Últimas indefectivações

domingo, 13 de março de 2016

16.ª Taça de Portugal

Benfica 3 - 1 Fonte do Bastardo
25-19, 20-25, 25-19, 25-17


Nada a dizer: mais um grande triunfo, num jogo muito difícil, contra um adversário valoroso, mas com um treinador de merda!
Este ano os jogos com a Fonte foram sempre desequilibrados, na Praia da Vitória a nosso favor e na Luz a favor da Fonte... Creio que a forma como perdemos na Luz para o Campeonato, ficou na 'cabeça' dos nossos jogadores, e hoje tínhamos que 'marcar o terreno'!!!

O 1.º Set começou equilibrado, com o Benfica a arriscar no Serviço, mas a 'acertar' demasiadas vezes na rede!!! Acabou por ser a nossa defesa baixa a fazer a diferença...
No 2.º Set cometemos alguns erros, e as insuficiências do Mart foram evidentes... tanto que o Professor foi obrigado a recorrer ao Duff, mas já não fomos a tempo...
A partir daqui, com o Duff na rotação, não demos hipóteses, controlámos sempre o marcador... ganhámos quase sempre as 'bolas longas', e vencemos com justiça...
Boa entrada hoje do Kolev no lugar do André, o Gaspar voltou a fazer um excelente jogo, mas o prémio MVP foi justamente entregue ao Zelão. A evolução do Zelão tem sido gigante, quando chegou ao Benfica, era essencialmente um Blocador, hoje é quase sempre o nosso 2.º melhor marcador (atrás do Oposto), a eficácia nos Remates do Zelão é enorme...

Em relação à polémica do calendário, o Benfica é o menos culpado. Se a Fonte se sente prejudicada pelo tempo de paragem, então não tivessem sido eliminados prematuramente da Europa... como se provou hoje, têm equipa para fazer muito melhor na Europa!

Parabéns a todos... mas agora temos aí o grande desafio da época: o Verona. Na próxima Quarta-feira temos jogo em Itália. Será um jogo muito difícil, mas estes jogadores gostam destes desafios, já o provaram no passado...!!!



Capitão Hugo Gaspar
Publicado por Federação Portuguesa de Voleibol em Domingo, 13 de Março de 2016

Campeãs Nacionais de Corta-Mato Longo

A nossa equipa feminina de Corta-Mato venceu esta manhã em Albufeira, o título Nacional do Corta-Mato Longo. Além da vitória colectiva, o Carla Salomé Rocha venceu individualmente... com a Dulce Félix a chegar em 2.ª e a Mónica Silva e 3.º! Vanessa Fernandes no 5.º lugar, Vera Nunes em 11.º e Emília Pisoeiro em 27.º.
A prova ficou marcada com o engano da Sara Moreira (SCP), que 'contou' mal as voltas, e quando ainda faltava 1 volta, pensou que tinha terminado a prova!!!! A provável vitória da Sara individualmente, caso não se tivesse 'enganado', não iria alterar a classificação colectiva!

No sector masculino, as coisas não correram bem. Com muitas ausências e vários atletas em má forma, já se esperava muitas dificuldades em revalidar o título. Recordo que os Lagartos, reforçaram-se muito este Verão... tendo inclusive contratado o nosso ex-coordenador da secção...

Também vencemos colectivamente em Juvenis Femininos e Juniores Masculinos.

PS1: O Tsanko Arnaudov conquistou o 2.º lugar, e respectiva medalha de Prata, no Lançamento do Peso, na Taça da Europa de Inverno, prova que decorreu na Roménia, com 19m85.

PS2: A Marisa Vaz Carvalho, continua a evoluir. Desta vez participou no Campeonato de Juvenis Britânico de Pista Coberta, no Pentatlo e ganhou! Batendo o recorde nacional que já lhe pertencia, com 3392 pontos. 60m barreiras: 8.47s ; Altura: 1.57m ; Peso: 14.58m ; Comprimento: 5.86m ; 800m 2:35.36m.
Velocidade, Comprimento e Peso muito bom... tem que melhorar no Salto Altura e nos 800m. Ainda é cedo, mas antevejo como Sénior 'carreira' na velocidade... com ou sem barreiras!!!

Algo tem que mudar...

Corruptos 97 - 94 Benfica
24-16, 17-17, 24-22, 32-39

Não vi o jogo. Mas já começa a chatear. Repito aquilo que já disse nos jogos anteriores com os Corruptos: o Benfica tem a obrigação de ganhar, por muitos, aos Corruptos! Temos plantel para isso... Os Corruptos, esta época, já perderam com a Oliveirense, com a Ovarense e recentemente com o Galitos... A ausência do Gentry, não desculpa... Defender mal, e atacar só com o Cook, não chega...!!!
Independentemente da nossa incompetência, é inacreditável como é que com o vídeo-árbitro, o cesto da vitória dos Corruptos não foi anulado (já vi a gravação)... a irregularidade é óbvia... e nem dava a vitória ao Benfica (seria ainda mais complicado...), a consequência seria um Prolongamento, mas mesmo assim, os 'meninos' do apito não tiveram 'coragem' de contrariar os Corruptos!

O Cook fez 44 pontos, mas com 4/15 nos Triplos, o Radic continua a render pouco, até porque raramente fica debaixo do cesto, onde tem vantagem... Perder um jogo, com mais 13 ressaltos que o adversário (30/43) é estranho...

Mantemos a liderança, e muito provavelmente vamos chegar aos Play-off's na frente, mas isso não chega para me deixar descansado... bem pelo contrário.

Marcelo Rebelo de Sousa

"(...)

3. Na quarta feira o Benfica ultrapassou, com sabedoria, o Zenit e chegou, com mérito, aos quartos de final da Liga dos Campeões. Rui Vitória, depois do êxito em Alvalade, teve razões para sorrir. E para ser legitimamente saudado. Como todos os seus jogadores. Que combinaram humildade com vontade. E permitiram com aquela saborosa vitória que Portugal garantisse, nas próximas épocas, duas equipas com acesso directo à fase grupos da Liga dos Campeões e uma outra com possibilidade de acesso por via das pré-eliminatórias. E com alguns actores do futebol português a não reconhecerem a importância deste facto e a minimizarem com uma cegueira clubite, a relevância para a indústria do nosso futebol dessa presença sistemática na fase de grupos da liga milionária. Talvez fosse importante escutarem as palavras do nosso novo Presidente da República em vez de divisão, união! Mas para uma indústria que persiste em «não se entender» a palavra «união» é uma palavra não assumida. Porventura não reconhecida.

4. O Sporting de Braga é o clube do nosso novo Presidente da República. E que justamente o homenageou na última gala com a Honra dos Guerreiros do Minho. O Braga de António Salvador e de Paulo Fonseca é a única equipa portuguesa que ainda se mantém em todas as competições internas e na Liga Europa. Aqui com o difícil desafio de ultrapassar uma equipa turca com uma liderança portuguesa - Vítor Pereira - e um lote de importantes jogadores internacionais portugueses. Mas o Sporting de Braga já tem lugar na final da Taça de Portugal e está nas meias-finais da nossa Taça da Liga e defrontando, aqui, o Benfica. Jogo, naturalmente, sem data marcada em razão dos êxitos europeias destas duas equipas. O que sabemos é que o nosso novo Presidente da República, que foi Director da nossa Federação de Futebol, não deixará de tudo fazer para compatibilizar a sua agenda com o dia e hora definidas para a final da Taça de Portugal. Onde se defrontarão o Sporting de Braga e o Futebol Clube do Porto. O clube mais representado da cidade que o acolheu com tanto carinho e afecto na passada sexta feira!

5. A nossa Liga está ao rubro. Fez bem o Presidente Luís Filipe Vieira em combinar a alegria das últimas vitórias alcançadas com a proclamação de uma «euforia zero». Bem sabemos que é bem saboroso está à frente. O que importa uma vitória amanhã frente ao Tondela. E sabendo que o Boavista, o próximo adversário do Benfica, ganhou claramente na sexta feira ao Marítimo. No futebol, tal como na política, vale o princípio da prudência. Como o autêntico Professor Marcelo nos confessava uma noite uma das regras dos estudantes - na linha de São Bernardino de Sena, um franciscano e que no século quinze ensinou na Universidade de Sena - para o verdadeiro estudo é a regra da continuidade. Ou seja perseverança. Ou seja, ainda, e tal como escreveu o Papa João Paulo I, «na escola e na vida,não basta desejar, urge querer. Não basta começar a querer, mas é preciso continuar a querer». Continuar a querer, sem euforias ou sem vitórias antecipadas, tem de ser, também, o lema do Benfica. Para que nos próximos sessenta dias haja muita felicidade. A mesma que desejamos ao nosso novo Presidente da República, ao Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa!"

Fernando Seara, in A Bola

A plica sinovial posterolateral

"Há diferentes dores de cotovelo: a do povo e a da realeza. Jorge Jesus sofreu da primeira, André Villas Boas da segunda.

diferentes dores de cotovelo. Há a do povo e as outras. E ninguém expressou melhor a dor de cotovelo do povo do que Jorge Jesus, após a derrota com o Benfica em Alvalade. Disse ele que o Sporting foi derrotado por um Benfica que jogou como equipa pequena, ganhando sem saber como. Rui Vitória não jogou, nem de perto nem de longe, como José Mourinho no célebre Barcelona-Inter (1-0 após 1-3 na primeira mão) de 28 de Abril de 2010, derrota que o levaria à final da Champions ganha ao Bayern. E venceu. Jogou feio? Jogou a pensar numa só baliza? Talvez. Mas adoptou, sobretudo, a estratégia que considerou ideal para ganhar em Alvalade. O Sporting jogou como equipa pequena com o Skenderbeu. E levou 3-0. O Sporting jogou como equipa pequena com o Leverkusen. E perdeu por 0-1. O Benfica jogou em Alvalade como equipa pequena. E ganhou por 1-0. O Benfica jogou como equipa grande nas duas finais da Liga Europa. E perdeu ambas. Mérito para Rui Vitória, Rafa Benítez e Antonio Conte. E dor de cotovelo para Jorge Jesus.
depois a dor de cotovelo nobre. De realeza. Dos reis, príncipes, infantes e arquiduques. E ninguém expressou melhor a dor de cotovelo da realeza do que André Villas Boas, após a derrota com o Benfica. Quando lhe perguntaram o que poderia ser a carreira dos encarnados na Champions, respondeu dordecotovelamente: «Não me preocupa muito, como devem calcular. Não sou benfiquista. Apesar de ser português, não me interessa muito até onde o Benfica pode chegar na Liga dos Campeões.» E depois, com o toque de realeza conferido por ter um apelido com duas consoantes seguidas, finalizou: «Peço desculpa, mas é a minha sinceridade.» E a dor de cotovelo da realeza. André Villlllas Boas (assim mesmo, com cinco consoantes de rajada) podia não ter respondido à pergunta. Podia ter fugido, dizendo que gostava, sobretudo, que o único treinador português ainda em prova fosse o mais longe possível. Mas preferiu ostentar a dor de cotovelo da realeza.
Talvez André Villllllllllas Boas não tenha, no fundo, dor de cotovelo. Talvez tenha, sim, epicondilite lateral. Ou síndrome de sobrecarga radiocapitelar. Ou plica sinovial posterolateral. Que é a mesma coisa, mas em versão sangue azul. André Villllllllllllllllas Boas é o homem que, depois de jurar amor ao clube do coração, preferiu amar os cifrões do Chelsea. E do Tottenham. E do Zenit. Prefiro a síndrome de sobrecarga radiocapitelar de Jorge Jesus. Até porque, quando falou, JJ não piscou o olho a alguém. Já o piscar de olho de AVL,durante a epicondilite lateral após o jogo com o Benfica, parece ter destinatário.
(...)"

Rogério Azevedo, in A Bola

Evoluir no modelo do apito

"Na emergência do plebiscito anunciado no processo eleitoral para a presidência da FPF, a grande emoção nesse ato eleitoral será a definição das cabeças (sem método de Hondt a implicar partilhas) a integrar o Conselho de Arbitragem (CA). O mundo altera-se mas não se altera assim tão radicalmente: os árbitros ainda são os árbitros, mesmo com outro estatuto e o vídeo desbloqueador à bica. Além do mais, tudo funciona bem nos demais órgãos e não há motivos para renovação. Por exemplo, o Conselho de Disciplina é um primor de celeridade e acerto nas fundamentações e o Conselho de Justiça é um farol nos trilhos jurídicos das leis desportivas. Para quê mudar? Resta o órgão das polémicas. O gáudio das hostes, portanto. Houve um tempo em que os dirigentes dos clubes e das associações entendiam que as personagens fora da arbitragem (nomeadamente magistrados ou advogados) poderiam ser a solução para liderar e credibilizar o órgão da tutela. Foi um tempo que fala por si. Depois, percebeu-se que seria tempo para colocar ex-árbitros à frente das lides. Ao início não correu bem, mas, a partir de 2006, a LPFP viu a arbitragem dos campeonatos profissionais entrar no seu melhor período (a não profissional prosseguiu um caminho errático), mesmo com a suspeição gerada pelos processos judiciais e disciplinares que envolveram os árbitros. Em competência académica, formação técnica e treino, acompanhamento, gratificações e condições, esta foi a década que permitiu dar o salto. O salto que proporcionou dois árbitros (e seus assistentes) a nível internacional 'top' e uma habilitação média notavelmente superior dos restantes. A evolução que, ademais, lançou as bases para a actual consciencialização, organização e plataforma reivindicativa dos árbitros enquanto classe. Aqueles que hoje tanto exigem e reclamam dos árbitros na esfera do 'erro' (com uma panóplia de meios de análise que antes nem sequer se vislumbravam) devem estar com certeza a esquecer-se da desgraça subsistente antes desta década e do verdadeiro significado dessas três décadas anteriores.
Porém, é óbvio que fazer melhor (e riscar a suspeita) é o caminho. Estas eleições deveriam ser uma oportunidade para discutir, mais do que essas cabeças, a disponibilidade da FPF para encabeçar um outro modelo da arbitragem, sempre coordenado e administrado pelo CA, que permitisse 'externalizar' (em procedimento de delegação) as tarefas de formação, nomeação e classificação dos árbitros das competições profissionais. Haverá interesse?"

Benfiquismo (XLII)

Veloso e Roberto Baggio...
Taça UEFA, 4 de Março de 1993
Benfica 2 - 1 Juventus

O Benfica antes do Verão quente de 93... e  a Juventus com: Vialli, Peruzzi, Moller, Kholer, Júlio César, Dino Bagigo, Ravanelli, Conte, Torricelli... e Trapattoni !!!

O pior, foi a segunda mão em Turim...!!!