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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Vermelhão: Adiamento, nevoeiro, guarda-redes em modo 'parede'... e vitória do Benfica!

Nacional 0 - 2 Benfica


Finalmente! 2 meses depois de ter começado, no meio do nevoeiro, o jogo acabou!!! E voltámos a ter neblina intensa, mas desta vez, deu para chegar ao fim!!!

Vitória justíssima do Benfica, com um 0-2 que pecou por ser escasso! O melhor jogo do Benfica, neste último ciclo após as Seleções... Na partida da Taça, com o Estrela goleámos, mas hoje, fora de casa, até acho que jogámos melhor, o resultado só não acabou em goleada, porque o guarda-redes do Nacional, fez a exibição da sua vida!!!

Os primeiros minutos após o recomeço, até não foram fáceis, com o Nacional a ganhar 3 cantos praticamente consecutivos, mas a meio da 1.ª parte, já o Benfica dominava completamente o jogo, e quando os remates começaram a acertar na baliza, só as defesas 'impossíveis' do goleiro adversário, evitaram o golo...

O empate ao intervalo, era extremamente injusto. E foi preciso esperar por um penalty (claro) para desbloquear a partida! Pouco depois, num dos remates mais 'fraquinhos' do Benfica, matámos o jogo com o 2.º golo!!!


Além do relvado pesado, dum adversário muito agressivo, que teve autorização para bater, as falhas na finalização, deram uma emoção à partida, que era totalmente desnecessária!

Uma nota para a forma como o Nacional tentou ultrapassar o Benfica, no início da partida, quando ainda tinham força: cavalgadas individuais, por jogadores fortes e rápidos fisicamente! Esta é uma das estratégias mais usadas contra o Benfica, por este tipo de equipas. O Benfica tem um défice físico na recuperação de bola...


Mais uma vez, assistimos a uma partida, com os jogadores do Benfica a serem agredidos, pisados constantemente, e os Cartões, só saíam para os jogadores do Benfica! O Di Maria, às vezes exagera nas quedas, mas isso não justifica levar cacetada de meia-noite e nada ser assinalado!


Antes do Natal, ainda temos o Estoril na Luz. E não será fácil, até porque o tempo de recuperação é curto, e vamos levar com um adversário motivado, que teve uma semana inteira para preparar o jogo... Extremamente importante, terminar este ciclo com mais uma vitória, pois logo a seguir temos a deslocação ao Alvalixo!

Eliminação, apesar de vitória histórica...

Trentino 2 - 3 Benfica
25-22, 25-22, 20-25, 18-25, 13-15


Vitória histórica, contra o actual Campeão Europeu! É verdade, que após o 2-0, a eliminatória ficou decidida, e os Italianos, rodaram alguns jogadores, mas o plantel do Trentino tem alguns dos melhores jogadores do Mundo, e além disso o Benfica também rodou alguns dos titulares!

Nivaldo em grande, dando a indicação que tem que ser titular, em conjunto com o Pablo, até porque o Japa não tem estado ao seu melhor! O Godlewski também entrou muito bem...

Mais do que Ser Campeão: Recuperar a Alma do Benfica


"Bem, acho que tenho de falar sobre isto. Não consigo explicar a frustração que senti depois do jogo contra o AVS. A equipa da casa empatou ao último minuto, numa segunda parte onde estava a crescer e o nosso Benfica em movimento contrário. Tal como tem feito nos últimos jogos. Vejo uma opinião muito dividida sobre o trabalho de Bruno Lage. Vejo gente a olhar para as estatísticas e a pensar como estavam na época do Roger; vejo gente a ser completamente arrasadora para Bruno Lage, chamando-o de medíocre. Eu limito-me só a observar e encarar os factos. Estamos muito melhor com Bruno Lage do que estávamos com Roger Schmidt (também não era preciso muito). Mas temos de olhar para as coisas como elas são. A equipa demonstra e transpira desgaste. Vê-se. Esse é o primeiro ponto.
Segundamente, nestes últimos jogos em específico, há demérito do nosso treinador. Mexeu mal. Mexeu mal e sem critério. Decisões que nos fazem pôr as mãos à cabeça. Contudo, temos de encarar a realidade. Recuperou toda a porcaria que Roger Schmidt fez. Lage pode não ser um treinador brilhante, mas tem muitas qualidades. Sabe o que é o Benfica, puxa pela bancada. Claro que isso não chega, é necessário o trabalho sujo. Os treinos, a dinâmica coletiva e, sobretudo, a luta. Suor e lágrimas. Raça, querer e ambição. Temos de ter isso de volta. Não interessa quem são os jogadores ou o treinador, essa é a nossa identidade. O objetivo não é só ser campeão, é mais profundo do que isso. O nosso objetivo é trazer o Benfica de volta.
Há umas semanas, ouvi uma frase que foi dita pelo nosso amigo Bakero há uns tempos que está relacionada com isto. O mesmo falou sobre o estado do nosso Benfica e disse algo que me deixou a pensar durante muito tempo. Ele falou sobre o facto de, atualmente, miúdos com 20 anos não terem muito Benfica para recordar. Não há muito onde se possa agarrar. Não há aquelas memórias lendárias que tanto o Bakero, o Picado, o João Nuno e o Sérgio tiveram. Bem, sendo um rapaz de 19 anos, que foi incentivado pelo pai a ir ao estádio desde pequenino, acho que tem tudo a ver com legado. Benfiquistas mais velhos têm de explicar aos benfiquistas mais novos o que é a Mística. Parece tudo muito bonito, mas, quando chegamos ao estádio e percebemos essa ideia, vemos que os nossos pais tinham razão.
Agora, é o nosso trabalho passar a Mística para a geração seguinte.
Saudações Benfiquistas"

Os três grandes em estado de emergência


"Pouco futebol, resultados indefinidos até aos últimos instantes dos jogos e muito nervosismo colocam Sporting, Benfica e FC Porto nesta fase da temporada em estado de emergência

Pouco futebol, resultados indefinidos até aos últimos instantes dos jogos e muito nervosismo colocam Sporting, Benfica e FC Porto nesta fase da temporada em estado de emergência. Em comum, as equipas dos três únicos candidatos ao título de campeão nacional, a qualidade exibicional sofrível.
Os leões a milhas do patamar alcançado já esta época com Ruben Amorim, disfarçam mal as debilidades e insuficientes na era João Pereira, para o que as duas vitórias consecutivas são ténue panaceia. Ainda a de ontem, para a Taça de Portugal, no prolongamento, sobre ao Santa Clara, foi sintomática da crise de confiança que grassa na equipa sportinguista e ao que a impaciência dos adeptos em nada ajuda a debelar. Por isso, nervos, muitos, refletidos em expulsões, duas, uma do suplente Ricardo Esgaio, no banco. João Pereira não lidera, não transmite a confiança que os jogadores dentro e fora do relvado necessitam. Ao treinador leonino não se vislumbra essa capacidade agregadora e mobilizadora, a não ser que a acumulação de vitórias lha proporcione.
Série vitoriosa duradoura era o que garantia ao treinador Bruno Lage manter aparente boa sustentabilidade no Benfica - e à equipa. Essa terminou na jornada transata do campeonato, na Vila das Aves, sem brilho e, pior, antevendo-se pelo desempenho mediano, e em declínio, que o conjunto encarnado vinha a exibir há alguns jogos. O duelo de hoje, no Funchal, com Nacional – ainda ameaçado pelo nevoeiro que já o adiara – assume importância acrescida. Ou o conjunto benfiquista mostra na Choupana que a recente escorregadela foi única ou uma segunda consecutiva poderá voltar a puxá-las para baixo, depois de tanto esforço, com Lage, para se reerguer para a luta. Uma coisa é certa, e não depende do resultado na Madeira: a águia tem de jogar mais, muito mais, e nas adversidades o treinador tem de mostrar que tem melhor golpe de asa.
No FC Porto, as mesmas causas, a qualidade insuficiente do futebol praticado pela equipa e a contestação crescente ao treinador Vitor Bruno, geram ainda maior nervosismo, que já atingiu, sem espanto, o presidente André Villas-Boas, envolvido em polémica com adversários no túnel do Dragão no final do jogo com o Estrela. Mau exemplo de quem deveria dar bom, mas que infelizmente não é exclusivo do líder portista. No Benfica, Rui Costa também tem cadastro em incidentes do género naqueles acessos ao relvado/balneário. Só Villas-Boas, por ser recente no cargo, ainda não se tinha iniciado nesses maus comportamentos."

Quanta Liga joga o Benfica na Choupana?


"Ninguém percebeu nada do que se passou naqueles poucos minutos na Choupana em outubro, mas quando se olha para lá dos resultados, facilmente se percebe que foi fora de casa que o Benfica passou por piores momentos na Liga, o último dos quais nas Aves. A exceção é o bom jogo do Vitória de Guimarães na Luz, onde até o FC Porto sofreu um resultado com 40 anos.

O futebol do Benfica melhorou, mas ainda não estabilizou. Bruno Lage encontrou um onze, não se sabendo ainda se iniciou nas Aves um processo de rotação ou se essas mudanças que aplicou na equipa titular foram episódio que dificilmente vamos ainda ver.
Apesar dessa estabilidade no onze não há ainda uma consistência nas exibições, mais visível no tipo de desafio que os encarnados enfrentam nesta quinta-feira.
Já o escrevi antes e se volto ao argumento é porque o Benfica ainda não encontrou solução para algo que me parece cada vez mais evidente, pela sua recorrência.
Foi isso que, por fim, derrubou Schmidt e foi isso que retirou algum momento ao Benfica nesta fase. Lage encontrou alguns caminhos para a felicidade - o mais evidente frente ao At. Madrid que, ironicamente, se perdeu no nevoeiro que atirou o confronto com o Nacional para um dezembro congestionado no reino das águias.
Ninguém percebeu nada do que se passou naqueles poucos minutos na Choupana em outubro, mas quando se olha para lá dos resultados, facilmente se percebe que foi fora de casa que o Benfica passou por piores momentos na Liga, o último dos quais nas Aves. A exceção é o bom jogo do Vitória de Guimarães na Luz, onde até o FC Porto sofreu um resultado com mais de 40 anos.
Tudo o que ronda esta deslocação à Madeira e à Choupana em particular já é de si uma adversidade: um duelo fora de calendário, a aterragem no Funchal, os requisitos com uma ficha de jogo que pode ser alterada mas só até certo ponto, uma partida que ainda parece um jogo total, mas que tem menos de 90 minutos para se resolver e até o facto de haver uma maior preocupação geral com o tempo previsível do que o onze provável.
Lage tem de uma forma ou outra dado soluções à equipa. Errou na estratégia em Munique, terá aprendido com isso e também terá pensado nas substituições que fez nas Aves. Ali o Benfica sofreu e acabou com um empate amargo, apesar do toque a reunir que o capitão Nico Otamendi deu antes da partida. Talvez esteja a faltar essa parte nesta equação: os jogadores.
Talvez seja preciso mentalizarem-se que para os adeptos é mais, ou pelo menos tão, importante ganhar na Choupana numa tarde de quinta-feira para a Liga como é em Turim numa noite europeia frente à Juventus.
O Benfica tem muita Liga em jogo no que resta do tempo com o Nacional. Não pelos pontos, pois aí haverá margem para recuperar, mas pelo que pode tornar-se como equipa, se os jogadores deixarem de se sentir incómodos em campo de cada vez que visitam outro estádio na Liga."

Adiante...


"Olhar em frente e para o que aí vem é a única atitude que o Benfica pode ter depois de uma semana que empatou a sua caminhada. Dois empates que podiam e deviam ter sido vitórias, mas que a inoperância atacante a juntar, mais no caso do Bolonha, às boas exibições dos guarda-redes contrários transformaram-se em perda de pontos importantes. No mais, a ineficácia é a única semelhança entre os jogos pois se na quarta-feira o Benfica foi em crescendo e acabou a sufocar o adversário, nas Aves deixou fugir um jogo, e uma vitória, que estava “cantada” por um colapso exibicional na última meia hora de jogo que só o “vírus Champions” pode explicar. É um facto que os jogos pesam e que neste fim de semana, Bayern e PSV perderam a invencibilidade, Juventus, Arsenal e Real Madrid empataram com equipas do fundo da tabela e o Barcelona perdeu em casa com o Leganés, mas isso não pode apagar erros próprios pois com mais maturidade na hora de defender estes pontos não podiam ter sido desperdiçados depois de uma hora em que o jogo esteve controlado e em que devia ter sido resolvido. A última meia hora foi um suplício que acabou por ter um fim dramático com um golo sofrido em resultado de uma falta (?) que não devia ter acontecido. Feito, nada a fazer, a não ser preparar já o jogo com o Nacional e depois com o Estoril para “respirar” um pouco no Natal. Este mês de dezembro, como aqui escrevi, exige mais ação e menos palavras e o adiamento do jogo com Nacional em nada ajudou, mas é nestas dificuldades que se vê a fibra de campeão e é a essa que o Benfica terá de recorrer para fazer o que tem de ser feito nos próximos oito dias - ganhar!"

Terceiro Anel: Diário...

Na Madeira para vencer


"O desafio entre Nacional e Benfica, interrompido por fracas condições de visibilidade devido a nevoeiro, é reatado hoje, às 17h00. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Focados e determinados
O treinador do Benfica, Bruno Lage, revela a mentalidade do grupo de trabalho para atingir os objetivos: "Estamos preparados para jogar o jogo e queremos muito jogar o jogo. A ambição deste Clube é enorme. A nossa pressão é diária, é de vencer todos os jogos. A nossa exigência é máxima. Estamos numa posição em que dependemos apenas de nós para sermos campeões; e acredito muito, pela resposta que os jogadores vão dando, que é com este plantel que a equipa vai ser campeã nacional."

2. Contratos prolongados
Bah e Bajrami de águia ao peito até 2029.

3. Prémios entregues
Bruno Lage, treinador do mês, Di María, jogador e avançado do mês, e Tomás Araújo, defesa, já receberam os prémios relativos a novembro.

4. Resultados
Em hóquei em patins, o Benfica ganhou, por 6-8, no rinque do HC Braga. Em andebol, triunfo benfiquista, por 26-34, no reduto do Dom Fuas. A equipa B de futebol venceu, por 0-1, na visita ao Middlesbrough na Premier League International Cup.
Anteontem, os Sub-23 golearam o CF Estrela, por 7-0. E, no basquetebol, vitória por ante o NINERS Chemnitz a contar para a Basketball Champions League.

5. Outros jogos do dia
No voleibol, a equipa masculina atua no pavilhão do Trentino em jogo da 2.ª mão dos oitavos de final da CEV Volleyball Cup (18h00), e a feminina visita o Vilacondense (21h00).

6. Sub-15 na Seleção Nacional
Foram 7 os jovens futebolistas do Benfica ao serviço de Portugal no Torneio de Desenvolvimento da UEFA.

7. Ações de solidariedade
Veja as reportagens da BTV sobre as ações de solidariedade empreendidas pela Fundação Benfica, os atletas, treinadores e colaboradores do Clube, o plantel dos Juvenis de futebol e jogadoras das equipas femininas de andebol e futsal.

8. Hóquei em patins celebra o Natal
A secção realizou o convívio de Natal e reuniu cerca de 200 pessoas.

9. Basquetebol em convívio de Natal
Cerca de 300 pessoas juntaram-se à festa de Natal do basquetebol benfiquista."

História Agora


Presidência da FPF


"5 PONTOS SOBRE O APOIO DO BENFICA À CANDIDATURA DE PEDRO PROENÇA

1. Pedro Proença tem toda a legitimidade de se candidatar à presidência da FPF e querer o apoio do Benfica para essa candidatura.

2. Toda a gente sabe, porém, que Pedro Proença tem um índice de rejeição nos benfiquistas que estimo acima dos 80 por cento.

3. Jamais o Benfica pode apoiar um candidato a qualquer orgão de gestão do futebol português - Liga, FPF, etc. - sem no mínimo explicar pública e claramente aos Benfiquistas as razões desse apoio.

4. Mais: desejavelmente, o Benfica só deve apoiar um candidato a qualquer orgão de gestão do futebol português - Liga, FPF, etc. - se garantir previamente o compromisso do candidato com um "caderno de encargos" com medidas concretas e calendarizadas relativas aos pontos que o clube considera essenciais para a transformação do futebol português.

5. O Benfica apoiou Pedro Proença para este mandato à frente da Liga explicando que todos os outros clubes o tinham apoiado e que não fazia sentido ser o Benfica a ir contra esse movimento. Acontece que nunca o maior de Portugal pode ir atrás dos outros, antes terá que ser ele próprio o catalizador das mudanças que considera serem urgentes implementar no futebol português. Deseja-se que não volte a repetir esse erro agora."

O João Gabriel acordou e escolheu a violência 🫶 Tão isto!

Chorões!

Vermelho claro...

Exemplo de como um jogador do Sporting, sofre uma falta:

No Princípio Era a Bola: O problema recorrente do Benfica de Bruno Lage e o discurso alheado da realidade de João Pereira

O «menos pior»


"«São esses jogos de 1-0 [triunfo do Benfica diante do Vitória] que vão fazer a diferença».
«Foi uma vitória que valeu apenas um ponto [empate do FC Porto com o Famalicão]».
«A nossa equipe [Sporting frente ao Boavista] esteve ao nível do clube».
As declarações acima são de personagens distintos, mas, no fundo, nos esfregam na cara o mesmo: o futebol português está aceitando ser nivelado por baixo.
Não bastasse o fraco nível exibicional dos três grandes nesta altura da temporada, ainda somos obrigados a levar semanalmente com discursos resignados, pouco ambiciosos e repleto de lugares-comuns.
É bem verdade que Bruno Lage, Vítor Bruno e João Pereira não são exímios comunicadores. Longe disso. Entretanto, os três poderiam - ou deveriam - querer mais. Exigir mais. Isso, claro, pelo menos quando forem abrir a boca.
Sim, estamos órfãos de Ruben Amorim. Nos entregou futebol e comunicação de alto nível nos últimos anos. Porém, não serve como desculpa, sobretudo quando (ainda) há uma diferença abismal de competitividade e investimento para outros 15 clubes da elite.
Dito isso, não é preciso dominar narrativas e interpretações para perceber desde já que o futuro campeão nacional caminha para ser o "menos pior", dentro e fora das quatro linhas."

Uma nova era


"Esta semana pode ter sido uma das mais importantes para o futuro do futebol feminino nacional. E europeu. Está a iniciar-se uma nova era neste setor e Portugal não pode ficar de fora deste novo ciclo. Jogadoras, clubes e seleções têm de caminhar de mãos dadas porque o que aí vem promete revolucionar e muito o quadro atual.
Vamos por partes. A UEFA confirmou esta segunda-feira várias medidas que irão impulsionar e injetar valores monetários como nunca no futebol feminino. No âmbito do Euro-2025, os prémios pagos a jogadoras internacionais, aos clubes que cedam as suas atletas e também às respetivas seleções serão maiores do que nunca, na ordem dos €41 milhões para as equipas presentes na fase final do Europeu, que irá decorrer na Suíça. Representa um aumento de 156% em relação a 2022. O próximo Europeu será, por isso, uma grande oportunidade para mostrarmos o talento português. E contra a Espanha, a Itália e a Bélgica vamos mesmo precisar de muito, muito talento. E organização. E competência.
Ainda no âmbito da UEFA, ficou a conhecer-se o formato e nome da nova prova europeia feminina, a Women's Europa Cup, disputada por eliminatórias. Em função do ranking, Portugal terá três equipas na Champions nas próximas duas épocas (uma diretamente outras duas através de fases de acesso), conquistando assim o direito a poderem obter verbas na ordem dos €800 mil/ano. E quem for eliminado numa fase preliminar pode, ainda, transitar para a tal Europa Cup. E é por isto que é preciso uma liga feminina forte, profissional, que consiga garantir cada vez mais apoios para os clubes, melhores condições de treino e de jogo.
O que nos conduz a outro dos grandes momentos da semana: o anúncio da formalização de candidatura de Pedro Proença, que hoje irá entregar a sua lista para a Direção da Federação Portuguesa de Futebol. Trata-se de uma grande notícia para o futebol português. Também para o feminino, cujo crescimento e modelo organizativo tem necessariamente de entrar na discussão dos dirigentes federativos com a máxima prioridade.
A UEFA já avisou, está a colocar meios à disposição como nunca, agora cabe-nos dar o passo rumo à profissionalização. As nossas jogadoras assim o exigem e o merecem. Pedro Proença, homem conhecedor como poucos do futebol e do terreno, homem de ação, que sabe reconhecer e procurar o talento, a organização e a competência, está preparado e é a pessoa certa para elevar o futebol português, incluindo o feminino, para uma nova era.
Saúde e boas festas."