Últimas indefectivações

sábado, 19 de abril de 2025

Primeiro grande passo...

Benfica 3 - 1 Sporting
21-25, 25-23, 25-22, 25-20

Começamos muito mal, mas na recta final do 2.º Set 'matámos' o jogo! O Sporting, sentiu a remontada, e dominámos até ao fim...

Com o Pablo e o Nivaldo ao mesmo tempo em campo, a nossa Recepção será a chave dos resultados! O Sporting vai atacar 50% das vezes com o Valencia, o Benfica tem muito mais opções ofensivas, mas o Pablo e o Nivaldo têm que ser consistentes na defesa!

Primeira vitória, mas ainda temos que vencer mais duas vezes...

Regresso às vitórias...

Leiria 1 - 3 Benfica
Melro(2), Leandro


Com um 11, mais parecido com os 'titulares', vitória justa, em Leiria, numa partida onde fomos bastante superiores...

Juniores - 10.ª jornada - Fase Final

Benfica 5 - 0 Ac. Viseu
Umeh, F. Silva(2), Juvenal, Jair


Apesar da goleada, o Académico, até aos 52' deu luta, mas com a expulsão, tudo ficou mais fácil, o 2-0 acabou em 5-0!

Antevisão...

BI: Antevisão - Guimarães...

Amizades!

O tema do momento são os penáltis


"AS RAZÕES DE QUEIXA DO SPORTING

Vem aí a jornada 30 e o tema dos penáltis tem dominado as discussões. Os sportinguistas acham que são historicamente prejudicados, coitados. Vejamos alguns dados.

MAIS PENÁLTIS A FAVOR NUMA SÓ ÉPOCA (neste século)
Sporting 2001-02 - 17
Porto 2019-20 - 16
Sporting 2018-19 - 15
Porto 2019-20 - 14
Sporting 2024-25 (faltam 5 jornadas) - 13

SÉRIE DE JOGOS SEGUIDOS SEM TER PENÁLTIS CONTRA
Sporting - entre 28.4.1996 E 3.12.2000 - 150 jogos
Porto - entre 5.12.1992 e 18.9.1994 - 89 jogos
Benfica - entre 21.3.2105 e 21.3.2016 - 25 jogos

ÚNICO GRANDE COM ÉPOCAS EM QUE TEVE MAIS PENÁLTIS CONTRA DO QUE A FAVOR
Benfica 2021-22 - 2 penáltis a favor e 4 penáltis contra
Benfica 2023-24 - 6 penáltis a favor e 7 penáltis contra

BENFICA DONO DISTO TUDO PENÁLTIS NO TETRA A FAVOR
Sporting - 42
Porto - 34
Benfica - 27

SALDO DE PENÁLTIS NO TETRA (a favor menos contra)
Sporting - 26
Porto - 24
Benfica 18"

Gustavo Correia está nomeado pelo Conselho de Arbitragem para o jogo Vitória-SLBenfica


"O mesmo que no Sporting - Estrela da Amadora desta época, marcou 2 penaltis a favor do Sporting, anulou 1 golo ao Estrela, expulsou dois do Estrela e ainda amarelou outros 7 jogadores do Estrela.
É o prémio CARREIRA!

P.S: sem surpresas Fábio Veríssimo irá apitar o jogo do Sporting! Quem diria...!!!?"

Tudo Bons Rapazes!!!

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Sonho ou realidade: os regressos aos grandes

Pre-Bet Show #130 - Transferências e contratações para United e Arsenal 💰

É altura de voltar a exigir qualidade às lideranças do desporto português


"O escrutínio tem de voltar a fazer parte do dia a dia do jornalista, mesmo numa altura em que órgãos e clubes têm meios para comunicar diretamente (o que querem) com o seu público

A mudança está à nossa volta, mesmo que nem todos dela se apercebam. É como aqueles sismos de escala menor, de Richter ou de Mercalli, que acordam de noite os menos sensíveis apenas o suficiente para soltarem um ou dois sons impercetíveis e se virarem para o outro lado, antes de novo adormecerem. Portugal encontra-se em fase de mudança, ainda que nem tudo se passe à superfície.
As placas tectónicas chocam já, antes de se voltarem a ajustar num novo figurino, que pode apenas estar ligeiramente desfocado daquele que existe no presente. Não o sabemos. Idealmente essa até nem seria a paisagem mais desejável, mas sim outra, renovada, que fizesse encarar o futuro de outra maneira. Mesmo que com vários epicentros em vários locais se corra o risco de libertar um tsunami que mude por completo a superfície do nosso país. Se fosse para o melhor, porque não? Ser radical, quando tudo parece estar errado, será assim tão mau?
O país vai a eleições à procura de um rumo, do mesmo, ainda que sem certezas de que saia reforçado, bem pelo contrário, ou de outro, provavelmente tão frágil ou ainda mais do que o primeiro. Entretanto, esbarramos em incompatibilidades, devoluções falhadas de IRS e percentagens e idades de reforma — quando o descabelado Trump, Putin ou Israel e a Palestina não nos forçam a mudar por completo o foco da atenção — que se juntam às dúvidas do dia a dia, mais reais e impactantes, sobre a renda da casa que pouco ou mal já não se consegue pagar ou o racionamento que é preciso fazer no combustível ou nas compras de supermercado.
Também as mais importantes instituições do desporto português, a Liga e a Federação no futebol, e o COP no olimpismo, o fizeram, aí menos limitados pelas ideologias e com maior facilidade de gerar consensos, ainda que não necessariamente aqueles que vão ao encontro da ideia de bem maior. Essa ideia não existe em Portugal há muito tempo, dificilmente terá aparecido mais do que uma ou outra vez desde o dia em que eu nasci.
Já nos clubes, o FC Porto quebrou uma liderança que parecia eterna e o Benfica se prepara para, lá para outubro, reforçar o rumo (se é que verdadeiramente existe) ou escolher um outro, falando-se já em nomes do passado, como Bernardo Silva, João Félix ou Nélson Semedo enquanto angariadores de votos ou armas de arremesso, uma vez que no campo ainda nada é certo. Entretanto, o Sporting terá mais uns anos de liderança de Frederico Varandas, se nada se estranho acontecer. No futebol não se ganha pelas ideias, mas sim pelos resultados ou, se não existirem, pela esperança de melhores dias. Clube é amor e religião, dizem.
A ligação entre política e desporto sempre existiu, umas vezes até deu em caminhos cruzados, todavia, hoje sobretudo, obriga-nos a repetir muitas vezes que o segundo é o reflexo perfeito do primeiro, enquanto nos lembra também, a cada aparição pública, o deserto de referências que este país atravessa, um pouco por todo o lado. No jornalismo também.
A precaridade, a sensação de uma crise permanente, está ao nosso lado no dia a dia. No entanto, paradoxalmente, é neste momento difícil que a missão do jornalismo é mais urgente. Centrando-nos no desporto, que é do que tratamos aqui por muito confusas que sejam quase sempre as fronteiras, não podemos passar mais um mandato que seja, um ano apenas, sem escrutínio. Não podemos deixar que vença a propaganda. Há quem lhe chame coragem, para mim é uma obrigação. No que me compete.
O novo presidente da Liga confiou que não há, para já, qualquer proposta para a centralização dos direitos televisivos, a solução mágica para resolver todos os problemas do futebol indígena de acordo com muita gente, depois de ouvirmos a anterior direção apontar para valores estratosféricos e irrealistas, antes de se escapulir para a Cidade do Futebol. Porque ninguém quer acreditar no básico: não se parte um mealheiro vazio, é preciso enchê-lo primeiro. Ou seja, fazer crescer a cultura desportiva a fim de se encher as bancadas, tornar os clubes sustentáveis, acelerar a justiça e garantir a sua eficácia, formar melhores árbitros e dirigentes, além de aproveitar o gosto muito nosso de ser treinador com cursos rápidos e abrangentes, acabar com o ruído e atrair melhores jogadores. Só assim se melhorará o produto, se criará um verdadeiro espetáculo que captará interesse. Primeiro o nosso, depois os de fora. Só o interesse fará com que as propostas apareçam. Vejam as dificuldades que França tem passado. Ou o desinteresse progressivo lá fora pelo jogos do campeonato do país de Cristiano Ronaldo.
O mesmo se passará na Federação, que para já parece mais interessada numa espécie de purga da instituição que poderá chegar em breve até ao cargo de selecionador nacional, de acordo com uma ou outra notícia que tem circulado, tendo também no gabinete da presidência um trampolim para um cargo internacional, falhada a entrada no Comité Executivo da UEFA.
Mesmo que tenha o apoio generalizado de todos os que preferem a paz podre à verdadeira mudança, alinhavado com promessas de que nenhuma rotura os irá colocar em causa no futebol profissional ou simplesmente alimentados pela crença na centralização dos direitos, Pedro Proença terá o caminho livre para a gestão tranquila da posse de bola até ao fim do seu mandato ou até conseguir a promoção que persegue. Se não cumpriu o que prometeu na Liga, porque o fará agora na Federação? Por isso, teremos de ser nós a lembrar que Portugal não pode passar mais quatro anos a ver passar navios ou arrisca-se a ficar mais perto da classe média desportiva do que da nata europeia. Da formação à Seleção, na reestruturação dos quadros competitivos e em todas as áreas abordadas antes, há muito a fazer por todos os gabinetes do jogo em Portugal.
E quem fala do futebol, tem de lembrar as outras modalidades, a lutar pela existência. E aí entra Governo, federações, COP e todos nós. Se fazem tanto com tanto pouco, garanta-se mais para que sejam ainda maiores."

A noite em que o Cubillas e o Vargas Llosa me salvaram a vida


"O Peru é uma manta de retalhos a lã de alpaca. Puno, Cuzco, Apurimac, Ayacucho, Arequipa, Moquegua, Tacna - tudo nomes que remetem os sentidos para a ancestralidade indígena e sabedoria sem sábios científicos. Muito antes de existirem laboratórios ocidentalizados à descoberta de técnicas, saberes, tecnologias ou desmames oraculares já os incas debitavam em Quechua ou Aimará revelações transcendentes sobre o mundo moderno – este mesmo onde hoje temos o prazer de sentar a nossa existência.
Alguém, um dia, avisou o ocidente da descoberta de Machu Picchu e fez uma festa muito colorida, com champanhe francês e tudo, sobre a prodigiosa aventura do encontro. O que não ficou escrito em acta planetária - e devia - foi que Machu Picchu, assim como todas as terras e baldios peruanos, estava já descoberto há muito tempo. Problemas de comunicação, talvez, visto que os Incas, mais preocupados em criar monumentais fontes e túneis de regadio e socalcos de plantação de onde pudessem tirar a barriguinha de misérias, se esqueceram inexplicavelmente de criar a internet sem fios.
Um ponto a menos para os Incas, embora não estejamos ainda certos de que essa fosse a prioritária e urgente necessidade por aquelas alturas. Entre lamas peludos e ar rarefeito, repenicando anãs de cabelos brilhantes, mantinhas coloridas e a adoração aos deuses, subjaz ainda assim, como templo antigo debaixo das pedras de catedrais espanholas, o império cerebral de um povo que, à falta de facebook e instagram, fez pela vida e inventou, sem termómetro nem microscópio, a temperatura e a lupa da ciência moderna. Incas - 1, Balão de Erlenmeyer – 0.
A primeira vez que vi o Peru, estava no meio de uma ilha no Lago Titikaka. Pareceu-me aceitável, embora esperasse mais. Tinha terra, água, árvores, pássaros e pessoas - nada que não tivesse visto já na televisão, sinceramente. Achei até um pouco mundano, quase pedestre. Mas deixei-me ficar a beber o vinho chileno enquanto sol e lua, em gestos opostos, apareciam aos meus olhos. Não sei se foi da graduação do líquido, se dos lábios ressequidos pela fermentação de humidade, mas a certa altura achei o Peru bonito, embora estivesse na Bolívia. Sempre tive este problema de achar que o peru da vizinha era mais bonito que o meu - uma insatisfação galopante que clinicamente fui tratando com formas de adulterar a sobriedade. Podia aqui perder-me em episódios sobre o meu Dakar (essa cidade profundamente sul-americana) por terras peruanas, todos entre o desvario indígena e o conhecimento do sublime, mas opto meticulosamente apenas por um para não maçar muito a audiência: a noite em que o futebol me salvou o couro.
E foi mais ou menos assim: estávamos em Tacna, cidade peruana fronteiriça com o Chile. Noite bem regada a vodka, vinho e papoilas, chovia do céu aquele longo véu das noites tranquilas e a Maíra saiu de um bar a querer beijar as poças de água que se formavam no chão. Estava decididamente na altura de ir tentar encontrar a pensão -3 estrelas onde tínhamos uma cama, meio-lavatório e um peruano mal-disposto na recepção à nossa espera. O problema colocava-se da seguinte maneira: onde é que estávamos?, assim de simples. Não fazíamos puto de ideia. Mas sabíamos que estávamos em Tacna, isso sabíamos - menos mal, portanto.
Com a Maíra por esta altura a imitar o Miguel Oliveira com os joelhos, competia-me a função de mapear a cidade, encontrar-lhe referências, reconhecer-lhe direcções. A custo, muito a custo, tacteei o solo, ouvi-lhe as entranhas de Quechua e segui orgulhoso por uma fronteira de ruelas em direcção ao sol poente - que nunca morre. Como é evidente nestas coisas da divindade, os seres supremos enganaram-me e acabei perdido num esconso beco com vista para as estrelas. Voltei atrás, enquanto carregava um peso morto pelos braços, mas era demasiado tarde: o Agustín tinha encontrado os seus turistas da noite. Vejamos: numa sociedade pobre, o parvo turista serve perfeitamente os intentos da economia nacional (não comecemos agora um longo trajecto em dissertações pueris acerca da criminalidade e do diz-que-disse e do "ali tenho medo", que isso só nos levará ao Morro do Alemão e esse é outro episódio para depois).
Agustín encontrou-nos e é só - foi mais esperto, o que, não menosprezando a sageza real do autóctone, não era de modo nenhum tão difícil assim, visto que, segundos antes de Agustín ter encontrado as suas presas, Maíra e eu cantarolávamos a dez gargantas abertas para o céu peruano músicas esquecidas do Vinicius de Moraes. Ora, se há coisa que a meliante Agustín nunca agradou foi esse período luminoso em que Vinicius fez parceria com Toquinho. Tivéssemos cantado Vinicius pré-Toquinho e muito provavelmente Agustín ter-nos-ia dado rédea solta para nos perdermos por mais umas horas na bela cidade triste de Tacna. Não foi o caso: o peruano num gesto rápido de Lucky Luke andino amarrou uma arma à costela deste que vos fala e disse: "y ahora, cabrón?", bonitas palavras que mereceram resposta à altura da brasileira: "cabrón é o caralho!". Isto comigo e uma pistola no meio.
À minha esquerda, enquanto batia com os dentes na lama, Maíra entoava lindas notas do Canto de Ossanha e insultava o peruano; à minha direita, um Agustín bêbado com uma arma na minha barriga. É nestes momentos que nos perguntamos: "não há foto? Quero meter no facebook". Não havia. E foi aí que inaugurei o meu extraordinário plano de sobrevivência: falei de bola. Que mais havia para falar? De astrologia, de finanças, do inacreditável preço da batata nas sociedades civilizadas? Vomitei tudo o que me vinha à cabeça, numa demência tal que cheguei a sentir os meus três companheiros - conte-se a arma nisto, que é de notável importância - pasmados a ouvir-me, quase sóbrios.
O problema era que, de futebol peruano, eu conhecia pouca coisa, quase nada. Mas ninguém diria se ouvisse o meu discurso eloquente naqueles minutos em que passeávamos pelas lamas de Tacna numa espécie de bailado aos solavancos, entre o medo, a eternidade e a devoção a um Deus que ainda não foi inventado. Falei do Teofilo Cubillas do Porto, do Porto do Cubillas, avancei pelo Figo, pelo Cristiano Ronaldo, pelo Eusébio, pelo Alianza Lima, pelo Teofilo Juan Cubillas Arizaga, pelo Cubillas, pelo Cubillas, pelo Porto do Cubillas, pelo Cubillas do Porto que é de Portugal e eu era português e a Maíra era brasileira e o Pelé e o Cubillas do Pelé e o Pelé do Cubillas e do Alianza Lima e do Ronaldinho Gaúcho e eles todos que eram muito amigos do Figo e do Cristiano Ronaldo e o Eusébio que era português e sempre adorou comer Cuy que é uma delícia inca que passa por degustar um lindo porquinho-da-índia e o Cubillas, Agustín, o Cubillas?
Não vamos agora estragar a noite, Agustín, larga a pistola, Agustín, há uma vida para viver, um Cubillas para comer, perdão, Agustín, um Cuy para comer e um Cubillas para celebrar, Agustín. Amanhã ainda vamos rir disto tudo e comer Bacalhau com o Figo e com o Cristiano Ronaldo e com o Ronaldinho Gaúcho e com o Pelé, ainda nos metemos num autocarro com eles todos e vamos à sede do Alianza Lima beber mais uns copos e de repente já nada disto aconteceu e ainda vamos ser todos muito felizes com o Cubillas.
Perante o esparvoamento de Agustín, que é uma palavra que inventei agora mas que pode muito bem ter existido nessa noite de estrelas no céu e na lama de Tacna, e enquanto Agustín nos deixava muito simpaticamente na nossa pensão menos três estrelas, e para que não restassem dúvidas absolutamente nenhumas do meu profundo conhecimento sobre o futebol peruano, soltei um
- Y Vargas Llosa? Que genial delantero!"

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