Últimas indefectivações

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Pés de barro...!!!

"A temática de que Rui Pinto “não pode ser hacker, tem de ser whistleblower” desmistificada de uma vez por todas.
O advento do facto noticioso “Luanda Leaks” é, essencialmente, a “fuga para Vigo” desta década.
O seu fim essencial é atenuar especialmente a responsabilidade penal de Rui Pinto, como permite o artigo 72.º do Código Penal, fazendo coincidir uma eventual condenação com o tempo que já cumpriu e ainda vai cumprir de prisão preventiva. Num espaço prisional de eleição. Daí, sermos embrulhados, diariamente, com os “motivos honrosos” da sua conduta, com o seu quixotesco modo de vida, com a sua coragem em combater os grandes interesses financeiros.
E para que tal suceda, não há memória - na democracia portuguesa - de uma tão grande tentativa de condicionamento do funcionamento livre, imparcial e equidistante da justiça, como aquilo que se tem visto na fase preliminar do julgamento de Rui Pinto e Aníbal Pinto.
Ambos são acusados por tentativa de extorsão (exigir dinheiro para não revelarem informações obtidas ilicitamente); Rui Pinto foi ainda acusado por mais de 90 crimes relacionados com o acesso indevido, não autorizado, a contas de correio electrónico e, em alguns casos, a sistemas informáticos de organizações como a Procuradoria Geral da República, escritórios de advogados conceituados, fundos de investimento e clubes de futebol.
Qual o seu verdadeiro propósito? Isso cabe ao Tribunal apurar após um julgamento leal…
Mas, gostaríamos de relembrar que ambos os “Pintos” têm um historial noticioso nestas matérias, as de acesso indevido a documentos e obtenção de lucro com isso.
Rui Pinto acedeu ilegalmente ao sistema informático de um banco nas ilhas Caymann e subtraiu cerca de 263.000 euros. À data, em 2013, devolveu parte do dinheiro como forma de se eximir de mais severa condenação. Foi assistido por Aníbal Pinto.
Mais tarde, em Março de 2016, foi noticiado pelo jornal electrónico "A Marca" que estes dois protagonistas, actuando em conjunto, contactavam clubes de futebol para exigirem pagamentos como forma de não divulgarem a informação obtida ilicitamente nos seus servidores. Quem não consentia, via a sua informação divulgada na plataforma football leaks.
Ou seja, se os pagamentos não fossem feitos, documentos relevantes como contratos de jogadores ou treinadores, com valores imensos, eram expostos na dita plataforma informativa.
Este é um modo de actuação similar aquele que despoletou a investigação, detenção e prisão preventiva de Rui Pinto e que teve como principais alvos o Sporting e a Doyen.
E é, precisamente, o que sucedeu ao Benfica nos termos que adiante descreveremos.
Por agora voltemos à relação de Rui Pinto com a justiça que sempre foi desrespeitosa até à sua detenção.
Em 14 de Setembro de 2018 foi noticiado, pelo Observador, que a página de Facebook da football leaks tinha inserido o seguinte comentário: “PJ à minha procura?, catch me if you can”.
A tranquilidade de Rui Pinto tinha sido interrompida por uma fuga de informação (“karma”) publicada numa revista do Grupo Cofina, a Sábado, que em 13 de Setembro de 2018 revelava a identidade do, até então, desconhecido “hacker” dos emails do Benfica.
E logo aí se percebeu que existia um especial interesse, envolvimento, diria até cobertura, do “Expresso” e da “SIC”, relativamente à personagem de Rui Pinto. Escusado será dizer que vinham sendo estes meios os principais difusores, entre os media institucionais, de conteúdos electrónicos que haviam sido subtraídos ao Benfica. Estes e o Porto Canal, noutro segmento, vinham preenchendo conteúdos informativos com a publicitação de correspondência electrónica dos servidores do Benfica.
Pois é, convém não esquecer que o Benfica não é parte neste processo, mas foi ao Benfica que um “hacker” roubou a correspondência electrónica de 10 anos, esse mesmo material chegou ao gabinete de comunicação do Porto e, simultaneamente, foi criado um blogue de “gestão partilhada”, o famoso “mercado de Benfica”, que esteve activo até à detenção de Rui Pinto e à identificação de uns rapazes do “brunismo”.
E o que foi o dito blogue para a imprensa nacional? Uma espécie de Lusa sectorial, a cada dia 18, pelas 18 horas, com o despejo de informações do Benfica mas sem relevância desportiva, o que terá amargurado todos aqueles que viam neste escrutínio a hipótese de lavagem do “apito dourado”. Não conseguiram! Não se apaga a imagem de um clube corrupto confesso, ainda por cima censurado e condenado – pela ERC e Tribunal da Comarca do Porto - pela existência de várias manipulações e truncagem de emails do Benfica.
E qual a fonte de tudo isto? Pois é: cremos que sabemos mas não podemos dizer.
No último trimestre de 2018, em sentido convergente avançava a investigação dos processos movidos pela Doyen e Sporting e pelo Benfica e que têm na base os mesmos métodos, os mesmos objectivos – extorquir dinheiro, chantagear os lesados com a ameaça de publicitação daquilo que, por natureza, deve ser reservado.
É também por esta altura que se começa a construir a versão do “exílio na Hungria”, para fugir da prisão da PJ e da ira dos benfiquistas! Sim, esses, os tais que a partir de muita divulgação de informação manipulada e descontextualizada eram monitorizados, controlados, julgados. Eram mesmo esses que tinham o poder de fazer mal a Rui Pinto.
E é então que aparece o seu pai – uma espécie de seguro de vida para o inquérito – que teve o discernimento de colocar o telemóvel no micro-ondas, para evitar a localização celular, mas não lhe ocorreu que viajar a partir do Porto para Budapeste com um bilhete comprado nesse lugar e, digamos, um tanto invulgar.
E depois de identificado e localizado o “hacker” começa Ana Gomes, qual tufão, a soprar umas tempestades de areia para cima da opinião pública portuguesa. A partir de onde? Do “deserto” da SIC.
O que é certo é que Rui Pinto sempre se subtraiu à detecção das suas actividades ilícitas e resistiu à constituição como arguido e evitou, ao máximo, a comparência perante as autoridades. Fez tudo o que pôde até à detenção em Budapeste, em 17 de Janeiro de 2019.
E mesmo após a detenção alegou risco de vida para tentar evitar a extradição e ficar impune perante os crimes que vinha cometendo.
Antecipadamente, já estava patrocinado por advogados especialistas na temática do confronto entre a liberdade de informação, neste caso bem travestida, e a protecção da reserva das comunicações. Têm o itinerário montado até ao recurso final para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, com ligações à imprensa estrangeira e às administrações tributárias francesa e espanhola. Um deles, o advogado português, tem defendido Ana Gomes das generalizações moralistas, que só se contêm na cortina de ferro.
E é neste palco mediático-judiciário, de acesso exclusivo, que actua Rui Pinto.
No tempo que antecedeu a sua detenção houve oportunidade para aceder a sistemas informáticos do DCIAP, da PLMJ, sociedade de advogados que apoiava o Benfica, ao Tribunal Central de Instrução Criminal.
O que motivou isto? Tentar obter dados para sustentar uma “subtese”: O Benfica controla o funcionamento da Justiça. E ele, o rei das toupeiras, é a grande vítima!
Ou seja, perante a incompreensão das sucessivas decisões que determinaram condenações do Porto pelos atos ilícitos praticados com a correspondência roubada ao Benfica, Rui Pinto passa a monitorizar investigações que decorrem no DCIAP, em Lisboa, à procura de algo que lhe permita afirmar internacionalmente que está a ser perseguido pela Justiça portuguesa, “a mando” do Benfica. 
Mas a tentativa de descredibilizar a Justiça que o pode condenar é interceptada por outros factos.
Não são as autoridades portuguesas as únicas a encontrarem motivos para investigarem Rui Pinto. O jornal O Público noticiou em 12 de Abril de 2019 que as autoridades russas pediam a colaboração de Portugal com o objectivo de poderem actuar contra ilícitos praticados por si, presume-se, contra pessoas ou empresas daquele País.
E por aqui talvez se perceba o motivo da residência de Rui Pinto na Hungria. Estava mais perto, por exemplo, do Cazaquistão, mais facilmente se podia mascarar de “Artem Lobuzov” e pedir uma doação de 1.000.000 euros à Doyen.
Um elemento une as vítimas de Rui Pinto: dinheiro.
Assim, aparece Cristiano Ronaldo, jogador internacional português, a quem foram subtraídos documentos tornados públicos sobre a alegada violação de Kathryn Mayorga, segundo notícia o Correio da Manhã, em Julho de 2019.
E também o Mirror noticiou em 9 de Fevereiro de 2017 que a mesma taxa de 1.000.000 aplicada à Doyen tinha sido liquidada a Beckam por um tal “John” que o seu advogado francês, William Bourdon, confirmou ser Rui Pinto, em Janeiro de 2019.
Recentemente, sabemos que o grupo empresarial de Isabel dos Santos também terá atraído a atenção de Rui Pinto ou “John”. Muito provavelmente, o Grupo Espírito Santo e o mega processo que se seguiu ao seu desmembramento também estarão na sua carteira.
E outros se seguirão, ou seguiram como grupos financeiros turcos, russos e cazaques, como se Rui Pinto estivesse destinado a mapear fluxos financeiros, ou informações capazes de os fazerem funcionar em modo de pagamento. Em seu benefício, claro.
É no meio deste turbilhão que começa a aparecer, convenientemente, a imposição moral de tornar Rui Pinto um denunciante oficial. Não pode ser hacker, tem de ser whistleblower!
Como se a extorsão na forma tentada e seis crimes de acesso ilegítimo, cada um punível com pena de prisão até 5 anos, sendo que dois destes praticados contra a Procuradoria Geral da República e uma sociedade de Advogados, não fossem susceptíveis de causar alarme social.
É que Rui Pinto pode ser tudo menos uma pessoa desinteressada. A notícia da colaboração de Rui Pinto com autoridades fiscais de França e Espanha para aumentarem a tributação, mais uma vez, de jogadores ligados a Jorge Mendes não teve seguimento em Portugal.
Segundo o Jornal Expresso, numa das edições de Abril de 2019, a Autoridade Tributária teria proposto uma colaboração a Rui Pinto para investigar operações societárias de Jorge Mendes em off shores. Mas a proposta não foi aceite. Seriam precisas garantias de imunidade, como as que Ana Gomes pretende que sejam concedidas desde já a Rui Pinto.
Ora, chegamos à palavra chave… Imunidade.
É o que a “escola” tem para oferecer a quem a frequenta.
E é esse historial de impunidade que dá alento a esta campanha de pretensa investigação jornalística internacional que estará a ser orquestrada a partir de material roubado por Rui Pinto e, selectivamente, entregue ao Expresso para ser divulgada no dia seguinte à decisão da sua pronúncia pelos referidos crimes.
Como se Portugal não fosse capaz, ou não tivesse a obrigação de investigar e levar a julgamento todos e cada um dos criminosos que vão aparecendo. Como se estivesse dependente de Rui Pinto para exercer a acção penal!!!
O que se passou a discutir, desde então, é a licitude das provas, a parcialidade da justiça, o enquadramento legal do whistleblower. Mas o impacto das actividades que estão subjacentes à acusação de Rui Pinto, criminalidade informática sofisticada, transnacional, intrusão no funcionamento de organizações, chantagem para obtenção de vantagens económicas, tudo isso passou a ser secundário! O que interessa é ter a conduta aberta para despejar uma torrente de ideias abjectas, qual esgoto que verte para a praia!
Portugal pode ser muita coisa, mas não tem de se tornar num País de néscios, cobardes e corruptos, à mercê de campanhas informativas emanadas de Paris ou da agenda mediática teleguiada por grupos de comunicação.
Sabem o que aconteceria se fosse alterada a legislação dos denunciantes, como pretende Ana Gomes e o grupo de “cartilheiros” que se faz ouvir por estes dias?
Rui Pinto seria ilibado neste e noutros processos porque teria a seu favor “a lei penal mais favorável”.
Acordem!!!"

O VAR e o confessionário

"É sempre de louvar quando um árbitro (ou videoárbitro, no caso) dá a cara pelo seu próprio erro. Mas não deixa de ficar a questão: porque é que às vezes as explicações chegam, e noutros casos prevalece o silêncio?
Era mais ou menos evidente que a introdução do VAR na Liga Portuguesa ia trazer consigo uma série de polémicas - talvez fosse inevitável. Num país/meio às vezes demasiado sedento em encontrar problemas onde eles nem sempre existem, uma novidade tão significativa dificilmente sobreviveria a uma boa especulação.
Tenho para mim que o sistema foi amplamente positivo: evitou erros importantes, talvez tenha mascarado aqui e ali alguma limitação de um árbitro ou outro, mas, acima de tudo, minimizou a margem de erro. Margem de erro, que, num desporto de altíssima competição, e com as limitações humanas de um árbitro, é e será sempre compreensível. Eu próprio fui árbitro vários anos de outra modalidade (natação, já agora), e compreendo as dificuldades da missão.
No entanto, era também expectável que o VAR trouxesse consigo a ideia de que, a partir de agora, era tudo infalível. Não é, e isso é compreensível, porque o erro humano faz parte da natureza das coisas (é cliché, mas não deixa de ser uma verdade incontestável). Não condeno nem ataco isso. O que me parece incompreensível é a diferente reacção ao erro, quando ele acontece. Porque pode criar um sentimento de perplexidade - explica-se a uns, pede-se desculpa a outros, e ignora-se outros tantos? Passo a explicar.
Este fim-de-semana, no jogo entre Famalicão e Santa Clara, existe um erro objectivo: o único golo da equipa dos Açores surge de penalty, num lance em que existe fora-de-jogo. O videoárbitro Cláudio Pereira assumiu o erro: reconheceu que, na análise do lance, confundiu os jogadores. É evidente que não é bom, mas acho positivo o próprio “chegar-se à frente” e dar a cara pela situação.
Mas a partir daí, é inevitável perguntar: mas qual é o princípio? Quando é que um árbitro deve vir falar sobre um erro? Pensa-se caso a caso e logo se vê? Decide-se consoante os clubes envolvidos ou o ruído que fizerem? É o próprio árbitro que decide individualmente? Existiram seguramente outros casos igualmente complexos, e nem sempre foi possível ouvir uma explicação tão franca como a de Cláudio Pereira. Chegou até a ser partilhado publicamente o registo áudio da comunicação entre um árbitro principal e o videoárbitro, algo que, se a memória não me falha, nunca mais voltou a acontecer. Porquê?
Por uma questão de coerência, acho que devia existir uma linha mais definida. E também porque esta postura quase casuística levará certamente os clubes a encetar um discurso na linha de “então ao clube X explicaram e esclareceram, e nós ficamos agora sem saber também o que se passou no nosso caso?”. Repito, parece-me totalmente positivo que este tipo de explicação chegue ao público. Mas não consigo compreender o critério: às vezes sim, às vezes não.
Seria muito interessante, até do ponto de vista de uma maior compreensão, que as comunicações entre árbitro e videoárbitro fossem sempre ouvidas - quanto mais não seja pelos telespectadores, mais tarde. Mas atenção, eu próprio reconheço que isto é uma ideia quase utópica. Lá está, pela necessidade de uma boa especulação… Infelizmente. Mas concordem comigo: seria fantástico, não seria?

PS - compreender o erro é importante, mas não significa que se possa aceitar tudo. Recordo que, há cerca de dois anos, um jogador bastante experiente de um clube da Primeira Liga desabafou comigo: «às vezes é muito frustrante, porque se eu falhar um golo sou criticado pelos adeptos e pela imprensa e tenho que aguentar, e os árbitros queixam-se imediatamente de qualquer crítica, não sabem lidar e não sabem assumir.» Ou seja, é importante compreender o erro, mas também é necessário reconhecer que o erro - ainda que admissível - é sempre um ponto negativo que não deve ser ignorado sem qualquer tipo de consequência."

Cadomblé do Vata (Fejsa)

"O meu puto mais novo está a 2 meses de fazer 2 anos, mas tem energia suficiente para meter a trabalhar o motor de um dos tanques que o avô dele conduziu em Santa Margarida. A fim de evitar grande parte dos desastres passíveis de acontecer apenas com a sua presença, em casa temos o cuidado de lhe limitar o raio de acção à sala, permitindo-lhe a entrada noutras divisões apenas acompanhado pelo encarregado de educação ou outro maior de idade. Claro que como qualquer criança espectacular e irrequieta, partilha com a água a capacidade inata de descobrir todas as frestas existentes a caminho de outro sítio qualquer, sendo a da porta da cozinha a sua favorita. Logo que vê luz do outro lado do vão, dá corda às pequenas sapatilhas e a toda a brida deita mão à vassoura, não com o intuito de cuidar do piso, mas para varrer tudo o que estiver à vista no balcão. Quando estou de humor mais cinzentão, limito-me a agarrar no objecto de limpeza, proferindo com voz solene um severo “deixa a vassoura Afonso”. Em dias de alegria e boa disposição, pego na vara vermelha e e em tom doce peço encarecidamente “Filhão, larga o Fejsa”.
Bem sei que todas as brincadeiras têm um dia o seu fim. A canalha cresce, cansa-se dos pais e deixam de ver piada a 90% da nossa interacção com eles. Esta contudo, sempre pensei que pudesse fazer parte da nossa relação pai/filho até à sua ida para um Regimento de Cavalaria qualquer, porque mesmo daqui a 10 ou 11 anos, “Fejsa” ainda seria aquele sérvio de 41 ou 42 anos, com mais medalhas no peito do que um General soviético, que de 5 nas costas continuava a ser a Vassourinha do meio campo Encarnado. O destino assim não quis e quando o meu herdeiro caçula estiver a atravessar a adolescência, o nome do balcânico apenas será um daqueles Fantásticos que lhe alimenta a Paixão Gloriosa, porque o pai dele fez questão de incluir a História do Sport Lisboa e Benfica como disciplina de estudo intensivo, no seu percurso de formação académica e pessoal.
A verdade é que o rumor já marcava a actualidade encarnada e branca, mas como qualquer adepto que olha para o fenómeno do Benfiquismo com uma enorme dose de romantismo cego, não estava preparado para a confirmação. Aquele que nos últimos anos foi o minucioso porteiro do nosso último reduto vai-nos deixar, partindo rumo ao País Basco e a uma realidade desportiva, que apesar da idade, um atleta da sua estirpe competitiva não merecia. A frase “Ljubomir Fejsa pegou nas suas 11 medalhas de campeão e foi directo à luta pela permanência na La Liga” pode parecer desoladora para quem se habituou a vê-lo operar impecáveis serviços de higienização defensiva na relva da Luz, mas deixa de parte a maior provação que o futuro a curto prazo do balcânico lhe reserva: vai partilhar objectivos colectivos com Roberto Jiménez. Muita paciência e sorte é o que lhe desejo. Isso ou que se lesione rapidamente e regresse à Luz para recuperar com uma 12ª medalha de campeão a cobrir-lhe o coração."

Cadomblé do Vata (bitaites...)

"1. Frederico Varandas prometeu vender Bruno Fernandes por 70 milhões mas acabou por aceitar uma proposta de 55 milhões mais objectivos... os Sportinguistas estão tão resignados com o clube que nem reclamaram, apenas ficaram felizes por verem um deles escapar daquele inferno.
2. Poucas horas depois de se saber que o ainda capitão lagarto estava a caminho do Man. United, a casa do director executivo dos Red Devils foi atacado com tochas por adeptos... ainda dizem que os ingleses não sabem ser hospitaleiros.
3. À passagem da 18ª jornada o FCP tem 6 penaltys a favor contra 4 do SLB; 1 expulsão de um jogador seu sem ser a pedido (Telles aos 95 min. em Portimão) contra 2 do Benfica; 3 expulsões de jogadores adversários contra 2 do Glorioso (contando Rochinha aos 96 minutos em Guimarães)... este Benfiquistão parece-se cada vez mais com a República Popular do Choro.
4. Segundo a imprensa dita especializada, Ljubomir Fejsa está a caminho do Alavés... 36 anos após o último título conquistado pelo Athletic Bilbao, o País Basco vai voltar a ter um Campeão de Espanha.
5. Yoni já se treina no Seixal... e agora vai discutir o lugar de extremo suplente com o Yota."

Sinais de descrença

"O FC Porto voltou aos triunfos, mas ainda não foi ontem que afastou as nuvens carregadas que chegaram ao Dragão vindas de Braga. Apesar de ter terminado com uma vitória justa, a exibição da equipa azul e branca esteve muito longe de ser entusiasmante para os adeptos que foram ao estádio. É um facto que o jogo se disputou a uma terça-feira, a más horas e com mau tempo, mas a presença de menos de 20 mil pessoas nas bancadas é um sinal de descrença que não pode ser subestimado. Aliás, mesmo levando em conta que ainda não houve clássicos em casa do FC Porto, é um dado muito relevante que os dragões estejam, nesta altura, com uma média de espectadores por jogo que é 20 por cento inferior à registada em toda a época passada.
Depois do que sucedeu após a final da Allianz Cup, nunca seria um jogo em casa com o Gil Vicente a desfazer as dúvidas que foram levantadas por Sérgio Conceição. Para o FC Porto, só há uma saída para este momento: vencer o clássico diante do Benfica de daqui a duas jornadas e, com isso, voltar a acreditar que o título é possível. Mas, até lá, será preciso jogar em Setúbal frente a um adversário que tem mostrado evidentes melhorias nas últimas jornadas. E, desconfio, será preciso jogar bem melhor do que ontem para vencer."

Kobe, ainda bem que te admirei a tempo

"Kobe Bryant tinha abraçado a nova fase da vida como se se tratasse de mais uma temporada na NBA e, como em todas as suas épocas, dele só esperávamos o melhor. Connosco fica o legado e a certeza de que o Black Mamba vai continuar a inspirar gerações.

Quando um ídolo parte, vemo-nos inesperadamente frente a frente com a nossa própria mortalidade. Elevamos pessoas, na sua essência iguais a qualquer outra, a um patamar sobre-humano, e nunca esperamos delas demonstrações de vulnerabilidade como os comuns dos mortais. Por outras palavras, achamos que os nossos ídolos estão livres de algo inevitável como a morte — ou, pelo menos, de uma morte precoce.
Por este motivo, a morte de Kobe Bryant continua a ser um acontecimento que parece desfasado da realidade, mesmo três dias depois. Um dos melhores jogadores de basquetebol de todos os tempos, alguém que dentro do campo era capaz de feitos e acrobacias ao alcance de poucos, com uma capacidade de superação e força psicológica inigualável, Kobe era para centenas de milhões de fãs a referência transcendente e intocável pelo infortúnio.
Passei os primeiros anos da adolescência a sentir-me incomodado com os feitos de Kobe. Nascido no fim dos anos 90, entrei no novo século a ver vezes sem conta uma cópia do filme Space Jam (1996, Joe Pytka), gravado em VHS. Uma “lavagem cerebral” tal que precisei de comprar outra cassete e que me deixou convencido de duas coisas: não havia modalidade mais extraordinária do que o basquetebol e Michael Jordan (MJ) era rei e senhor do desporto da bola laranja. Crenças que, até à data, se mantêm inalteradas.
Como tal, à medida que cresci e comecei a dedicar mais tempo à NBA, não olhei muito agradado para um basquetebolista que era comparado a MJ. Torci contra Kobe no primeiro jogo que os meus pais me deixaram ver em directo em dias de aulas, o Jogo 7 das Finais de 2010, em que os seus Los Angeles Lakers defrontaram os Boston Celtics. O Black Mamba acabou por vencer o jogo e conquistar o segundo anel consecutivo, quinto e último da carreira.
Aos poucos fui percebendo que o desprazer provocado por Kobe se devia à sua verdadeira grandeza. Não passava de um miúdo de 13 anos a sentir que alguém tentava roubar o lugar do meu ídolo. Ganhei maturidade e pude aproveitar realmente Kobe Bryant. Com muita pena minha, durante pouco tempo.
Em 2013, Bryant rompeu o tendão de Aquiles no antepenúltimo jogo da fase regular, numa altura em que os Lakers lutavam por um lugar nos playoffs. Aos 34 anos, o corpo traiu uma primeira vez Kobe, que não recolheu aos balneários sem antes mostrar mais uma prova do seu carácter: levantou-se, caminhou sozinho até à linha de lance livre e converteu as duas tentativas – já sem a estrela em campo, os Lakers viriam a ganhar o jogo por 2.
A Mamba Mentality, essa mentalidade que ao longo dos anos mostrou ser tão grandiosa como até algo doentia, permitiu que Kobe recuperasse, mas as temporadas seguintes continuaram a não ser meigas, com lesão atrás de lesão. A idade tinha apanhado Kobe e o próprio jogador percebeu isso. Um mês depois do começo da época 2015-16, Kobe publicou uma declaração de amor ao basquetebol, em que anunciava o fim da carreira no final da época. Já um fã convertido de Kobe, soltei uma lágrima com o poema. O texto viria a servir de base para uma curta-metragem de animação que permitiu a Kobe Bryant ser a primeira pessoa a juntar um Óscar aos troféus de MVP da NBA e MVP das Finais da NBA.
Antes de sair de cena, Kobe Bryant ainda conseguiu dar ao mundo do basquetebol uma última demonstração da sua grandeza. No último jogo da carreira, aos 37 anos, Kobe tomou conta da partida como se estivesse de novo no auge das suas capacidades: com o olhar assassino tão característico ao longo da carreira, jogou como se ainda tivesse alguma coisa a provar ao mundo, depois de 20 anos de carreira, como se fosse o primeiro jogo de um jovem que entrou na NBA vindo directamente do ensino secundário. Marcou 60 pontos – o máximo para alguém com 37 anos – e venceu o jogo sozinho, como havia feito tantas vezes ao longo de duas décadas.
Se a minha paixão pelo basquetebol se deve ao seu mentor, o meu carinho pelo desporto deve-se, em grande parte, a Kobe Bryant. Foi o mais próximo a que pude assistir do meu ídolo, sempre mostrou a mesma força de vontade, a mesma audácia, um querer que é possível encontrar em apenas uma mão cheia de atletas.
Kobe inspirou uma geração inteira de jogadores que agora dominam a liga, mas a sua Mamba Mentality vai muito além do basquetebol. A carreira e os feitos de Kobe Bryant serviram para mostrar a todos os seus seguidores que nada é impossível, desde que trabalhassem sempre mais do que todos os outros.
Já penduradas as sapatilhas, Kobe fez questão de continuar a partilhar toda a sabedoria, um propósito que encontrou na recta final da carreira. Durante as pausas da NBA, passou a trabalhar sempre com os jovens jogadores que o procuraram. Pelo meio, ainda conseguiu ganhar o tal Óscar. Fundou a Mamba Sports Academy para poder ajudar uma nova geração a perceber como chegar ao topo das suas capacidades. A morte de Gianna “Mambacita” Bryant, a filha que parecia destinada a continuar o enorme legado do pai, agrava ainda mais a tragédia.
Kobe Bryant tinha abraçado a nova fase da vida como se se tratasse de mais uma temporada na NBA e, como em todas as suas épocas, dele só esperávamos o melhor. Connosco fica o legado e a certeza de que o Black Mamba vai continuar a inspirar gerações.
“Heroes come and go, but legends are forever.”
Obrigado, Kobe."

Dear, Kobe

"Querido Kobe,
Antes de saber o que era um turnover, eu já gostava de ti. Aquele jogador que usava a camisola 24 nas cores amarela e roxa conquistou uma menina que ainda não sabia o que era a NBA. Foste o Michael Jordan da minha geração, e inspiraste milhões de crianças a pegar na bola laranja ou numa bola de papel e tentar ser como tu eras.
Antes de saber o que era um fade, eu já gostava muito de ti, mas nunca apoiei a tua equipa. Parece uma contradição, gostar tanto de ti e não te apoiar quando subias ao teu palco. Ainda por cima escolhi um rival de divisão, os Golden State Warriors, que estavam a começar a encantar o mundo com uma nova forma de jogar. Sei que não ficaste chateado, porque não podemos ser todos do mesmo e era mais uma contra ti.
Nunca tive grande jeito no desporto e só os meus heróis me conseguiam fazer levantar e tentar ser melhor. A tua lesão no calcanhar deixou-te nas cordas, mas mesmo assim conseguiste voltar à luta, e eu achava que depois disso ias ser eterno, porque só os grandes conseguem passar os obstáculos como tu o fizeste. Se deu certo, porque não tentar?
Levo um pouco da tua mentalidade para tudo o que faço. Por vezes fica complicado continuar a batalhar para algo que está a correr mal, mas é preciso contar “3, 2, 1…” e esperar que um buzzer beater nos dê novamente a esperança de vencer o encontro da vida como fizeste tantas vezes. Até ao último segundo.
Deixaste-nos, e contigo foi um dos meus maiores sonhos: poder entrevistar-te e dizer o quanto me deste sem saber que tinhas dado. Sinceramente, ainda não consegui chegar à conclusão de que tenho de falar de ti como passado, como alguém que partiu. Sempre me disseram que as lendas, como tu, nunca morrem. Com a tua influência, eu sei que todos os jogos vamos sentir a tua presença.
A mentalidade do LeBron James, a forma de lançar do Devin Booker e muitos outros atletas vão continuar a fazer nos lembrar de Mamba, e todos eles vão continuar um legado eterno no basquetebol. Só alguém como tu podia deixar um legado tão bonito e uma saudade deste tamanho em tantas pessoas, nem deves ter noção do número.
Eu não acompanhei toda a tua carreira, não soube o que eras com a camisola oito. No entanto, a minha idade não me deixa ficar para trás na conversa sobre a admiração que tenho por ti, porque tu foste o culpado de ficar amante deste jogo, de saber as regras e ficar madrugadas sem dormir para tormento da manhã seguinte.
Aquele jogo com os Jazz vai ficar eternamente na minha memória, aquilo eras tu, aquilo era o senhor que me faz acreditar nos meus sonhos. 20 anos depois do teu draft, acho que toda a gente parou, e deixaram de existir equipas. No dia do teu desaparecimento, as rivalidades voltaram a ser postas de lado e só interessava homenagear um dos melhores de sempre.
Acho que esta carta já está a ficar longa, mas nunca conseguia dizer em tão poucas linhas o quão boa foi a tua influência. Erros todos cometemos, e até nos teus baixos conseguiste manter os teus princípios. Continua a brilhar desse lado, e espero que nunca sejas esquecido. Da minha parte podes estar descansado.
Da tua eterna fã,"

O outro lado de ser “esperança” (olímpica)

"Acordar as cinco e trinta da manhã, iniciar o primeiro treino do dia, pelas seis horas, que durará, possivelmente, até às oito; apanhar transportes (muitas vezes os encarregados de educação que acompanham toda esta rotina, fazendo um sem número de malabarismos com a sua vida profissional, naturalmente penalizada, para poderem estar presentes no quotidiano dos seus filhos) e iniciar a escola pelas oito e trinta. Estar atento(a) nas aulas... é necessário, imprescindível mesmo se se pretende manter um desempenho elevado na escola e ter uma colaboração mais favorável dos professores (que, por vezes, confundem cansaço com desmotivação...) – o tempo é pouco para estudar, há que treinar na maior parte do tempo livre.
São agora 16h, há que correr para ir para a fisioterapia, a preparação física, o nutricionista ou o psicólogo – uma hora que tem que ser gerida ao segundo pois há que lanchar enquanto se faz os trabalhos de casa ou estuda para os três testes da semana, antes do segundo treino do dia.
17h30, tempo de arrancar para o treino, transportes... trânsito, uma enorme ansiedade e frustração porque não se quer chegar atrasado, uma discussão aqui e ali com a mãe ou o pai – afinal, o “terreno” seguro onde se pode “explodir” quando o cansaço de um dia que já leva 10h começa a surgir.
18h30... esperam-nos uma piscina, uma trave olímpica, um court de ténis, o tartan de uma pista ou, simplesmente o alcatrão de uma estrada durante as próximas duas a três horas de treino. Espera-os também um(a) treinador(a) que, muitas vezes, exerce a sua actividade com a mesma paixão, mas também a mesma complexidade em articular esta carreira com a actividade profissional (muitas vezes, dar aulas durante todo o dia numa escola).
21h30 ou 22h, chega-se a casa, janta-se num ápice, aproveita-se ao segundo aquela meia-hora providencial que vai permitir terminar aquele trabalho de casa. São 23h ou 23h30 – tem que se dormir, pelo menos oito horas para repor a energia e regenerar celularmente, tem que se dormir... mas há dor física, fadiga, cansaço ou hiper activação que nem sempre permite adormecer logo ou com qualidade. Mas, tem que se dormir, porque amanhã, e depois de amanhã, e daqui a dois e três dias – afinal, quase todos os dias – esta rotina repete-se.
Uma rotina que muitos jovens, seus treinadores e suas famílias escolhem e abraçam quando o sonho é representar Portugal ao mais alto nível.

Esperanças Olímpicas Paris 2024
Nos passados dias 18 e 19 de Janeiro, o Comité Olímpico de Portugal organizou, em parceria com a FADEUP, aquele que viria a ser o segundo encontro nacional de Esperanças Olímpicas.
O evento em si, entre muitos propósitos que não caberá aqui explorar, acaba por ser um momento de comemoração e partilha de conhecimento, onde os valores máximos do desporto, expressos nos valores olímpicos (a saber: Excelência, Amizade e Respeito), acabam por ser motivo de agregação entre todos os participantes, como se de uma única “tribo” se tratasse – uma “tribo” que vê espelhado o seu DNA na paixão pela capacitação através da prática desportiva (física, mas também psico-emocional e humana) e pela possibilidade de representar Portugal.
Uma “tribo” que, este ano, se viu representada por quase 100 atletas e 60 treinadores, os quais, na sua grande maioria, poder-se-á rever no relato do quotidiano anteriormente apresentado.

A Lei do Retorno
Da Biologia, à Física, passando pela Psicologia ou até por algumas filosofias de nova vaga, esta é certamente uma expressão que todos já ouvimos em alguma fase da nossa existência.
A sua introdução, nesta reflexão não tem, contudo, o significado comunmente utilizado. 
Naturalmente que é do conhecimento comum que as competências adquiridas experencialmente (como é o caso do desporto ou das artes performativas, por exemplo) são passíveis de serem transferidas entre os diferentes contextos de realização, pelo que, um jovem que se aplique e se dedique inteiramente à sua pratica desportiva, se devidamente enquadrado pelos adultos (que se desejam responsáveis) à sua volta, angariará necessariamente excelentes competências de Vida, que potenciarão a sua capacidade em concretizar a vida que deseja, a longo prazo – e, aqui podemos, em boa verdade, observar algum “espelho” desta “lei do retorno”, uma vez que o seu investimento presente poderá trazer retorno a longo prazo.
Creio, contudo, que seria um passo interessante passar deste tipo de “wishful thinking”, que acaba por nos desresponsabilizar do processo, para um posicionamento conscientemente mais responsável, no sentido de serem garantidas condições diferentes a quem escolhe dedicar-se a representar Portugal, contribuindo decisivamente para a sua reputação internacional (que beneficiará, em muito, o próprio país em diferentes segmentos económicos, mas que não cabe aqui explorar).

Os “Bons” Serão Recompensados No Fim
Não é bem assim. A sociedade em geral reconhece “valor” a quem traz uma “medalha” para casa; as “selfies”, tiram-se com os medalhados e, as marcas, também gostam de “pódios” e muito pouco de, em anonimato, ajudar a gerar as condições necessárias para que os atletas (e seus treinadores) possam reunir as condições necessárias para verem o seu esforço traduzir-se na melhoria das suas marcas.
Se perguntarmos a quem quer que seja qual o TOP 10 de uma dada modalidade em Portugal, dificilmente serão identificados mais do que 5 porque, de facto, toda a indústria se mobiliza à volta dos resultados, retirando qualquer possibilidade de visibilidade a quem “não aparece na foto”.
A dedicação, entrega e capacidade de sacrifício que estes jovens evidenciam, enquadradas num contexto de top performance, debatendo-se muitas vezes com a ausência das melhores condições, a incompreensão de professores ou até fenómenos de bullying entre os pares (maioritariamente em contexto académico), deveriam, por si só, ser merecedoras da atenção dos media e da indústria que alavanca o desporto em si.
Até porque, os 100 jovens que connosco estiveram são apenas uma expressão do potencial que os nossos jovens têm, potencial esse multiplicado certamente se devidamente enquadrado numa cultura verdadeiramente ancorada na promoção de competência e não de resultados a curto prazo. 
Curiosamente, há 20 anos atrás tive a oportunidade de participar num projecto, dirigido ao desporto jovem, só possível porque uma empresa nórdica (com tradição na modalidade e já com um histórico de apoio à mesma no seu país de origem) se associou ao mesmo.
Nos 20 anos que se seguiram, não voltei a ver qualquer tipo de iniciativa desta dimensão, muito menos por empresas portuguesas.
Fica o repto: para quando uma cultura que aposte em parcerias de crescimento e não numa “cultura de medalhite e selfies”? Uma cultura que reforce o esforço e empenho e não o resultado, muitas vezes, esporádico e pontual?
Que mensagem queremos, de facto, passar às gerações que nos sucedem?"

Um mês de Benfica Play

"O Benfica Play está quase a completar um mês de vida e é com enorme satisfação que temos constatado o impacto muito positivo gerado pelos conteúdos disponibilizados na nova plataforma de comunicação do Sport Lisboa e Benfica.
Inserido na política de aproximação aos benfiquistas, mas também considerado uma ferramenta essencial noutros dois eixos estratégicos de desenvolvimento do Clube, a internacionalização e o digital, o Benfica Play apresenta, diariamente, conteúdos diferenciados em torno da actividade do Clube e, principalmente, dos seus protagonistas.
Entre muitos outros conteúdos exclusivos, tivemos oportunidade de conhecer os bastidores do primeiro treino do ano da nossa equipa principal de futebol, a decoração do balneário em Alvalade e o grito dos jogadores antes do jogo com o Sporting, a preparação dos equipamentos e os momentos no túnel de acesso ao relvado em Paços de Ferreira ou as rotinas dos nossos basquetebolistas antes dos jogos, aproveitando a participação na Taça Hugo dos Santos.
Ficámos também a conhecer um pouco mais João Félix, Gonçalo Guedes e Bernardo Silva na série "Seixal não falha", nomeadamente o seu percurso no Benfica e o seu benfiquismo. Assim como André Almeida, um dos "Protagonistas" em destaque, além de, por exemplo, Pedro Henriques, o nosso magnífico guarda-redes de hóquei em patins, igualmente talentoso na guitarra portuguesa, ou Telma Monteiro, a melhor judoca portuguesa de sempre, na série "Só há um Benfica".
"Benfica no mundo", "Fun(ny)", "Momento do jogo", "Honrar a história", "MVP", "Matchday" e "Só nós sentimos assim", são, para já, as restantes séries.
À semelhança das visitas guiadas ao Benfica Campus, no Seixal, aproveitada já por cerca de 1500 sócios (e muitos mais aguardam a sua vez), a orientação-chave do Benfica Play passa por dar a conhecer o Clube mais aprofundadamente aos benfiquistas.
E assim ficaremos a conhecer, ao longo do próximo mês, como é Odysseas fora do campo – a família e o amor pelos gatos; a vida e obra de Bruno Lage – quem é o homem que está por detrás do treinador; as histórias contadas por Ederson, Nélson Semedo e João Cancelo em "Seixal não falha"; e o percurso de Chiquinho desde Santo Tirso até ao Estádio da Luz, além de muitos outros conteúdos exclusivos apresentados diariamente.
Recordamos que poderá aceder a todos os conteúdos no site benficaplay.pt por apenas 1,99€ por mês (10,99€ por semestre, 19,99€ por ano) para sócios, ou 2,99€ (mês), 16,50€ (semestre) ou 29,99€ (ano) se ainda não for sócio do Sport Lisboa e Benfica.

P.S.: A Bola faz hoje 75 anos. Uma efeméride que indiscutivelmente importa assinalar. A sua história e o seu percurso estão intimamente ligados a todos os clubes sem excepção. O seu reconhecido contributo para a promoção do desporto nacional, para o prestígio do jornalismo e para o reforço da identidade do País em toda a nossa diáspora muito deve orgulhar todos os seus profissionais que, ao longo destas já longas décadas, diariamente concretizam o sonho dos seus fundadores, Cândido de Oliveira, Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo. Pela sua forte identidade, pela memória e pelo futuro, parabéns!"

A fé, foi-se!!!

Benfica Podcast #351 - Furniture Movers

Robin Koch: O central ideal?

"O central alemão Robin Koch tem sido apontado ao Sport Lisboa e Benfica. O jogador do SC Freiburg tem um valor de mercado de 18 milhões de euros e o negócio poderá concretizar-se à volta desse valor, podendo o jogador ainda chegar à Luz neste defeso ou só mesmo no verão.
Olhando para o plantel do Benfica, o setor central da defesa não parece um dos mais necessitados. No entanto, este interesse no central de 23 anos incide sobretudo em três pontos: a possível inaptidão (considerada, hipoteticamente, pelos responsáveis encarnados) de Jardel, precaver uma eventual saída de Rúben Dias no mercado de verão e trazer mais concorrência a Ferro.
Nos últimos jogos, Ferro tem somado exibições menos bem conseguidas. Contudo, no plantel do Benfica não existe alternativa válida ao central português. Jardel parece já não ter a capacidade física de outrora e Morato está ainda numa fase de crescimento e maturação táctica, necessitando ainda de mais tempo de jogo na equipa B e nos sub-23.
Robin Koch surgiria como uma grande alternativa a Ferro, sendo um jogador do mesmo nível ou até superior ao central português.
O camisola 25 da equipa alemã tem uma elevadíssima capacidade de posicionamento e de controlo da profundidade. Apesar da sua grande envergadura (1,90m de altura), Koch dispõe de alguma velocidade e aceleração, o que lhe permite acompanhar as desmarcações de avançados rápidos e fazer as dobras aos seus laterais com qualidade. Robin Koch realiza 1,5 interceções e cerca de um desarme por jogo.
A forma errada e algo imatura como aborda alguns lances (à semelhança de Ferro) faz com que cometa ainda alguns erros graves, como foi possível observar no jogo frente à Argentina, a sua primeira internacionalização. No entanto, a tomada de decisão e a abordagem aos lances é algo que só se adquire com tempo de jogo, e a evolução do jogador tem sido assinalável.
Ofensivamente, o central internacional pela Alemanha não é tão forte, mas demonstra ter alguma qualidade na construção. A busca do espaço interior está sempre presente na sua mente, sendo Koch perfeitamente capaz de realizar passes verticais e entre linhas com excelente qualidade. O passe longo é uma das áreas fortes do jogador, muito fruto da sua boa visão de jogo.
Em termos estatísticos, Koch completa 85% dos passes totais, 75% para o meio campo adversário e 65% dos passes longos. Os números não são brilhantes, mas são números muito interessantes, sobretudo tendo em conta a qualidade do jogador no momento defensivo e na transição defensiva. A sua altura é uma grande mais valia para a equipa nas bolas paradas ofensivas e defensivas e nos cruzamentos para a sua área.
No SC Freiburg, ao serviço de Christian Streich, Robin Koch alinha normalmente como central do meio num esquema de três centrais. Mesmo nos jogos que tem ao serviço da seleção alemã, alinhou na mesma posição. Seria interessante perceber como é que o jogador se iria adaptar a jogar novamente apenas em dupla, uma posição que não ocupa desde 2016 (ao serviço do FC Kaiserslautern). No entanto, tendo em conta a capacidade posicional e a percepção defensiva do jogador, não creio que fosse um problema para o jovem alemão.
O SC Freiburg está a realizar uma época bastante interessante, o que pode aumentar a atenção e o interesse sobre o jogador. Robin Koch é internacional sub-21 alemão e já representou a equipa A da mannschaft por duas ocasiões. Estas internacionalizações aumentaram bastante o valor do jogador, o que pode dificultar o negócio para os encarnados. O desejo do alemão parece ser mudar-se para Lisboa, mas resta saber se o interesse do SL Benfica é sério e se os encarnados estão dispostos a desembolsar perto de 15 milhões por um defesa central, números que há uns anos seriam quase proibitivos.
Seria uma boa contratação e uma grande declaração de intenções por parte dos encarnados, sobretudo no que diz respeito às ambições europeias do clube."

Benfiquismo (MCDXXVI)

Só de penalty!!!

Lixívia 18


Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 51 (0) = 51
Corruptos. 44 (+13) = 31
Sporting.. 32 (+8) = 24

Eles não desistem, mais uma jornada, mais três roubos... nada de novo!!!

Em Paços, o Chalina bem tentou:
- o golo anulado ao Pizzi, foi mais um exercício de como escolher o frame, que coloca o jogador do Benfica em fora-de-jogo por 4 centímetros!!! Por isso, tivemos quase 4 minutos à espera da decisão!!! E as imagens só apareceram na PorkosTV quase 10 minutos depois do lance!!!
- o penalty sobre o Rúben é absurdo: o puxão inicial até é perdoável... agora, o pontapé que o Rúben leva na perna, pelo 'segundo' defesa do Paços é mais que óbvio!!!
- o lance com o Weigl é um mergulho nojento... mesmo assim, o Weigl arriscou...
- em Inglaterra 'terra' do critério largo, as entradas duras passam impunes muita vezes, mas as faltas cínicas normalmente dão quase sempre Amarelo, o Paços fartou-se de 'cortar' contra-ataques do Benfica impunemente...

Ontem, em Alvalade, tecnicamente o Rui Costa e o André Narciso no VAR até tiveram inesperadamente bem!!! Os dois golos anulados ao Sporting, foram bem decididos... Mas, disciplinarmente, foi mais um fartote de impunidade Lagarta, com destaque para o Doumbia que antes do intervalo devia ter ido para a Rua..!!!
A jogar com 10, o Sporting nunca teria ganho este jogo... mesmo contra um Marítimo bem fraquinho!

Hoje, no suposto jogo do Dragay (num jogo a sério não existem vencedores antecipados!), com o aspirante Rui Oliveira e com o Vasco '100%' Santos no VAR, tivemos o resultado esperado:
- aos 15 minutos o Sérgio Oliveira tinha que ir para a RUA... Situação igual à do Gabriel o ano passado no Dragay... e mais tarde é ele que marca o 2.º golo dos Corruptos! E o jogador do Gil que levou o Amarelo neste lance, acabou expulso mais tarde!!!
- o Alex Telles fez pelo menos 4 faltas para Amarelo...dava pelo menos dois Vermelhos por acumulação!!!
ADENDA: Esqueci-me de realçar a rapidez com que o VAR decidiu o 1.º golo dos Corruptos: enquanto qualquer golo do Benfica, tem quase sempre 4 minutos para ser validado, quando existe dúvidas nos golos Corruptos, 1 minuto é suficiente...!!! A diferença é que no golos do Benfica andam à procura de uma 'linha' que invalide o golo, nos Corruptos, o primeiro frame que valide o golo, está imediatamente 'correcto'!!!

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Paços de Ferreira(c), V(5-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Prejudicados, (6-0), Sem influência
2.ª-B SAD(f), V(0-2), Veríssimo (Xistra), Prejudicados, (0-4), Sem influência
3.ª-Corruptos(c), D(0-2), Sousa (Almeida), Prejudicados, Impossível contabilizar
4.ª-Braga(f), V(0-4), Almeida (Rui Costa), Prejudicados, Beneficiados, (1-4), Sem influência
5.ª-Gil Vicente(c), V(2-0), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
6.ª-Moreirense(f), V(1-2), Soares Dias (Mota), Nada a assinalar
7.ª-Setúbal(c), V(1-0), Martins (Esteves), (2-0), Prejudicados, Sem influência
8.ª-Tondela(f), V(0-1), Hugo (Nobre), Nada a assinalar
9.ª-Portimonense(c), V(4-0), Mota (V. Ferreira), Nada a assinalar
10ª-Rio Ave(c), V(2-0), Xistra (Esteves), Prejudicados, Sem influência
11.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Soares Dias (R. Oliveira), Prejudicados, (1-3), Sem influência
12.ª-Marítimo(c), V(4-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
13.ª-Boavista(f), V(1-4), Sousa (Malheiro), Prejudicados, (1-5), Sem influência
14.ª-Famalicão(c), V(4-0), Rui Costa (Narciso), Nada a assinalar
15.ª-Guimarães(f), V(0-1), Almeida (Rui Costa), Nada a assinalar
16.ª-Aves(c), V(2-1), Xistra (Nobre), Prejudicados, (3-1), Sem influência
17.ª-Sporting(f), V(0-2), Hugo (Sousa), Prejudicados, Sem influência
18.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), M. Oliveira (Esteves), (0-3), Prejudicados, Sem influência

Sporting
1.ª-Marítimo(f), E(1-1), Martins (Hugo), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
2.ª-Braga(c), V(2-1), Godinho (Nobre), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Portimonense(f), V(1-3), Xistra (V. Santos), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
4.ª-Rio Ave(c), D(2-3), Pinheiro (Narciso), Beneficiados, Prejudicados, (3-5), Sem influência
5.ª-Boavista(f), E(1-1), Sousa (V. Ferreira), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
6.ª-Famalicão(c), D(1-2), Hugo (Nobre), Nada assinalar
7.ª-Aves(f), V(0-1), Xistra (Nobre), Nada a assinalar
8.ª-Guimarães(c), V(3-1), Soares Dias (Narciso), Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-2), Rui Costa (Xistra), Beneficiados, Impossível contabilizar
10.ª-Tondela(f), D(1-0), Veríssimo (Mota), Nada a assinalar
11.ª-Belenenses(c), V(2-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Nada a assinalar
12.ª-Gil Vicente(f), D(3-1), Hugo (Esteves), Beneficiados, Sem influência
13.ª-Moreirense(c), V(1-0), Soares Dias (V. Santos), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
14.ª-Santa Clara(f), V(0-4), Mota (Nobre), Beneficiados, (1-4), Sem influência
15.ª-Corruptos(c), D(1-2), Sousa (Xistra), Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
16.ª-Setúbal(f), V(1-3), Martins (M. Oliveira), Prejudicados, (1-4), Sem influência
17.ª-Benfica(c), D(0-2), Hugo (Sousa), Beneficiados, Sem influência
18.ª-Marítimo(c), V(1-0), Rui Costa (Narciso), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)

Corruptos
1.ª-Gil Vicente(f), D(2-1), Almeida (Xistra), Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(4-0), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
3.ª-Benfica(f), V(0-2), Sousa (Almeida), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Xistra (Nobre), Beneficiados, Prejudicados, (4-2), Impossível contabilizar
5.ª-Portimonense(f), V(2-3), Rui Costa (V. Santos), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
6.ª-Santa Clara(c), V(2-0), Godinho (Rui Oliveira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
7.ª-Rio Ave(f), V(0-1), Almeida (Sousa), Beneficiados, Impossível contabilizar
8.ª-Famalicão(c), V(3-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
9.ª-Marítimo(f), E(1-1), Sousa (Almeida), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
10.ª-Aves(c), V(1-0), Malheiro (Rui Costa), Nada a assinalar
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Almeida (V. Santos), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
12.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), Martins (Nobre), Nada a assinalar
13.ª-Belenenses(f), E(1-1), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
14.ª-Tondela(c), V(3-0), M. Oliveira (V. Santos), Beneficiados, (3-1), Sem influência
15.ª-Sporting(f), V(1-2), Sousa (Xistra), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
16.ª-Moreirense(f), V(2-4), Soares Dias (V. Santos), Beneficiados, (3-2), (+3 pontos)
17.ª-Braga(c), D(1-2), Xistra (Martins), Beneficiados, Sem influência
18.ª-Gil Vicente(c), V(2-1), R. Oliveira (V. Santos), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
Soares Dias - 2
Veríssimo - 2
Sousa - 2
Almeida - 2
Xistra - 2
Hugo - 2
M. Oliveira - 2
Pinheiro - 1
Martins - 1
Mota - 1
Rui Costa - 1

Sporting
Hugo - 3
Xistra - 2
Soares Dias - 2
Sousa - 2
Martins - 2
Rui Costa - 2
Godinho - 1
Pinheiro - 1
Veríssimo - 1
M. Oliveira -1
Mota - 1

Corruptos
Almeida - 3
Sousa - 3
Xistra - 2
Mota - 1
Rui Costa - 1
Godinho - 1
Verissimo - 1
Malheiro - 1
Martins - 1
Pinheiro - 1
M. Oliveira - 1
Soares Dias - 1
R. Oliveira - 1

VAR's:
Benfica
L. Ferreira - 3
Esteves - 3
Rui Costa - 2
Nobre - 2
Xistra - 1
Almeida - 1
Mota - 1
V. Ferreira - 1
R. Oliveira - 1
Malheiro - 1
Narciso - 1
Sousa - 1

Sporting
Nobre - 4
Narciso - 3
V. Santos - 2
Xistra - 2
Hugo - 1
V. Ferreira - 1
Mota - 1
L. Ferreira - 1
Esteves - 1
M. Oliveira - 1
Sousa - 1

Corruptos
V. Santos - 6
Almeida - 2
Nobre - 2
L. Ferreira - 2
Xistra - 2
V. Santos - 1
Rui Oliveira - 1
Sousa - 1
Rui Costa - 1
Martins - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
Hugo - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Xistra - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Sousa - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Sporting
Xistra - 2 + 1 = 3
Martins - 2 + 0 = 2
Hugo - 1 + 1 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
Sousa - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 3 + 2 = 5
Sousa - 3 + 1 = 4
V. Santos - 0 + 3 = 3
Xistra - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Almeida - 2 + 1 = 3
Xistra - 2 + 1 = 3
Sousa - 2 + 1 = 3
Rui Costa - 1 + 2 = 3
L. Ferreira - 0 + 3 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Hugo - 2 + 0 = 2
M. Oliveira - 2 + 0 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Sporting
Hugo - 3 + 1 = 4
Xistra - 2 + 2 = 4
Nobre - 0 + 4 = 4
Sousa - 2 + 1 = 3
Narciso - 0 + 3 = 3
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Martins - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 2 + 0 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
M. Oliveira - 1 + 1 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Corruptos
V. Santos - 0 + 6 = 6
Almeida - 3 + 2 = 5
Sousa - 3 + 1 = 4
Xistra - 2 + 1 = 3
Rui Costa - 1 + 2 = 3
Martins - 1 + 1 = 2
Rui Oliveira - 1 + 1 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Mota - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1

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