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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Vermelhão: Empate ao intervalo...!!!

Benfica 1 - 1 Arsenal


Começo pelo a absurda decisão de alterar os jogos para países 'neutros'! Duplicando a possibilidade de contágio, obrigando as equipas ao dobro das viagens... criando ainda a probabilidade uma situação bastante insólita: no caso da eliminatória ser decidida pelos golos 'fora'!!! A este nível, com o acordo das autoridades,  as equipas poderiam ter viajado em voos charters, sem mais nenhum passageiro entre Lisboa e Londres, mantendo o mínimo de condições para isto 'parecer' uma eliminatória Europeia!!!

Em relação à partida, não houve grandes surpresas, o Benfica a jogar mais na expectativa, com 3 centrais (como era esperado...), e o Arsenal com mais posse de bola... Aquilo que infelizmente voltou a acontecer, foi a incapacidade do Benfica em sair para ataques rápidos, em passes directos, ou em jogo apoiado!

Não é um problema deste ano, nas últimas épocas tem sido visível, sempre que jogamos contra equipas Europeias mais fortes, a incapacidade do Benfica executar saídas de bola, apoiadas. Pois a pressão alta adversária (hoje, praticamente, todos as equipas fazem pressão alta...), acaba quase sempre por ser um muro intransponível ...!!! Na minha opinião, esta questão deve-se essencialmente a característica dos nossos jogadores mais 'criativos', que em quase todos os duelos físicos, perdem facilmente a bola para o adversário... seja em velocidade, seja em força!!! Não temos capacidade de choque, nem confiança para guardar a bola... o nosso melhor jogador neste aspecto, até é o Gabriel (às vezes até exagera!), que sabe proteger a bola com o corpo...

Não saímos de Roma com a eliminatória perdida, porque a nossa linha de fora-de-jogo defensiva esteve quase sempre bem, 10-0 em foras-de-jogo...!!! Com a estreia do Veríssimo, e com a alteração dos Centrais, tinha tudo para a linha de fora-de-jogo não funcionar, mas resultou! Mesmo assim o Arsenal conseguiu 'escapar' 2 ou 3 vezes à armadilha, mas o Helton ou a azelhice do adversário resolveram o problema...

No golo sofrido, a questão não foi a linha do fora-de-jogo, o desequilíbrio nasce no alívio mal feito, que provocou um ressalto de bola, na meia-lua, com bola a 'cair' para o adversário, a partir daí pouco havia a fazer!!!

Mesmo assim, chegámos ao golo, primeiro... e foi pena a vantagem ter durado pouco tempo, pois com mais alguns minutos, poderíamos obrigar o Arsenal a arriscar mais, e isso poderia criar espaço para as nossas saídas...

Boa estreia do Veríssimo, num esquema que ele está habituado (3 centrais)... mas a linha de fora-de-jogo alta, foi uma novidade para ele, e ele adaptou-se bem... O Helton, esteve bem nas saídas... Uma nota para a atitude do Taarabt: os jogadores do Benfica tem sido muito criticados na questão da atitude (muitas vezes injustamente...), no caso do marroquino, podem criticar algumas das decisões que ele toma, tanto nos passes arriscados, como no posicionamento defensivo (às vezes 'sai' para fazer pressão alta, quando não deve...), mas na atitude, na minha opinião, tem estado exemplar! Realce para o Weigl que hoje fez 3 posições!!!

Eu sei que no rescaldo deste jogo (e da eliminatória) vão desvalorizar o Arsenal, aliás todos os adversários do Benfica são 'fracos' acreditando nas más línguas!!! O campeonato está de facto a correr mal ao Arsenal, mas esta equipa é sempre complicada de bater nas Taças... Normalmente tem dificuldades contra equipas do fundo da tabela, mas quando jogam com as principais equipas em Inglaterra, mantém a filosofia, sendo das melhores equipas em posse de bola... e as equipas top portuguesas nos últimas tempos, quando jogam contra eles, normalmente são goleados!!!

Tudo em aberto para o segundo jogo, que creio será jogado numa toada parecida... Com a estranha possibilidade de um 0-0 dar a vitória' ao Arsenal!!! É preciso ter cuidado com a questão física, por exemplo se os problemas musculares do Veríssimo forem para durar, não poderemos jogar com 3 centrais em Atenas!!!

Uma nota final sobre a questão dos penalty's: inacreditável o número de penalty's que já beneficiámos na Europa esta época, em comparação com os Zero na Liga!!! Em jogos, onde atacamos menos, chegamos menos à área adversária...!!!

Taarabt...

Seguir em frente


""O Benfica está na Liga Europa e quer chegar o mais longe possível." Foi com esta afirmação que Jorge Jesus revelou o espírito que norteia a nossa equipa na abordagem à eliminatória com o Arsenal, cujo valor, reconhecido por todos, representa dificuldades acrescidas, mas é também um forte fator de motivação.
Pouco interessará agora se o sorteio poderia ter sido melhor ou pior. O Arsenal é um clube habituado a figurar no topo do futebol inglês, que tem feito um percurso notável na Liga Europa ao longo da presente temporada e se apresenta como candidato a vencer a prova.
Porém, essa pretensão colide com a nossa ambição de chegar o mais longe possível e será certamente com inexcedível empenho e irrepreensível atitude que os nossos representantes em campo tentarão contrariar o ligeiro favoritismo atribuído aos ingleses pela generalidade dos analistas.
Invicto há 26 jogos em casa na Liga Europa, o Benfica receberá o Arsenal, hoje, no Olímpico de Roma, no mesmo local em que, há quase 38 anos, venceu brilhantemente a Roma na caminhada para a final da Taça UEFA.
Jorge Jesus lamentou a impossibilidade de competir em Lisboa, pois "jogar no Estádio da Luz é uma coisa, jogar num campo neutro é outra", mas reconhece que "no prato da balança as coisas estão iguais para as duas equipas", uma vez que o jogo da segunda mão não será disputado em Londres.
Apesar da neutralidade dos campos em que ambas as partidas serão realizadas, continuar-se-á a aplicar a regra dos "golos fora" caso se verifique um empate na eliminatória. Como tal, nesta primeira mão, em que jogamos "em casa", a relevância de não sofrer golos torna-se acrescida.
Jorge Jesus abordou esta questão referindo-se à influência dos golos marcados pelos visitantes, frisando, no entanto, que tal não alterará a ideia de jogo da equipa, mesmo que opte pela utilização de menos atacantes comparativamente ao que é norma no Campeonato português. Até porque, conforme reconheceu o nosso treinador, "o Arsenal tem um ataque muito poderoso, com muita qualidade individual". "Por isso teremos de fazer algum equilíbrio para que as coisas se tornem mais fáceis para a nossa equipa", complementou. Jesus salientou ainda que "ter apenas uma boa organização defensiva não chega", acrescentando: "Temos de saber agredir o adversário quando tivermos bola e temos de ter jogadores com capacidade individual para criar essas situações."
Os dados estão lançados. Sabemos que será uma eliminatória muito difícil frente a um grande adversário, mas a gloriosa história do Benfica está repleta de episódios de superação e triunfo. Confiamos muito na capacidade da nossa equipa para fazer um bom resultado hoje à noite. Com raça, querer e ambição!
De Todos Um, o Benfica!"

Mostrem o jogo de 1991 ao Rafa. Por favor


"Como é possível que, num clube com uma história tão rica e grandiosa como a nossa, os atletas entrem em campo sem saber que história devem fazer respeitar? Por isso, digo a quem tem responsabilidade nestas coisas: se, em 5 anos, não foram capazes de explicar ao Rafa a história do Benfica e garantir que ele não faz esta triste figura de perdedor na antevisão de um jogo decisivo, tentem pelo menos educá-lo para o mais elementar exercício de comunicação com os adeptos, que está inscrito nos deveres da sua relação contratual com o clube. Podemos não ganhar, mas sempre nos poupam ao desrespeito

É sempre assim todas as manhãs de jogo, pelo menos desde que o Miguel me convidou para aquele grupo de WhatsApp. Acordo e, muitas vezes antes ver as capas dos desportivos, verifico se o João já passou por lá para deixar a sua mensagem. São poucas palavras, sempre as mesmas, e dizem tudo sobre o dia que se avizinha:
“🚁 adoro este cheiro a vitória logo pela manhã 🚁”
Não interessa que estejamos a viver um momento angustiante. A expectativa nunca muda. Ninguém é educado como benfiquista para acordar a pensar em outro desfecho. São muitas as razões porque isso é assim, mas podemos fixar-nos numa absolutamente fundamental: quem veio antes daqueles que hoje jogam ou torcem pelo Benfica, e ajudou a fazer do Benfica aquilo que é.
Desengane-se quem acha que, quando falamos disto, estamos a pensar apenas na parte puramente desportiva. Não, a verdadeira história não é apenas feita de vitórias nem se passou apenas dentro de campo. É muito maior do que o resultado de um jogo. É, como dizia o Tiago nesse mesmo grupo de WhatsApp, a história do antigo estádio da Luz feito com as doações dos sócios. É a história de um clube em que muitos adeptos sacrificam o seu dinheiro para manter as quotas em dia. É a história de um clube que foi, para muitos, um reduto de liberdade e democracia num país subjugado a outro regime. É a história dos emigrantes para quem o Benfica é a sua casa longe de casa, um estado de alma com morada seja onde for que joguemos, que lhes devolve um sentido de identidade cada vez mais ameaçado. É a história da casa do Benfica que me recebeu como se fosse um membro da família. Foi e continua a ser, para muitos, um orgulho em ser português.
O Benfica é tudo isto e muito mais, e só é possível compreender o Benfica quando se percebe que, de cada vez que alguém chuta à baliza ou mete o pé pelo nosso emblema, está a fazer a sua parte para para reforçar ou fragilizar aquilo que escrevi. Nem mais nem menos. É ainda mais assim quando o clube enfrenta períodos de insucesso desportivo que testam a resiliência de todos. No final, feitas bem as contas, ganhemos ou percamos, é esta réstia de dignidade que procuramos. Foi por isso que tantos de nós saíram de um empate no Dragão satisfeitos apesar do mau resultado. Satisfeitos na medida em que sentimos que fomos o Benfica que veio antes de nós, e que só assim poderemos ser o Benfica que ambicionamos.
Por muito que os sócios e adeptos sejam os guardiões inabaláveis de um clube, é inevitável que a história deste modo de vida nascido de uma agremiação desportiva, e a ideia que daí ficará para as próximas gerações, se escreva diariamente. É por isso que me ofende a forma como um dos nossos melhores jogadores, o Rafa, se refere à nossa vitória lendária em Londres, há quase 30 anos. Diz ele que, “sendo sincero”, não sabe o que se passou, não procurou, nem viu nada sobre o assunto. Não estou a distorcer a afirmação. Um atleta que representa o Sport Lisboa e Benfica desde Agosto de 2016, perante uma das piores prestações desportivas das últimas décadas, num jogo importantíssimo para uma das poucas aspirações que nos resta, afirma que não se recorda de um dos jogos mais presentes na memória colectiva de quem vai assistir ao jogo desta noite.
Isto não é só sobre o Arsenal - Benfica de 1991, mas deixem-me contar-vos uma pequena história. Há uns meses ajudei a fazer a campanha de um candidato à presidência do Benfica. Um dia cheguei à sede de campanha e descobri que o Isaías estava lá. Agora reparem: tenho 39 anos, 2 filhos, considero-me uma pessoa sociável e extrovertida quanto baste para abordar qualquer pessoa. Ainda assim, precisei de 2 dias para meter conversa com ele. Quando finalmente ganhei coragem, disse-lhe que era um dos meus jogadores favoritos e que todos os meus remates em miúdo foram uma tentativa de o imitar, os que foram à baliza e os que foram para o pinhal. Depois disse-lhe que em tempos escrevi um texto sobre ele. O Profeta sorriu e disse para eu lhe enviar o texto. No dia seguinte, agradeceu-me as palavras. Foi o segundo melhor momento daquela campanha e um que guardarei para sempre. O melhor, partilhado com todos, foi ver o Vítor Paneira subir a um palco durante uma pandemia num pavilhão em São Domingos de Benfica e falar com os benfiquistas presentes como se fosse, afinal, o mesmo Paneira de sempre, disposto a deixar tudo em campo. No final fui ter com ele e disse-lhe o que achava que todos os benfiquistas gostariam de ter dito: independente do resultado eleitoral amanhã, obrigado por um momento que nunca mais esquecerei. E o Vítor Paneira agradeceu-me encavacado, como se não tivesse feito mais do que a obrigação dele. Sabe Deus quantas vezes revi a intervenção dele desde então.
O que me devolve ao início: ninguém gosta do cheiro a derrota logo pela manhã. E é esse o problema da afirmação aparentemente ingénua do Rafa. Para quem, como eu, lê aquilo, é como se começássemos a perder. O Rafa reagiu como se fosse apanhado desprevenido. Como se um jogo contra este mesmo adversário em 1991 fosse o mais irrelevante dos temas. E eu pergunto: como é possível que isto aconteça no Benfica? Será esta uma expressão adequada da identidade do clube que deve ser praticada diariamente por todos, em especial pelos que nos representam no relvado? A resposta é obviamente não, mas o tema parece-me bastante mais profundo e preocupante.
Num primeiro nível de leitura, importa perceber como é que coisas destas acontecem. Eu não espero que o Rafa e todos os jogadores adormeçam na véspera com uma camisola do Isaías vestida, mas seria bom que pelo menos percebessem o diálogo permanente que estabelecem com a massa associativa e restantes adeptos. Não é preciso ser um génio da comunicação para compreender isto. Depois: uma estrutura hiper-profissionalizada como a nossa, em que a preocupação com a comunicação interna e externa do clube não deveria ser uma nota de pé de página mas sim uma obsessão doentia, tem a obrigação profissional e o dever institucional de salvaguardar a reputação e a identidade do Benfica em todos os momentos. Tem a obrigação profissional e o dever institucional de garantir que todos os que representam o clube respeitam os adeptos. Ignorar a história do Benfica, em qualquer dia das nossas vidas, é desrespeitar os adeptos. Fazê-lo com uma afirmação difundida em dia de jogo é brincar com esta merda.
O segundo nível de leitura é aquilo a que o jornalista Rory Smith se referia no New York Times como o último reduto de um clube de futebol moderno: a sua identidade. A identidade é uma consequência da história e do presente, e resulta também muito do cuidado que uma organização - moderna como a nossa - tem para com os seus pergaminhos. Diz o Rory Smith que os clubes com uma identidade forte podem não ganhar sempre, mas os seus adeptos, como aqueles que estão dentro de campo, sabem o que vai a jogo de cada vez que o árbitro apita. Sabem o que é defendido. Sabem que, a cada investida do adversário, estarão lá os nossos para nos fazer a dobra.
Mas, se este comportamento não for sistematizado e repetido, parte da identidade perde-se. Não é lirismo. É mesmo uma erosão do clube que é nosso. Ponham-se no lugar dos jogadores como fazem a cada jogo. Todos sabemos que quando alguém diz “até eu marcava aquela” a probabilidade de isso ser verdade é muito reduzida. Mas também sabemos bem o que levamos para cada jogo enquanto adeptos, e isso é do mais genuíno e visceral que pode haver: seja a rivalidade com o FCP, seja a lenda dos nossos maiores atletas, ou uma noite lendária em Highbury, o que nós queremos é arrepiar-mo-nos por sentir que, de facto, eles honram os ases que nos honraram o passado.
Pergunto então: como é possível que, num clube com uma história tão rica e grandiosa como a nossa, os atletas entrem em campo sem saber que história devem fazer respeitar? Por isso, digo a quem tem responsabilidade nestas coisas: se, em 5 anos, não foram capazes de explicar ao Rafa a história do Benfica e garantir que ele não faz esta triste figura de perdedor na antevisão de um jogo decisivo, tentem pelo menos educá-lo para o mais elementar exercício de comunicação com os adeptos, que está inscrito nos deveres da sua relação contratual com o clube. Podemos não ganhar, mas sempre nos poupam ao desrespeito."

«Só vou para um clube que dê garantia de contar com os árbitros.» - José Maria Pedroto


"FC Porto - Juventus é um dos jogos dos oitavos de final da Liga dos Campeões, mas este não é apenas mais um jogo. É um encontro entre dois clubes intrinsecamente desleais e que têm no seu historial sérios problemas em cumprir a Lei.
A Juventus esteve envolvida no processo Calcio Caos por manipulação de resultados na época 2004/05. Juventus, Milan, Lazio e Florentina foram alguns dos clubes envolvidos. A Justiça italiana foi implacável. O Milan começou a época seguinte com -8 pontos, a Fiotentina com -19 e a Lazio com -11. Já a Juventus, foi condenada à descida de divisão, com a agravante de começar com -17 pontos. Adicionalmente, vários dirigentes foram condenados, com destaque para Luciano Moggi (diretor-geral da Juventus). Foi suspenso por cinco anos, tendo sido mais tarde banido do futebol.
Relativamente ao FC Porto, temos o famigerado e saudoso Apito Dourado. Escândalo que surgiu em 2004, albergando factos de cerca de três décadas, e que implicava vários clubes, dirigentes e árbitros, em alegados casos de corrupção e/ou tentativa de coação, tráfico de influência, agressão a dirigentes desportivos, etc. Vários clubes estiveram implicados, sendo o FC Porto o clube de maior dimensão. 
Durante a investigação, em escutas realizadas na época 2003/04, Pinto da Costa foi apanhado a tentar corromper um árbitro, oferecendo-lhe "fruta", código decifrado, segundo os especialistas, para prostitutas. Esse mesmo árbitro, de nome Jacinto Paixão, viria a confessar essas tentativas de corrupção. Noutra ocasião, na mesma época, Pinto da Costa recebe, imagine-se, a visita do árbitro Augusto Duarte em sua casa. A justificação de Pinto da Costa? Foi Augusto Duarte a ir pedir-lhe conselhos matrimoniais.
Poderíamos continuar a elencar situações idênticas, como a rábula da fuga para Vigo após aviso da PJ, mas avancemos.
Numa primeira fase, o FC Porto foi condenado pelo Comité Disciplinar da LFP à perda de 6 pontos e ao pagamento de 150 mil euros. Sublinhe-se que o FC Porto, na altura, acatou a sentença, aceitou-a perante a UEFA, e deu-se como culpado. O comunicado na imagem anexa não mente. Honorabilidade à parte, a decisão do FC Porto compreende-se. Tinham ganho o campeonato anterior por mais de 6 pontos, e sabiam que o Boavista, também implicado por casos idênticos, havia sido condenado a pena bem mais pesada: descida da divisão.
Mais tarde, tendo o processo sido arrastado e alvo de voltas e mais voltas, a condenação ao FC Porto foi revertida, tendo como base da decisão questões processuais relativas à legalidade da obtenção dessas provas. Ou seja, não interessou o conteúdo, mas sim a forma como o mesmo foi obtido. Mas houve algo que permaneceu: a admissão de culpa do FC Porto, e o conteúdo das escutas. Algo que recomendamos ouvir, sobretudo àqueles que sofrem de surdez súbita quando o assunto não lhes é conveniente.
O que se conclui é que, devido a questões processuais, o FC Porto passou praticamente incólume ao caso, com todas as evidências que estão disponíveis para todos consultarem. Uma Justiça a duas vozes, que não hesitou em "matar" o Boavista para salvar o FC Porto.
Terminamos com uma citação de Santiago Segurola, à data diretor adjunto do jornal “A Marca”: «Há clubes que fazem tudo para vencer, para se auto proclamarem vencedores, e que transgridem as regras de forma obscena. Uma das coisas mais surpreendentes de tudo isto é a repetição nos nomes das equipas. São quase sempre as mesmas: Juventus, FC Porto…».
Este artigo não se trata de reciclagem de palavras, trata-se, sim, de um lembrete de factos. Muitas das personagens envolvidas no Apito Dourado continuam no ativo e, apesar das palavras de Luís Filipe Vieira («o Apito Dourado nunca mais volta»), as evidências estão à vista de todos. Volvidos 17 anos, continuam presentes as mesmas práticas de coação, pressão, violência e jogos de influência, com a agravante de o fazerem sem qualquer pudor. Se antes o tentavam fazer discretamente, hoje não o escondem.
Em relação ao anterior artigo sobre as fugas de informação do clube, nunca foi nossa intenção colocar em causa a competência profissional da pessoa em questão e muito menos colocar em risco a sua segurança pessoal. Fizemo-lo, apenas e só, com intenção de divulgar o que nos chegou de forma anónima, como centenas de outras denúncias que recebemos e tentamos cruzar e filtrar diariamente, de maneira a verificar a sua legitimidade e veracidade. O que se seguiu foi de baixo nível, pois foi-nos transmitido que essa pessoa sofreu ameaças pessoais por parte de terceiros, às quais somos completamente alheios. Decidimos, por isso, retirar de imediato o artigo da nossa página de forma a proteger a integridade familiar da pessoa em questão. Se há algo que repudiamos, é esse tipo de ações e provocações e, sem rodeios, endereçamos o nosso sincero pedido de desculpas ao Prof. Márcio.
Esta equipa luta, dia após dia, precisamente contra este tipo de comportamentos e, tudo o que fazemos, é com a intenção de ajudar a tornar o desporto em Portugal transparente e mais justo, mitigando os habituais casos nocivos que persistem em assolar este país.
Se somos quem somos e fazemos o que fazemos, é porque todos acreditamos defender a verdade e a justiça e, não menos importante, os supremos interesses do Sport Lisboa e Benfica."

A caminho das insígnias...!!!


"Muito bem o Conselho de Arbitragem a castigar e a manter fora por tempo indeterminado o fanático andrade de Valongo, de nome Fábio Melo, que andou a sonegar imagens ao árbitro principal para reverter um penalti evidente e andou a ocultar cotoveladas na área a jogadores do Benfica, naquele que foi o maior escândalo do Futebol Português desde que há VAR em Portugal. Muitos Parabéns! Finalmente, o Futebol Português a mostrar alguma credibilidade.
Parabéns também a Luis Filipe Vieira pela pressão que terá certamente exercido para o Conselho de Arbitragem tomar essa decisão. Finalmente a proteger os interesses do Benfica e a lutar por todos nós! O que seria de nós se tivesse sido eleito o rapaz dos hamburgueres...estaríamos certamente a ser gozados e cuspidos pelas instâncias do futebol Português!"

Prémio...!!!


"O VAR do último jogo do SL Benfica, Fábio Melo, em que é unânime que ficaram dois penáltis por marcar - um deles revertido inadvertidamente - foi nomeado um dia depois para a equipa de arbitragem do jogo seguinte da Liga Portugal.
Isto explica como é muito fácil prejudicar o SL Benfica.
14/02 - É o VAR que sonegou dois penáltis a favor do Sport Lisboa e Benfica.
15/02 - É nomeado para a equipa de arbitragem do jogo seguinte da Liga Portugal que se realizou no dia de ontem.
O que nuns casos significa "jarra", noutros dá direito a nova nomeação em 24h."

Museu Benfica Cosme Damião à prova de Covid-19


"Numa altura difícil para todos e onde é imperativo consolidar esforços de confinamento, o Museu Benfica Cosme Damião oferece outra abordagem na contemplação do seu espólio e um outro caminho no aproveitamento dos seus conteúdos – o programa #MuseuBenficaEmCasa é a aposta que vai de encontro às necessidades de todos os benfiquistas, disponibilizando digitalmente uma panóplia de conteúdos para todas as idades e todos os interesses, para que famílias inteiras possam visitar o espaço – à distância de um clique.
As visitas guiadas virtuais são uma das ofertas, onde é possível ficar a conhecer grande parte das peças que compõem a exposição permanente do museu – um olhar pelas 29 áreas temáticas de exposição e pelas milhares de peças que constituem o acervo patrimonial do clube, história à frente dos nossos olhos.
Com a possibilidade de visitas guiadas virtuais, surgiram outras propostas, ainda mais aliciantes e que proporcionam uma experiência mais imersiva para o adepto. Ao vivo, via Zoom, a segunda edição do programa Histórias a Vermelho e Branco, que depois do sucesso da primeira edição no final de 2020 volta agora em formato semanal, organizado por quatro fases.
À data da criação deste artigo, já três partes foram organizadas – os episódios “Heróis Que Construíram a Lenda”, a 30 de Janeiro, um encontro com as personalidades mais marcantes dos 116 anos do clube, e “Ases do Passado”, um regresso aos momentos da fundação, um testemunho dos locais e personagens que tiveram a mais fabulosa ideia de sempre, o SL Benfica.
O terceiro encontro aconteceu a 16 de Fevereiro, pelas 16h: “À Conquista do Mundo”, uma viagem para compreendermos melhor o alcance planetário do clube e a sua evolução mediática ao longo dos tempos, o crescimento desportivo e humano que permitiu tantos e gloriosos sucessos. No último episódio, e certamente dos mais aliciantes, a visita guiada transforma-se em passeio guiado pelos locais mais emblemáticos dos primeiros anos de Sport Lisboa (só depois E Benfica) – a Farmácia Franco e os terrenos baldios de Belém que serviam de arena desportiva, que agora estão submersos em imobiliário. 
 Para participar nestas iniciativas é preciso, claro está, marcação prévia – apesar de ser totalmente gratuito! -, com os links a serem disponibilizados no final do artigo. Mas as ofertas em tempo de pandemia não acabam aqui, naturalmente. No #MuseuBenficaEmCasa, as propostas digitais desdobram-se em múltiplas possibilidades para miúdos e graúdos. Organizadas em 16 categorias, as propostas de atividades para toda a família são diversificadas:
* São Vicente – O Padroeiro de Lisboa foi homenageado a 22 de Janeiro e nunca é tarde para se conhecer melhor a sua história, as lendas que o acompanham e, à sua boleia, a simbologia presente no brasão da cidade. A iconografia é explicada ao pormenor e ajuda a perceber também os significados do emblema do próprio clube, sendo proposto no final a criação de um brasão de família de cada um, na Oficina Criativa.
* Eventos online – Onde estão disponíveis gravações do webinar “O Património Cultural em 90 minutos: Gestão de Coleções”, realizado a 27 de Julho e organizado pelo Departamento de Reserva, Conservação e Restauro do Museu, e do simpósio “European Online Symposium: Good Practices in Conservation of Special Collections – Cultural Heritage in 90 minutes”.
* Construir – Modelos 3D disponíveis para download (bolas, troféus, camisolas).
* Jogos – Divertimentos para um serão animado – passatempos e mímica.
* Escolas – Materiais pedagógicos a pensar nas turmas que já visitaram o Cosme Damião – e os que não o fizeram ficarão a par com a Visita Guiada Online. Para os mais velhos, do Ensino Secundário, disponível para download o suplemento pdf “Profissões de Património”, uma ajuda na decisão de entrada para o Ensino Superior.
* Artigos – Coleção reunida a partir da página Património Cultural do Jornal “O Benfica” para consulta aberta.
* Máscaras – Pantera Negra, Águia, Cosme Damião, Halloween e outras mais disponíveis para download.
* Páscoa – Decorações disponíveis para download e o conto “A Aventura do Benfica na Páscoa”. Wallpapers.
* Exercício físico – Em parceria com o Benfica LAB, conjunto de exercícios reunidos pelo Human Perfomance Department do Sport Lisboa e Benfica, indicado para crianças dos 5 aos 12 anos. 
* Alimentação – Receitas para confecionar em família, planos de alimentação, segurança e educação alimentares – tudo disponibilizado pelo Human Perfomance Department.
* Dia do Pai e da Mãe – Presentes especiais para dias especiais – modelos 3D disponíveis em pdf.
* Dia Internacional dos Museus – Festejado a 18 de maio desde que o ICOM (International Council of Museums) assim o definiu em 1977, o Museu Benfica Cosme Damião aproveita a data disponibilizando um cartaz, para colorir, de grandes dimensões para download com o tema “Museu para a Igualdade: Diversidade e Inclusão” – incitando ainda à partilha online dos resultados.
* Obrigado, campeões! – Honrando o lema E Pluribus Unum, nada melhor do que agradecer aos heróis que, com o seu esforço e dedicação, lutam diariamente contra os efeitos nefastos da COVID-19 – modelos de agradecimento a profissionais ou familiares, em carta ou desenho.
* Cápsula do Tempo – Conjunto de instruções para criar um dispositivo enviado diretamente para o futuro.

Os links de acesso e redes sociais do Museu Benfica Cosme Damião:
https://www.slbenfica.pt/pt-pt/instalacoes/museu-benfica/programacao/visita-guiada-online 
https://www.slbenfica.pt/pt-pt/instalacoes/museu-benfica/ficaemcasa
Facebook: https://www.facebook.com/MuseuBenficaCosmeDamiao/
Instagram: https://www.instagram.com/museubenfica/
Twitter: https://twitter.com/museubenfica"