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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Treino...

15 anos de Benfica Campus


"Quando, há década e meia, o Benfica Campus foi inaugurado, suprindo assim a lacuna existente desde o início da construção do novo Estádio da Luz anos antes, a excelência e modernidade das novas instalações impressionaram.
No entanto, foi a filosofia anunciada, que para muitos não passava de palavras vãs, que mais expectativas gerou.
Sim, o Sport Lisboa e Benfica passaria a deter uma infraestrutura vanguardista que rivalizava com as melhores a nível mundial, mas a estratégia preconizada extravasava o mero centro de treinos.
Considerou-se então que as instalações, mesmo sendo topo de gama, seriam o mínimo exigível. A complementá-las era implementada uma visão que potenciaria a capacidade desportiva do clube e contribuiria decisivamente para a sua recuperação económica e financeira.
O investimento em recursos humanos, técnicos, tecnológicos e metodologias foi muito significativo e em consonância com o ambicioso plano assumido publicamente. Em todas as decisões imperou sempre o sentido de inovação, uma caraterística nunca abandonada, e a procura constante do cumprimento do desafio de estabelecer o Benfica como uma referência no domínio da formação.
Acresce a criação das escolinhas do Benfica e dos centros de formação e treino do clube espalhados pelo País, essenciais para o recrutamento de talento, além da recente expansão para outros pontos do globo, como é o caso de Kiev, onde Simão, Valdo e Rui Águas marcaram presença na semana passada.
Os resultados estão à vista e são refletidos nos mais diversos indicadores, sucedendo-se os prémios, distinções e peças jornalísticas na comunicação social internacional sobre o Benfica Campus.
Desde logo os muitos atletas formados no Benfica, cujo contributo se revelou fundamental para o sucesso desportivo benfiquista, nomeadamente o feito inédito do Tetracampeonato.
Mas também a extraordinária evolução da situação económica e financeira, em que os capitais próprios da SAD são, no presente, amplamente positivos, superando, inclusivamente, o capital social. O ativo atinge valores outrora inimagináveis (acima dos 500 milhões de euros pela primeira vez) e o passivo foi reduzido a montantes em linha com a fundamental sustentabilidade das contas, em particular o quase inexistente endividamento bancário.
Hoje são vários os jogadores “Made in Benfica” a brilharem na alta roda do futebol europeu, no Benfica e noutros dos grandes clubes europeus, a seleção nacional conta, habitualmente, com uma maioria de futebolistas formados no Benfica e já se tornou norma, nas seleções jovens, o Benfica ser o clube mais representado nas convocatórias, comprovando assim a preservação dos níveis de qualidade atingidos.
O Benfica Campus e o trabalho desenvolvido na última década e meia são motivo de enorme orgulho para os benfiquistas e merece, indubitavelmente, o reconhecimento de todos os que estão atentos ao fenómeno futebolístico.
Esta é uma marca indelével do Benfica dos tempos presentes, sabendo-se que certamente continuará a sê-lo no futuro.

P:S.: A BTV tem, ao longo do dia, dedicado a programação ao 15.º aniversário do Benfica Campus. São muitas as entrevistas aos mais diversos protagonistas relacionados com o Benfica Campus e o futebol de formação benfiquista. No período da tarde, destaque para a conversa com Luisão, antigo jogador e agora diretor técnico (14h00), com os futebolistas do plantel sénior Gonçalo Ramos, Ferro e Paulo Bernardo (15h00), com Simão Sabrosa, ex-jogador e no presente diretor das relações internacionais (18h00), José Henrique, glória benfiquista e team manager na formação (18h20) e, às 19h00, com Rui Costa, Presidente do Sport Lisboa e Benfica."

Yaremchuk – Darwin: Licença para matar


"Um é ultra veloz, o outro não o sendo tem a particularidade de sair sempre no timing certo, e com isso também ganha vantagem espacial.
As diagonais para fora de um enquanto o outro acelera na direção da baliza, chegando primeiro que linhas defensivas que vinham altas a recuperar espaço, prometem deixar mossa em Portugal.
Na Luz, uma série de lances que Yaremchuk ganha vantagem na profundidade, podendo servir Darwin que pela sua passada veloz chegou sempre primeiro que todos os defesas contrários para poder finalizar sem oposição – Tal como no golo que Rafa o assistiu.
O ataque do Benfica ainda à procura de entrosamento, vai prometendo espalhar o terror nas defesas contrárias."

Ora dá cá um que a seguir eu dou outro


"O FC Porto vendeu dois jovens jogadores ao V. Guimarães por um valor total de €15 milhões. Os valores constam do Relatório e Contas 2020/21 da SAD do Vitória de Guimarães, contudo, estes podem ser valores de supermercado e que apenas têm como objetivo camuflar as verdadeiras contas de ambos os clubes e lavar dinheiro.
Passamos a explicar o porquê:
Ora, até 30 de junho de 2021, o Vitória de Guimarães compra Francisco Ribeiro e Rafael Pereira ao FC Porto, por valores a rondar os 15 milhões milhões de euros. De seguida, o FC Porto compra Romain Correia, central de 22 anos, e João Mendes, lateral-esquerdo de 21 anos, ao Vitória de Guimarães, sendo que a compra terá sido feita depois de 1 de julho deste ano. Nem o FC Porto nem o Vitória de Guimarães anunciaram os valores destas transferências, no entanto, sabemos que alegadamente terão sido valores a rondar os mesmos 15 milhões de euros.

O Vitória de Guimarães "encaixa", assim, €15 milhões e reduz os prejuízos de €23 milhões negativos para €8 milhões negativos no R&C, e o FC Porto "recebe" outros €15 milhões, que ajudaram a pagar os salários do começo da nova temporada, contornando, desta forma, o fair play financeiro. Isto acontece precisamente após o Wolverhampton falhar a contratação de Vitinha por €20 milhões, que o FC Porto esperava vender.
De realçar que o ativo do V. Guimarães subiu dos 27,86 milhões de euros para os €57,85 milhões, enquanto o passivo cresceu de €23,45 milhões para €61,68 milhões. Significa isto que o capital próprio da SAD, positivo em 4,4 milhões de euros em 2019/20, é agora negativo em €3,8 milhões.
Para finalizar, antes da pandemia os vitorianos pagavam €1 milhão a €2 milhões no máximo por cada jogador para a equipa A e jamais tinham excedido esses valores. Agora "gastaram" - em dinheiro do jogo Monopólio - €11 milhões num e €4 milhões noutro para a equipa B.
Que bela lavandaria. Nós não acreditamos em bruxas, mas que elas existem, existem. E servem para contornar as exigências da UEFA relativas ao fair play financeiro."

Benfica FM #169 - Kiev & Boavista...

BnR: 🔴 O Futuro do SL Benfica 🦅

O Cantinho Benfiquista #63 - The Perfect Start Continues

Benfica After 90: Boavista...

Bello: Boavista...

Falar Benfica #29

Democratizar a prática desportiva


"Com a crise sanitária provocada pela Covid-19 a partir da primavera de 2020, vários entraves foram colocados na prática desportiva dos portugueses e das portuguesas. Com diversos impasses e fragilidades no plano económico e financeiro, a prática desportiva requer uma profunda mudança.
Esta constatação vale para o desporto profissional, dolorosamente fragilizado no seu conjunto pela falta de recursos de bilheteira e de patrocínios. E vale também para o desporto amador. As várias disciplinas viram a perda de aderentes. Muitas razões podem explicar este “afundamento”, inédito na frequência dos clubes, associações e recintos desportivos: em primeiro lugar, o medo e as contingências sanitárias; em segundo lugar, a emergência de novas práticas individuais e coletivas, e a evolução das perspetivas dos atores do movimento desportivo.
Face às ameaças de “afundamento”, os poderes públicos tomaram um conjunto de medidas ditadas pela urgência. Trata-se de preservar a existência do tecido económico e associativo que importa na vida quotidiana do país. Se a realidade nos mostra o perigo da sedentarização, as estatísticas internacionais desportivas escondem as desigualdades significativas entre os públicos e as zonas geográficas.
Os portugueses adotam cada vez mais práticas individualistas, mais livres e mais flexíveis, viradas para o lazer e para a saúde. A democratização da prática desportiva em Portugal pressupõe impulsionar a governância das federações, permitindo a cada uma a possibilidade de assumir as suas responsabilidades. É também pedra de toque a ética e o respeito de regras, garantindo a integridade moral e física dos praticantes."