Últimas indefectivações

terça-feira, 10 de junho de 2025

Treino Americano...

Retro no US...

Futebol Formação: 2024/25

BI: Fórum - AG...

Visão: Resumo da AG...

Kanal - Tamos Juntos - Orçamento chumbado...

O A a Z nacional de 2024/25


"Um olhar sobre momentos, temas e protagonistas, que marcaram o nosso futebol na temporada que agora termina. Há casos de sucesso, outros a merecer preocupação e, até casos perdidos...

Amorim, Ruben - Começou a época como uma estrela, que se transformou em cometa ao mudar rota, e rumar a Old Trafford. Deixou marca indelével no Sporting, como principal artífice da recuperação desportiva do futebol leonino. O ‘bi’ também é dele.

Borges, Rui – Quando chegou a Alvalade, onde ainda se chorava a partida de Ruben Amorim, e se vivia sob o trauma do consulado breve de João Pereira, mostrou inteligência ao adaptar as suas ideias ao plantel de que dispunha. Foi assim que garantiu a ‘dobradinha’ para o Sporting, confirmando a razão de Varandas, ao contratá-lo.

Carlos Carvalhal – Finalizou, com o quarto lugar na Liga 2024/25, mais uma etapa ao serviço do SC Braga, onde venceu uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga, e é o segundo treinador (atrás de Cajuda) com mais jogos ao serviço do clube (que também é da sua cidade e do seu coração). Uma saída pela porta grande!

Di María, Angel – Não terá dito o adeus ao Benfica com que sonhava, mas fica na história dos encarnados (e do futebol português) como o estrangeiro mais impactante a pisar relvados do Campeonato Nacional. Mais do que a recente incapacidade defensiva, perdurará o futebol-arte com que ‘El Fideo’ hipnotizou os adeptos.

Espectadores – Se retirarmos Benfica, Sporting e FC Porto da equação (estes três clubes representam 93 por cento da operação económica do futebol nacional), ficam-nos números preocupantemente baixos (três jogos abaixo dos 700 adeptos nas bancadas), com a agravante de dois dos maiores contribuintes para as assistências, Boavista e Farense, terem sido despromovidos.

Frederico Varandas – Sem dúvidas, um dos grandes triunfadores da época. Depois da saída de Amorim e do ato falhado com João Pereira, a contratação de Rui Borges veio a revelar-se melhor do que a encomenda. Varandas, com nove títulos nacionais, lidera o ranking dos presidentes leoninos mais laureados.

Gyokeres, Viktor – Um verdadeiro furacão, vindo da segunda divisão inglesa, que não deixou pedra sobre pedra no futebol português, erguendo-se, no imaginário leonino, ao nível de Peyroteo, Yazalde e Jardel. Provavelmente o futebolista mais decisivo que vi atuar de leão ao peito, capaz de justificar que a equipa jogasse de olhos postos nele.

Hjulmand, Morten – Sucedeu, 71 anos depois, a Manuel Passos, como capitão de uma equipa do Sporting bicampeã nacional. Foi dos jogadores mais influentes da equipa, no jogo e na liderança. Mantém como pecado maior (embora tenha melhorado nesse capítulo) alguma agressividade deslocada, que ‘paga’ em cartões amarelos.

Interior – O próximo Campeonato Nacional da I Divisão será jogado (Nacional e Santa Clara à parte) no triângulo entre o Estoril, junto à costa, Tondela (a 90 km do mar) e Braga (a 40 Km do mar), ou seja, num quinto do território continental de Portugal. É o País que somos... Jamor – Foi um fim-de-festa que deixou a nu, por um lado as limitações individuais e sistémicas, do futebol português, por outro a fragilidade do verniz que maquilha as relações entre os dirigentes do nosso futebol. Alguma coisa nova? Não. E aí é que reside o principal problema...

Kokçu – Percebeu-se, assim como sucedeu com Pavlidis, que é um jogador diferenciado, mas temperamental: se sente a equipa motivada para trabalhar na recuperação rápida da bola, não nega esforços; porém, se isso não sucede, alheia-se desse departamento e passa a ser jogador de bola no pé.

Luciano Gonçalves - O presidente do Conselho de Arbitragem da FPF ainda está a conhecer os cantos a uma casa que pouco tem a ver, nas expetativas, na pressão da opinião pública e no funcionamento complexo, com aquilo a que estava habituado na APAF. Conhece o setor, em 2025/26 se verá se está apto para a função.

Mora, Rodrigo – Uma pérola, made in Olival, que marcou a edição 2024/25 da Liga. Sabia-se que era um jovem talentoso, aquilo que se desconhecia era que tinha estofo para andar com uma equipa, que usa uma camisola por vezes demasiado pesada, às costas. Precisa de ser taticamente bem enquadrado para que o seu potencial seja aproveitado.

Nico Otamendi – Da época 2023/24 para os Jogos Olímpicos, de Paris para a época 2024/25 do Benfica e da seleção argentina, com múltiplas viagens intercontinentais, e agora o Mundial de Clubes. Aos 37 anos aguentou tudo isto com a vitalidade de um jovem. Um líder que surpreendeu os mais céticos, eu incluído, que lhe vaticinavam um apagão.

Ochoa, Guillermo – Quase a fazer 40 anos, e a precisar de minutos de jogo para estar presente no seu sexto Campeonato do Mundo, o guarda-redes mexicano aceitou o desafio de ajudar o Aves SAD a manter-se na I Divisão. Mesmo sofrendo muitos golos, foi uma das atrações da nossa Liga.

Pedro Proença – Chegou à sua cadeira de sonho com uma robusta vitória eleitoral. A tarefa de presidir à FPF, que nos últimos 12 anos viveu os seus melhores dias, é seguramente um desafio que irá requerer resiliência, rumo certo, e muita paciência, porque Roma e Pavia não se fizeram num dia...

Quenda, Geovany – Talento puro que o Chelsea já garantiu, vai ter mais um ano à Sporting para crescer como jogador. Mas na temporada de 2024/25 mostrou que há que contar com ele para os mais altos voos, tendo a polivalência como trunfo.

Rui Costa - Não terá sido a época com que sonhou, mas teve culpas próprias ao insistir na continuidade na Luz de Roger Schmidt. Mantendo ainda um tabu quanto à recandidatura à presidência do Benfica, a entrada, ou não, na Champions, pode decidir muita coisa.

Sub-17 – O terceiro título europeu num escalão que tem há 50 anos (Saint-Malô, 1975, treinador, Jesualdo Ferreira) seleção nacional, confirma o extraordinário trabalho dos clubes na formação, a que se alia a excelência da organização federativa. Portugal é mesmo um fenómeno na ‘revelação’ de talento.

Teixeira, Reinaldo – O novo presidente da Liga de Clubes tem pela frente uma série de desafios, alguns inesperados – o pedido dos clubes de uma auditoria às contas da gestão anterior – outros, como a centralização, já aguardados. Vai precisar de muito jogo de cintura para pacificar o ninho de cucos onde demasiadas vezes mora o nosso futebol.

Único - António Salvador foi candidato único às eleições do SC Braga, a que preside há mais de 22 anos; mas também é único no trabalho infraestrutural feito num clube que não tem a dimensão dos três grandes, mas que começa, em meios, a ombrear com eles.

Villas-Boas, André - À coragem que tem revelado na forma como procura conduzir o FC Porto, expurgando-o de vícios do passado, ainda não correspondeu o sucesso desportivo, quiçá porque, de forma demasiado ousada, colocou, de imediato, a fasquia muito alta. A próxima temporada não será, por certo, mais difícil...

Wenderson Galeno – A transferência de Galeno para a Arábia e de Nico González, para Inglaterra, a meio da época, puseram a nu a fragilidade da tesouraria do FC Porto. Para o internacional brasileiro, que garantiu a independência financeira para várias gerações, a mudança acabou por revelar-se muito interessante.

Xadrez – O Boavista, campeão nacional em 2000/01, voltou a descer de divisão, apesar de ter uma das médias de espetadores mais altas (a sexta). Uma despromoção preocupante, sem que se vislumbrem soluções financeiras que alavanquem o histórico clube.

Yakuza – Não será exatamente a máfia japonesa a protagonizar o crime, mas vale pela analogia: são sobretudo orientais as máfias das apostas desportivas que infetam o desporto e colocam em causa a sua credibilidade. Um combate que requer persistência, sem vitória garantida.

Zénite - O Santa Clara foi, a equipa revelação da temporada, com um quinto lugar que lhe abriu as portas da UEFA. Impressionante, do ponto de vista da força psicológica, a forma como venceu o mano-a-mano com o Vitória de Guimarães, mais traquejado nas lides do topo da tabela. Os Açores devem estar orgulhosos."

Portugal no seu melhor


"Escrevo desde Munique, onde Portugal conquistou a quarta edição da Liga das Nações, a sua segunda na história do torneio, numa final arrebatadora com Espanha.
Parabéns à Seleção Nacional por mais este triunfo brilhante, a encerrar uma semana histórica para o futebol português, que começou com o triunfo sobre a França, na final do Campeonato da Europa de Sub-17, na Albânia, e culminou no erguer deste outro troféu continental — são já dois, em pouco mais de três meses desde que Pedro Proença assumiu a presidência da Federação Portuguesa de Futebol.
A par das proezas no relvado, guardarei desta noite e destes dias na Alemanha a memória dos milhares de adeptos portugueses que acompanharam a Seleção Nacional. A todos eles deixo o testemunho de sentida gratidão por tamanho calor humano.
A forma como vibraram com cada lance, a força incrível transmitida a uma equipa que fez tudo para corresponder a esse carinho com a conquista do título não deixa ninguém indiferente. Os nossos adeptos fantásticos, que vivem o futebol com uma paixão inigualável, merecem ser celebrados. Eles são a nossa inspiração para a missão de fazer o futebol português cada vez maior.
Esse é o compromisso que temos com os nossos emigrantes e com todos os adeptos que ajudaram a tornar ainda mais intensos estes dias em Munique, desde a reviravolta que conduziu à vitória sobre a Alemanha, com golos carregados de simbolismo: Francisco Conceição a marcar ao adversário diante do qual o pai, Sérgio Conceição, nos proporcionou uma outra noite histórica, já lá vão 25 anos; e Cristiano Ronaldo, eterno, a assinar o triunfo.
Esta Liga das Nações resultou em sucessivos hinos ao talento. Disso foi exemplo a final com a Espanha. Com os golos de Nuno Mendes, a abrir o marcador e nos penáltis; de Cristiano Ronaldo; com os fantásticos remates dos 11 metros de Gonçalo Ramos, Bruno Fernandes, Rúben Neves, e os reflexos de Diogo Costa, os nossos heróis levaram a melhor no duelo ibérico, uma conquista histórica para o nosso palmarés e que nos empolgou a todos, não apenas a quem gosta de futebol, mas a todos os portugueses, como símbolo de exaltação da portugalidade!
Definitivamente, Portugal está de volta aos palcos das grandes decisões, onde moram o talento maior, a ambição sem limites. Onde os melhores jogam a história — este é o nosso lugar.
Essa certeza acompanha-nos, em Munique, como em Tirana. O talento está no nosso ADN, tal como a paixão destes adeptos fantásticos, ambos marcantes nos desafios que se seguem para o emblema das Quinas: o Europeu de sub-21 e o Europeu feminino de sub-19.
Sabemos que nem sempre venceremos, essa é a essência do jogo, mas estamos comprometidos com a garantia de condições de excelência para, com associações distritais e regionais, associações de classe, Liga Portugal, clubes; com toda a comunidade do futebol, converter em conquistas o potencial de Portugal."

Portugal vencedor: agora é meter a viola no saco...


"As violas estavam afinadas para tocar a finados sobre Roberto Martínez. O que vai suceder agora? Pelo menos que não achemos, de repente, ser obrigados a ganhar todas as provas em que entramos

Hoje é um dia perigoso para os portugueses. É um dia feliz, claro. Mas é perigoso porque tenderemos a achar, de novo, que estamos obrigados a ganhar toda e qualquer prova em que participemos, esquecidos de que há outras grandes equipas na Europa e no Mundo e que estamos num País mais pequeno que a maioria dos outros que luta por estes títulos.
Portugal ganhou mais um troféu internacional sénior, o terceiro em nove anos, quando nada tinha ganho até 2016. O que nos diz isto? Que sim, temos um conjunto muito largo de bons jogadores, habituados à altíssima competição e a jogar em ambientes de pressão. Como têm outros, nomeadamente Espanha (jogou muito bem), França e Alemanha. E Argentina, Brasil, Itália, Croácia, Bélgica, Inglaterra, México, Uruguai e outros mais.
Ser eliminado nos quartos de final de um Europeu no desempate por penáltis contra a França nunca pode ser entendido como um fracasso, mais a mais depois de se ter qualificado com dez vitórias em dez jogos. Perder na Dinamarca (outra boa seleção) não é desprimor, sobretudo quando depois se dá a volta com um esclarecedor 5-2 na segunda mão.
As violas estavam todas afinadas para tocar a finados por Roberto Martínez. A Seleção Nacional, aliás, tem costas bastante largas: ora é gerida por empresários, ora obedece a interesses obscuros, ora ganha qualquer coisa e transforma-se na famigerada Equipa de Todos Nós.
Que o público se comporte assim não tem grande novidade, e na verdade não é mau nem bom — é o que é. Nascemos num país cujos cidadãos gostam muito mais dos clubes (na Argentina e no Brasil não é assim) e temos de saber viver com isso.
Que, ao abrigo de tudo o que foi sendo dito e, sobretudo, não dito publicamente nas últimas semanas, haja violas afinadas dentro da Federação Portuguesa de Futebol para tocar a finados sobre o treinador já parece estranho.
A Seleção é dos adeptos portugueses que há anos enchem estádios nos jogos em casa; é dos emigrantes que nunca deixam de dizer presente quando joga fora; é dos treinadores, dos jogadores. E é de Cristiano Ronaldo, que aos 40 anos ainda marca, sofre e chora por aquela camisola, por mais que boa parte do público entenda que já lá não devia estar.
Mas é a Direção da FPF que decide. Se tiver decidido que Roberto Martínez não é o homem certo, terá de assumi-lo rapidamente. Mas que a viola foi parar ao saco foi..."

É disto que se fala quando se fala de Ronaldo


"Depois das conquistas com Fernando Santos (2016 e 2019) e de uma final com Luiz Felipe Scolari (2004), eis Roberto Martínez. Deixemos agora o homem festejar.

Lamine Yamal é um génio. A 34 dias de completar 18 anos, soma 129 jogos e 31 golos por Barcelona+ Seleção de Espanha. Se nas próximas 20 épocas jogar sempre 55 jogos em cada uma, ficará só a 53 jogos de chegar ao atual número de jogos de Cristiano Ronaldo. Se nas próximas 20 épocas marcar sempre 40 golos em cada uma, ficará só a 109 golos do atual número de Cristiano Ronaldo. É disto que se fala quando se fala de Ronaldo. É disto que se fala quando se fala de Michael Jordan. É disto que se fala quando se fala de Pelé. É disto que se fala quando se fala de Lebron James. É disto que se fala quando se fala de Messi. É disto que se fala quando se fala de Tom Brady. É disto que se fala quando se fala dos melhores dos melhores dos desportos coletivos.
Cristiano Ronaldo já não é o mesmo de há 15 ou 10 anos. Nem La Palisse diria melhor. Ninguém, aos 40, é fisicamente igual ao que foi aos 25 ou 30. O que impressiona em CR7 já não são os golos, os jogos, os troféus. O que impressiona é que, aos 40, mantém a alegria dos 20, 25, 30 e dos 35, 36, 37, 38 e 39. Ronaldo já não está nos cinco melhores do Mundo. Nem sequer, provavelmente, nos 20 ou 30 melhores de 2025. Mas é o número 1, o top dos tops, na forma como encara a profissão que exerce, sempre ao mais alto nível, desde 2002. Quando Rodrigo Mora, João Neves, António Silva, Renato Veiga, Francisco Conceição e Nuno Mendes, o maiores dos maiores, ainda não eram nascidos. E já Ronaldo corria e marcava golos, corria e assistia, corria e era importante em todas as equipas por onde passou em duas décadas.
Por fim, Roberto Martínez. Simpático e educado, não tem um discurso cativante. Foge das perguntas complicadas como Pedro Neto foge rumo à linha de fundo. Evita-as como Francisco Conceição ou Rafael Leão evitam derrubes de marcadores diretos. Nunca é implacável como Ruben Dias, Renato Veiga ou Palhinha. É um negociador como Bernardo Silva. Pode ser tudo aquilo que quisermos. Construiu menos bem alguns onzes? Sim, claro. Mexeu mal muitas outras? Evidentemente. Podia ter feito melhor no Euro-2024? Claro. Foi criticado com a opção (estranha, de facto) de colocar João Neves no lado direito da defesa e Vitinha no banco? Muito, muito, muito. Mas, nesta fase final da Liga das Nações, golos de Cristiano Ronaldo, Francisco Conceição e Nuno Mendes à parte, exibições grandiosas como as de Diogo Costa e Nuno Mendes no jogo de ontem, a conquista desta Liga das Nações tem a impressão digital de Roberto Martínez. A segunda parte de Portugal frente à Alemanha foi uma das melhores de sempre e o jogo de ontem, com imensos altos e baixos, é certo, entra na história do futebol nacional. E depois das conquistas com Fernando Santos (2016 e 2019) e de uma final com Luiz Felipe Scolari (2004), eis Roberto Martínez. Deixemos agora o homem festejar."

No Princípio Era a Bola: Foi “saboroso” vencer a Liga das Nações, mas não há razão para Portugal se iludir. Afinal, é apenas um título “complementar”

Zero: Mercado - Sporting e Benfica atentos à lateral

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Roberto Martínez e o Mundial26: homem certo para Portugal?

Observador: E o Campeão é... - Liga das Nações? Reservem é a Bola de Ouro!

Mata Mata - Portugal Vence a Liga das Nações!

ESPN: Futebol no Mundo #459 - Campeões do fim de semana e lições de outros esportes ao futebol

TNT - Futebol no Mundo...

Tailors - Final Cut - S03E59 - Luís Miguel Henrique

Chuveirinho #130

Falsos Lentos - S05E41

Nos Estados Unidos da América


"Nos Estados Unidos da América Aproxima-se a realização do Campeonato do Mundo de Clubes. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Mundial de Clubes
A comitiva benfiquista, liderada pelo Presidente Rui Costa, já chegou aos Estados Unidos da América, palco do 1.º Campeonato do Mundo de Clubes.

2. Contributos internacionais
Vários jogadores do Benfica estiveram ao serviço de seleções nacionais.

3. Distinções
Otamendi, Carreras, Aursnes e Pavlidis integram o onze do ano nas suas posições na votação dos treinadores e capitães de equipa da Liga Betclic.

4. Transferência
Arthur Cabral passa a representar o Botafogo.

5. Tricampeões nacionais
Os Iniciados do Benfica revalidaram o título nacional.

6. Na frente
O Benfica comanda a final do play-off do Campeonato Nacional de basquetebol. No jogo 1, vitória encarnada ante o FC Porto por 95-94. O jogo 2 é amanhã, às 14h00, na Luz.

7. Mais medalhas
Fernando Pimenta, depois de se sagrar campeão europeu de short race em K1 no Campeonato Europeu de maratonas, acrescentou mais um triunfo ao seu palmarés ao conseguir o ouro na prova de K2 maratona.

8. Outros resultados
O Benfica, ao eliminar o Braga, está na final do play-off do Campeonato Nacional de futsal. Em hóquei em patins, as águias caíram nas meias-finais do Campeonato Nacional ante o OC Barcelos. Os Juvenis de futebol ganharam ao Real SC. Os Sub-14 tiveram o jogo de consagração do título da 2.ª Divisão de Iniciados.

9. Protagonista
A entrevista a Cristina Prieto, melhor marcadora da equipa feminina de futebol do Benfica em 2024/25.

10. Visitas ao Benfica Campus
De 9 a 22 de junho, usufrua de visitas guiadas ao Benfica Campus.

11. Casa Benfica Oliveira de Azeméis
Esta embaixada do benfiquismo celebrou o seu 38.º aniversário."

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Papá para sempre, mas não para já


"Há alguns meses escrevi aqui sobre Belinda Bencic, a tenista que voltou a jogar dez meses depois de ser mãe. Escrevi então que uma desportista que regressa ao trabalho depois de ser mãe nunca vai deixar de ser notícia, não só por voltar, mas pela pressão de de ter de o fazer, e o mais rápido possível. Além de Bencic falei de Serena Williams e de Ana Cabecinha, que com um bebé de três meses foi despedir-se da marcha nos Jogos Olímpicos (vénia).
De fora nesse dia ficaram os homens, que sem bebé nem alterações hormonais, podem voltar de imediato ao trabalho depois de serem pais. E isso para mim também é notícia, e também chocante.
Veja-se o caso de Gonçalo Ramos esta semana: o avançado do PSG deixou a concentração da Seleção na quinta-feira, foi pai - pela primeira vez! - na sexta e sábado voltou Munique. Isto tudo depois de não ter jogado quarta frente à Alemanha. Teria garantias do selecionador Roberto Martínez de jogar ontem frente à Espanha? Certo que se tratava de uma final, a da Liga das Nações, mas para quem é sempre escolha atrás de Cristiano Ronaldo e Diogo Jota, havia aqui uma prioridade clara para qualquer recém-pai, famoso ou não. Com que tipo de concentração está com a Seleção de Portugal? Com que tipo de espírito se foi embora, deixando a nova família para trás? Porquê obrigar novos pais com profissões tão expostas, a tal coisa?
Porque convenhamos: a parte mais ‘simples’ é assistir ao nascimento da criança - de resto se correr tudo bem a mãe trata disso sozinha - mas tudo o que vem depois é que é mais complicado, tanto da gestão do bebé como da nova mãe. Ainda me lembro de horas de a minha primeira filha ter nascido, no pós-operatório e ainda sob restos do efeito da epidural, a minha sogra me lembrar que havia uma fralda para mudar...
Portanto, Gonçalo teve autorização para estar ao lado de Margarida Amaral Domingues no momento do nascimento, mas depois teve de sair. E voar para quilómetros de distância. Por muito apoio que a mãe tenha, e por muito habituada que Margarida esteja às ausências dele, esta será seguramente uma das mais difíceis. Porque nas últimas horas tudo é novo, para ela e para o bebé. E também o devia ser para ele, que não está a fazer uma das mais recentes recomendações neonatais, como a pele com pele com a criança. E isso nenhum ecrã ou IA pode ainda substituir. Bom regresso Gonçalo, e parabéns aos pais."

Diretor desportivo: o agregador invisível no futebol profissional


"A maioria dos clubes das principais ligas de futebol assumiram definitivamente a importância do papel do diretor desportivo, como uma função que vai para além da escolha e transação de jogadores e treinadores.
O maior exemplo é Monchi, o atual diretor desportivo do Aston Villa e principal obreiro do sucesso do Sevilha (5 UEFA Europa League, 2 Copas do Rei, uma Supertaça de Espanha e uma Supertaça europeia), que se dedicou a ajudar as diferentes equipas técnicas a alinharem-se com a estratégia, recursos e capacidades do clube, redefinindo prioridades e realocando orçamentos e, muitas vezes, protegendo treinadores e jogadores das difíceis mensagens que vinham tanto dos adeptos como de dentro do clube.
O diretor desportivo é o agregador invisível entre a estratégia do clube e a execução pela equipa técnica e restantes departamentos, é o elemento charneira na cooperação, no desenvolvimento e bem-estar dos diferentes operacionais ligados à equipa de futebol. Ou seja, é elemento fundamental na construção e manutenção de toda a força de trabalho da equipa de futebol e sem a sua eficiente gestão provavelmente a ambição e estratégia do clube não se traduz em resultados, afetando o estado de alma do adepto, a geração de receita e o desenvolvimento e crescimento da equipa e do clube.
No entanto, as administrações dos clubes muitas vezes ainda negligenciam o diretor desportivo. Acreditam que se podem substituir a ele, quando o veem apenas como quem somente transaciona jogadores, ou pensam que estão a eliminar um custo, suprimindo a função ou experimentando soluções mais económicas. Por vezes até o consideram uma voz tecnocrata que tem a ousadia de debater com a administração. Esta abordagem é seguramente um dos caminhos para o fracasso.
A administração do clube e o diretor desportivo quando interagem no mesmo registo garantem um alinhamento e liderança mais fortes nas suas equipas de trabalho e melhoria no desempenho das mesmas. Por outro lado, através dos seus relacionamentos com pessoas em várias funções internas ou externas, torna-se no facilitador que luta contra os diversos obstáculos do dia-a-dia, resolvendo conflitos de forma profícua e produtiva. Exemplo recente, é a relação que existe entre administração, direção desportiva e as diversas equipas técnicas do Sporting, o que permitiu desenvolver uma equipa de futebol resiliente e eficiente que em seis anos obteve três títulos de campeão nacional.
No seu papel de agregador invisível o diretor desportivo traz outros benefícios ao clube, como: (1) — o acesso direto às perceções dos diversos intervenientes no ecossistema do futebol, detetando potenciais mudanças que influenciam a equipa de futebol e em resposta sugerindo propostas adaptativas aos tomadores de decisão; (2) — é executor e mentor das mudanças estratégicas em curso ao nível do terreno, guiando as equipas de trabalho através das transições, ajudando-as a adquirir novas competências e a adaptarem-se à evolução do contexto competitivo; (3) — resolve papéis conflitantes, estruturas de trabalho pouco claras e minimiza as pressões intensas que levam a elevados níveis de stress e ansiedade, particularmente quando as equipas percebem falta de apoio ou reconhecimento.
Se está demonstrado que o diretor desportivo é o agregador invisível entre o clube, a administração e a equipa de futebol, é também evidente que existe uma barreira a uma eficaz direção desportiva a forma como amiúde as administrações selecionam e avaliam o diretor desportivo. Muitas continuam a contratar com base no desempenho em tarefas não relacionadas com a direção desportiva, como recompensar um antigo atleta com funções de gestão, sem considerar se possui as competências específicas e conhecimentos necessários para desempenhar a função, o processo mental que permita pensar, aprender e resolver problemas, e as capacidades interpessoais e comportamentais para interagir eficazmente com os outros.
Ou seja, se reúne as condições para orientar e coordenar o dia-a-dia, pensar no futuro e impulsionar mudanças. Pior ainda, o sucesso da direção desportiva é frequentemente medido de maneiras que não conseguem capturar as suas contribuições mais importantes, como a construção e manutenção de uma infraestrutura organizacional ganhadora e sustentável, baseada em recursos, capacidades e processos de trabalho. Aos dias de hoje os três indicadores mais comuns na avaliação são a classificação desportiva, a escolha de jogadores e o deve e haver na transação dos mesmos. Se o clube, e respetiva administração, não avaliar o que é realmente importante, terá dificuldade em desbloquear todo o potencial da direção desportiva.
Concluindo, o diretor desportivo nunca foi tão importante como agora. Em tempos de maior competitividade e menores recursos financeiros a transformação para esta realidade impõe-se e o diretor desportivo é o agregador vital e invisível na formação e desenvolvimento da capacidade de adaptação da equipa de futebol e dos departamentos operacionais."

5h29m de pura emoção!


"Domingo à tarde, ainda antes de Nuno Mendes destruir a armada espanhola, Alcaraz e Sinner bateram o recorde da final mais longa da história de Roland Garros. Entre o almoço e o jantar de Domingo ambos os tenistas ofereceram ao mundo um duelo épico e inesquecível.
Os cinco sets resultaram num total de 385 pontos ganhos, 193 por Sinner e 192 por Alcaraz. Quer isto dizer, numa analogia ao futebol, que o público celebrou 385 “golos” o que revela a enorme dose de emoção vivida nas bancadas.
A edição de 2025 de Roland Garros confirmou-se como um dos eventos desportivos mais valiosos e influentes do calendário internacional, não apenas pelo nível competitivo em campo, mas sobretudo pelo impacto económico e mediático que é sempre capaz de gerar.
Estima-se que, ao longo das duas semanas, mais de 650 mil espectadores passaram pelas bancadas do complexo de Roland Garros, esgotando praticamente todos os bilhetes disponíveis. Com preços que variaram entre os 40 e os 300 euros, as receitas de bilheteira ultrapassaram os 80 milhões de euros, estabelecendo um novo recorde para o torneio.
A componente de hospitalidade e experiências premium também registou forte procura, contribuindo para um total de receitas estimado em mais de 350 milhões de euros. Os direitos de transmissão continuam a ser uma das maiores fontes de receita. Com cobertura assegurada por dezenas de emissoras internacionais, incluindo Eurosport, France Télévisions, ESPN e outras, o torneio gerou cerca de 120 milhões de euros nesta rubrica.
A aposta em formatos digitais e conteúdos exclusivos para plataformas de streaming ajudou a alargar o alcance global, com o torneio a ultrapassar os 1,2 mil milhões de visualizações nas redes sociais e canais digitais.
No capítulo dos patrocínios, Roland Garros manteve uma carteira sólida de parceiros de prestígio, incluindo BNP Paribas, Emirates, Rolex, Lacoste, Perrier e Wilson. Estes patrocínios representaram cerca de 70 milhões de euros em receitas, com ativações inovadoras, experiências imersivas e campanhas digitais a reforçarem a ligação emocional entre as marcas e os adeptos.
As vendas de merchandising oficial, que incluíram desde vestuário técnico a artigos de coleção, geraram aproximadamente 30 milhões de euros, impulsionadas por uma forte presença internacional de público e pela crescente procura por produtos exclusivos.
A nível local, o impacto económico do torneio foi igualmente expressivo. A cidade de Paris beneficiou de um aumento significativo no turismo, com hotéis e restaurantes a registarem ocupações próximas dos 100% e um crescimento médio de 30% nas tarifas. Estima-se que o impacto económico direto e indireto de Roland Garros 2025 tenha superado os 300 milhões de euros, consolidando o torneio como um motor económico para a capital francesa."

Sucesso não vive de milagres


"Portugal brilhou no Europeu de Maratonas de Canoagem com 9 medalhas (4 ouro, 4 prata e 1 bronze), ficando em 2.º lugar à frente das potências Espanha, França e Alemanha. Um feito notável com orçamento muito inferior ao desses países. Este sucesso é fruto do trabalho de atletas, clubes, técnicos e autarquias, que resistem com voluntarismo e poucos meios.
Apesar dos resultados, a canoagem, como tantas modalidades, está asfixiada financeiramente. Com cerca de 340 mil euros de financiamento para o alto rendimento (85 dos quais para o enquadramento técnico das seleções), para as várias especialidades que tutela (2 delas olímpicas), gerir uma federação obriga a escolhas dolorosas. É frustrante para todos, mas sobretudo para os atletas. Jovens que trabalham diariamente, muitas vezes sem reconhecimento, apenas pelo orgulho de representar o País. E que, mesmo depois de conquistarem lugares de topo, se veem privados de competir internacionalmente, apenas por falta de orçamento.
Em Portugal o mérito não é premiado. Basta analisar a evolução dos apoios ao desporto para perceber que a distribuição de verbas pouco ou nada se altera, independentemente dos resultados. O esforço, o trabalho e o sucesso raramente se traduzem em mais investimento.
Acreditamos que o novo Governo, em especial a nova ministra com tutela do desporto e o secretário de Estado do Desporto, um homem competente e conhecedor da realidade desportiva, têm a vontade política de mudar o paradigma. Que o talento, o esforço e os resultados passem a ser valorizados e que o investimento no desporto se aproxime da média europeia.
O desporto português demonstra que merece essa aposta!"

SportTV: MotoGP - Aragão...

Zero: Afunda - S05E70 - OKC reage! O futuro dos Knicks