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sexta-feira, 15 de julho de 2022

2011 / 2022...

 

De Águia ao Peito, in Facebook

Enzo


Mais uma novela de Verão terminada, com a apresentação oficial de Enzo Fernández, como reforço do SL Benfica.
Mais um nome, que à partida, parecia impossível, mas que neste momento é jogador do Benfica. Nas últimas épocas, o Benfica aparentemente esteve interessado em jogadores do River Plate, mas houve sempre algum obstáculo que não permitia o negócio! Desta vez, apesar de todas as incertezas, tudo se resolveu...


Pessoalmente, acho que fizemos uma grande contratação. Um verdadeiro 'oito', um box-to-box, que defende, mas que também sabe atacar, e até marca golos com alguma regularidade, normalmente com remates de longa distância! Mas que também sabe, pautar jogo, com passes curtos e longos... e quando é preciso, também sabe driblar! Provavelmente, no futuro próximo titular da seleção argentina, no miolo!

Com o sistema de duplo-pivot que o novo treinador gosta, será essencial no sucesso da época. Vindo com ritmo de jogo, poderá ser fundamental nesta fase inicial, incluindo as qualificações da Champions!

St. George Park!!!

💬 Roger Schmidt [Münstersche Zeitung]:


"«Não sei se é o meu clube de sonho, é difícil dizer isso, mas é, sem dúvida, um clube especial. Senti-o desde o início, quando estabelecemos contacto. Estou em Lisboa há 2 semanas e consigo sentir a paixão e o amor que há pelo Benfica»."

Bom início do nosso treinador!

Treino!!!


"Disfarçar para quê? Já todos sabem que o Portimonense é o FC Porto B e que são 6 pontos garantidos antes do campeonato começar. Esta é só mais uma prova do que temos vindo a dizer ao longo dos anos e que se comprova todas as épocas. Por alguma coisa o Portimonense não vence ao FC Porto há 32 (!) anos.
A cereja no topo do bolo é o jogo-treino à porta fechada para treinar os lances estudados do FC Porto. Sim, lances estudados que ninguém pode saber, menos o Portimonense.
O futebol português é um lodo.

P.S.: Conceição utilizou dois onzes, ou seja, muitos jogadores devem ter ficado baralhados se jogavam pelo FC Porto ou pelo Portimonense, já que ambos os onzes pertencem na realidade à mesma equipa e só muda o nome."

A integridade do Desporto


"Sempre que usamos da palavra no espaço público gostaríamos de nos podermos circunscrever ao lado virtuoso do Desporto.
De falar apenas da excelência dos resultados, da qualidade dos atletas, da estética dos corpos em competição, das emoções vividas, da expressão cultural e formativa de uma atividade que Pierre de Coubertin queria que fosse de musculação moral ao serviço do desenvolvimento humano.
Só que para poder continuar a falar destes valores do desporto e da sua dimensão cultural e social, teremos de fazer como pedia Saramago: olhar; se possível ver e depois reparar.
E ao reparar reconhecemos um outro lado do Desporto: aquele que é invadido por episódios de manipulação de resultados, de apostas ilegais, de uso e tráfico de drogas, de infiltração criminosa, de corrupção, de tráfico de menores, de fraude fiscal, de branqueamento de capitais ou tráfico de influências que o usam para fazer florescer proveitos de origem criminosa.
A globalização do fenómeno desportivo, a sua mercantilização acelerada por um crescente volume financeiro e interesses de cariz económico e político, uma cultura de autorregulação que resiste ao controlo dos poderes públicos, tem exposto vulnerabilidades preocupantes da indústria do Desporto à permeabilidade das ameaças crescentes que corroem os seus pilares fundamentais.
A integridade, não tenhamos dúvidas, há muito está posta em causa e a sua violação é hoje uma das maiores, mais sérias e complexas ameaças que o Desporto enfrenta. Maiores pelos volumes financeiros que comporta. Mais sérias pela dimensão da rede de criminalidade organizada transnacional que opera com baixo risco e elevados lucros. Complexas pela sua dimensão global e sofisticação tecnológica.
A prevenção da criminalidade associada ao Desporto não pode ser algo que dependa do impulso de uma ou outra entidade, ou do proclamar de princípios éticos sem uma clara componente prática e, portanto, vazios de sentido.
Os agentes e organizações desportivas devem saber reconhecer, resistir e reportar estas ameaças às autoridades judiciais. Mas as organizações desportivas devem dar exemplo de boas práticas, adotando padrões de governação onde prevaleçam o bom uso dos recursos, a transparência e a integridade.
O Desporto nasceu fora da órbita do Estado. E essa circunstância tornou as organizações desportivas avessas ao controlo público. À tentação de criarem um "estado" dentro do Estado. De fazer coabitar dois direitos. Esse tempo passou. Não é mais possível voltar para trás.
As opiniões públicas não compreenderiam que, estando em causa relevantes interesses públicos, o Estado não regulasse, não supervisionasse e se necessário não punisse.
Esta é uma batalha sem tréguas para a qual todos estamos convocados e temos a perfeita noção que uma ameaça global desta índole requer o compromisso intransigente e empenhado de organizações que partilhem a mesma visão reformista e preocupação face à dimensão dos problemas que atravessamos.
Que cruzem as competências das organizações desportivas, com as dos governos, entidades intergovernamentais, órgãos de investigação e polícia criminal, reguladores e operadores de apostas, garantindo a reputação e credibilidade de patrocinadores, operadores televisivos e demais entidades cujos investimentos e marcas serão postos em causa se manchados por eventuais escândalos.
Se não soubermos preservar o Desporto, se formos incapazes de cuidar dos seus valores e princípios fundamentais, se não salvaguardarmos a sua integridade, se o não colocarmos ao serviço do desenvolvimento social e humano, todo o seu valor formativo se perde.
Porque se chegarmos aí o Desporto vira-se contra si próprio. Subverte a sua missão essencial, descredibiliza-se irremediavelmente perante a sociedade e compromete a reputação dos agentes e das organizações que desempenham aquilo que deverá ser um relevante serviço de interesse público."