Últimas indefectivações

sábado, 11 de novembro de 2017

Vitória no Minho

Valença 3 - 5 Benfica

Jogo complicado, como se esperava, e para complicar fizemos 0/4 nas Bolas Paradas (1 penalty e 3 Livres Directos), enquanto o Valença fez 2/3...
O 3-3 ao intervalo era perigoso, mas no 2.º tempo tudo correu melhor... aliás tem sido habitual, este ano, fazer as 'diferenças', quase sempre no 2.º tempo...

Uma nota para o que se passou em Viana: mais um espectáculo vergonhoso, a culminar depois de muitas ajudas, com um penalty inventado a 30 segundos do fim, a dar a vitória aos Lagartos... pelos costumeiros apitadeiros!!! Nada muda...

Vitória... em pavilhão muito inclinado !!!

Xico Andebol 27 - 34 Benfica
(14-18)

Mais uma tentativa de roubo: o nosso adversário beneficiou de 11 livres de 7 metros; nós beneficiámos de 4 !!! O Benfica sofreu 7 exclusões de 2 minutos; o nosso adversário teve 3 !!!
Mário Coutinho e Ramiro Silva é o nome dos artistas!!!!
Mesmo assim: somos líderes...!!!

Mais uma...

Benfica 3 - 0 Esmoriz
25-19, 25-16, 25-13

Boa vitória, com boas indicações do Mrdak... e com o Gentil a estrear-se.
O Winters equipou-se mas não jogou...

Dar brilho a pérolas falsas

"O director de comunicação do FCP saiu-se com uma boa graça. "O Natal dos Hospitais este ano foi mais cedo", escreveu numa rede social referindo-se à proveta idade da plateia que, no Museu Cosme Damião, assistiu à entrevista de Luís Filipe Vieira. Trata-se, no entanto, de uma graça arriscada no sentindo em que, a qualquer momento, se pode voltar contra o seu autor tendo em conta que a paisagem da idade proveta não escolhe nem tribunas, nem clubes nem, muito menos, ocasiões para ser motivo de graça. É quando tiver de ser. E daí o risco.
O director de comunicação do Sporting também anda a arriscar muito. Aquilo de escrever que o Felipe "andou a distribuir fruta à boa maneira de Pizzi, Eliseu e Samaris" no jogo com o Belenenses não caiu nada bem no Centro de Comando. A parte do "à boa maneira do Pizzi, Eliseu e Samaris" não causou, obviamente, enguiço no Porto porque constará obrigatoriamente do protocolo rubricado no Hotel Altis em Lisboa. Mas a parte da "fruta", francamente… Tudo menos "fruta", carago! Estes tipos não aprendem.
A ascensão de Svilar foi e é um assunto relativamente pacífico entre os benfiquistas. Haverá sempre, naturalmente, quem tenha opinião diferente, quem discuta se a recepção ao Manchester terá sido o momento ideal para lançar o jovem belga acabado de cumprir 18 anos, se Svilar fica melhor equipado de branco ou de amarelo ou se o tom do vermelho da bandolete que usa para prender o cabelo é o tom correto de vermelho ou se deveria ser mais claro ou mais escuro. Pormenores adoráveis. Já entre os adversários mais assanhados do Benfica está a causar forte indisposição o facto de Mile Svilar ter agarrado a titularidade o que, de todo, não se compreende. Então se o miúdo é um "flop" não deveriam estar todos contentíssimos? É que não estão. Antes pelo contrário. Esbracejam uns, outros espumam pela boca, outros acusam Mourinho de estar "feito" e todos registam, diligentemente, em caderninhos o número de saídas a punhos, a pontapé ou de cabeça do guarda-redes Benfica e os golos que sofre. Caramba, até dos nossos frangos têm inveja.
Ainda o director de comunicação do Sporting, peço desculpa. Mas em sua defesa pelo que peço também desculpa. A função de um director de comunicação de qualquer clube ou empresa é, entre outras virtudes, dar brilho a pérolas falsas. Por isso atrevo-me a duvidar se lhe pertence de facto a autoria daquele texto, já célebre, em que o director de comunicação do Sporting insinuava à maluca que os jogadores do Sporting de Braga se apresentaram dopados em Alvalade. Não parecia o seu estilo. Mas quando, dias depois e porventura um pouco aflito, explicou que pretendia somente "elogiar" a capacidade do adversário, aí sim, já se lhe reconhecia o estilo próprio. E também a função de dar brilho a pérolas falsas."

O mistério de Vila das Aves

"A denúncia que o presidente do Benfica fez na entrevista ao canal do clube vem confirmar que há um clima de alto risco no futebol português. Luís Filipe Vieira falou de ameaças graves no jogo de Vila das Aves e a foto que hoje se publica na primeira página desta edição confirma que circularam junto ao camarote das águias vários elementos que não estavam autorizados a fazê-lo.
Uma das pessoas que ontem o presidente do Benfica denunciou é o director desportivo do Canelas 2010, clube que até há pouco tempo integrava vários responsáveis dos Super Dragões e onde continua a alinhar o seu histórico líder, Fernando Madureira. Sabe-se agora que o Aves tem jogadores emprestados ao Canelas e é com base nessa ligação que o seu director desportivo (Vítor Catão) é presença regular no estádio dos avenses. Tudo normal, excepto a presença em zonas para as quais estes convidados não estavam autorizados, como é óbvio.
Mas nem tudo é fácil de entender.
O Aves-Benfica jogou-se no domingo, dia 22, às 18 horas. O Canelas tinha jogado nesse mesmo domingo, às 15 horas, frente ao Gondomar. Os quatro homens denunciados por Luís Filipe Vieira são assumidos adeptos do FC Porto. Que motivação os terá levado, assim, a correr de Gaia até Vila das Aves para assistir a um jogo do Benfica e, ainda por cima, "colados" aos dirigentes encarnados?"

Capangas... a Escola!!!



Pois é... 23 anos depois, os serviços são feitos com mais discrição!!!

Sim... é o mesmo individuo!!!
De invasor, passou a ser um contratado pela Liga...!!!


Benfiquismo (DCLIV)

White Hart Lane, 1962

Uma Semana do Melhor... de Patins!

Não cantou, não cantou!

"Se Madureira for impedido de frequentar recintos desportivos tê-lo-ão como comentador na TV

Não houve espanto nem, muito menos, alarme social quando o País teve ocasião de ver o doutor Fernando Madureira comandando garbosamente a claque dos Super Dragões no decorrer de um jogo do campeonato de basquetebol no pavilhão do Dragão, poucas horas depois de ter sido noticiada a sua interdição de frequentar recintos desportivos durante os próximos seis meses. Certamente que muita gente se sentiu confundida vendo o tal Madureira de novo em acção numa das suas arenas de conforto – que são as bancadas dos estádios e dos pavilhões e os campos onde joga o Canelas – julgando, por certo, ter ouvido mal ou interpretado pior as notícias que o davam como arredado por meio ano das suas lides em função de um eventual castigo que lhe teria sido aplicado por uma entidade chamada Instituto Português do Desporto e da Juventude.
Como em Portugal se é jovem até muito tarde (o presidente do Sporting, por exemplo, tem quase 50 anos e faz ponto de honra em se intitular como "um jovem" sem que ninguém o contrarie) nada obstaria, enfim, a que um instituto dito da juventude aplicasse uma sanção disciplinar a um sujeito de meia-idade que se atrevesse a cantar em público o seu desgosto pelo facto de o avião que caiu com a equipa da Chapecoense a bordo não transportar, no lugar da equipa brasileira, a equipa do Benfica. 
Não estando, portanto, em causa a autoridade do IPDJ nem os dotes vocais de Madureira, que garante que não cantou – só gingou –, como se explica o facto de continuarmos a ver o mesmo Madureira liderando as suas tropas no Porto e por esse País fora como se, afinal, não tivesse havido castigo algum? Haverá também penas suspensas neste mundo tão peculiar da juventude e do desporto e do canto coral? Terá o juiz desta causa considerado que, por estar bem integrado e ter uma reputação profissional sólida, pode Madureira continuar a pôr em prática a sua tese de doutoramento – ‘Bancada Total’ – que lhe valeu 16 valores num instituto superior da Maia pela invenção "odoernamente" de todo um léxico com "estratégicas" e "cabragentes" ? Não, nada disso.
O doutor Madureira está de volta à acção mas de volta superiormente autorizado, beneficiando da "tecnalidade" expressa no direito ao recurso com efeitos suspensivos que o IPDJ concede à juventude. Não se entristeçam, porém, os fãs do chefe dos Super Dragões porque se, eventualmente, for algum dia mesmo impedido de frequentar recintos desportivos – o que é muito duvidoso – tê-lo-ão certamente como comentador num qualquer programa de uma qualquer estação de televisão. É que faltam doutores.

Um outro Domingos Paciência
Uma década para deixar cair o "estava a olhar para o chão"
Domingos Paciência, que foi uma finíssima máquina de fazer golos pelo FC Porto, enveredaria pela profissão de treinador e é hoje o responsável pela equipa do Belenenses. Ao contrário dos dirigentes do Restelo que não aceitaram com naturalidade a última derrota no estádio do Dragão – ousaram até reclamar pela divulgação do áudio do vídeo-árbitro… –, Domingos recorreu à sua proverbial paciência para comentar os lances em que terão ficado por assinalar duas grandes penalidades a seu favor, ou seja, contra os donos da casa. "Não sei, não vi", disse fazendo recordar um outro Domingos Paciência – provavelmente o mesmo – que era treinador da União de Leiria e, instado pela curiosidade dos jornalistas a comentar uma agressão de Quaresma, jogador do FCP, a um jogador leiriense, Tixier, resolveu o assunto com um "não sei, não vi, estava a olhar para o chão". Demorou uma década até deixar cair o "estava a olhar para o chão" mas o "não sei, não vi" continua em vigor."

Jogo Limpo... Entrevista...

Criadores do VAR querem matá-lo

"Erros sistemáticos de arbitragem, num só sentido, inquinam o campeonato. Benfica tem de ser muito melhor para aspirar ao título.

Domingo passado o Benfica foi vencer a Guimarães. Não foi uma vitória transcendente, mas foi uma vitória suficiente e importante. Este V. Guimarães mantém a alma e a entrega que caracterizam o clube, mas tem menos qualidade menos soluções que o da última época. Reitero o que escrevi no início da época: ao contrário do que afirmam os (3) treinadores principais, os três candidatos vão perder poucos pontos. É por essa razão que perder no Bessa foi muito grave, e é por essa razão que erros sistemáticos de arbitragem, num só sentido, inquinam um campeonato, e é ainda por essa razão que o Benfica tem de ser muito melhor que os adversários para aspirar ao título. Sobre as arbitragens de Sporting e FC Porto do último fim de semana nem vou escrever, todos viram e já ninguém desconhece. Teremos que conviver com esta realidade.
Em Guimarães, confirmámos uma certeza: Krovinovic é um excelente jogador, equilibra a equipa e acrescenta qualidade. O passe para André Almeida no primeiro golo é do melhor que vimos esta época. O chapéu de Salvio perfumou a vitória, mas o golo de Samaris foi o mais decisivo porque terminou com a réplica vitoriana. Rui Vitória mexeu sempre bem na equipa. Cervi e Samaris entraram e o Benfica melhorou. Tirar as coisas boas do jogo da cidade berço e seguir melhorando rumo aos objectivos.
Vêm 15 dias de paragem que se imaginam férteis para os comunicadores e afins (de todos os quadrantes) intoxicarem mais o já débil futebol. Agora são os criadores do VAR que o querem matar. No fundo querem apenas é ganhar, nem que seja à trafulhice. O futebol português tem o que merece, nunca mais veremos três equipas portuguesas na Liga dos Campeões, nem seis equipas nas provas europeias. Estamos num declínio que não irá parar tão cedo, quer por razões económicas e financeiras, quer por razões culturais e estruturais. Desfrutem profetas da desgraça, que está a acabar e não se repetirá.
Apetece-me terminar como Winston Churchill sobre o Lorde Macaulay que apreciava muito pouco: «Já perdemos qualquer esperança de surpreender o Lorde, resta-nos esperar que a verdade acabe por vir ao de cima rapidamente, para lhe bordar o palavra mentirosa nas abas elegantes do casaco»."

Sílvio Cervan, in A Bola

Estamos na luta!

"As arbitragens na última jornada foram vergonhas. Os erros gritantes cometidos no Dragão e em Alvalade são incompreensíveis e passíveis da suspeita de derivarem do ambiente de intimidação, condicionamento e coacção sentido nos últimos tempos.
Observámos ainda, pela primeira vez, uma brecha na solidariedade dragarta emanada da comunhão do objectivo de interrupção a qualquer custo da hegemonia benfiquista. O tom foi diferente, pois são também diferentes as motivações.
Enquanto do lado leonino assistimos a uma despudorada colagem do Benfica aos benefícios portistas, do outro lado o ataque foi unicamente dirigido ao favorecimento do Sporting.
Creio não estar enganado ao pensar que tanto FC Porto como Sporting estão falidos moral e economicamente. A SAD portista, intervencionada pela UEFA, falida tecnicamente e provavelmente a contas com uma situação de tesouraria asfixiante, nunca se conseguirá livrar do espartilho por si criado: o crescimento social e desportivo alicerçado no confronto e nas relações de poder. Em resumo, a lógica bairrista consolidou a sua base de apoio, mas impede o crescimento. As exigências financeiras aumentaram, porém não se verificou o necessário acompanhamento da subida das receitas. Sobram as relações de poder...
O caso sportinguista é mais simples: o Novo Banco e o BES via restruturação financeira (nomeadamente ao VMOC), estão agora para o Sporting como o avô do José Alvalade esteve para o neto quando quis fundar um clube no Campo Grande. Disse o Alvalade: 'Queremos que o Sporting seja um grande clube, tão grande como os maiores da Europa'. O problema é nunca ter conseguido ser tão grande como o Benfica, condicionando a sua postura e comportamento."

João Tomaz, in O Benfica

Regresso ao futuro

"Por volta de 2018, pelo mês de Novembro, se ainda não tivermos todos morrido assados com o aquecimento do planeta, chegará uma acusação meterá tudo a nu quanto aos movimentos financeiros dos últimos anos em Portugal e especialmente com um país estrangeiro, através da qual qualquer agressão que tenha sido cometida acabará por ser embrulhada no alumínio do arrependimento.
Nessa altura e momento, teremos legitimidade para tecer comentários sobre toda a urdidez humana que enganou centenas de pessoas e que, face ao seu poderio económico, comprou pessoas influentes em Portugal, que ousaram atear ameaças tolas contra a honestidade e a dignidade das pessoas sérias e mais dependentes dessa sua honestidade.
Cá estaremos! Agendem!"

Pragal Colaço, in O Benfica

Táxi! Táxi!

"Lá em casa temos um rafeiro de seis meses. Chamamos-lhe Táxi, é de raça indeterminada, uma mistura de várias, pelo preto e aqueles olhos de carneiro mal morto que desmontam qualquer tentativa de ralhete.
O Táxi, como cachorrito que é, está sempre a fazer asneiras. Vocês que têm ou já tiveram cães novinhos sabem do que é que eu estou a falar. Tudo o que apanha a jeito rói. Seja um bocado de madeira, uma bola de ténis ou um par de galochas que fiquem esquecidas na garagem.
À noite, o Táxi deita-se no alpendre, bem aconchegado e lança uns latidos em direcção ao jardim e ao escuro. Sem sair do lugar, como se fosse um treinador de bancada, a mandar postas de pescada e a esperar que essa atitude tenha resultados.
Não tem. Acaba por adormecer sem ir ver o que se passa. Está visto que, para cão de guarda, não está fadado.
Apesar de eu gostar mesmo a sério do bicho, há alturas em que ele me faz lembrar um adepto de um qualquer clube corrupto ou simplesmente um choramingas. Isto sem ofensa para o canito. É que quando a ração está na malga e temos tempo para a brincadeira, ele é o maior lá do quintal. Já quando a coisa aperta e ele é apanhado a fazer alguma asneira, mete o rabo entre as pernas e desaparece da vista. Nem um latido se ouve. Sabe que meteu a pata na poça, seja por ter roído os tubos da rega ou arrancado um lençol do estendal.
É quase como se não tivessem marcado dois penáltis contra a sua equipa ou se tivessem anulado um golo limpo ao adversário. Nem uma mosca se ouve, sempre na tentativa de passar entre os pingos da chuva que teima em chegar a sério.
O que vale é que, nesta comparação, o Táxi fica sempre a ganhar - ainda é carrochinho e vai com certeza aprender a comportar-se."

Ricardo Santos, in O Benfica

Número do voo: P3N7A

"Quando se joga à Benfica, tudo parece mais fácil. Com garra, entreajuda e, claro, qualidade. Escrevi há umas semanas que o Benfica tem por hábito dar alguma esperança aos adversários para, logo depois, levantar voo e aterrar apenas em Maio. Pois bem, estou em crer que Guimarães foi a pista escolhida para partir rumo ao penta. Antes, durante e após o jogo sentia-se essa atmosfera a pairar. O público a apoiar e os jogadores retribuírem. Aquela sintonia que nos últimos anos nos tem valido tantas alegrias. Isso mesmo, sentia-se a mística.
Ainda assim, parece-me que o mister Rui Vitória deve ter alguma cautela relativamente aos jogadores que manda para dentro de campo, não vá o Benfica ser castigado. Temo mesmo uma eventual descida de divisão, ávido desejo - camuflado de mera observação - que alguns têm veiculado. Desta vez, a verdade é que nos estamos a colocar a jeito. Jogar com Pizzi e Jonas já deveria ser proibido - adicionar Krovinovic à orquestra é mesmo uma ousada provocação a pedir para o clube ser despromovido. Atenção a isso, mister.
O Conselho de Arbitragem ignorou os pedidos do áudio das comunicações do VAR nos jogos dos grandes na última jornada. Até ver, a única situação recheada de polémica onde o áudio ceio a público foi o golo anulado - e bem anulado - ao Portimonense, no Estádio da Luz. Essa decisão pareceu-me razoável, mas pensei que seria para dar continuidade. Assim é apenas parva. Ou se optava sempre pela transparência ou se optava sempre pelo silêncio. Optar pelo  'só de vez em quando' é absurdo. Abrir precedentes destes é abrir as portas à crítica. Agora aguentam-nas."

Pedro Soares, in O Benfica