Últimas indefectivações

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sem surpresas...



Barcelos 67 - 90 Benfica

20-24, 8-23, 17-23, 22-20



Passagem fácil aos Quartos-de-final da Taça de Portugal (que será uma Final 8), ao contrário do jogo para o campeonato (vitória no prolongamento), desta vez não facilitámos!!!

No próximo domingo temos o jogo na Luz com os Corruptos, o regresso à competição do Heshimu é uma excelente notícia...

Espírito vencedor

Benfica 3 - 0 Sp. Espinho

25-21, 25-21, 28-26


Não foi fácil, a perder no 2º set, foi preciso 'abanar' a equipa, a entrada do Royal e do Ché foi determinante, para a reviravolta... na parte final, mesmo com as coisas nem sempre a correrem bem, a equipa 'recusou' perder um set!!!

Danny é como o Benfica, é bom para o país

"Foi bom para o país que o Benfica tivesse sido eliminado da Taça e também foi bom para o país que Danny tivesse evitado, nos últimos instantes do jogo no Porto, dar a vitória ao Zenit


FOI muito bom para o país que o Benfica tivesse sido eliminado da Taça de Portugal. Estarão, com certeza, lembrados que na semana em que o Benfica ganhou ao Sporting para o campeonato foi aprovado o Orçamento Geral do Estado sem que ninguém reflectisse sobre isso, porque não se falou doutra coisa a não ser da gaiola da Luz e da fabulosa exibição de Diego Capel.

Lembram-se? O País em crise, um Orçamento Geral do Estado de rapina, a senhora Merkel e o senhor Sarkozy a quererem acabar com o euro, e nem uma palavrinha mais acesa sobre tais assuntos teve a capacidade de incendiar a sociedade portuguesa. Com toda a comunicação social focada na gaiola da Luz, até se podia ter oferecido o Mosteiro dos Jerónimos à banca internacional para abater na dívida que ninguém tinha dado por tal coisa.

E por isto mesmo foi bom para o país a justíssima eliminação do Benfica da Taça de Portugal. Caso contrário, teríamos mais um derby este mês o que significaria, pelo menos, outros quinze dias de alienação total. Uma semana antes do jogo, com a revisão da matéria dada e uma semana depois do jogo, com o rescaldo das ocorrências.

Foi bom para o país e foi bom para o Sporting, convém acrescentar.

Numa prova que caminha para o centenário e cuja final se disputa tradicionalmente no Verão, o Sporting é o primeiro clube a ganhar e a festejar a conquista do troféu ainda antes do Natal.

POLÍTICA nacional à parte, não foi uma semana boa nem para o Benfica nem para o FC Porto. Se um Benfica medianamente esforçado não chegou para o Marítimo, um FC Porto muito esforçado também não chegou para o Zenit.

Saiu o Benfica da Taça de Portugal, saiu o FC Porto da Liga dos Campeões e saiu Danny de boa saúde do Dragão, o que também se deve saudar.

Danny é como o Benfica, é bom para o país e não teme os sacrifícios que tal estatuto implica. Na quarta-feira, nos últimos instantes do jogo, quando o FC Porto só atacava e o Zenit só contra-atacava, a bola foi lançada para Danny que avançou perigosamente para a baliza de Helton. Mas teve o bom senso de se deixar desarmar. Seria mau para o país se Danny marcasse o golo da vitória dos russos no Dragão.

Seria mau para o país e para Sociedade Protectora dos Animais.


O Salgueiros faz 100 anos e já conheceu melhores dias. Uma sucessão de gestões danosas atirou com o Salgueiros para uma situação imprópria do seu historial. Para mim, o Salgueiros foi sempre o Salgueiral. E isto d2 lhe chamar Salgueiral é carinho, não é desprezo nem olhar de cima. As notícias do centenário do Salgueiros vieram, naturalmente, acompanhadas por alguns pormenores sobre a fundação do clube.

Na verdade, não são pormenores. São pormaiores. O Salgueiros nasceu depois de um grupo de amigos ter assistido a um jogo de futebol entre o FC Porto e o Benfica disputado no Campo da Rainha, na cidade do Porto. Gostaram tanto do que viram que, de regresso a casa, pararam na rua à conversa e, à luz de um candeeiro da via pública, decidiram fundar o seu próprio clube.

São também lampiões, portanto, os salgueiristas. Como se não lhes bastasse este notável pedigree, os seus fundadores tomaram outra decisão importante quando escolheram o equipamento, vermelho e branco, igualzinho ao do Benfica de Lisboa que tinham visto jogar para, assim, se distanciarem das cores do FC Porto, o vizinho da mesma cidade.

O Salgueiros passou um mau bocado, praticamente refundou-se para subsistir, e hoje luta pelo regresso às provas nacionais. A equipa de futebol do Salgueiral está na 3ª posição da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto, com menos um jogo do que o líder da tabela, o Felgueiras.

É incrível como o Porto, uma cidade pujante de comércio e de associativismo, não conseguiu manter nas primeiras linhas da competição os seus clubes históricos, como o Salgueiros e o Boavista. Mas é assim, não dá para todos. É uma pena.



«OH, Inglaterra, minha Inglaterra / com os teus gloriosos olhos austeros.» É um poema, está visto. Um poema do poeta inglês Willian Ernest Henley que viveu e produziu a sua obra no século XIX. Este poeta Henley é também o autor do poema Invictus que Nelson Mandela recitava na prisão e serviu de inspiração para o filme de Clint Eastwood com o mesmo nome.

Mas tudo isto vem a propósito de quê?

Da Inglaterra e dos pequenos tormentos que André Villas-Boas e David Luiz por lá têm passado, eles que em Portugal, cada um no seu clube e na sua função, foram não só incontestados mas apontados como exemplo para as gerações futuras. Agora estão os dois em Inglaterra e vida não lhes parece correr tão bem porque tudo aquilo que em Portugal eram as qualidades fantásticas dos dois, em Inglaterra são defeitos.

A Inglaterra, como os seus «gloriosos olhos austeros», não suporta o futebol azougado de David Luiz, que levava ao delírio o Estádio da Luz, e não tolera os mind games de Villas-Boas, que punham em sentido os árbitros e os jornalistas do Condado Portucalense.

David Luiz, diz a imprensa britânica, pode ser transaccionado na abertura do mercado de Inverno pelo preço de 16 milhões de euros, ele que custou 24 milhões a Abramovich. Tony Cascarino, a velha glória irlandesa que jogou no Chelsea no início dos anos 90, apontou recentemente aquilo que considera serem as falhas do jovem defesa central brasileiro: «Ele pensa de forma errada e tem o péssimo hábito de tentar passes arriscados quando só precisa de defender. Será difícil perder esses maus hábitos.»

André Villas-Boas, diz também a imprensa inglesa, teve o lugar por um fio antes destas duas últimas vitórias do Chelsea, para o campeonato inglês e para a Liga dos campeões, frente ao Valência. Para lá dos resultados não estarem a corresponder às expectativas do magnata russo que o contratou, o jovem treinador chegou também com os maus hábitos do futebol português. E os «gloriosos olhos austeros» da Inglaterra logo o sancionaram com uma multa de 12 mil libras (perto de 19 mil euros) quando, depois de perder com o Queens Park Rangers, Villas-Boas se atreveu a dizer que o árbitro tinha feito um trabalho «muito, muito pobre», pequeníssimo, quase anémico insulto em termos lusitanos. Mas tremenda falha para um desportista na Inglaterra de Henley e de outros civilizadores.

E se, em Inglaterra, afirmar que o árbitro foi «muito, muito pobre» dá uma multa de 19 mil euros, imagine-se a coima que Villas-Boas terá de pagar se um dia, no rescaldo de um resultado menos feliz, disser em inglês tudo o que disse em português, em Guimarães, na época passada, depois do empate do FC Porto no berço da nacionalidade: «A minha expulsão é ridícula» … «O árbitro cometeu um erro declarado que mudou o sentido do jogo» … «por favor, alguém meta pressão na TVI…»

Havia de ser bonito.

Sobretudo naquela parte em que Villas-Boas diria, em inglês, please, someone put pressure on BBC!»

Pressure on BBC? I beg your pardon??????!!!!!

Mas isso nunca vai acontecer.

«Oh Inglaterra, minha Inglaterra / com os teus gloriosos olhos austeros…»



LIEDSON já sabe ao que sabe ser campeão. O caminho não foi fácil. Aos 21 anos, Liedson era caixa de um supermercado e quando saiu do Brasil para a Europa não era, propriamente, nenhuma vedeta. Nunca jogara sequer em nenhum escalão da selecção brasileira. Depois de sete anos no Sporting a disfarçar com os seus golos todas as crises de Alvalade, regressou ao Brasil para jogar no Corinthians.

E o Corinthians ganhou o campeonato no domingo. No mesmo dia em que morreu Sócrates, o doutor, que fez no timão meia dúzia de épocas de sonho. Sócrates sempre disse, reza a lenda, que gostaria de morrer num domingo em que o Corinthians «levantasse um título». Foi precisamente isso que aconteceu. E é assim que vai ficar para a História.



VENDO as imagens na televisão, fica-se com a ideia de que os simpáticos adeptos do belenenses que se deslocaram a Alvalade ficaram um bocado enjaulados no estádio, confinados entre grossas redes laterais, dissuasoras de qualquer comportamento menos digno que, aliás, não se previa. Também é verdade, registe-se, que à frente não tinham rede alguma que lhes perturbasse a visão. Mas também não fazia falta porque está lá o fosso que sempre é mais medieval do que pré-histórico.



P.S. – Foi um grande aborrecimento o jogo de ontem do Benfica com os romenos, só compensado pelo gosto de ficar em primeiro lugar no grupo. Ontem também ficou provado que o grande resultado do Benfica nesta “poule” foi a vitória em Basileia. Incrivelmente, o Manchester City e o Manchester United foram parar à Liga Europa que, sem a chegada destes ingleses, até já parecia a Taça de Portugal."



Leonor Pinhão, in A Bola

'UEFICES'

"Na omnipresente e omnisciente UEFA há decisões que, por mais esforço que faça, nunca perceberei. Dois exemplos: o cartão amarelo quando um jogador tira, por instantes, a camisola ao festejar efusivamente um golo; e a existência de pseudo árbitros que, nos jogos europeus, estão atrás da linha de cabeceira.

Quanto ao cartão, o gáudio por um golo marcado e, às vezes, decisivo é castrado pela imposição da estupidez. A admoestação pelo striptease dorsal do marcador de um golo é a mesma de um jogador que dá uma pantufada num adversário, ou a do que diz um sonoro impropério ou faz jogo sujo e anti-desportivo. Usando um termo ora muito em voga, que generosa equidade!

Quanto à invenção dos 'juízes desembargadores de segundo recurso', continuo sem perceber a sua utilidade. São uma espécie de candeeiros ou múmias paralíticas, que, creio, só se dará por eles quando levarem uma bolada em cheio. Reconheço, porém, que contribuem para aprofundar o 'turismo arbitral' dando a conhecer aos felizardos novas cidades e estádios, em ritmo de passeio. Sugeriria até que, tal como no voleibol ou ténis, se pudessem sentar em cadeiras elevadas para melhor desfrutarem do espectáculo.

Se bem que já tivesse tirado estas conclusões sobre a inutilidade da sua lide, fiquei definitivamente elucidado quando vi um dos quintos(?) árbitros no jogo Benfica-Basileia não ter indicado uma mão descarada de um jogador suíço dentro da área e ali nas barbas do homem.

Mas nem tudo é mau. Estes juízes têm, privilegiadamente, condições únicas para certificarem se a camisola de um marcador de um golo sai do corpo o suficiente para o soberano árbitro mostrar o tal cartãozito amarelo. E assim justificarem a sua presença..."


Bagão Félix, in A Bola

Treino na Champions!!!



Benfica 1- 0 Otelul Galati



Em ritmo de treino, deu para garantir o primeiro lugar do grupo, sem derrotas... jogo irritante, onde a potencial goleada estava à vista de todos, mas a equipa não quis... sendo que as gestões de vantagens mínimas são sempre perigosas. O jogo foi tão lento, que até no golo, a bola entrou devagarinho dentro da baliza!!!

Apesar da vitória acho que Jesus cometeu um erro na preparação deste jogo: Aimar tinha que jogar ao lado do Javi no meio, e Rodrigo ou Saviola tinham jogado ao lado do Cardozo. Este era claramente um jogo para o esquema mais ofensivo. Estes Romenos ofensivamente são realmente muito fraquinhos, defendem relativamente bem, é verdade que perderam os 6 jogos na Champions, mas não foram goleados por ninguém... mas pedia-se pelo menos mais um golinho!!!

De positivo o regresso do Cardozo aos golos, nenhum dos jogadores em perigo de suspensão levou amarelo... de negativo, a lesão de Gaitán.

Como alguém dizia esta semana na blogosfera Benfiquista: o grau de exigência no Benfica aumentou muito nos últimos tempos. Arrisco, dizendo, que 12 pontos na Champions será raro no nosso futuro próximo!!! Muitos contribuíram para isso, mas a entrada do nosso actual Mister no Benfica, é um momento marcante, é importante e justo reconhecer este facto.

Agora é esperar pelo sorteio, os Russos (Zenit, CSKA) são medianos, o único problema será o frio de Fevereiro, normalmente, em partidas bastante emotivas, tratamos da 'saúde' aos Franceses (Lyon, Marselha), os outros são de evitar, por várias razões, sendo que tradicionalmente o Benfica dá-se mal com Italianos e Alemães!!! O Napoles neste momento está mais forte, em relação ao nosso último confronto. O Milan tem uma equipa repleta de estrelas, que quando motivados são muitíssimo perigosos. E o Bayer é uma equipa com sede na Alemanha!!!