio do jogo ao adversário, vá lá saber-se porquê. Esta coincidência é quase inexplicável, tendo em conta a importância de ambos os jogos. O pior é que este registo inicial muitas vezes conduz a resultados que não se querem. Esta descontinuidade exibicional do Benfica nas diferentes partes de cada jogo, resultou desta vez em custos pontuais.
Mas porque o futebol é surpreendente, o regresso ao campeonato deu uma primeira parte nas Aves, que combate a lógica dos dois jogos anteriores. A uma primeira parte agressiva e dominadora seguiu-se um segundo tempo retraído e inseguro. O inverso, portanto. Desta vez e também ao contrário do que vem acontecendo com frequência, os vindos do banco não conseguiram melhorar a produção da equipa. Em fases críticas não é fácil entrar e transfigurar uma tendência quando ela era claramente de insegurança e de investida avense pelo empate. O golo final acabou por ser a consequência lógica do que se viu na segunda parte. Em comum nestes últimos três jogos tivemos a performance irregular da equipa durante os 90m. Agora é tempo de reavaliação desta nova realidade sem esquecer que se ultrapassou uma fase de enorme intensidade que a equipa técnica soube gerir e com sucesso. Este empate desilude mas não apaga, nem um pouco, o trajeto avassalador do Benfica na nossa liga, tendo recuperado o estatuto de sério candidato ao título. Afinal, um empate fora não é o fim do mundo.
Substituições (1)
Marcelo ex Real Madrid, esteve ligado recentemente a uma situação melindrosa com o treinador Mano Menezes, quando estava para entrar perto do final de um jogo do seu Fluminense. Algo disse que desagradou tanto ao seu líder que este desistiu da sua escolha. O que terá dito? “Mister, acha que eu com a carreira que tive devo entrar aos 90m? Está brincando comigo ou quê?” Não terá sido muito diferente, mas qualquer que tenha sido a conversa, o resultado, para além de não ter chegado a entrar, foi a posterior rescisão do seu contrato. O craque Marcelo terá achado que era humilhação a mais e desconversou. Deverá o técnico ter em conta o passado do jogador quando a urgência do presente é que determina cada opção? Do lado do mister o benefício da equipa deve estar sempre acima de tudo?
Substituições (2)
Regresso ao meu longínquo tempo de jogador para recuperar, a propósito, uma situação que vivi no último ano da minha carreira. Cumpria a segunda metade dessa época de retirada na Reggiana de Itália, então na Série A. O meu caso foi diferente. A minha equipa estava em risco de descida, o que viria a acontecer. Perdíamos em casa com o Milan por 3-0 e o ambiente exterior não era nada bom...O jogo caminhava para o fim e a derrota estava certa. O treinador tinha-me chamado para entrar. O mais tranquilamente que consegui, não fosse o homem levar a mal, sugeri-lhe discretamente que a escolha recaísse não em mim, mas em um jovem colega avançado, com quem nesse dia partilhava o banco. Para mim essa entrada em campo só me acrescentaria desconforto. Já para o meu colega, há pouco chegado, jogar com o Milan teria sempre efeito positivo. O rapaz agradeceu e o mister felizmente compreendeu. Histórias do século passado."
Três grandes: qual o menos mau
"Candidatos ficarem separados por dois pontos ao fim de 14 jornadas é um sinal de competitividade, mas é uma luta que se faz por baixo
Num relvado mediano e sob uma luz artificial medíocre que omite a bancada do telespectador (o oposto do que devia ser a experiência de um jogo de futebol via TV), o Benfica desperdiçou na Vila das Aves a oportunidade de depender de si próprio para ascender ao primeiro lugar antes do Natal, um desígnio bem menos superficial do que se pensa face ao histórico e ao simbolismo que a quadra representa para o Sporting, rival que a águia queria (quer) apear do primeiro lugar.
Há sempre duas formas de analisar o resultado e a exibição dos encarnados diante da equipa agora dirigida por Daniel Ramos: foi um percalço normal com alta probabilidade estatística (afinal, é impossível ganhar os jogos todos) ou a confirmação da quebra de dinâmica depois de passar o efeito-Lage – para ser mais generalista, o efeito-chicotada, em que os jogadores tendem a responder positivamente a novos estímulos numa reação em cadeia.
Inclino-me para a segunda, embora sejam desproporcionais os cenários sombrios que os benfiquistas tendem a criar ao primeiro contratempo. Em circunstâncias normais, um treinador com taxa de 77,8 por cento de vitórias deve ter sempre o devido respaldo tendo em conta que três dos quatro jogos que não venceu (em 18) foram na Champions - derrotas com Feyenoord e Bayern, empate com Bolonha e, agora, empate com o Aves SAD.
O problema de Lage, porém, é a memória dos benfiquistas. Porque a última imagem é sempre a que fica. Para os adeptos pesa mais o treinador que perdeu um campeonato com sete pontos de vantagem do que aquele que o ganhou com sete de atraso e por essa razão a sua margem de erro será sempre muito mais reduzida.
Mas há uma diferença de fundo entre o tal campeonato que Bruno Lage perdeu para o FC Porto em 2020 e a edição 2024/2025 da Liga: não há um favorito à conquista do título, logo, parecem situar-se todos num patamar muito semelhante. Em circunstâncias normais isto deveria ser uma boa notícia. Afinal, a possibilidade de os três grandes poderem ficar separados por dois pontos ao fim de 14 jornadas (se o Benfica vencer o jogo em atraso frente ao Nacional) é tudo o que se pede a um campeonato. Mas a verdade é bem menos vistosa: leões, dragões e águias lutam atualmente pelo estatuto de menos mau e não pelo de melhor entre os demais. Estão nivelados por baixo, portanto, embora por razões e contextos diferentes que se podem resumir assim: os azuis e brancos vivem um processo de reestruturação no clube, os encarnados sofrem com uma planificação de época que dotou o treinador (seja ele qual for) de soluções a mais para o ataque e menos para a defesa (gritante a falta de alternativa para Bah, mas não só) e os leões ainda lambem as feridas abertas pela saída de um líder com letra maiúscula.
Sem querer fazer qualquer exercício de adivinhação, acredito que se João Pereira conseguir aguentar o barco (e Gyokeres não sair em janeiro) o Sporting é aquele que continua a ter melhores condições para vencer o título. Basta, para isso, que se aproxime ligeiramente dos níveis de outubro. Dito de uma forma mais simples: dos três, o leão é aquele que tem maior margem para crescer, lembrando os gráficos da economia pré e pós-Covid: quebra abrupta seguida de subida a pique. Ascendem aqueles que, estruturalmente, são mais sólidos, ultrapassada a crise. Com os melhores jogadores e o plantel mais equilibrado."
Cópia queque!!!
Não sei, não vi, não aconteceu!
— BenficabyGB_NGB (@benficabygb) December 18, 2024
Já se cansaram dos avisos sobre o “golpe de teatro” nas eleições do FCPorto para fazer perpetuar um Sistema corrupto, mas agora de cara lavada e a fingir que é sério ou quantos mais exemplos vão ser precisos? pic.twitter.com/JmCeHj6ipv
Sem um bom Desporto Escolar continuaremos sedentários e obesos
"Contrato-programa apresentado pelo governo deixa bons sinais e ótimas intenções para o desporto, mas continua a faltar o essencial: mudança de mentalidade. Algo que só pode começar na Educação
O Governo anunciou na terça-feira, com pompa e circunstância, a assinatura de um contrato-programa para a promoção do desporto em Portugal. As intenções são boas, o esforço é louvável e as prioridades parecem as certas: «Aumentar a prática desportiva, promover a igualdade de género e aproximar Portugal das boas práticas de outros países da União Europeia», disse o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte.
Este não é o primeiro nem será o último governo a demonstrar boa vontade para com o desporto, e a assumir que as práticas de Portugal são (como sabemos que são) muito menos boas que as da maioria dos nossos parceiros da UE.
Os milhões anunciados são obviamente importantes, porque poucas coisas avançam sem dinheiro a movê-las, mas o que importa realmente no nosso País é operar uma mudança de mentalidades. E essa, sabemo-lo, é a tarefa mais difícil de todas.
Enquanto a Educação Fìsica for o parente pobre dos currículos escolares (por mais que boa parte dos professores se esforcem para mudar a tendência), não evoluiremos por aí além.
Enquanto acharmos que é uma atividade paralela e por vezes marginal, longe da elevação das matemáticas, das ciências ou das línguas, continuaremos na cauda da Europa.
Enquanto não promovermos reais condições para os melhores atletas frequentarem as universidades e poderem prosseguir a sua carreira desportiva, estaremos a milhas dos exemplos que gostamos de apontar de quatro em quatro anos nos Jogos Olímpicos e teremos pouca moral para exigir medalhas aos nossos.
Mas o fundamental não está no ensino superior — está no básico e no secundário. Vivemos um tempo em que qualquer atividade desportiva praticada pelos nossos filhos é paga, porque os clubes também se veem com cada vez menos meios para ser tudo como dantes, quando ainda nos forneciam equipamentos, davam uma sandes e um sumo depois dos jogos e, com jeito, um prémio de jogo simbólico em caso de vitória.
O segredo (mal guardado) de uma melhor saúde desportiva em Portugal reside no Desporto Escolar. Há autênticos heróis a batalhar por ele pelo País fora, mas os resultados continuam fracos. Faltam infraestuturas, nuns casos, faltam professores, em outros, falta o próprio interesse dos alunos, muitas vezes. Gastem-se bem os milhões, mas sobretudo motive-se a comunidade escolar."
Processos eleitorais
"Até a pessoa mais desatenta ao fenómeno desportivo já sabe, por via de várias notícias que vão saindo na comunicação social, que as federações desportivas nacionais estão a passar por processos eleitorais na presente época de 2024/2025. Tal situação não é mera coincidência, mas sim uma consequência do que se encontra previsto na Lei.
Desde logo, a Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto dispõe, no n.º 3 do Artigo 19.º, sob a epígrafe 'Estatuto de utilidade pública desportiva', que «A federação desportiva à qual é conferido o estatuto mencionado no n.º 1 fica obrigada, nomeadamente, a cumprir os objectivos de desenvolvimento e generalização da prática desportiva, a garantir a representatividade e o funcionamento democrático internos, em especial através da limitação de mandatos, bem como a transparência e regularidade da sua gestão, nos termos da lei».
A Lei a que se refere a Lei de Bases é o Regime Jurídico das Federações Desportivas. Este diploma estabelece, no seu Artigo 50.º, a duração do mandato e limites à sua renovação, com as seguintes ideias-chave: i) o mandato dos titulares dos órgãos das federações desportivas, bem como das ligas profissionais ou associações territoriais de clubes nelas filiadas é de quatro anos, em regra coincidentes com o ciclo olímpico; ii) ninguém pode exercer mais do que três mandatos seguidos num mesmo órgão de uma federação desportiva; iii) depois de concluídos os mandatos referidos, os titulares dos órgãos não podem assumir aquelas funções durante o quadriénio imediatamente subsequente ao último mandato consecutivo permitido.
Tendo sido ano de Jogos Olímpicos, os mandatos dos titulares dos órgãos das federações estão a terminar – em alguns casos até sendo atingido o limite de renovações legalmente permitido."
Subscrever:
Mensagens (Atom)