"«São esses jogos de 1-0 [triunfo do Benfica diante do Vitória] que vão fazer a diferença».
«Foi uma vitória que valeu apenas um ponto [empate do FC Porto com o Famalicão]».
«A nossa equipe [Sporting frente ao Boavista] esteve ao nível do clube».
As declarações acima são de personagens distintos, mas, no fundo, nos esfregam na cara o mesmo: o futebol português está aceitando ser nivelado por baixo.
Não bastasse o fraco nível exibicional dos três grandes nesta altura da temporada, ainda somos obrigados a levar semanalmente com discursos resignados, pouco ambiciosos e repleto de lugares-comuns.
É bem verdade que Bruno Lage, Vítor Bruno e João Pereira não são exímios comunicadores. Longe disso. Entretanto, os três poderiam - ou deveriam - querer mais. Exigir mais. Isso, claro, pelo menos quando forem abrir a boca.
Sim, estamos órfãos de Ruben Amorim. Nos entregou futebol e comunicação de alto nível nos últimos anos. Porém, não serve como desculpa, sobretudo quando (ainda) há uma diferença abismal de competitividade e investimento para outros 15 clubes da elite.
Dito isso, não é preciso dominar narrativas e interpretações para perceber desde já que o futuro campeão nacional caminha para ser o "menos pior", dentro e fora das quatro linhas."
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