Últimas indefectivações

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Todibo


"Temos Central... Mais um, não foi aquele que se calhar o pessoal estava à espera, vem emprestado, mas é um Central de qualidade, jovem, com futuro (a cláusula de compra não está acima das nossas possibilidades...), e com experiência em campeonatos europeus (Francês, Alemão e Espanhol)!
Rápido, agressivo, forte fisicamente, bom no desarme... Parece-me que vai ter que levar com umas lições sobre posicionamento, mas isso dá para trabalhar... Sendo que como jogador do Benfica, vai ter que moderar alguma da agressividade, pois com os nossos apitadeiros arrisca-se a ver ser marcado falta em todos os lances onde tenha intervenção!!!

Rumores do mundo online dão a entender que também garantimos o Lucas Veríssimo, do Santos, para a janela de Janeiro!!! O Jardel neste momento não pode 'contar', pois a idade não perdoa, o Ferro precisa de rodar, o que muito provavelmente irá acontecer em Janeiro, e assim ficamos com o Vertonghen, o Otamendi, o Todibo e talvez o Veríssimo em Janeiro, o que na minha opinião, é um bom quarteto, com jogadores experientes, e jovens com potencial... e ainda temos o Morato na B...

PS: Na minha opinião ficou por contratar um '8' forte na recuperação defensiva... De resto, acho que estamos mais ou menos equilibrados... É evidente, que gostaria de ter um Lateral-direito mais forte que fosse mesmo opção ao Almeidinhos e também não me importava num ponta-de-lança, 'matador' no lugar do Haris, mas creio que temos equipa para lutar por todos os objectivos! A descida de qualidade no plantel foi um processo que levou algumas temporadas, por muito dinheiro investido, seria complicado 'recuperar' a qualidade em todas as posições, na mesma janela de transferências, ainda por cima num mercado como o actual!!!

Uma ave pernalta voando nos céus da Luz


"Mozer foi, muito provavelmente, durante algum tempo, o melhor defesa-central do mundo. Tenho falta das nossas tardes de conversa, daquele jeito que ele tem de saber tudo, mas tudo, sobre a posição que ocupava em campo...

Ainda não consegui chegar à conclusão se é fácil ou difícil escrever sobre os amigos. Fico expectante. Por um lado, há tudo aquilo que nos liga pronto a entrar pelas páginas brancas; por outro, não há a distância que a objectividade talvez devesse tomar conta dos textos. Não há forma de falar dos amigos sem ser pelas letras do coração.
Já há um tempo que não estou com um amigo chamado Mozer, acabado de chegar aos 60 anos, apenas muito ligeiramente mais velho do que eu. No Restaurante Calcutá, na Rua do Norte, no Bairro Alto, sentámo-nos na companhia do Lauro Antunes e do Hiren Tambaclal a ver um jogo do Benfica. Não me recordo de qual. Recordo-me, isso, sim, de que o tempo foi passando naquele bate-boca tão carioca, própria de uma figura excepcional que nasceu no Rio de Janeiro no dia 19 de Setembro de 1960.
Mesmo que puxe pelas meninges, também não sei dizer quando é que conheci José Carlos Nepomuceno Mozer. Dizer de facto consumado, como está bem de ver, data e hora e o diabo a quatro. Sei que foi há muito tempo, e, daí para cá, mesmo que não estejamos juntos muitas vezes, a sua companhia é sempre um prazer renovado.
Vê-lo jogar era encantador. Dificilmente algum central foi mais elegante na passada larga e confiante. Quando fez dupla com Ricardo Gomes, outro daqueles com classe à sua altura, eu costumava gastar a minha atenção a diferenciá-los. A passada de Ricardo era curta. Ele tinha um centro de gravidade diferente, isto é, o tronco ligeiramente mais comprido do que as pernas. Algo que lhe dava características divergente. Mozer, por seu lado, provocava lances nos quais parecia só ter pernas. Quando arrancava em velocidade, o vento era seu aliado, seu irmão, seu companheiro na busca da caça que jamais lhe fugia.

Aquele abraço!
Mozer fez 60 anos, e eu não acredito. Ainda consigo vê-lo com a sua cara de morcego, enfurecido, gritando ordens para dentro do campo, chamando à atenção os colegas, assustando adversários. havia nele a tendência natural para a chefia. Como não percebê-lo de imediato, mal tornava a sua posição sobre o relvado e olhava em redor, soberano, altivo? Depois voava. Vocês lembram-se de como Mozer voava? O céu convidava-o a subir pelas escadas de mármore da sua inolvidável força, e ele galgava o espaço, sentava-se numa nuvem qualquer à espera do momento em que iria tomar a decisão de cabecear a bola para os pés de um companheiro ou de afastar apenas do lugar embaraçoso de uma situação complicada. Mozer, Nepomuceno: guerreiro imperial de samurais de catanas afiadas. Senhor da guerra.
Mozer gostava de guerra.
Mozer gostava de guerras.
Por momentos, parecia desfigurar-se a sentir que o ponto mais baixo em que se pode atingir um adversário é o das amígdalas. A bola sofria, e o opositor também.
Mozer não brincava.
Mozer não era personagem de uma pantomima.
Mozer era um divindade que abria as asas vermelhas sobre a grande área da qual era o mestre, proprietário sabedor, atento e inevitável. Nesse voo de condor, que abrangeria as montanhas mais altas dos Andes, recolhia milhares e milhares de adeptos sob a sua protecção. 'Ah! Está lá o Mozer...', dizia o murmúrio que ecoava nas bancadas. 'Está lá o Mozer' era sinónimo de infabilidade. Sim, o Mozer estava lá, e de que maneira. O Mozer estava lá no seu trono de veludo rubro, com o seu olhar perscrutante que conseguia adivinhar o perigo que se acumulava em negras nuvens distantes.
Mozer, meu amigo, companheiro, tenho saudades de te ver arrancar com a bola no pé, da tua passada incomparável, do receio que impunhas aos inimigos da tua tranquilidade, da opção serena, da escolha correcta, sempre tão correcta. E, de ficarmos à conversa sobre futebol, tu que sabes tudo de futebol e sabias todos os segredos dessa tarefa exigente que era a de ser, muito provavelmente (eu aposto nisso), o melhor defesa-centeal do mundo. Num destes dias temos de repetir o bate-boca tão ao jeito do teu Rio de Janeiro, princesa do mar, mesmo que apenas ali, na Rua do Norte, no Bairro Alto, onde as recordações se acumulam numa mesa à mistura com uns copos de cerveja. Para que a gente não se esqueça. Para que a gente nunca se esqueça. Tal como jamais poderei esquecer aquele teu jeito de ave pernalta voando pelos céus da Luz."

Afonso de Melo, in O Benfica

Uma hospitalidade inusitada


"Numa viagem com contornos irreais, José Augusto deu o seu contributo

As digressões geravam enorme entusiasmo, quer para os dirigentes, por serem excelentes fontes de receitas e de promoção do Clube, quer para os jogadores, por ser a oportunidade perfeita para medirem a sua qualidade contra atletas estrangeiros. Contudo, para os adeptos era muito mais que isso, o interesse começava desde o início da viagem, motivados pelas peripécias relatadas nos jornais. A digressão que o Benfica realizou à América do Sul, em 1968, seria profícua nessas situações.
Entre 6 de Agosto e 3 de Setembro, os 'encarnados' realizaram um périplo que contou com passagens pelo Brasil, Argentina, Venezuela e Colômbia. Uma agenda tão preenchida obrigava que fosse seguida de forma escrupulosa, pro forma a que os benfiquistas não falhassem nenhum compromisso. A exigência da programação fez com que não se atrasassem... Bem pelo contrário: 'chegámos a Belém do Pará a meio da manhã (do dia 7 de Agosto). Um pouco cedo, na verdade, se atendermos que a comitiva era esperada no dia seguinte'. A antecedência proporcionou algumas situações inusitadas! Os benfiquistas não se conseguiram instalar em nenhum hotel da cidade, por estarem sem vagas. Com falta de opções, os dirigentes usaram a criatividade para resolver o problema, conseguindo que o Hospital da Beneficência Portuguesa os alojasse nessa noite.
Perante um contexto já bastante inusitado, a fasquia foi elevada por José Augusto, no dia seguinte. O extremo contou que, na noite anterior, quando estava perto de adormecer, apercebeu-se que, 'de súbito, alguém abria a porta do quarto e se preparava para entrar nele. Sobressalto, abri os olhos e logo dei com eles no velho branco de um homem de facalhão em punho... Era um médico. Vendo-me sobressalto, sorriu e pediu-me desculpa, dizendo que se enganara no quarto em que se encontrava o doente que ia operar'. O grupo que o ouvia ficou dividido entre os jogadores que estavam incrédulos com a situação e os que se fartavam de rir por acreditarem que não passava de uma partida de José Augusto.
A boa disposição manteve-se ao longo da digressão, com os 'encarnados' a serem recebidos de forma calorosa pelos adeptos dos vários países que percorreram. Saiba mais sobre as várias viagens do Clube pelo mundo na área 26 - Benfica Universal do Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

Próximos desafios


"Apesar das dificuldades e incertezas que a pandemia motiva na organização e cumprimento do calendário competitivo, a Liga NOS, realizadas as três primeiras jornadas, tem decorrido sem sobressaltos significativos, com apenas uma partida a ter de ser, até ao momento, adiada devido a surto de COVID-19 (Sporting – Gil Vicente da ronda inaugural).
O Benfica lidera isolado a classificação, fruto do pleno de triunfos obtido, podendo vir a ser acompanhado pelo Sporting, caso este vença a partida em atraso. Seguem-se o Santa Clara, com sete pontos (Gil Vicente, se vencer o jogo em atraso, atingirá a mesma pontuação), e o trio composto por FC Porto, Marítimo e Sporting, com seis.
Após a paragem para as seleções, a Liga NOS será retomada no fim de semana de 18 de outubro, numa jornada em que a nossa equipa se deslocará a Vila do Conde para defrontar o Rio Ave. Esse será o primeiro jogo de uma série de sete até nova paragem para compromissos das seleções.
Nesse ciclo, além da visita ao Rio Ave, o Benfica defrontará ainda o Belenenses, SAD, na Luz, o Boavista, no Bessa, e o Braga, na Luz, a contar para a Liga NOS. Na Liga Europa, o primeiro jogo será na Polónia, frente ao Lech Poznan (22/10), e os dois seguintes na Luz, ante Standard Liège (29/10) e Rangers (5/11). 
Sobre os adversários na fase de grupos da Liga Europa, ressalta a curiosidade de não existir histórico de confrontos em competições oficiais entre Benfica e qualquer deles. Houve apenas cinco jogos particulares, dois com o Rangers, em 1948 e 1965, e três com Standard Liège, em 1975, 1980 e 1997.
Serão sete jogos em apenas cerca de três semanas e meia, mas será com a vitória em mente, em cada um deles, que a nossa equipa entrará sempre em campo. Vencer a Liga NOS e chegar o mais longe possível na Liga Europa são os objetivos nestas provas."

Falta o “abre-latas”!


"É claro que falta no plantel do Benfica um avançado que possa estar no banco e entrar para dar a volta àquele resultado mais complicado ou mesmo para dar descanso ao titular num jogo mais acessível das Taças.
Darwin Núñez parece ser o titular completamente indiscutível, mas se o uruguaio tiver indisponível a equipa fica apenas com Haris Seferovic para o lugar, o que parece ser manifestamente curto. Gonçalo Ramos e Luca Waldschmidt estão talhados para jogar como segundo avançado e mais dificilmente jogadores para alinharem como o ultimo homem na frente.
Neste sentido, deixo algumas sugestões para o lugar de ponta-de-lança, sendo que restam poucas opções no mercado e pouquíssimo tempo (algumas horas) para negociar.
Kostas Mitroglou (Sem clube) - É neste momento um jogador livre (depois de ser ter desvinculado do Marselha) e claramente uma excelente opção para o lugar. É um atleta experiente, conhecedor da liga portuguesa e que teve no Benfica o clube onde mais golos marcou. Na minha opinião, sem dúvida o "abre-latas" perfeito para JJ.
Fábio Abreu (Moreirense) - O internacional angolano, tem tido um grande impacto no Moreirense (já leva 2 golos em 3 jogos em 2020/21) e recentemente já viu o seu nome associado a SC Braga e AEK de Atenas. Seria um negócio potencialmente fácil, mas onde o Benfica teria de investir pelo menos 1,5 milhões de euros.
Douglas Tanque (Paços de Ferreira) - Mais uma opção "low-cost" de um jogador com características semelhantes a Carlos Vinícius, forte fisicamente, remate potente de pé esquerdo e batalhador na frente de ataque, conseguindo aliar a isto o golo (12 golos na época passada ao serviço dos “castores”). Seria uma aquisição a fazer lembrar Derley em 2014/2015.
Mario Mandzukic (Sem clube) - O experiente croata (34 anos), que ainda está sem clube, poderia ser uma autêntica "Bomba" de final de mercado e a forma perfeita de fazer esquecer o "falhanço Cavani". Será que as águias ainda têm "arcaboiço" para chegar ao jogador?
Junior Adamu (RB Salzburgo) – Adamu é sinonimo de golo! O jogador austríaco, de origem nigeriana, tem tudo para ser um avançado de referência na Europa, para isso basta continuar a mostrar este elevado faro pelo golo ao serviço dos “touros vermelhos” da Áustria. Não é de estranhar se brevemente virmos o jovem de 19 anos assinar pela “filial” de Leipzig, ou seja, neste momento é um negócio muito complicado para qualquer clube português.
Islam Slimani (Leicester) – Não seria uma contratação consensual nas hostes encarnadas mas para Jorge Jesus seria uma bela prenda de final de mercado. O clube inglês está disposto a libertar o argelino de 32 anos a custo zero e o jogador também pode baixar um pouco o seu salário para regressar a uma liga onde foi feliz.
Jann-Fiete Arp (Bayern Munique) – Jovem alemão de 20 anos e com um grande potencial, sendo um jogador que se tem destacado ao nível de golos nas selecções jovens germânicas. A presença de dois compatriotas no plantel do Benfica poderia ser uma boa forma de convencer o jogador a ingressar na liga portuguesa.
Será que nesta recta final de mercado de transferências ainda vai chegar alguém para a frente de ataque do clube da Luz?"

Todibo, o Central “Selvagem” que chega ao Benfica


"No programa “Futebol Total” do Canal 11 o Pedro Bouças trouxe uma apresentação do novo central do Benfica, o francês Todibo.
Grandes capacidades físicas e técnicas a precisar de enquadramento tático, mas o melhor mesmo é percebê-lo."

Benfica FM #130 - Farense...

35 milhões pelo Danilo e pelo Telles, e não se fala mais nisso


"São os dias dos magnatas e dos sheikhs, das taras e manias de quem não sabe o que fazer a tanto dinheiro. E o dinheiro, quando é inesgotável, tem sempre razão. O ultra-milionário abre a carteira, pergunta quanto é, boceja de aborrecimento e atira as notas ao chão. Sabe que alguém as apanhará, em desespero, para voltar a gastá-las mal.
Não sei se foi bem isto que ocorreu nos negócios de Danilo Pereira e Alex Telles. O que sei é que a SAD do FC Porto criou, por culpa própria, um contexto comercial extremamente desfavorável. Basta ler ESTE artigo para perceber, em bom rigor, ao que me refiro.
É importante separar as águas e os temas. O sucesso desportivo de 2020, meritório, não pode ser confundido com a gestão altamente discutível feita pela direção liderada por Pinto da Costa nos últimos anos.
Estas duas saídas, surpreendentes por roubarem a Sérgio Conceição dois nomes fundamentais ao mesmo tempo, são o reflexo da fragilidade do FC Porto no mercado de transferências. Não há capacidade financeira, não há uma estratégia equilibrada, há necessidades urgentes de tesouraria e despesas correntes.
Com estas vendas, os campeões nacionais encaixam cerca de 35 milhões de euros - Danilo por empréstimo ao PSG com obrigação de compra e Alex Telles numa venda simples ao Manchester United – e perdem dois homens que, juntos, totalizam 397 jogos, 45 golos, 4 campeonatos, duas taças e duas supertaças de dragão ao peito.
Valem mais 35 milhões ou dois jogadores de indiscutível valor e influência? O FC Porto terá capacidade de reparar os danos que as saídas causarão à equipa? A história diz-nos que não há insubstituíveis e que Sérgio Conceição tem feito pequenos milagres competitivos. Mas que estes são rudes golpes na qualidade da versão 2020/21 do dragão, isso é claríssimo.
É difícil estratificar por níveis de gravidade todos os erros cometidos por esta SAD. As circunstâncias obrigaram-na a vender Alex Telles e Danilo? As circunstâncias foram criadas, e permitidas, pelos administradores azuis e bancos.

PS1: «Cedemos jogadores com talento e futuro, mas não eram peças indispensáveis no sucesso da equipa, praticamente não jogaram, não era pela sua falta que seremos afetados. O que recebemos deu para ir buscar outros jogadores e compor parcialmente as nossas contas. Não abrimos mão de nenhum jogador do núcleo de 18 jogadores considerados indispensáveis, mas se algum clube bater o valor da cláusula e o jogador quiser ir, não podemos fazer nada.»
Esta foi a explicação dada pelo presidente do FC Porto, em setembro no Porto Canal, para as transferências de Vitinha e Fábio Silva para o Wolverhampton. Na ocasião, o dirigente garantiu também que o clube não perderia nenhuma das principais peças por um número abaixo da cláusula de rescisão. Pinto da Costa enganou-se. A cláusula de Alex Telles era de 40 milhões (saiu por 15) e a de Danilo era de 60 milhões (o clube poderá encaixar, no máximo, 20 milhões com o negócio).

PS2: Diogo Queirós e Diogo Leite formaram durante uma década dupla de centrais na formação do FC Porto. Foram campeões de Europa de seleções e de clubes. Provaram fazer parte de uma colheita distinta, especial. O segundo teve algumas oportunidades na equipa principal, o primeiro nem sequer uma. Passaram o mercado de transferências a ler notícias sobre as mais do que prováveis saídas do clube. Não contam, não servem. É muito difícil perceber isto ao mesmo tempo que o clube procura um defesa central."

“Não me sinto feliz a competir”. Quando a felicidade determina o sucesso


"João Sousa protagonizou, na passada semana, um conjunto de entrevistas após a sua derrota no torneio de Roland Garros onde, de forma muito clara testemunhou a incapacidade que sente no que respeita a “reencontrar-se” no seu jogo, após um período conturbado da sua carreira (para o qual, certamente, contribuíram a grave lesão que sofreu e o período de confinamento que, transversalmente, atingiu – e atinge ainda - o desporto).
Este não é, claramente, o primeiro caso e não será certamente o último – é apenas aquele que, dada a notoriedade do atleta em questão, “mereceu” a atenção dos media.
Continua, contudo, a ser um “tema” que em Portugal se continua a “olhar de lado”, como se a felicidade que um atleta pode ou não estar a sentir (ou, em casos mais complicados, a saúde mental dos próprios atletas) fosse uma espécie de “tabu”... até porque, com o “dinheiro e carreira que têm, não se podem queixar”...
O complexo de “super-herói” ou “modelo social” que muitos atletas sentem “colado” à pele, seja pela projeção das expectativas de terceiros (amigos, família e/ou fãs) ou pela própria exigência que colocam em si próprios, muito frequentemente, expressa na culpabilidade que sentem (ou deixam que lhes seja colocada) por se sentirem “privilegiados” e, ainda assim, extraordinariamente mal e “sem saída possível”, tem resultado numa condição de “tabu”, observada nos silêncios e desconforto que surgem quando se discute este tipo de temas.

Saúde Mental No Desporto Em Portugal
Se há contextos e temas em que Portugal se destaca e até serve de modelo internacionalmente, este não é certamente um deles.
Se na sociedade civil a promoção da Saúde Mental é ainda alvo de tímidas tentativas (até porque, culturalmente, não somos propriamente muito “propensos” para antecipar, prevenir e/ou treinar as competências e recursos necessários para situações de potencial crise), no desporto, ela é ainda menos valorizada pelos diferentes protagonistas (pessoas ou organizações), destacando-se apenas (com maior visibilidade) as iniciativas do Comité Olímpico de Portugal (através do programa de desenvolvimento de competências “The Olympic Performance”) e da Ordem dos Psicólogos Portugueses em associação com o Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (num programa de Saúde Mental, lançado em 2017).
Em boa verdade, internacionalmente a preocupação com a saúde mental dos atletas ganhou visibilidade nos últimos anos trazendo consigo, muitas vezes, um enorme “desconcerto”, uma vez que surgiu pela voz de atletas que, aos olhos do grande publico, possuíam enorme sucesso.
O testemunho de inúmeros atletas lançou o mote para um sem numero de investigações e tantas outras iniciativas que pretendem não só educar os contextos para a deteção precoce de sinais de ausência de saúde mental, como para a criação de programas de suporte específicos e, inclusive, a alteração das diretrizes que regulam o desporto profissional onde, por exemplo na NBA, passou a ser obrigatória a inclusão de um especialista em saúde mental no corpo técnico, com o devido reconhecimento cientifico pelas diferentes ordens profissionais.

Felicidade e Desempenho Desportibo - Que Implicações?
Há mais de 30 anos que a Psicologia do Desporto se debruça sobre os determinantes do “desempenho ótimo”, sendo uma das linhas mais robustas a investigação que se dedica aos fenómenos de FLOW.
Se assumirmos o “Flow” como um estado mental no qual alguém, atingindo um desempenho ótimo, atua de forma completamente imersa em todo o processo – quase “inconsciente” - experenciando níveis elevados de ativação, focus e entusiasmo em cada ação (csikszentmihalyi, 1990), podemos facilmente entender o papel das emoções positivas no desempenho ótimo (consistente) de um atleta (aliás, em qualquer um de nós, nas atividades que escolhemos a cada momento).
Importa, por isso, a bem do próprio desempenho dos atletas/equipas que os clubes e outros organismos acolhem, que a criação de contextos positivos de treino e competição, como um vetor estratégico de extraordinária importância para a prossecução dos objetivos a que todos se propõem, seja colocada como prioritária.
Importa, por isso, seja no contexto desportivo ou na sociedade em geral (uma vez que é perfeitamente transversal para o contexto académico, empresarial ou de artes performativas), que se assista a uma preocupação clara em trazer o conhecimento das Universidades para o terreno, operando o conhecimento que há tanto tempo se “sabe”, em ações concretas que, por mais ínfimas e simples que sejam, possam começar a mudar os contextos onde as “pessoas” de facto estão.
Ao João, um agradecimento pelo testemunho e coragem em se expor num tema que em nada o fragiliza, apenas o engrandece."

Lixívia 3


Tabela Anti-Lixívia
Benfica................. 9 (0) = 9
Corruptos............ 6 (0) = 6
Sporting. 6 (0) = 6 (-1 jogo)

Tudo à descarada, tudo à vista de todos, e tudo branqueado... A normalização dos roubos semanais é um dos sintomas mais graves do Tugão!!! A forma como Vasco Santos e Luís Ferreira não são afastados da arbitragem é vergonhosa: foram ladrões dentro do campo, e quando deviam ter sido reformados, foram para o VAR fazer serviçinhos... Não são pequenos erros aqui e ali, são 'interpretações' totalmente desfasadas da realidade, praticamente em todos os jogos onde estão nomeados... e sempre a favor dos mesmos!!!

No sábado no Dragay, a roubalheira foi tão grande, mas mesmo assim não chegou!!!
E já nem preciso de voltar a recordar as minhas dúvidas sobre os golos anulados, por foras-de-jogo de 9 centímetros!!!
Penalty do Alex Telles: as imagens não são totalmente esclarecedoras, mas fica a ideia que houve irregularidade! É pena que a PorkosTV não tenha tido a gentileza de mostrar mais ângulos, principalmente mais 'apertados'!!! Curiosamente, quase no mesmo sítio, na 2.ª parte, num corte limpinho do Edgar Costa sobre o Manafá, já houve 'milhares' de repetições de todos os ângulos!!!
Golo ilegal dos Corruptos: o empurrão do Danilo é mais do mesmo, praticamente em todas as 'bolas paradas' dos Corruptos existe sempre um jogador 'varredor' a 'limpar' os Centrais adversários... São literalmente jogadas de laboratório...
Golo em cima da linha da baliza do Marítimo: muito se discutiu se a bola entrou ou não, mas curiosamente ninguém referiu que o 'remate' foi feito pelo braço do Sérgio Oliveira, anulando imediatamente a jogada ofensiva!!!
Penalty absurdo sobre o Marega: o jogador do Marítimo corta a bola e é pontapeado pelo Marega, resultado: penalty para os Corruptos...! Inacreditável a actuação do VAR neste lance...
Estes foram os lances mais importantes, mas houve muitos outros! Praticamente de minuto a minuto, existe uma decisão inquinada a favor dos Corruptos... é assim em todos os jogos!!!
Só como exemplo, recordo onde o Pepe vai intencionalmente contra o Nanu, este simplesmente roda sobre si mesmo, o Pepe deixa-se cair 'mal e porcamente', o Manu ficava isolado... e Rui Costa, apita imediatamente falta ofensiva!!!

Na Luz, o homem da moedinha e Vasco Santos deram espetáculo!!!
O lance do penalty do Otamendi, começa com um falta descarada sobre o Jardel...
De seguida o Otamendi, corta a bola e depois do contacto com o esférico acaba por pisar o adversário... Em todas as análises a este lance, por parte dos 'profissionais' da crítica, todos, repito todos, 'esqueceram-se' de referir que o Otamendi efecutou o corte em primeira instância!!!
A repetição do penalty é absurda, tão absurda que nem os avençados alinham a justificação!!! Uns dizem que o Odysseas tinha uma pé atrás da linha de golo, esquecendo-se que tinha o outro em cima da linha, e isso é suficiente...; outros, afirmam que como jogadores de ambas equipas entraram na área antes do penalty ser marcado, apesar de só os alargavios terem beneficiado da situação para marcar golo na recarga, a Lei diz que o penalty tem que ser repetido!!! Mesmo que o facto dos jogadores do Benfica, terem entrado na área, é discutível, pois aparentemente pisaram a linha da grande área com o bico do 'dedo grande' da bota!!!
Este tipo de justificações ultra-zelosas de interpretações da Lei,  que por acaso até vão contra o espírito da própria Lei, é a 'prova provada' que esta gente está a serviço de uma gigantesca campanha de desinformação!!!
Para finalizar ainda tivemos a falta não assinalada sobre o Otamendi no 2.º golo do Farense... As imagens são irrefutáveis... Mesmo assim, poucos foram os expert's a analisar o lance!!! O jogador do Farense nem sequer toca na bola, simplesmente dá uma patada na canela do argentino!!!
Houve outros lances, por exemplo o caceteiro do Falcão devia ter sido expulso... mesmo o Amarelo na falta sobre o Pizzi podia ser Vermelho.... E aquele minuto extra aos 6 minutos de compensação, foi só uma última tentativa desesperada de amenizar a derrota dos Corruptos na véspera...!!!

Em Portimão não houve casos relevantes.

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Famalicão(f), V(1-5), Godinho (Malheiro), Nada a assinalar
2.ª-Moreirense(c), V(2-0), Almeida (R. Oliveira), Nada a assinalar
3.ª-Farense(c), V(3-2), Martins (V. Santos), Prejudicados, (3-0), Sem influência

Sporting
2.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), Veríssimo (Esteves), Beneficiados, (0-1), Impossível contabilizar
3.ª-Portimonense(f), V(0-2), M. Oliveira (Narciso), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Braga(c), V(3-1), Pinheiro (Martins), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
2.ª-Boavista(f), V(0-5), Godinho (Hugo), Nada a assinalar
3.ª-Marítimo(c), D(2-3), Rui Costa (L. Ferreira), Beneficiados, (1-4), Sem influência

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
Godinho - 1
Almeida - 1
Martins - 1

Sporting
Veríssimo - 1
M. Oliveira - 1

Corruptos
Pinheiro - 1
Godinho - 1
Rui Costa - 1

VAR's:
Benfica
Malheiro - 1
R. Oliveira - 1
V. Santos - 1

Sporting
Esteves - 1
Narciso - 1

Corruptos
Martins - 1
Hugo - 1
L. Ferreira - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Godinho - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1

Sporting
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Corruptos
Godinho - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Godinho - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1

Sporting
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Corruptos
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Jornadas anteriores:

Épocas anteriores: