Últimas indefectivações

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

São tão, mas tão idiotas. Já nem dá para rir, já só conseguimos mesmo ter pena deles.🤷‍♂️

Os nossos amigos lagartos ontem... 💀⚰️😭

Canas precoces...!!!


"Ontem gozaram.
Hoje mandaram os foguetes.
Agora apanham as canas. Sporting a ser Sporting. 💚 #DiaDeSporting"

Empate...

Benfica 1 - 1 Sporting

Muito desperdício, e depois um golo sofrido a pouco mais de 20 segundos do fim, que deu o empate final!
Numa partida, com algumas ausências, devido a lesões, e semi-lesões... e com o decorrer do jogo, ainda houve a lesão do Diego Nunes...

Empate que sabe a pouco depois da forma como decorreu o jogo... Uma partida, onde finalmente, houve equilíbrio na marcação das faltas!!!

Não há jogos fáceis


"A exibição frente a um Caldas capaz de criar dificuldades demonstra que o favoritismo tem sempre de ser comprovado no relvado. O mais relevante é a passagem à eliminatória seguinte da Taça de Portugal, uma competição que queremos muito vencer.

1
O triunfo suado nas Caldas da Rainha, decidido no desempate por pontapés da marca de grande penalidade, é um exemplo paradigmático das caraterísticas ímpares da Taça de Portugal. Roger Schmidt evidencia isso mesmo: "Estamos contentes por termos vencido. Contra um clube da Liga 3, esperamos sempre jogar de forma mais inteligente e ganhar ao longo dos 90 minutos, mas temos de aceitar. O Caldas jogou muito bem e respeito o seu desempenho. Acreditaram, perante os seus adeptos. Isto foi um jogo de Taça. Dizem que há sempre elementos especiais da Taça e sentimo-lo. No final de contas, na Taça o importante é ganhar."
Veja, na íntegra, a conferência de imprensa do nosso treinador.

2
Musa marcou e considera justa a passagem do Benfica à eliminatória seguinte: "Mudámos na segunda parte, fomos mais diretos e criámos muitas ocasiões de golo. Mantivemo-nos focados até ao final, até aos penáltis, e merecemos passar a eliminatória." João Vítor, que se estreou de águia ao peito, confessou estar "muito feliz por poder voltar a jogar" e garantiu estar "a 100%".

3
A nossa equipa feminina recebeu e venceu o Famalicão, por 3-0. Cloe Lacasse, autora de um hat-trick, foi a protagonista do triunfo frente à equipa de um dos clubes mais fortes, em anos recentes, na vertente feminina do futebol.
Segundo Filipa Patão, o intervalo foi decisivo: "Na segunda parte retificámos, percebemos como o Famalicão estava a criar dificuldades e, a partir daí, com a alteração das peças e com mais velocidade, chegámos ao golo e começámos a gerir, porque temos jogo na quarta-feira."
Veja o resumo da partida no site oficial.

4
Foram várias as nossas equipas em ação ontem. No voleibol, 3-0 ao Nun'Álvares na Luz. Em basquetebol, ganhámos em Sangalhos, por 65-99. A equipa feminina bateu o Galitos, na Luz, por 83-45. No andebol (feminino) vencemos na deslocação ao pavilhão do MaiaStars, por 28-40.

5
Hoje o foco está no dérbi de futsal, na Luz (17h30), entre Benfica e Sporting. O técnico Pulpis assegura que a equipa só pensa na vitória: "Queremos ganhar, são três pontos importantes, porque todos os pontos contam. Queremos terminar a 1.ª fase em primeiro lugar para podermos jogar o maior número de partidas em casa no play-off. Vamos jogar com essa intenção, com confiança no nosso trabalho, de fazer mais três pontos e de vencer um rival direto.""

Visão: Florentino...

5 estrelas!


"Quem é o funcionário da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que além de fugir aos imposto, ainda passa férias grátis no Hotel Ria Park (5 estrelas), no Algarve?
O mesmo hotel onde a seleção faz os estágios.
#VergonhaNacional"

Capas de merda!


"A "merda da comunicação social que temos" é mesmo assim. Podiam ter feito capa com qualquer um, ou mesmo todos os jogadores do SL Benfica mas preferiram escolher um "chavalo" que cometeu um erro de gente grande.
Carrega Tó Silva 🔴⚪🦅
Unidos somos mais fortes"

Sérgio 𝗖𝗘𝗢ceição


"O treinador do FC Porto fez esta semana aquilo que nem Pep Guardiola, José Mourinho ou Carlo Ancelotti se atreveriam a fazer. Embalado por três vitórias no espaço de uma semana (Sporting de Braga, Bayer Leverkusen e Portimonense), aproveitou o segundo duelo com os alemães e 𝘁𝗿𝗮𝗻𝘀𝗳𝗼𝗿𝗺𝗼𝘂 𝘂𝗺𝗮 𝗰𝗼𝗻𝗳𝗲𝗿ê𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗶𝗺𝗽𝗿𝗲𝗻𝘀𝗮 𝗱𝗲 𝗮𝗻𝘁𝗲𝘃𝗶𝘀ã𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗷𝗼𝗴𝗼 𝗱𝗮 𝗖𝗵𝗮𝗺𝗽𝗶𝗼𝗻𝘀 𝗟𝗲𝗮𝗴𝘂𝗲 𝗻𝘂𝗺𝗮 𝗲𝘀𝗽é𝗰𝗶𝗲 𝗱𝗲 𝗔𝘀𝘀𝗲𝗺𝗯𝗹𝗲𝗶𝗮 𝗚𝗲𝗿𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗶𝘀𝘁𝗮𝘀. Apelou ao seu conhecimento em operações financeiras e reprovou, da forma mais direta que conseguiu, o desempenho da SAD: “Trabalho financeiro? Não tem correspondido ao que tem sido a evolução dos jogadores e o nosso sucesso desportivo!” Assim, sem mais nem menos.
Em que outra atividade – ou mesmo, em que outra SAD desportiva – é que um diretor/chefe de departamento/treinador se atreve a pôr em causa as opções da Administração? Que ‘guerra civil’ será essa que se vive hoje nos corredores do Dragão e do Olival que leva 𝗼 𝘁é𝗰𝗻𝗶𝗰𝗼 𝗱𝗮 𝗲𝗾𝘂𝗶𝗽𝗮 𝗽𝗿𝗶𝗻𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹 𝗮 𝗰𝗵𝗼𝗰𝗮𝗿 𝗱𝗲 𝗳𝗿𝗲𝗻𝘁𝗲, 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮, 𝗰𝗼𝗺 𝘂𝗺 𝗮𝗱𝗺𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿, 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗚𝗼𝗺𝗲𝘀, 𝗽𝗼𝗿 𝗮𝗰𝗮𝘀𝗼 𝗼 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗼𝗻𝘀á𝘃𝗲𝗹 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗽𝗮𝗴𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝘀𝗮𝗹á𝗿𝗶𝗼𝘀?
O embate frontal entre Sérgio Conceição e Fernando Gomes permite a leitura óbvia de que a corda irá partir. É apenas uma questão de tempo. O FC Porto vive num mar de incertezas, conflitos e convulsões – mais ou menos assumidas – que dificilmente poderá suportar o insucesso desportivo. 𝗢 ‘𝗯𝗲𝗺-𝗲𝘀𝘁𝗮𝗿’ 𝗱𝗲 𝘁𝗼𝗱𝗼 𝗼 𝗲𝗱𝗶𝗳í𝗰𝗶𝗼 𝗮𝘇𝘂𝗹-𝗲-𝗯𝗿𝗮𝗻𝗰𝗼 𝗲𝘀𝘁á, 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗺, 𝗻ã𝗼 𝗺ã𝗼𝘀 𝗲 𝗻𝗮𝘀 𝗼𝗽çõ𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗦é𝗿𝗴𝗶𝗼 𝗖𝗼𝗻𝗰𝗲𝗶çã𝗼. E o problema, para Fernando Gomes, é que ambos sabem isso.
À margem da apresentação das contas relativas à temporada 2021/22, o administrador Fernando Gomes traçou alguns cenários para a época em curso.
➡️ “Não podemos ter saldo negativo no final da época”.
➡️ “Se as necessidades com mais-valias vão ser de 30 ou 40 milhões, isso só saberemos ao longo da época”.
➡️ “𝗦𝗲 𝗳𝗼𝗿𝗺𝗼𝘀 𝗹𝗼𝗻𝗴𝗲 𝗻𝗮 𝗟𝗶𝗴𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗖𝗮𝗺𝗽𝗲õ𝗲𝘀, 𝘃𝗮𝗺𝗼𝘀 𝘁𝗲𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗿𝗲𝗰𝗲𝗶𝘁𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝘃𝗮𝗶 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗲𝗻𝘀𝗮𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗺𝗮𝗶𝘀-𝘃𝗮𝗹𝗶𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗲𝗿í𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗳𝗮𝘇𝗲𝗿 𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗱𝗲𝗶𝘅𝗮 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗿 𝗻𝗲𝗰𝗲𝘀𝘀á𝗿𝗶𝗮”.
➡️ No início da época, apontámos aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões”.
➡️ “Menos do que isso é prejuízo. Mais do que isso é ganho”.
➡️ “A necessidade de mais-valias dependerá do sucesso da equipa”.
Por outras palavras, o recado que Fernando Gomes fez chegar a Sérgio Conceição foi este: ou o FC Porto tem sucesso na Liga dos Campeões ou o treinador vai continuar a ver craques sair. Francisco Conceição já saiu e na próxima época pode sair, quem sabe, Rodrigo Conceição. Mas – com todo o respeito – não é a jogadores com valor de mercado de 5 milhões de euros, num caso, e 500 mil euros, no outro, que o administrador se deveria estar a referir…
Investigue-se:
➡️ A troca de ‘galhardetes’ entre o treinador e o administrador que tem o pelouro das contas.
➡️ As limitações impostas pela situação de fair-play financeiro em que o FC Porto esteve mergulhado nos últimos anos.
➡️ A dificuldade em perceber, com rigor, os vários cenários de sucessão e respetiva luta pelo poder. Tudo isto tem contribuído para se criar a ideia – correta, até certo ponto – de que os cofres do Dragão já viveram melhores dias. 𝗛𝗼𝘂𝘃𝗲 𝗼 𝗽𝗮𝗴𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗶𝘀𝘀õ𝗲𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝘂𝗮𝗺 𝗽𝗼𝗿 𝗲𝘅𝗽𝗹𝗶𝗰𝗮𝗿. 𝗦𝗮í𝗿𝗮𝗺 𝗷𝗼𝗴𝗮𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗳𝘂𝗹𝗰𝗿𝗮𝗶𝘀 (𝗲 𝗰𝗮𝗿𝗼𝘀!) 𝗮 𝗰𝘂𝘀𝘁𝗼 𝘇𝗲𝗿𝗼. 𝗙𝗶𝘇𝗲𝗿𝗮𝗺-𝘀𝗲 𝗼𝗽𝗲𝗿𝗮çõ𝗲𝘀 𝗳𝗶𝗻𝗮𝗻𝗰𝗲𝗶𝗿𝗮𝘀 ‘𝗰𝗿𝗶𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮𝘀’ 𝗰𝗼𝗺 𝗦𝗽𝗼𝗿𝘁𝗶𝗻𝗴 𝗲 𝗩𝗶𝘁ó𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗚𝘂𝗶𝗺𝗮𝗿ã𝗲𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗰𝗮𝗺𝘂𝗳𝗹𝗮𝗿 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮𝘀. Comprou-se um guarda-redes ao Portimonense quando, na baliza, o FC Porto tem hoje, provavelmente, o seu ativo mais valioso. São tantas as manobras duvidosas na folha financeira que, de facto, é impossível não compreender o protesto até do adepto mais empedernido.
As nuvens negras que continuam a pairar sobre o Estádio do Dragão não impediram, ainda assim, que o FC Porto voltasse a investir forte na equipa de futebol. No último mercado chegaram às mãos de Sérgio Conceição os seguintes reforços: David Carmo (o defesa mais caro na história do futebol português), Gabriel Veron, Marko Grujic, André Franco, Stephen Eustáquio e Samuel Portugal. 𝗧𝘂𝗱𝗼 𝘀𝗼𝗺𝗮𝗱𝗼, 𝗳𝗼𝗿𝗮𝗺 𝟱𝟬 𝗺𝗶𝗹𝗵õ𝗲𝘀. 𝗡𝗮𝗱𝗮 𝗺𝗮𝘂.
Sérgio Conceição somou em Leverkusen a quarta vitória consecutiva (ótima notícia), na mesma noite em que o Brugges reforçou a liderança no grupo e garantiu a qualificação para os oitavos-de-final da Champions (má notícia). Ou seja, com duas jornadas por realizar, 𝗿𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗮𝗽𝗲𝗻𝗮𝘀 𝘂𝗺𝗮 𝘃𝗮𝗴𝗮 𝗿𝘂𝗺𝗼 à 𝗽𝗿ó𝘅𝗶𝗺𝗮 𝗳𝗮𝘀𝗲 𝗲 𝘀𝗼𝗺𝗮𝗿, 𝗱𝗲𝘀𝗱𝗲 𝗹𝗼𝗴𝗼, 𝗰𝗲𝗿𝗰𝗮 𝗱𝗲 𝟭𝟬 𝗺𝗶𝗹𝗵õ𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗲𝘂𝗿𝗼𝘀.
Classificação
1º Brugges, 10 pontos (qualificado)
2º FC Porto, 6 pontos
3.º Atlético Madrid, 4 pontos
4.º Bayer Leverkusen, 3 pontos
O FC Porto irá jogar no terreno do Brugges (que venceu 4-0 no Dragão) e encerra o grupo, em casa, frente ao Atlético de Madrid. Fernando Gomes, o administrador, está atento…"

Cadomblé do Vata


"1. Uma pessoa quer evitar trocadilhos com símbolos das Caldas, mas porra... não jogamos um caralho.

2. É difícil quantificar o absurdo ridículo que atinge os atletas do Benfica todos os anos, na primeira eliminatória em que entra na Taça de Portugal... parece que ficam tão imbuídos do espírito da festa, que querem agradar mais aos adeptos adversários do que aos Benfiquistas.

3. Enzo jogou 90 minutos, mais descontos, mais prolongamento, mais descontos do prolongamento e ainda bateu um penalty... se volta a jogar outra eliminatória destas, o River Plate vai-nos pedir bem mais do que 18 milhões acordados por ele.

4. É normal a falta de motivação revelada pelo Draxler neste jogo... temos de ver que há 6 meses jogava em Paris com Neymar, Mbappé e Messi e hoje estava nas Caldas da Rainha com o Brooks e o Pinho a defrontar o Tarzan.

5. Não me lembro de alguma vez o Chiquinho ter sido o melhor jogador em campo pelo Benfica... mas hoje nem conseguiu ser o melhor Chiquinho no relvado."

O Caldas ia partindo a loiça


"O Benfica teve na Taça de Portugal, frente a um adversário do terceiro escalão, talvez o desafio mais difícil desta temporada em que se mantém invicto. O 1-1 dos 90 minutos perpetuou-se no prolongamento e só nos penáltis os encarnados asseguraram um lugar na fase seguinte, face a um rival que nunca teve medo

Quando aos dois minutos de jogo, João Silva fez o primeiro remate do Caldas - Benfica, o sinal estava dado. Não que o remate tenha saído colocado ou forte ou que tenha obrigado Helton a esticar-se mais do que um mero desvio do olhar, para isto ainda havia que esperar por outros remates de João Silva, mas aquela primeira tentativa era não mais que uma declaração de intenções: o Caldas, uma equipa do terceiro escalão português, queria bater o líder do campeonato, que este ano ainda não sabe o que é perder e que vinha de travar uma equipa que paga salários com três dias de produção de petróleo lá no Médio Oriente.
E o Caldas foi isso mesmo, se calhar o adversário mais complicado que o Benfica de Roger Schmidt encontrou esta temporada, mais complicado em termos de dificuldades criadas, atitude, só quebrada nas grandes penalidades, bem mais de duas horas depois do apito inicial do árbitro. O Benfica está na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, mas se tivesse perdido este jogo só seria surpresa para quem não o viu, para quem não assistiu à resposta do Caldas no final da 1.ª parte, em que enviou um tiraço à barra, o tal remate de João Silva que Helton afastou já com as extremidades das extremidades dos membros superiores antes de encontrar o ferro. Ou a reação ao golo do Benfica, numa altura em que a equipa já parecia acabada fisicamente, mas ainda com o discernimento de fazer de um erro de António Silva o golo do empate, uma correria de Gonçalo Barreiras que para mais ainda se deu ao luxo de rematar por entre as pernas do guarda-redes do Benfica.
É claro que o Benfica teve mais bola, mais oportunidades, mas foi uma equipa pouco eficaz, abusadora de um estilo que não é o seu, com cruzamentos desesperados e lançamentos longos para segundas bolas que o Caldas ia limpando. E isto jogando muitos dos essenciais de Schmidt, como Enzo, Florentino e Aursnes a meio-campo, tal como em Paris; com António Silva no eixo da defesa e Grimaldo na lateral esquerda. Com João Mário na frente. Não foi por aqui que o Benfica se deixou surpreender. Mas manietado esteve muitas vezes com a pressão alta do adversário, a jogar como uma equipa grande estando tão abaixo da cadeia alimentar do futebol nacional, o que talvez possa servir de exemplo para tantos. Já se sabe que isto da Taça de Portugal é mais dado a surpresas que provas de regularidade e que aqui não há “o pontinho”, mas a intenção do Caldas nunca foi, em tempo algum, segurar o que quer que fosse e só sofreu verdadeiramente quando o físico deu de si, na 2.ª parte.
No prolongamento, que já era, per se, uma surpresa, voltou a segurar bem o Caldas, com o Benfica a só estar perto aos 99’, quando Enzo enviou uma bola desgovernada à barra. Os penáltis pareciam, então, a derradeira prova de maturidade, mas o que se pode pedir mais a uma equipa com apenas três profissionais, com tanta gente ali que às tantas até tem de ir pegar ao serviço daqui a umas meras horas?
Não tremeu aí o Benfica, tremeria Clemente, o jogador do Caldas que falhou o único penálti das duas séries e que terminou a noite agarrado à família, ele de lágrimas nos olhos, a família também, como que nele se incorporasse a única falha no plano que quase afastou o Benfica de uma prova em que, nos últimos anos, não tem sido excessivamente feliz. O Caldas, diga-se, esteve muito perto de partir a loiça toda, na terra dela, uma mais educadinha que outra, uma equipa de cores vivas, de natureza fresca. Bordalo ficaria orgulho."

Caldas SC 1-1 SL Benfica (3-5 g.p.): A Taça no seu esplendor


"A Crónica: O Sonho Adormecido De 2018 Durou Duas Horas, Mas João Mário Dá A Vitória Às Águias

Duas equipas que não sabem o que é perder, na atual temporada, defrontaram-se na terceira eliminatória da Taça de Portugal. Ambas vinham de empates fora de portas, o Caldas SC na casa do FC Alverca (0-0), duelo a contar para a quinta jornada da Liga 3, e o SL Benfica perante o Paris Saint-Germain FC, em Paris, no quarto jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões (1-1).
O conjunto de José Vala “encontrou” um Campo da Mata, bem-composto, para receber os encarnados com os adeptos eufóricos, o que motivou o Caldas a entrar a todo o “gás” na partida, condicionando a saída de bola do Benfica, algo característico da equipa militante da Liga 3.
No decorrer da primeira parte os encarnados foram obrigados, e com mérito, pelos jogadores do Caldas SC, a ter mais paciência com bola, o que possibilitou várias recuperações de bola no último terço dos pelicanos, tendo mesmo a melhor oportunidade da primeira parte à passagem do minuto 37- com um remate do “meio da rua” de João Silva que embateu no poste e contou com um desvio in extremis de Helton Leite.
O marcador não sofreu nenhuma alteração na saída para os balneários, apesar das dificuldades que o Benfica encontrou, principalmente na primeira fase de construção, perante a pressão eficaz dos visitados.
No regresso para a segunda parte, o treinador alemão, Roger Schimdt, lançou na partida Diogo Gonçalves e Petar Musa e optou pelas saídas de Florentino e Rodrigo Pinho, como forma de refrescar a equipa.
Alterações que fizeram efeito logo ao minuto 53 com um golaço de Musa numa jogada individual, onde ultrapassou os dois centrais do Caldas e finalizou com todo o critério no poste direito de Wilson Soares. O golo veio dar um maior conforto aos encarnados, com Petar Musa a conseguir aproveitar, em mais duas ocasiões, a profundidade dada pelos pelicanos.
Apesar da desvantagem no marcador, o Caldas SC continuou predesposto ao jogo, sendo que era o Benfica quem tinha mais posse de bola, recompensados ao minuto 74, após um erro do jovem central, António Silva, com o recém-entrado, Gonçalo Barreiras, a não perdoar na cara de Helton Leite.
O empate obrigou os visitados a ter que jogar os últimos 15 minutos regulamentares em 30 metros, e tendo o jogo interior dificultado, as “águias” apostaram nos cruzamentos para a área, o que não surtiu nenhum resultado, levando a disputa da terceira eliminatória da Taça de Portugal para o prolongamento.
Na etapa regulamentar, o cansaço fez-se sentir nos jogadores do Caldas com o Benfica a superiorizar-se, mas a não conseguir criar perigo para a baliza de Wilson, levando mesmo a decisão da eliminatória para as grandes penalidades.
Na marca dos 11 metros foi o Benfica quem saiu vencedor da terceira eliminatória da Taça de Portugal frente ao Caldas SC (4-5).

A Figura
Wilson Soares – O guarda-redes do Caldas SC fez-se gigante e levou os pelicanos às grandes penalidades, permitindo à equipa das Caldas da Rainha sonhar com a passagem para a próxima fase da Taça de Portugal.

O Fora de Jogo
Rodrigo Pinho A oportunidade foi dada, mas o avançado do Benfica não soube aproveitar. Surgiram-lhe algumas oportunidades de fazer a diferença, mas esteve sempre ao lado do jogo, sendo mesmo substituido ao intervalo por Petar Musa.

Análise Tática – Caldas SC
O conjunto de José Vala organizou-se num 3-5-2 como é costume, sem alterações face ao último duelo da Taça de Portugal, perante o SC Covilhã.
O Caldas SC procurou sair a jogar no sistema tático base, mas quando defendia colocava-se num 5-3-2, com ambos os alas, Nuno Januário e João Silva, a baixarem para ajudar nos processos defensivos.
Os pelicanos condicionaram o jogo interior dos encarnados com os médios, Miguel Rebelo, André Pierre e Leandro Borges numa marcação zonal, obrigando os encarnados a explorar as laterais. A nível ofensivo o Caldas não se desfazia da posse de bola, procurando sempre jogar de pé para pé sem se amedrontar com o poderio do Benfica.
Com o passar dos minutos, onde o cansaço falou mais alto, o Caldas SC apostou num 5-4-1 como forma de se fechar no seu meio-campo, utilizando o contra-ataque como arma.

11 Inicial e Pontuações
Wilson Soares (8)
Nuno Januário (5)
Yordi Marcelo (6)
André Sousa (7)
Militão (7)
João Silva (7)
Miguel Rebelo (5)
André Perre (5)
Leandro Borges (6)
João Rodrigues (4)
Henrique Henriques (5)
Subs Utilizados
Gonçalo Barreiras (7)
Francisco Miranda (5)
Miguel Marques (5)
Diogo Clemente (5)
Luís Farinha (5)
André Simões (5)

Análise Tática – SL Benfica
Partindo do já habitual 4-2-3-1, com algumas alterações devido ao calendário que se avizinha para os encarnados, não tantas como o especulado, Roger Schmidt não baixou a guarda e apenas vez cinco alterações em relação ao último jogo com o Paris Saint-Germain FC.
Na tentativa de se desfazer da marcação muito forte do Caldas, Aursnes e João Mário tiveram um papel importante na primeira fase de construção do Benfica, sempre à procura das movimentações de Rodrigo Pinho, em profundidade, na segunda parte de Musa e as aproximações de Draxler.
Sem bola, a procura pela mesma foi sempre a missão principal com uma pressão alta como é de costume na equipa comandada por Roger Schmidt.

11 Inicial e Pontuações
Helton Leite (5)
Gilberto (5)
António Silva (4)
Brooks (5)
Grimaldo (5)
Florentino (4)
Enzo Fernández (6)
Aursnes (6)
João Mário (6)
Draxler (3)
Rodrigo Pinho (3)
Subs Utilizados
Diogo Gonçalves (6)
Musa (7)
Ristic (4)
Chiquinho (4)
João Victor (4)"

O Benfica Somos Nós S02E23

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Águia: Caldas...

BnR: Caldas...

5 minutos: Caldas...

16 de Outubro