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domingo, 4 de agosto de 2024

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Um pouco de Benfica que se vai


"Sentimentos que João Neves e Rui Costa conhecerão quando manda mais o negócio

Considero um pouco irrealista a opinião de que €70 milhões pelo passe de João Neves é um mau negócio para o Benfica, apesar de €10 milhões corresponderem a variáveis por objetivos. Entendo que é um valor muito importante para qualquer clube português, sobretudo porque também estamos a falar de um jogador que tem apenas 19 anos, com uma qualidade e potencial incríveis, é verdade, mas que não sabemos como irá evoluir.

Habituámo-nos a que os jogadores portugueses valham sempre fortunas
Habituámo-nos a que os jogadores portugueses valham sempre fortunas e passámos a olhar para as cláusulas de rescisão dos contratos quase como obrigação de negócio e não como meras referências, na maior parte dos casos completamente ilusórias. No caso de João Neves a cláusula é de €120 milhões; mas não, €70 milhões não é coisa pouca, é um negócio interessante e principalmente se tivermos também em conta que o médio foi formado no Seixal e por isso o retorno financeiro para o Benfica será direto.
Por outro lado, desportivamente, com a saída de João Neves, o Benfica perde uma oportunidade de consolidar personalidade para os próximos anos. Ele mais do que qualquer outro neste plantel tem reunido, no futebol e na atitude, a mística do clube que os benfiquistas tanto querem resgatar. Poderia ter sido tomada a decisão de não o vender e assentar nele a priorização do projeto desportivo sempre anunciada por Rui Costa, presidente dos encarnados. Mesmo que na próxima época, ou na seguinte, os valores continuassem a não se aproximar da tal cláusula e €120 milhões, não é difícil e muito menos desagradável imaginar João Neves como pilar das futuras equipas do Benfica e provavelmente com a braçadeira de capitão no braço. Os adeptos imaginavam certamente e por isso lhes custa tanto a transferência, não pelos valores, mas porque é mais um pouco de Benfica que se vai e a constatação de que há cada vez menos espaço para o romantismo no futebol profissional.

Não é difícil imaginar João Neves com a braçadeira de capitão
A saída de João Neves não alinha com a ideia de projeto desportivo, mas encaixa na certeza de ele não pode ser defendido a qualquer custo e que a sustentabilidade da SAD tem de ser assegurada, como também já esclareceu Rui Costa. Ou seja, independentemente da pressão que também terá existido do empresário para o negócio, porque ganha dinheiro com ele, o Benfica sentiu necessidade de vender João Neves. Porque de outra forma não venderia.
O jogador, de acordo com todas as informações recolhidas, não forçou o negócio mas disse sim ao PSG; porém, nem esse seria o clube e campeonato de eleição para continuar a carreira, nem deixar o Benfica, com 19 anos e apenas época e meia de equipa principal, seria um objetivo imediato. O mercado do futebol ditou a lei.
Salvaguardadas as diferenças dos casos e dos tempos, Rui Costa conhece bem os sentimentos num momento destes. Quando era jogador, número 10 e um dos mais entusiasmantes jogadores do Benfica, foi vendido aos italianos da Fiorentina, no verão de 1994. Uma transferência sobretudo para ajudar financeiramente o Benfica e que ele aceitou, mas, na altura, não adorou."

Pré-época encerrada


"Os destaques desta edição da BNews são as declarações do Presidente do Sport Lisboa e Benfica sobre as mais recentes movimentações de mercado, e o jogo com o Fulham.

1. Ponto de situação
O Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, vinca que "se está a preparar tudo para termos, e vamos ter, com certeza absoluta, um plantel com capacidade para lutar por todas as frentes. Este plantel está a ser construído de forma mais consistente, mais equilibrada e, de consequência, muito mais forte", ressalvando que as transferências de João Neves e Renato Sanches estão "presas por detalhes burocráticos a serem resolvidos".
Sobre João Neves, refere que "verbas de 70 milhões de euros não são possíveis de abdicar pelo Clube", acrescenta que "também se percebe quanto pode pagar de salário a um atleta" e frisa que "o comportamento do João foi exemplar como sempre".
Em sentido inverso está Renato Sanches: "Ver partir um jogador como o João Neves não agrada a nenhum sócio do Benfica, e a mim, como sócio e Presidente, agrada-me ainda menos. É verdade que perdemos um dos nossos meninos, mas recuperámos outro dos nossos meninos. O Renato sabe perfeitamente que está em casa, e sabe perfeitamente que vai receber o carinho de todos os adeptos, conhece tudo desta casa, do Campeonato, e não tenho a menor dúvida de que ele quer convencer-se e convencer de que está em condições de ser novamente o Renato, cuja qualidade nem sequer é discutível."

2. Bons sinais
Frente ao Fulham, no Estádio Algarve repleto de Benfiquistas, a equipa do Benfica deixou uma boa imagem e mereceu outro resultado no último jogo de preparação da pré-época 2024/25.

3. A postos com ambição
Na opinião de João Mário, "foi uma pré-temporada muito positiva, exigente que nos preparou muito bem para o que aí vem. Estamos muito confiantes para a 1.ª jornada do Campeonato. É um plantel com muita qualidade, e tenho a certeza que vamos lutar por todos os títulos".
O médio refere a importância dos Benfiquistas: "A força impressionante que os adeptos nos dão. Aquilo que esperamos é que em todos os momentos da época eles correspondam e estejam lá por nós, porque vamos precisar deles."

4. Terceira camisola apresentada
Já é conhecido o terceiro equipamento para 2024/25, de cores cinzento e preto, com motivos amarelos, e materiais 100% reciclados.

5. Reforços das Inspiradoras
Filipa Patão analisa as futebolistas contratadas neste defeso para a equipa feminina do Benfica.

6. Jogos Olímpicos
Acompanhe, no Site Oficial, a atividade dos atletas do Benfica participantes nos Jogos Olímpicos. Ontem os destaques foram Isaac Nader e Buse Savaskan.

7. Novidades no voleibol
O central brasileiro Matheus Alejandro é reforço da equipa masculina. E, na equipa feminina, Tatiana Rizzo e Avery Heppel continuam no Benfica e têm duas novas colegas, Maluh Oliveira, a oposta brasileira que chega da Turquia, e a zona 4 Kyra Holt, norte-americana que já atuava em Portugal.

8. Tricampeãs regressam
A equipa feminina de andebol do Benfica já está em pré-época e conta com Matilde Rosa, reforço para a baliza encarnada que brilhou no Mundial Sub-20 em que Portugal atingiu a melhor classificação de sempre.

9. Sorteios
Na primeira jornada do Campeonato Nacional, a equipa de hóquei em patins do Benfica visita o Juventude Pacense. E a equipa de futsal estreia-se na Liga Placard nos Açores, frente ao Lusitânia.

10. Reforço olímpico
Caio Bonfim, o brasileiro vice-campeão olímpico da marcha (20 Kms), integra o Benfica Olímpico. "Receber um convite do Benfica é uma honra. É um clube que pensa no desporto olímpico, que dá oportunidade ao desporto olímpico, como a marcha atlética. Para mim, fazer parte disso, é gratificante", afirma.

11. Casa Benfica Romont
A BTV esteve na inauguração oficial desta embaixada do benfiquismo."

‘Pachequismo’ e 'viralatismo’


"As duas doenças mais frequentes no futebol do Brasil contradizem-se. Ou não

No Brasil coexistem duas doenças relacionadas ao futebol aparentemente – sim, aparentemente – antagónicas entre si. Uma é o pachequismo a outra o viralatismo.
O pachequismo nasceu, ao que consta, de um personagem fictício chamado Pacheco, criado para promover o Mundial-1982, que considerava o Brasil acima do bem e do mal futebolísticos.
Um exemplo de Pacheco é aquele jornalista que disse nos últimos dias que, no passado, Messi e CR7 jogariam num clube grande do Brasil, mas que a De Bruyne estaria reservado «um clube médio como o Goiás» porque o belga «é um jogador médio como o Goiás» – sim, o mesmo De Bruyne, que é estrela daquele Manchester City que goleou o Fluminense no Mundial de Clubes e que dinamitou a defesa brasileira nos quartos de final do Mundial russo de 2018.
Para o Pacheco, os mundiais são ganhos pelo Brasil ou perdidos pelo Brasil – jamais são conquistados por outra seleção. O Mundial-98? Não foram os franceses, mesmo com Zidane, Henry, Trezeguet, Thuram, Desailly, Barthez, todos no auge, que o ganharam, foram os brasileiros que o perderam por culpa da convulsão do Fenômeno.
O Pacheco é, naturalmente, produto de uma geração: são aqueles brasileiros, hoje com quase 70, ou acima, que cresceram vendo o Brasil ser campeão mundial por sistema, em 1958, em 1962, em 1970.
Os brasileiros mais novos, os da era digital, que conviveram com mais insucessos do que sucessos e que têm interesses desportivos globalizados, são muito menos permeáveis ao pachequismo.
Mas, em contrapartida, sofrem, com frequência, de viralatismo, a síndrome da autodepreciação muito brasileira também conhecida como complexo de vira-lata, inventada pelo dramaturgo Nelson Rodrigues.
Preferem torcer por Real Madrid, Barcelona, Liverpool ou Milan do que por clubes brasileiros e, nos casos mais graves, acham Messi, CR7 e, porque não, De Bruyne acima de Pelé.
O vira-lata do futebol submete-se, sobretudo, à Europa (no resto, economia, política ou sociedade, bate continência aos EUA), jamais à América do Sul.
Por exemplo, se um clube brasileiro contrata os ótimos argentinos Cano ou Vegetti ou os excelentes colombianos Arias e Ríos, todos sem passagem pelo crivo europeu, dão de ombros; já se chega alguém natural do Velho Continente, seja quem for, ficam em pulgas – o último exemplo foi a excitação com a cogitada contratação a peso de ouro do ex-jogador em atividade Mario Balotelli para o Corinthians que, para sorte do Timão, o treinador argentino Ramón Díaz, rejeitou à última hora.
Ou seja, o pachequismo e o viralatismo’são o reverso exato um do outro, pensará o leitor. Mas só na aparência – sim, na aparência – porque, diz-nos a psiquiatria, complexo de superioridade e complexo de inferioridade pertencem à mesma árvore patológica."

O novo dragão e o velho leão


"Para o primeiro grande duelo da época, duas dúvidas: uma possível revolução, no onze do FC Porto em relação à pré-epoca, e uma provável reformulação, nos corredores laterais do Sporting.
Vamos por partes. Ausentes os internacionais, Vítor Bruno não perdeu tempo e iniciou a construção do novo modelo de jogo com base nos disponíveis. O mínimo que se pode dizer é que não correu nada mal, que os resultados foram positivos e os sinais de crescimento notórios. E se coletivamente o primeiro grande teste apenas surge agora, no plano individual há ganhos indiscutíveis, como a explosão de Gonçalo Borges, a afirmação de Iván Jaime e mutação de Nico González. E por muito que o novo técnico portista esteja tentado a acrescentar ao onze alguns dos consagrados que ainda não jogaram – até que ponto há bluff na questão das “métricas abaixo do expectável”? – estes três deverão ser fixos no onze para o Sporting, ainda que a concorrência dê pelos nomes de Francisco Conceição, Pepê e Galeno. Algo diferente poderá ocorrer na baliza, na lateral esquerda e no centro do ataque. Diogo Costa acrescenta muita confiança a uma defesa individualmente frágil, Wendell reduz essa fragilidade e Evanilson, mesmo sem estar no melhor momento, intimida bem mais que Namaso. Concluindo: mudanças sim, face à pré-época, revolução não propriamente.
O Sporting chega taticamente consolidado a esta Supertaça, de novo assente na estrutura de três centrais (Debast na vaga de Coates) e com as unidades nucleares mais testadas, ao ponto de restar apenas uma dúvida à partida: quem será o outro lateral/ala, além de Catamo, e, por via disso, de que lado jogará o moçambicano. À frente da defesa estará a dupla Hjulmand/Morita e nas costas de Gyokeres o par Trincão/Pedro Gonçalves. A tentação de Rúben Amorim será a de manter a aposta no miúdo Quenda à direita, colocando Catamo na esquerda. Não será, todavia, o mais avisado, já que nenhum deles garante fiabilidade defensiva (sobretudo proteção do espaço interior), além de que o técnico sportinguista tem sido sempre prudente na abordagem de jogos destes, com um ala mais atacante e outro mais defensivo. A reformulação, pelo menos para este sábado, é inevitável, e à falta de Matheus Reis e Nuno Santos, não me surpreenderia a inclusão no onze de Fresneda ou Esgaio (este menos utilizado na pré-época), eventualmente até no lado esquerdo.
E se é na esquerda que está a maior fragilidade do leão neste momento, acresce que é pelo corredor direito que o Porto surge mais agressivo a acelerar, com João Mário, Gonçalo Borges e eventualmente Francisco Conceição. Do lado contrário, e apesar da proteção de um meio campo robustecido (Varela, Grujic e Nico), o maior receio estará no modo como a dupla Zé Pedro/Otávio irá conseguir parar Gyokeres, tratado o problema do joelho que diminuiu o rendimento do sueco na final da Taça. E no centro da defesa portista não há nenhum consagrado pronto a regressar, mesmo sem ter treinado muito, até porque Pepe já não está.

PS: O Benfica vendeu João Neves porque precisou de vender, diga-se o que se disser. E como Renato Sanches dificilmente apresentará rendimento contínuo, a venda do menino bonito dos adeptos só fará sentido se – além de resolver problemas de tesouraria – abrir caminho ao regresso de outro amado do terceiro anel. João Félix, naturalmente."

Porque não jogaram na primeira parte, como na segunda?


"Benfica 0 - 1 Fulham

 > Somos mesmo os maiores: como é bom chegar às imediações do estádio Algarve e só ver vermelho por todo o lado! Lotação esgotada com dias de antecedência: lindoooooooo!
> Hoje esta crónica, como sempre feita em direto, é escrita a meias com o amigo Joaquim Goncalves, grande benfiquista de Faro, esse que está aí na foto comigo. É o administrador do 'Benfica Até Debaixo de Água'.
> Esta entrada no jogo não tem nada a ver com a de domingo. Cheira que vamos sofrer primeiro. Estamos a dar abébias, já levámos uma ao poste, enfim. Os adeptos é que estão ao mais alto nível, não param de apoiar.
> Não estamos a pressionar alto. O que se passa? Voltámos à época passada?
> 1-0 para o Fulham. Terá havido falta a meio campo. Não há VAR? Também é hora de acordar para o jogo. Não fizemos ainda uma jogada capaz.
> Já se percebe porque é que houve porrada no jogo do Farense com os árabes que não chegou ao fim: este árbitro não apita nada, vale tudo.
> 45 minutos de quase nada. Há alguém para destacar do nosso lado? Não consigo. Tanto passe falhado...
> Assim, sim, boa entrada na segunda parte, outra atitude, mais pressão. E o Prestianni já meteu uma nos dois postes. O perigo continua naquela área, só que agora está lá a baliza do Fulham.
> Este árbitro, qualquer coisa Sanhá, dizem-me aqui os vizinhos, é uma anedota...
> Aursnes, Kökcü, Neres, Marcos Leonardo, quatro oportunidades e não entra uma?
> Agora tivemos um penálti que até se viu cá de cima da bancada. O senhor Sanhá zero. Mas que grande encomenda...
> Tanta paragem no jogo, nossa senhora.
> Melhor em campo? O público!
> Derrota que penaliza a atitude e falta de futebol da primeira parte. Que sirva de lição para Famalicão. Basta de pré-época."

Terceiro Anel: Fulham...

Águia: Fulham...

Bigodes: Fulham...

5 minutos: Fulham...