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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Regresso às vitórias...

CAB Madeira 78 - 107 Benfica
19-26, 16-24, 22-31, 21-26

Vitória esperada, com muitos minutos aos menos utilizados...

Os 5 melhores médios defensivos da história do SL Benfica


"Quando se fala em históricos, fala-se de jogadores que fizeram do SL Benfica o clube que ele é, independemente da época temporal que passaram pelo mesmo. Jogadores que conquistaram títulos, que honraram a camisola que vestiram e que foram não só capazes de dominar a posição em que melhor sabiam jogar, como também conquistar o coração dos adeptos que tanto os apoiaram.
O futebol sendo um desporto em constante mudança, faz com que ao longo do tempo certos aspetos, a nível tático principalmente, para além de mudar evoluam também. Um desses aspetos é o papel daquele que é chamado de médio defensivo. Salvo isto, olhando para diferentes características de jogo e diferentes épocas de atuação, vamos eleger os 5 melhores médios defensivos que representaram o Sport Lisboa e Benfica.

5- Javi García
Atual membro da equipa técnica dos encarnados, Javi García chegou a Lisboa em 2009 proveniente do Real Madrid CF para jogar pelas águias, na altura, comandadas por Jorge Jesus.
Um médio defensivo representativo da modernidade do futebol atual, exerceu um papel verdadeiramente fulcral nas três épocas que representou o Benfica. Muito forte a nível defensivo, garantia a segurança do meio-campo encarnado e as costas dos médios criativos como Aimar, Gaitán e até Enzo Pérez. Numa equipa tão forte ofensivamente, o médio espanhol dava o equilíbrio perfeito à equipa na tarefa defensiva, e ajudava na construção do jogo nas manobras de ataque. Nos três anos que vestiu as cores do Benfica, Javi realizou 122 jogos e somou 19 golos e assistências. Sagrou-se campeão nacional por uma vez e venceu por três vezes a Taça da Liga.
Um dos jogadores estrangeiros que provou sentir verdadeiramente o clube e que neste momento, com o seu papel, é capaz de transmitir isso a uma nova geração de jogadores benfiquistas.

4- Ljubomir Fejsa
Difícil de pronunciar, fácil de reconhecer.
Há quem diga que o seu nome é sinonimo de títulos, tendo em conta que foram 13 os títulos conquistados pelo Benfica enquanto o médio sérvio atuou pelas águias. O antigo número 5 dos encarnados chegou à Luz em 2013 como suplente de outro grande médio sérvio, mas após a sua saída conseguiu conquistar espaço e dominou por completo o meio-campo de águia ao peito. Viveu os mais recentes anos de glória do Benfica e teve sempre um papel preponderante na conquista dos triunfos nacionais. Por conta das lesões não teve o melhor desfecho possível enquanto jogador dos encarnados, mas saiu do clube com 171 jogos realizados e um sentimento de gratidão enorme dos adeptos para com ele.
Foram seis anos fascinantes vividos pelo Benfica e o sérvio será sempre lembrado como um dos jogadores mais preponderantes desse período histórico.

3- Nemanja Matic
Por falar em grandes médios sérvios, aquele que igualmente ninguém esquece.
Matic chegou à Luz pelas mãos de Jorge Jesus em 2011 como um médio de natureza mais ofensiva, mas foi mais recuado no meio-campo que fez e continua a fazer a sua grande carreira. Apesar de maioritariamente considerado um médio defensivo, o sérvio exercia um papel preponderante em qualquer posição do meio-campo devido à sua polivalência. A verdadeira definição daquilo que é um médio completo, capaz de se adaptar a vários tipos de jogo, mantendo sempre a mesma categórica classe que nos habituou. Inteligente, técnico e forte fisicamente. Representou as águias entre 2011 e 2014, onde se sagrou campeão por uma vez das três principais competições nacionais.
Para a história fica também o seu fantástico golo frente ao Futebol Clube do Porto que lhe valeu o segundo lugar no Prémio Puskas.

2 - Shéu Han
Sr. Shéu, chegou em 1971 de Moçambique e desde então tem dedicado quase por inteiro toda a sua vida ao Benfica. Simboliza todos aqueles jogadores e pessoas que fizeram de um clube a própria essência, sem nunca fazer mais nada que não defender as cores do mesmo. 18 anos como jogador e muitos mais como dirigente representam toda a história e a importância que pessoas como esta têm na identidade de uma instituição tão grande como é um clube de futebol.
Nove campeonatos nacionais, seis Taças de Portugal e duas Supertaças somados em 489 jogos fazem de Shéu um dos melhores médios de sempre a atuar pelo Benfica. Em alturas diferentes, as características de jogo diferiam de igual forma, mas a verdade é que consistência exercida durante tantos anos, em tantas glórias, confirmam com toda a certeza este lugar e a grande carreira do Sr. Shéu Han.

1 -Toni
António José Conceição Oliveira, mais conhecido por “Toni” somente, representa tal como Shéu a definição daquilo que é um jogador histórico.
A única pessoa que alcançou o feito de se tornar campeão enquanto jogador e posteriormente como treinador no Benfica, sente o clube como nenhum outro. O ex-médio dos encarnados envergou a camisola das águias por 393 vezes onde marcou 24 golos e conquistou oito campeonatos nacionais, cinco Taças de Portugal e uma Supertaça. Representava tudo aquilo que um clube devia representar: compromisso, paixão, honra e crença por um único símbolo. A braçadeira de capitão pertencia-lhe com todo o sentido pois, Toni, era verdadeiramente o comandante da equipa pela qual lutava e defendia com tanta compaixão.
Marcou jogos, equipas, gerações e um clube com todo o seu talento, e é por isso então, o melhor médio defensivo da história do Sport Lisboa e Benfica."

Visão: Sinal - O Regresso e logo com o tema Enzo Fernandez!

O Cantinho Benfiquista #123 - Acabar 2022 Em Grande!

A Verdade do Tadeia #712 - Recomeça a corrida

Enzo, Enzo e mais Enzo.


"O circo das transferências começou mais cedo neste mercado de inverno. Ponto prévio: ninguém está acima do Sport Lisboa e Benfica. Se o jogador quer ir embora, que vá. E se realmente existem propostas de 130 milhões de euros, uma hipotética venda vai diretamente para o top 5 de sempre a nível mundial.
Até há 15 dias, ninguém acreditava que alguém pudesse bater 120 milhões de euros pelo jogador. Alguns diziam, inclusive, que jogadores na posição dele valiam no máximo 80 milhões. Agora, os mesmos insultam Rui Costa e dizem que nem por 130 milhões deveria deixar sair o jogador. Já toda a gente conhece o deboche. Existe quem esteja sempre de mira apontada preparado para meter a cabeça de fora e criticar tudo o que puder nos momentos mais ou menos inoportunos, esquecendo tudo o que se disse para trás. Interessa é falar mal, depreciar, insultar e cuspir no clube. No alto do pedantismo que lhes é característico, acham-se mais benfiquistas que os restantes adeptos e sentem-se superiores aos demais.
Ninguém é superior a ninguém. Se existem realmente propostas excedentes ao valor da cláusula de rescisão, é fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para segurar o jogador, convencendo-o de todas as formas possíveis. Se o jogador for intransigente na sua vontade, é deixá-lo partir e ir buscar 4 ou 5 bons jogadores com o dinheiro da venda.
Os jogadores vão e vêm, mas o Benfica prevalece. Com ou sem Enzo, existe certamente um plano desportivo em marcha que contempla hipotéticas saídas ou lesões que possam surgir ao longo da época.
Nada do que foi construído até aqui ficou sem efeito. Todo o trajeto será certamente seguido à risca com o único propósito de conquistar o maior número de títulos possível.
E pluribus unum."

Falar Benfica #95

Bigodes: Benitez...

Futebol na América


"Terminado o Campeonato do Mundo, a edição de 2026 começa lentamente a entrar na agenda. Coorganizado por Canadá, EUA e México, poderá ser decisivo numa hipotética deslocalização ou dispersão do patamar cimeiro do futebol.
Polémico desde a atribuição, o Qatar 2022 teve enorme sucesso. O que não surpreende. O futebol tem a capacidade de se imunizar contra o que lhe pode ser prejudicial, sobejando exemplos da prevalência dos sentimentos de pertença e da emoção dos adeptos em detrimento de valores que, em abstrato, quase todos advogam.
Houve estádios cheios, bons jogos, a melhor final de sempre, desempenhos interessantes de seleções asiáticas e africanas, a coroação definitiva do melhor jogador da era, Messi, e a afirmação inequívoca do legítimo herdeiro, Mbappé. Em futebolês, foi um mundial histórico.
E teve uma notoriedade impressionante nos EUA. Biden felicitou a Argentina, os profissionais dos desportos americanos desmultiplicaram-se em tweets sobre a final e os media desportivos atribuíram uma relevância ao certame nunca vista. A meca do consumo e do investimento publicitário já não ignora por completo o futebol.
Destaco seis razões: é o desporto, nos EUA, com mais praticantes a nível organizado (sobretudo devido às raparigas); o impacto da seleção feminina; o número crescente de investidores americanos no futebol europeu; desenvolvimento sustentado da MLS (12 clubes e média acima de 20 mil espectadores); o peso dos hispânicos na população; e o nível elevadíssimo de investimento publicitário no mundial por marcas globais, que obriga a que chegue também ao consumidor americano.
O mundial de 1994 foi uma tentativa precoce de fomentar o futebol nos EUA, mas não será o caso em 2026. O soccer deixou de ser uma bizarria de europeus e sul-americanos. Ao contrário, são cada vez mais os americanos que abraçam o jogo bonito. E com um mundial à porta no seu país, a tendência é que o crescimento seja ainda mais significativo..."

28 de Dezembro