Últimas indefectivações
quinta-feira, 3 de novembro de 2022
Haifa...
@tiagocostaa98 Eu sou benfiquista com muito orgulho… 🔴⚪️🦅 1.º LUGAR E NOSSO 🔥 #championsleague #ucl #benfica #awaydays #israel #awaydays #benfiquista😎 ♬ som original - Tiago Costa
O pacto do Cabeça Mágica
"Spencer foi o melhor jogador equatoriano da história. Tinha um acordo íntimo com todos os deuses do golo.
Nasceu aqui. Não aqui mesmo, mesmo, Guayaquil central onde estou, sobre a linha do Equador, feliz por reencontrar-me com Scolari, Luiz com Z e Felipe com E, um daqueles amigos profundamente fraternos que sabe sobre os labirintos da ternura e uma das pessoas com as quais foi sempre tão fácil trabalhar com alegria. Não aqui, dizia, mas em Ancón, uma paróquia da região de Santa Helena, apenas uns quilómetros mais a norte onde, em 1912, os ingleses se instalaram numa febre súbita de petróleo, criando a Ecuadorian Oilfields Limited, atraindo gente de toda a parte para o seu devaneio de riqueza, chamando os campesinos para que deixassem de sujar as mãos de terra e passassem a tê-las sempre escorregadias de óleo, o cheiro intenso multiplicado com o calor bruto, a humidades que escorre pelas folhas dos plátanos, o suor dos pobres que é diferente de todos os outros, barracas de madeira e de zinco encostadas às ladeiras, cada vez mais gente, cada vez mais enganos e frustrações empilhados à sombra das palmeiras que iam em fileiras desacertadas até às margens castanhas escuras do rio Guaya onde surgiu, a pouco e pouco, o povoado de Guayaquil, estendendo-se a caminho do sul, é sempre para sul que caminha a tristeza.
Spencer é nome de inglês, com estudos em Oxford ou apenas um engenheiro sem engenho emigrado para a Jamaica para trabalhar na instalação de cabos telefónicos, pouco importa o plebeísmo do apelido se um dia vier a tornar-se imorredoiro, inesquecível. A mãe de Alberto Pedro era América, América Herrera, de Ancón, para onde mr. Spencer se mudou depois de se cansar de beber rum na Jamaica, satisfazendo-se de corpos calipígios de mulheres escuras como o petróleo que brotava do solo abençoado de Santa Helena. América Spencer teve um filho que ficou Spencer Herrera. Todo o povo veio a conhecê-lo só por Spencer, para muitos o Cabeza Mágica, melhor jogador equatoriano de todos os tempos, avançado com pacto feito com o golo, com jura de sangue feita com a bola, impiedoso para com todos os guarda-redes, ainda por cima quando se erguia lá no alto das grande-áreas de braços abertos como asas que um Deus qualquer se tivesse esquecido de acabar mas que o faziam voar na mesma, amplo e magnífico, supremo e imperscrutável, a baliza na frente dos olhos, sempre na frente dos olhos, um brilho por detrás dele em forma de sol acabado de nascer, cegando todos em seu redor à medida que as suas cabeçadas francas e os seus pontapés elásticos se formavam em crisálidas coloridas de festa efusiva e colectiva da multidão que gritava a sua gratidão para com o filho de Dona América e do señor Spencer que trocará o rum pelas certezas dos paradores.
Alberto Spencer foi um dos grandes avançados sul-americanos dos anos 60 e 70. Jogou pelo Evereste, do Equador, mas a sua transferência para o Uruguai e para o Peñarol transformou a sua simples realidade de filho de um inglês borracho e de uma equatoriana de ancas de parideira na lenda do homem que privava com os deuses do futebol e recebia deles a oferenda inopinada dos golos inimitáveis. Alberto foi um atleta formidável e até Pelé se deixou espantar pelas suas impressionantes qualidades físicas. Depois do futebol quis continuar em Montevidéu e foi designado cônsul do Equador no Uruguai. De repente, tão de repente como muitos dos seus golos, o coração falhou-lhe. Estava longe de casa, em Cleveland, nos Estados Unidos, e o tremor cardíaco que lhe abalou o peito não deu lugar a resposta. Guayaquil abriu os braços para o Cabeza Mágica. Um avião aterrou aqui ao lado, no aeroporto José Joaquim de Olmedo, e uma urna aberta andou pelas ruas da cidade para que o povo ficasse definitivamente com a certeza de que Spencer era apenas um homem como os outros. Deitado, imóvel, transportado em ombros, havia ainda quem acreditasse que pudesse regressar da morte e desatasse a marcar golos por entre a multidão."
€816
"VERGONHA!! 816 euros de multa é ainda mais VERGONHOSO do que os insultos ao Benfica.
Há quem não saiba viver em sociedade e precise de ofender os outros para se motivar, fazer ver e ouvir.
#oportofazmalaofutebol"
O momento mais feliz no meio da maior tragédia
"Olhamos para a tabela e só três equipas piam acima do Casa Pia, o mesmo Casa Pia que chegou à I Liga esta temporada 83 longínquos anos depois. Só Benfica, Braga e FC Porto têm mais pontos que a equipa de Pina Manique, que encarou o regresso aos grandes com a cabeça fria dos projetos fortes: não desesperando à procura de reforços, na ânsia do tudo e agora - mesmo tendo por trás um investidor norte-americano, Robert Platek -, optando por solidificar aquilo que os trouxe até aqui.
Tal como na II Liga na última temporada, o Casa Pia continua a ser um coletivo consistente, que sofre poucos golos (só o Benfica tem menos golos encaixados), uma mescla de jogadores experientes e contratações cirúrgicas. Fugiu à tentação fácil das hordas de emprestados, ao entreposto de jogadores que descaracterizam um escudo. A base da equipa que subiu, essa, está lá e, mantendo a sua ideia, o Casa Pia vai fazendo um campeonato tranquilo, perdendo poucos pontos contra adversários diretos, caindo apenas contra quem se esperaria que caísse - das três derrotas no campeonato, uma é com o Benfica e outra com o Sporting.
Tudo isto já valeria loas e palavrosos encómios ao Casa Pia, mas estou aqui por outra razão. Porque, não menos importante, o Casa Pia trouxe a este campeonato que se ergue numa montanha de ar rarefeito uma brisa gentil de fair play que fazia falta. Viu-se no duelo com o Vizela, em que uma iniciativa do clube promoveu um encontro entre os treinadores antes do jogo, convívio entre os adeptos durante o mesmo e uma conferência de imprensa conjunta no final - e Filipe Martins estava lá, mesmo que essa tenha sido uma das únicas derrotas do Casa Pia esta época. E viu-se também na já famigerada flash de Vasco Fernandes após a derrota com o Sporting, que vale a pena sublinhar por ser tão rara no nosso futebol.
O bem e a violência têm uma coisa em comum: são contagiantes. O Casa Pia, ao contrário de tanta gente com responsabilidade, está a optar pelo bem. E o bem chama o bem, dos adeptos, dos rivais, coisa que quem se passeia pelos corredores dos estádios dos nossos três grandes não há maneira de aprender.
Serve por isso este texto para deixar um abraço solidário a Filipe Martins, o treinador do Casa Pia, que no domingo levou a sua equipa a mais uma vitória apesar de estar a viver uma das maiores tragédias pessoais que se pode imaginar: a perda de um pai. No meio daquele que será um dos momentos mais felizes da história dos lisboetas e do seu técnico, veio este baque imenso à qual a equipa respondeu com a solidez do costume e um golo salvador do grande destaque individual da época, que tem sido o nigeriano Saviour Godwin. E no final, porque o bem é contagioso, os adversários estavam lá para abraçar o treinador.
A fotografia que dá cor a esta newsletter mostra-nos Filipe Martins a sorrir porque esperamos que o possa fazer em breve. E, além disso, o 4.º lugar fica-lhes bem."
Vermelhão: Magnífico...
Creio que a maior parte dos Benfiquistas, encararam este jogo, com uma tranquilidade inusitada, já que a qualificação estava garantida! Obviamente que queremos sempre ganhar, e manter a 'onda' da invencibilidade é importante, nem que seja no aspecto psicológico... Mas ninguém estava preparado, para as emoções dos últimos minutos, para as 'contas', e muito menos para os regulamentos da Champions, no que concerne aos desempates pontuais!!! Ver o Benfica a ganhar por 3-1, fora, na Champions, e a 'carregar' à procura de mais golos, foi maravilhoso... Saborear a bomba do João Mário, com a 'quase' certeza que seriamos 1.º no Grupo, valeu tanto, como se a própria qualificação estivesse em jogo!!! Assistimos a mais uma noite épica de Benfica, na Europa! Já agora, tudo isto, no aniversário de Cosme Damião!!!
Muito provavelmente iremos assistir a uma desvalorização do Maccabi a partir de agora! Mas isso não interessa... o Benfica ficou em 1.º lugar, num grupo da Champions, que contém as únicas duas equipas sem derrotas na Europa, neste momento!
O jogo até começou 'equilibrado' com o Maccabi a acreditar na qualificação para a Liga Europa, cometemos até alguns erros defensivos, pouco comuns este ano, mas a solidariedade da equipa resolveu sempre os problemas! E a partir do remate ao poste do Ramos, o jogo foi sempre nosso...!!!
O golo já veio atrasado... O penalty contra, aumentou o volume no Estádio, as substituições forçadas, deixaram algumas dúvidas no ar, mas os jogadores, no relvado, não tremeram... E após a 'turra' do Musa, o jogo foi todo nosso...!!! Marcámos 6, mas podíamos até ter marcado mais...
O Maccabi como tinha demonstrado na Luz, é uma equipa muito bem treinada... Coletivamente forte, fisicamente chata, e com Linhas Baixas, dá pouco espaços... Mas hoje, a partir do momento que tinha que ir buscar o resultado, deixou de ter qualquer hipóteses de dividir o jogo com o Benfica!
O Rafa foi eleito o MVP, mas o João Mário merecia o prémio! Enorme jogo de sacrifício, jogando no lugar do Aursnes após a substituição, e ainda foi a tempo de marcar o golo decisivo!!! Mas acima de tudo, voltou a ser uma enorme exibição coletiva...
O Neres, na minha opinião foi único que ficou muito aquém daquilo que pode e sabe! Quase nada saiu bem ao Ala... só a assistência para o Rafa é que resultou!!! Mais um grande jogo do Grimaldo e do Tino... Bah letal nas assistências...
Destaque também para os jogadores que saltaram do banco, todos com notas positivas: Chiquinho bem, criou muitos desequilibrios, saínda da sua zona; Araújo na estreia a marcar na Champions; Musa com mais um bom golo... e o Digi acertou no poste seria outro grande golo!!! E até o regresso do Veríssimo, ao plantel principal, exactamente um ano depois, merece destaque.
Impossível pedir mais a esta equipa. Época Europeia praticamente perfeita... Após o Mundial, teremos uma 'nova' época, vamos esperar que a 'onda' positiva, se mantenha...
Look at what it means! ❤️🔥#MACSLB #UCL pic.twitter.com/aIsFoCR5aJ
— SL Benfica (@SLBenfica) November 3, 2022
Segunda-feira, no Sorteio, com este 1.ª lugar, as nossas possibilidades aumentaram, não vale a pena cair nos lugares comuns, a afirmar que todos os adversários são complicados, porque todos sabemos que uns são mais complicados que outros!!!
Agora, em Fevereiro, o cenário, poderá ser diferente... por exemplo, o Liverpool que neste momento parece frágil, em Fevereiro poderá estar a carburar... e o contrário também é verdade!!! Dito isto, é evidente que eu preferia do Bayern da Bélgica... Aliás, uma troca de 2.ºs lugares seria interessante, nós com o Brugge e os Corruptos com o PSG!!!
Vitória em Oliveira de Azemeis...
Oliveirense 69 - 73 Benfica
11-20, 22-20, 17-17, 19-16
Boa entrada, e depois uma gestão perigosa, que deu esperança ao adversário...
Vitória na despedida...
Maccabi Haifa 2 - 6 Benfica
Gomes; Spencer(Conceição, 66'), Fonseca, Faria, Montoia; N. Félix, Veloso, Neves(Lima, 60'); H. Félix(Kyanno, 66'), Rego(Freitas, 70'); Franculino(Iuri, 60')
Já sem hipoteses de qualificação, viagem a Israel tranquila, com vários estreantes, que na próxima época serão a espinha dorsal da nossa equipa nesta competição!
Não sei se foi o peso da responsabilidade de defender o título, ou algum relaxamento nos primeiros jogos, ou até algum 'azar' na forma com perdemos pontos com este Maccabi no Seixal e os pontos perdidos com a Juventus em jogos, que chegámos a ter sobre total domínio, ou até algumas arbitragens ridículas, principalmente no Seixal, contra este Maccabi...!!!
O facto, é que fizemos 6 jogos, muito abaixo do potencial...
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