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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A 'nova' FPF de Fernando Gomes

"O triunfo de Infantino foi também a vitória da FPF e dos quadros federativos que se envolveram, ao mais alto nível, no processo...

A eleição de Gianni Infantino para a presidência da FIFA mostrou que não há causas perdidas e que vale sempre a pena porfiar. A vitória do sheikh Salman Bin Ibrahim Al-Khalifa, apoiado pelas confederações africana e asiática, era dada como praticamente certa, não só pela generalidade dos observadores mas também (e sobretudo!) pelas casas de apostas que, como se sabe, nunca brincam em serviço. Porém, como corolário de um trabalho bem feito, «de pesca à linha» - assim se referiu à metodologia utilizada um dos responsáveis pelo campo de Infantino - foi possível levar um candidato, que só a dois meses da ida às urnas confirmou a sua disponibilidade, ao lugar mais alto da hierarquia do futebol mundial. Portugal, através da FPF, decidiu envolver-se no processo eleitoral da FIFA há pouco mais de um ano, quando apoiou a candidatura de Luís Figo. Nessa caminhada, que foi dada por terminada antes do ato eleitoral, por ter sido entendido (e bem, como veio a constatar-se) que o polvo ao serviço de Blatter impedia qualquer alternativa, ficou claro que a FPF tinha voz própria, marcava um território relevante e estava apta a sair da mediania onde tinha permanecido. É verdade que os anos de Gilberto Madail foram de progresso para a FPF e por isso o futebol português deverá estar-lhe grato. Mas em boa hora Madail deu o seu ciclo por cumprido, abrindo caminho para a renovação promovida por Fernando Gomes. Com o antigo presidente da Liga e ex-administrador da SAD do FC Porto ao leme, a FPF racionalizou a gestão, concretizou a Cidade do Futebol e passou a ter uma palavra efectiva nos areópagos internacionais. O papel que Tiago Craveiro, director-geral da FPF e Onofre Costa, diretor de comunicação, tiveram no desenvolvimento e êxito da campanha de Gianni Infantino traduz uma nova realidade que apraz registar. Conheço, porém, aquela tendência mesquinha - provavelmente a pior característica dos portugueses - de apoucar tudo o que é nosso ou realizado pelos nossos, feita de um misto de inveja e despeito e que já se sente, aqui e ali, a propósito deste feito...
Mas vamos ao que interessa: a partir de agora, Portugal possui canais de comunicação com a FIFA como nunca teve, e passa a estar perto do mais importante dos centros de decisão. Honra ao mérito.

O que pensará disto Bruno de Carvalho?
«Nos últimos seis anos, quando eu estava no outro lado, o Sporting nem contava
Jorge Jesus, Treinador do Sporting
Jorge Jesus é um excelente treinador. Porém, por vezes, fruto de um ego maior que o Everest, parece que não mede bem o que diz. De acordo com as suas mais recentes afirmações - deselegantes para quem esteve em Alvalade de 2009 para cá - é ele o princípio e o fim de tudo o que de bom está a acontecer (ou seja, estar a lutar pelo título). Defeito ou feitio? Megalomania, pelo menos...

ÁS
Stephen Curry
O que o atirador dos Warriors fez no último sábado, em Oklahoma, anda perto do impossível e parece saído de um daqueles argumentos de Hollywood onde, de repente, por artes mágicas, o herói do filme fica dotado do dom da infalibilidade. Com Curry está a nascer uma nova forma de jogar basquetebol. Basta pontaria...

DUQUE
Ian Smith
A derrota de Portugal na Alemanha (50-27) passou a constituir o pior resultado do râguebi nacional de há muitos anos a esta parte. Será injusto pedir satisfações ao novo seleccionador nacional; mas é impossível não deixar aqui nota de uma tremenda preocupação pela perda de competitividade dos Lobos.

DUQUE
Cristiano Ronaldo
Um discurso baseado na presunção de que «eu ganhei, nós empatámos e eles perderam», nunca ficou bem a ninguém. Cristiano Ronaldo foi infeliz no que disse depois da derrota com o Atlético de Madrid; depois, tentou emendar a mão, mas o mal estava feito. O futuro dirá quais os danos irreparáveis provocados na cabina.

A pior política desportiva do mundo
O Real Madrid, maior clube do século XX, continua a desperdiçar grandeza, traído por uma política desportiva que varia entre a arrogância e o autismo. Dança errática de treinadores, plantel sem equilibro nem critério e feira de vaidades 'arround the clock', explicam a fraca prestação 'merengue'...

Marco Silva Campeão
um ano devolveu o Sporting à conquista das competições nacionais, vencendo a Taça de Portugal. Mal-amado nos gabinetes de Alvalade, rumou à Grécia onde está a realizar uma das melhores épocas da história do Olympiakos. Ontem - quando faltam três meses para acabar a época - sagrou-se campeão helénico, corolário de uma tremenda superioridade sobre a concorrência. Quando se fala de treinadores portugueses de sucesso, a quem se augura um futuro brilhante ao mais alto nível, o nome de Marco Silva merece estar na primeira linha."

José Manuel Delgado, in A Bola

Discurso de Vieira marca a diferença

"O discurso de Luís Filipe Vieira na Gala do 112.º aniversário do Benfica teve a grandeza do próprio clube e é justo que assim mesmo seja assinalado.
Num tempo em que não é moda admirar alguém, é bom dizer com clareza que o discurso do presidente do Benfica é, em si mesmo, admirável. Pelo que contém de exemplo, pelo que projecta de diferença em relação à maioria dos discursos presidenciais, muitas vezes caídos na tentação de agradar aos adeptos mais primários com ataques desproporcionados e despudorados assentes numa ideia de guerra aos adversários, tratados como inimigos.
Vieira teve a lucidez de aproveitar um período de enorme vulnerabilidade da justiça desportiva, que tarda em decidir sobre o caso do maior goleador do Sporting, para não apenas atacar a falta de celeridade da justiça, o que desde logo lhe diminui a eficácia e sensatez, mas pedindo que, se houver condenação, que ela não surja antes do próximo Sporting-Benfica.
Haverá certamente quem venha agora dizer que se trata de hipocrisia, ou de habilidade política. Não. Trata-se de uma afirmação sensata e elogiável de um presidente de um grande clube nacional e que contribui, de forma exemplar, para um ambiente de sanidade no futebol nacional e que, tal como afirmou Vieira, «combate o fanatismo mais agressivo e primário».
É bem verdade que esse fanatismo tem existido. É bem verdade que o futebol português precisa de travar essa estúpida tentação do abismo. E é bem verdade que ter um presidente de um grande clube do lado certo da barricada é um momento especial que o futebol português não pode deixar de registar e de agradecer."

Vítor Serpa, in A Bola

Benfiquismo (XXIX)

5 de Outubro de 1960
Inauguração do mítico 3.º anel...
Benfica 3 - 0 Hearts
2.º mão, da 1.ª eliminatória da TCCE da época 1960/61...

Redirectas XLI - Gangster da Bosta É Pela Não Violência?

Gangster da bosta ameaça que vai tratar da saúde a uns quantos elementos da família corrupta que quanto a ele se têm portado menos bem  nos últimos tempos. São eles os senhores do apito da família bosta. Depois do macaco ter feito o seu assalto à tasca veio agora o corrupto e putanheiro assumido mais famoso do mundo, fazer valer a sua força de chefe mor da vara porcina para deixar bem vincado que dentro de uma estrutura corrupta quem se julga livre para colocar a asinha de fora come pela medida certa.
Por isso mesmo senhora Leonor Pinhão mais uma vez eu digo que nunca em tempo algum um benfiquista que se preze deve dar algum crédito que seja a algo que venha da boca deste criminoso. Muito menos quando o mesmo tem o desplante de dizer que está junto com o Glorioso pela não violência.
E este reparo serve de aviso também para todos aqueles que acham que existe algo de bom a aproveitar num crápula como este. Que asco.
Quem é portista e apoia este criminoso não pode ser bom pai de família. Isso é mais do que certo.