Últimas indefectivações

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Otamendi


É oficial, Otamendi é jogador do Benfica.
Esta contratação deu azo a mais uma polémica no universo Benfiquista, muito por culpa da ida em sentido contrário do Rúben Dias! E o ambiente pré-eleitoral também não ajuda...!!!
Como já escrevi na crónica do jogo do Moreirense, emocionalmente a saída do Rúben é complicada de aceitar, mas desportivamente acho que este foi um bom negócio: o Benfica com a eliminação da Champions ficou obrigado a vender; com esta 'troca' ganhámos 53M€ e na minha opinião, desportivamente, não perdemos qualidade na defesa...
O potencial do Rúben é maior, pois está no início da carreira, o Otamendi está a terminar, mas actualmente a diferença em campo é pouca, até partilham um 'menos': o jogo aéreo!
Além disso, vamos seguramente ganhar um 'terceiro' Central, algo que eu considero fundamental para o sucesso da temporada, pois nem o Ferro nem o Jardel neste momento podem ser considerados opções seguras!
Em relação ao passado do Otamendi, não me recordo de declarações ou acções ofensivas contra o Benfica. Jogou pelo seu Clube, sempre foi um jogador duro na forma de jogar, mas ao contrário de outros, não precisou de ofender o adversário com palavras ou gestos, para valorizar as suas vitórias... Elogiar o clube onde joga ou jogou, não se traduz como 'ofensas' para terceiros!!!
Mesmo em relação às lesões o Otamendi dá alguma tranquilidade, pois tem tido poucas...
Acredito que seja titular no Domingo com o Farense!

Nota: Uma palavra para a forma como este negócio está a ser enquadrado na comunicação social! A única razão para ter sido o PortoCanal a anunciar esta 'troca', deveu-se ao facto dos Corruptos terem tentado contratar o Otamendi, mas quando lá 'chegaram' o negócio com o Benfica já estava adiantado!!!
Se tivesse sido ao contrário, isto é: um ex-jogador do Benfica (estilo David Luiz, ou o Garay...), tivesse sido contratado pelos Corruptos, passando 'a perna' ao Benfica, seria um gozo total pelos pasquins e televisões... Mas como foram os Corruptos desta vez a ficarem a ver navios, nada se passa...!!!

SL Benfica B | A equipa com mais potencial dos últimos anos


"Uma final da UEFA Youth League, um campeonato de juniores e várias presenças na equipa principal do SL Benfica são um elo de ligação entre muitos dos jogadores da equipa B. Nos lugares cimeiros da Segunda Liga, a equipa secundária dos “encarnados” tem seis pontos em 12 possíveis e marcou 13 golos (média de 3,25 golos por jogo).
Diversos jovens de grande qualidade passaram pela equipa B do Benfica, mas provavelmente nunca houve um coletivo tão forte tecnicamente e fisicamente como o da época 2020/2021.
Liderada por Gonçalo Ramos, um jovem avançado de 19 anos que conta já sete golos em quatro jogos esta temporada, a equipa secundária das “águias” tem o seu jogo assente na capacidade de construção de Paulo Bernardo, Ronaldo Camará, Rafael Brito e, claro, Tiago Dantas. Na frente de ataque, a encontrar soluções ofensivas, encontra-se Gonçalo Ramos, Tiago Araújo e, em grande parte dos jogos, Duk.
Relativamente à equipa da época transata – que até à suspensão das provas por causa da covid-19 encontrava-se num pobre 14º lugar, observa-se várias caras conhecidas como Martin Chrien, David Tavares, Tomás Tavares e Nuno Tavares (ambos na equipa A), Ebuehi, Zlobin e Svilar. No entanto, apesar da maior experiência que estes jogadores acrescentavam à equipa, dentro de campos os resultados não sortiam efeito e houve muitos resultados negativos, o que culminou numa classificação final apenas três lugares acima da zona de descida.
O tradicional sistema tático de Renato Paiva, treinador da equipa B, envolve uma rotação entre o 4-3-3 e o 4-4-2. Em certas ocasiões do jogo, a equipa molda-se num meio-campo e numa frente a três, ou seja, Ronaldo Camará, Rafael Brito e Paulo Bernardo no “miolo” e Tiago Dantas e Duk no apoio a Gonçalo Ramos, o principal homem no ataque.
Já no 4-4-2, por vezes, o treinador português opta por soltar Paulo Bernardo e Ronaldo Camará no meio-campo, libertando Tiago Araújo e Tiago Dantas nas alas ao apoio a Gonçalo Ramos e a Duk. 
Relativamente ao eixo defensivo, Renato Paiva opta várias vezes pelo mesmo quarteto: Tomás Tavares, Morato, Pedro Ganchas e Frimpong. A baliza que foi defendida várias épocas por Zlobin, entretanto transferido para o FC Famalicão, vê agora Fábio Duarte como o guarda-redes número um.
A pré-época de maior parte dos jogadores que integram a equipa B este ano foi a Youth League, perdida na final para o Real Madrid. Pelo caminho, os “encarnados” eliminaram o AFC Ajax por 3-0 nas meias-finais, o GNK Dínamo Zagreb por 3-1 nos “quartos” e o Liverpool FC por 4-1 ainda antes da suspensão da prova devido à pandemia de covid-19. Gonçalo Ramos acabou a prova com oito golos, o que o tornou no melhor marcador da competição, em igualdade com Roberto Piccoli da Atalanta.
O futuro é risonho para a maior parte dos jovens que atuam na equipa B e alguns deles já têm vindo a ter alguns minutos na equipa principal. Apesar de Gonçalo Ramos ser o homem em destaque na equipa e estar muito próximo de subir à principal equipa das “águias”, outros jogadores como Tomás Tavares, Tiago Dantas e Morato também já têm minutos na principal equipa do Benfica."

Vogando pelo passado sob a brisa da tarde


"Absolutamente revolucionária a revista Stadium, sobretudo no aspecto gráfico, que estava muitos anos adiantado no tempo. É um consolo poder abrir as suas páginas e ler toda uma prosa respeitadora da ortografia e da sintaxe sobre a tarde de um Benfica - Sporting de 1942.

Folhear jornais antigos é um prazer imenso para mim, que gosto do papel e me entristece perceber que as edições impressas vão num caminho sem retorno. Pego nas páginas amarelecidas e perco-me no tempo. No tempo em que a linguagem jornalística obedecia a um requinte de elegância irrecusável, no tempo em que não era apenas o espectáculo desportivo que monopolizava o interesse do repórter, no tempo em que quem redigia se preocupava com tudo o que rodeava os artistas e os espectadores. O tempo mudou. Cada vez mais os relatos de um jogo registados a letra de imprensa são mais pobres, mais vulgares, mais repetitivos, sem excitação e sem vida. Uma espécie de funcionalismo público tomou de assalto os nossos cronistas e reduziu-lhes a prosa à banalidade. Por isso, que satisfação ter, neste momento, à minha frente, por exemplo, a edição de 9 de Dezembro de 1942 de Stadium, uma publicação graficamente tão revolucionária, que ainda hoje seria rainha das bancas graças às suas primeiras páginas espectaculares.
Reparem. Toda a capa desta Stadium se resume a um lance. A foto abre-se num esplendor emocionante. E, em letras pequenas, a legenda: '... Foi assim que se marcou o 2.º tempo do Sporting. Mourão, num esforço de grande beleza atlética, parece empurrar levemente a bola que, afinal, foi rematada em conclusão de uma avançada veloz... Francisco Ferreira não consegue deter o extremo adversário'.
Benfica - Sporting, claro está!

Por aí fora...
Numa página interior, aconselha-se o leitor: 'Assine a revista Stadium, o mais fiel depositário do movimento desportivo do país. Preço de assinatura: 3 meses - 19$50; 6 meses - 39$00; 12 meses - 78$00'. Não tenho dúvidas de que valia a pena. Até porque, felizmente, tenho um acervo muito razoável delas. Depois, vem a crónica do dérbi, desenhada em letras que respeitam profundamente a ortografia e a sintaxe: 'O Benfica-Sporting, o cartaz berrante que atrai multidões, o embate que faz vibrar e prende as atenções do público desportivo do país inteiro, revestia-se desta dum interesse especial. Integrado, por capricho do destino, na penúltima jornada do campeonato lisboeta - à qual chegaram em igualdade de pontuação e de esperanças os três maiores -, este encontro destinava-se a ter influência quási decisiva para a adjudicação do ambicionado título e era, para um dos protagonistas, o Sporting, um caso de vida ou de morte'.
Três maiores porque o Belenenses se contava entre eles, claro está. De resto, no seu estilo com algo de gongórico, reconheça-se, o repórter Rui de Lisboa explicava logo a abrir o que estava em disputa. E ia por aí fora. 'Aos leões só servia a vitória para continuarem na prova, restando-lhes depois, para a conservação do título da sua predilecção, precaverem-se contra o Atlético no dia de fecho da competição. Um simples empate daria ao Belenenses - Benfica do domingo imediato foros e categoria de uma final'.
O Sporting venceu o Benfica por 3-2 e, depois, o Atlético por 6-0. O Belenenses bateu o Benfica por 4-1. Título para os de Alvalade com dois pontos de vantagem sobre os encarnados. Assim se escreve a história dos grandes clubes, e o Benfica não é excepção. Não há que menorizar o momento de derrotas que foram vividas e lutadas como vitória. Oram vejam: 'O Benfica só se convenceu quando soou o apito final. Durante a hora e meia da luta, batalhou enérgica e decididamente pelo empate que já lhe bastava, ainda que não fosse o resultado ideal. Encontros como este, em que os jogadores gastam generosamente as suas e energias e em que o público aficionado vive e se mantém interessado até ao último minuto, constituem sempre excelente propaganda do belo jogo inglês - viril, másculo, aliciante - que não dispensa, além da habilidade natural, a preparação física cuidada, o gosto e a inteligência dos seus praticantes'.
O Benfica foi o primeiro a marcar ao quarto de hora, por Manuel da Costa a passe de Teixeira. No minuto seguinte, Mourão, bem desmarcado por um lançamento de Daniel, estabeleceu o empate. Dez minutos mais tarde, Mourão repetia a proeza. A meio da segunda parte, os leões aumentaram a vantagem, Pedro Pireza foi autor de um pontapé supimpa que Martins não conseguiu defender. Brito bateu Azevedo com o shot rasteiro e certeiro para fechar o resultado final. 'Portanto, e de uma maneira geral, os rapazes de vermelho não desmereceram a confiança dos seus simpatizantes. Foram ligeiramente inferiores sob o aspecto técnico aos seus vencedores - o bastante para justificar o resultado - mas o seu comportamento, aliás de aplaudir, teve ainda o mérito de mais valorizar o resultado alcançado pelos actuais campeões de Lisboa'.
Fecho a revista como se tivesse acabado de ler o periódico doa dia. Sinto um consolo por ter existido gente que escrevia assim e poder recuperar as suas prosas. Arrumo-a na pilha de papel erguida cuidadosamente por ordem cronológica. A tarde correu-me bem..."

Afonso de Melo, in O Benfica

Coluna com amnésia?


"Na final da Taça dos Campeões Europeus 1960/61, Coluna deixou todo o estádio em suspenso após levar uma pancada na cabeça.

A primeira vez que o Benfica defrontou o Barcelona foi em Setembro de 1921 para dois jogos particulares, em terras espanholas. A equipa rubra, na altura orientada por Cosme Damião, perdeu os dois encontros, o primeiro por 5-0 e o segundo por 2-5. A explicação é bastante simples: havia um claro desnível entre as duas equipas, aliás, entre o futebol dos dois países. Era natural, em Portugal o desporto-rei ainda não o era, estava a dar os primeiros passos. Avancemos agora cerca de 40 anos no tempo, para 31 de Maio de 1961. Encontramos um Benfica, novamente, à beira de um frente a frente com a equipa dos 'culés', mas, desta vez, com tudo aquilo que faltava à turma de Cosme: preparação técnica cuidada, um grupo coeso e melhores condições de trabalho. As duas equipas encontravam-se, agora, em igualdade de circunstâncias. Dois campeões ibéricos com a mesma maturidade.
Os representantes do Benfica bateram-se como os seus antecessores. 'Dentes cerrados (...), sem desfalecimentos, com todo o entusiasmo, com toda a energia, com toda a bravura, pensamento posto na bandeira do clube que era preciso glorificar'. Tudo corria bem, até que a certa altura, ainda durante a 1.ª parte, Coluna sofreu uma forte pancada na cabeça, ficou estendido no chão e foi levado para os balneários pela equipa médica. No relvado e nas bancadas do estádio Wankdorf todos perderam a esperança de voltar a ver o capitão jogar. Já ninguém acreditava que o 'Monstro Sagrado' voltasse ao campo. No balneário, rodeado por médicos, Coluna, finalmente, acordou de cada do nariz fracturada e confuso. Não sabia onde estava nem o que tinha acontecido. A equipa médica explicou-lhe que estava na Suíça, a jogar a final da Taça dos Clubes Campeões Europeus. O jogador pareceu surpreendido! Médicos e jornalistas que, entretanto, também acorreram ao balneário, não queriam acreditar no que estavam a ver. Coluna com amnésia?
Felizmente, a perda de memória foi temporária. Momentos depois voltou para o campo onde fez um monumental golo que resultou no 3-1, dando maior vantagem ao Benfica, que acabou por conquistar o mais difícil e valioso troféu do futebol europeu. Questionada acerca do jogo, Coluna afirmou que não se lembrava sequer de ter jogado na 1.ª parte: 'Nem sei como é que se marcaram os golos nem quem os marcou'. Felizmente, da incrível 2.ª parte lembrava-se! 'Lembro-me e nunca mais a esquecerei, em especial do meu golo'.
Pode saber mais sobre esta competição na área 12 - Honrar o País, no Museu Benfica - Cosme Damião."

Marisa Furtado, in O Benfica

“O nosso país é excelente na formação de futebolistas e mostrará o potencial do futebol feminino”


"Fico grata por ter este espaço para partilhar um pouco sobre a minha modalidade.
Neste momento, em Portugal, existem as seguintes competições femininas de futebol: Liga BPI, Taça de Portugal e Taça da Liga, Supertaça, Campeonato Nacional II e III Divisão, Taça Nacional de Promoção, fora as competições dos escalões sub-19, 15 e 13. Quis listar todas estas competições, porque são prova do crescimento vertiginoso do futebol feminino em Portugal.
Veio 2020 e a incontornável Covid-19 força uma alteração de formato no campeonato, ficando a primeira divisão com 20 equipas. O campeonato será dividido em duas séries, sul e norte, as quatro primeiras equipas de cada série irão disputar o apuramento de campeão e as restantes irão lutar pela manutenção na liga.
No ano passado estive em Inglaterra, e pude viver de perto a realidade do futebol inglês. Lá, a paixão e o apoio dados à modalidade são de domínio público e, o futebol feminino não é exceção. Não tendo a projeção, nem o desenvolvimento do masculino, a aposta deu frutos, e neste momento a liga inglesa caminha para ser a grande protagonista europeia, quiçá mundial, no futuro próximo.
Mais do que comparar as duas realidades, acredito que devemos olhar para a liga inglesa como um exemplo daquilo que o crescente investimento pode trazer, sem desprezar o muito que já foi feito.
Nos últimos 8 anos, o número de jogadoras federadas mais que dobrou, duas equipas portuguesas conseguiram ultrapassar o play-off e seguir para a Liga dos Campeões. A seleção portuguesa feminina qualificou-se para três fases finais de campeonatos europeus, nas categorias sub-17, sub-19 e sénior. Talvez estas ainda sejam marcas modestas para se fazer gala, mas são um reflexo de todo este processo evolutivo que se saúda.
Em 2010, com apenas 15 anos, comecei a jogar futebol, ingressando numa equipa sénior, porque, à semelhança da maioria, o clube não tinha escalões de formação femininos. Além disso, havia apenas a primeira divisão, a segunda e a Taça de Portugal.
Passaram 10 anos, e felizmente existe uma forte aposta na formação — a chave para o “negócio”! A entrada dos clubes ditos grandes em cena, a criação de novas competições e o regresso de muitas jogadoras que tinham ido à procura de mais competitividade para o exterior são excelentes indicadores. 
No ano em que ingresso no meu clube do coração, tenho de assinalar a qualidade que já noto nas jovens que sonham alcançar o patamar sénior no Benfica. O futuro será por aqui. O nosso país é excelente na formação de futebolistas e mostrará, acredito, com impacto semelhante ao masculino, todo o potencial que o futebol feminino também tem!"

[FR] After Match Journée 2 vs Moreirense - Bye Ruben Dias

Estranhas formas de vida


"(...)
Notas Finais:
Desesperados da bola
As contas foram aprovadas, a equipa joga e ganha e os extraídos dos cargos, em modo de pré-candidatos ao Benfica, continuam o bota-abaixo, sempre com preocupações de olhar ao espelho para questionarem a partir do passado e do presente “há alguém mais benfiquista do que eu?”, com o foco em Luís Filipe Vieira e os argumentos dos outros. Para eles, o Benfica tem três momentos fundacionais: quando foi fundado, quando saíram dos cargos e se voltassem a ter cargos. Pelo meio há um hiato de existência, apesar dos títulos, do património e da consolidação financeira.

Desesperados dos Média
Sem olhar a meios e ao que faz na sua casa, o grupo Cofina continua a procurar recuperar as vendas e as audiências à conta da distorção e predação do que outros grupos fazem ou das histórias que inventam, em conluio prático com o grupo Impresa.

Desesperados da Justiça
Enquanto prossegue o esforço de branqueamento do criminoso digital Rui Pinto, evidencia-se a solidez do pacto com a justiça. Afinal, a PJ não tem acesso aos discos, não tem as passwords de acesso, mas só acende quando o artista entende e, quiçá, para o que entende. A desculpabilização esboçada dos crimes digitais é só para proteger a correspondência da Procuradoria-Geral da República e de outros alvos do sistema de justiça?"

Entrada sobre rodas


"As emoções do melhor campeonato de hóquei em patins do mundo estão de volta e o Benfica abriu logo com um triunfo, por 7-3, frente ao FC Porto, no Pavilhão Fidelidade. A lamentar apenas a ausência de público nas bancadas, as quais, caso fosse possível, por certo que teriam estado repletas de fervorosos benfiquistas a apoiar a nossa equipa e a vibrar, por exemplo, com a obra-prima de Lucas Ordoñez.
Na época anterior, liderávamos a competição quando tudo foi cancelado por causa da pandemia, mas isso só teve o impacto natural face às circunstâncias nesse imediato. Não houve a hipótese, infelizmente, de terminar a temporada e houve que seguir em frente, não se descurando nunca a parte física de cada um dos atletas durante esse período muito complicado.
O regresso ao ativo foi finalmente uma realidade e consequentemente bastante intenso, com a exigência que é bem característica do treinador Alejandro Domínguez. Nos treinos, os jogadores são sempre desafiados a ultrapassar os seus limites para chegarem bem aos jogos, e esta pré-época não fugiu à regra. Afastados da pista por um período muito prolongado, os atletas voltaram para desfrutar de cada momento vivido nas sessões de trabalho numa primeira instância e posteriormente em alguns jogos-treino. Os indicadores da nossa equipa foram positivos para a época que já começou da melhor maneira.
Para lutar mais uma vez por todas as frentes, o plantel orientado por Alejandro Domínguez apresenta ajustes muito ligeiros. Albert Casanovas colocou um ponto final na sua carreira e Jordi Adroher rumou ao Liceo da Corunha, mas essas saídas foram colmatadas com o sangue novo de Danilo Rampulla e Sergi Aragonès, ambos com qualidade inequívoca e que querem mostrar serviço.
No grupo de trabalho do hóquei em patins é preciso não esquecer a participação de jovens da formação nos respetivos treinos. Rodrigo Vieira (guarda-redes), José Miranda (defesa/médio), Bernardo Ramalho (avançado) e Lucas Santos (avançado) foram quem iniciaram a pré-época, mas mais trabalharam ao longo destas últimas semanas e continuarão a fazer o seu processo de evolução, sempre sob o olhar atento da equipa técnica dos seniores.
Destaque também para a equipa multidisciplinar que está ao dispor da secção no ataque a mais uma temporada muito exigente, em que o Sport Lisboa e Benfica conta com a colaboração do prestigiado treinador espanhol de guarda-redes, Paco González.
O objetivo passa por vencer todas as competições. É para cumprir esse desiderato que os nossos hoquistas trabalham diariamente."

Ronaldo, o talento


"Por várias vezes falei sobre Ronaldo Camará com diferentes colegas. É impressionante como o reconhecimento entre pares é sempre tão certeiro. “Ele é muito inteligente”. Entre tantos, a sua capacidade para pensar o jogo é referida por todos quanto têm o prazer de pisar o mesmo relvado do menino que entrega sempre a bola limpa. Esta temporada estreia-se na Liga Pro, e mesmo passando ainda por uma fase em que passa algum tempo de fora a ver outros mais robustos fisicamente preencherem-lhe o lugar, sempre que tem oportunidade não perde para demonstrar como cativa o seu jogo. Entrou a 20 minutos do término do jogo no campo do Casa Pia, e só abriu o enorme livro de truques e ideias sobre futebol que o caracteriza, ora entregando bolas sempre bem redondinhas ora criando. Não admira que todos queiram estar na sua equipa."

P.S. – O texto estava nos rascunhos há algum tempo. De lá para cá, Camará voltou a exibir-se num plano muito elevado, voltando a marcar um belo golo no Derby de Sub23."

Benfica FM #129 - Moreirense...

Visão Vermelha S02E04 - Moreirense...

Os Encarnados #2 - Moreirense...

Fever Pitch - João & Markus... Alemanha!