Últimas indefectivações

domingo, 30 de maio de 2021

Ladrões...

Benfica 3 - 6 Corruptos

Se no Jogo 3, cometemos demasiado erros, hoje voltámos a ser melhores, e só fomos derrotados, mais uma vez, devido aos apitos!!! Vergonhoso... Além do golo mal anulado, ficaram pelo menos 4 Azuis por mostrar aos Corruptos! Seriam 4 Livres Directos, e mesmo com a habitual falta de eficácia do nosso lado, teríamos marcado algum... e mesmo falhando, teríamos 8 minutos em superioridade numérica!!! Hoje, até marcaram as faltas, mas os cartões ficaram no bolso, o último não mostrado, no derrube ao Nicolía, a poucos segundos do fim, quando estava 3-4, é verdadeiramente vergonhoso!
O que se tem passado nesta Meia-Final é simplesmente criminoso! Não é novidade... e talvez, só se note mais, porque os jogadores do Benfica tem sido heróis, e após 4 jogos, ainda não fomos eliminados! Eu sei que depois das vitórias no Dragay Caixa, ficámos a uma vitória da Final, e acabámos por desperdiçar estes dois match-point's, mas é impossível ganhar nestas circunstâncias...

A modalidade Vergonha


"Depois de mais uma roubalheira indecente e criminosa cometida sobre o Sport Lisboa e Benfica no Hóquei em Patins nacional (nesta meia-final já são 3 roubalheiras cometidas sobre o SLB em 4 jogos), nós questionamos:
Porque razão são nomeados sempre os mesmos "artistas" do costume para estes jogos entre Benfica e #Portoaocolo? Chamemos os bois pelos nomes: Irmãos Pinto, Peixoto, Rui Torres, Pedro Figueiredo, Pedro Silva.
Porque razão o árbitro Ricardo Leão, considerado o melhor árbitro da época passada, não apitou um único jogo desta eliminatória? Porque será que Miguel Guilherme é poucas vezes solicitado também? Será por serem dos poucos árbitros isentos nesta modalidade em Portugal?
Porque razão Rui Torres, que era um árbitro isento, de há uns anos para cá, só sabe inclinar a pista a favor do #Portoaocolo e sempre em prejuízo Gravíssimo do Benfica, inúmeras vezes? Terá sido porque foi apertado e coagido por "gentes" do #Portoaocolo há uns anos atrás?
Até quando vamos assistir impávidos e serenos, enquanto somos espoliados pelas arbitragens nesta modalidade várias vezes ano após ano e que já nos tiraram Vários títulos oficiais nesta modalidade? Será do interesse da Federação Portuguesa de Patinagem, gerir uma modalidade totalmente distorcida e corrompida no que é a verdade desportiva? Estamos em pleno século XXI e nada mudou em 30 anos, pelo contrário, a inclinação de pistas a favor de alguns e em prejuízo de outros é cada vez maior! Relembramos os célebres roubos de Valongo e de Alverca que custaram 2 Campeonatos Nacionais ao Sport Lisboa e Benfica.
Para a semana que vem será disputada a "negra" desta eliminatória. Infelizmente prevemos a nomeação de 2 dos "artistas" do costume para oferecer de bandeja ao #Portoaocolo a presença na final. O verdeiro milagre desta eliminatória, é o SLB ainda estar vivo para disputar essa negra, perante tamanhos e diversos roubos de que tem sido alvo sistematicamente.
Já chega de Vergonha!"

SL Benfica | Um novo passo na sua curta história


"A equipa de futebol feminino do SL Benfica conquistou há uma semana o primeiro campeonato da sua história, feito conseguido na sua primeira época completa na Primeira Liga. Numa época que ficaria marcada por algumas adversidades, a equipa encarnada soube superar-se ao longo da época, tendo a sua recompensa no final.
O SL Benfica faria um emagrecimento significativo no plantel, havendo muitas saídas no mesmo. A nível de entradas, destacam-se a contratação das internacionais portuguesas Carole Costa (oriunda do Sporting CP) e Matilde Fidalgo (oriunda do Manchester City FC). Destaque ainda para a internacional jovem holandesa Jolina Amani, o regresso de Jassie Vasconcelos após um ano no FC Metz, e para os regressos de Carolina Vilão e Carlota Cristo após empréstimo.
Nesta temporada, o campeonato teria um novo formato. Sendo constituído por 16 equipas, o campeonato seria dividido numa Zona Norte e numa Zona Sul, constituídas por oito equipas cada, com os quatro primeiros classificados de cada zona a qualificarem-se para a Fase de Apuramento do Campeão. O SL Benfica terminaria a Zona Sul no segundo lugar, a três pontos do Sporting CP, em virtude da derrota caseira para a equipa leonina por 0-3.
A primeira temporada ficaria ainda marcada pelo apuramento para a final da Taça de Portugal referente à época 19/20, com uma vitória frente ao FC Famalicão por 1-2 ao cair do pano e pela participação na Champions. Aí, a equipa do SL Benfica conseguiu apurar-se para os 16-avos-de-final. Depois de eliminar o PAOK Salónica e o RSC Anderlecht por 1-3 e 1-2, respetivamente.
No entanto, ao calhar a poderosa equipa do Chelsea FC nos 16-avos-de-final, esta ainda se mostrou um obstáculo demasiado grande para as encarnadas, com a equipa londrina a vencer por 0-5 na Tapadinha e por 0-3 em Londres.
Entretanto, pouco depois do Natal, com o campeonato em pausa, o clube viria a anunciar a saída de Luís Andrade do comando técnico da equipa, sendo este substituído por Filipa Patão, uma jovem treinadora de 31 anos, com percurso feito nas camadas jovens do SL Benfica.
E logo no seu segundo jogo como profissional, Filipa Patão conquistaria o seu primeiro troféu, ao ganhar a Taça da Liga referente à época 19/20 com uma vitória sobre o Sporting Clube de Braga por 3-0. Uma semana depois, ambas as equipas voltariam a defrontar-se na final da Taça de Portugal de 19/20, com a equipa arsenalista a levar a melhor desta vez, com uma vitória por 3-1.
No mercado de inverno, haveria mais mexidas na equipa. Seriam contratadas as brasileiras Letícia Izidoro, Marta Cintra e Marina Dantas, e a jovem Lúcia Alves regressaria de empréstimo no Valadares Gaia, com Carlota Cristo a seguir o caminho inverso.
Seguir-se-ia a disputa da Taça da Liga 2020/2021, com o SL Benfica a derrotar o Clube da Albergaria por 2-0 nos quartos-de-final e o FC Famalicão por 3-0 nas meias-finais. A final seria disputada em Leiria, no dia 17 de Março, onde as encarnadas derrotariam o Sporting CP por 2-1, quatro dias depois de erem perdido contra a equipa leonina por 0-1 em Alcochete, colocando o título nacional em risco.
A seguir disputaram-se os jogos decisivos na Fase de Apuramento do Campeão no campeonato. No espaço de uma semana, o SL Benfica derrotaria por duas vezes o SC Braga (1-2 em Braga e 4-0 no Seixal) e ainda derrotaria o FC Famalicão por 3-1. Mas o ponto de viragem chegaria na penúltima jornada, quando as encarnadas derrotaram o Clube Condeixa por 7-0 e ainda beneficiaram da derrota do Sporting CP em Braga, saltando para a liderança isolada do campeonato.
O título seria então decidido na última jornada com um derby em Alvalade, onde a equipa encarnada daria provas da sua competência, entrega e superação, derrotando as leoas por 3-0, conquistando assim o primeiro campeonato nacional da sua história.
Todos os intervenientes tiveram mérito nestas conquistas, mas não posso deixar de mencionar a mudança de treinador como um dos principais fatores no sucesso da temporada. A substituição de Luís Andrade surtiu um efeito imediato na equipa.
Filipa Patão alterou o sistema tático da equipa, passando esta a jogar em 4-4-2 losango, que se desdobra num 4-3-3 sem a posse de bola, com Kika Nazareth a ser a principal referência na pressão à saída de bola adversária. O losango era normalmente composto por Beatriz Cameirão, Pauleta, Ana Vitória e Kika a jogar a número 10, havendo ainda Cristy Uchebe e Andreia Faria a serem apostas regulares no onze. Já a holandesa Jolina foi das jogadoras mais influentes com Luís Andrade no comando técnico, mas a sua utilização baixou drasticamente com a chegada de Filipa Patão.
No ataque, tanto Cloé Lacasse como Nicole Raysla demonstraram grandes índices de produtividade, sendo das jogadoras que se complementam bem. A reforço de inverno Marta Cintra, depois de um período de adaptação inicial, também aproveitou uma lesão de Nicole para mostrar serviço, marcando golos importantes.
Uma das grandes mudanças trazidas por Filipa Patão foi também a mais vincada aposta nas jovens. Kika Nazareth foi a melhor jogadora da fase de apuramento de campeão, marcando 12 golos e enchendo os relvados com a sua fantasia e criatividade. Já Beatriz Cameirão era um relógio suíço no miolo, sendo um exemplo de discrição e eficácia, sabendo sempre o que fazer em campo.
Destaque ainda para as jovens Catarina Amado e Lúcia Alves. Duas extremas adaptadas a laterais, que mostraram uma grande evolução ao longo da época, acabando por serem premiadas com uma chamada à seleção nacional.
Já o outro fator determinante foram as mudanças na baliza. Dani Nehaus, guarda-redes internacional brasileira contratada na primeira temporada, nunca convenceu os adeptos, levando o clube a apostar noutra internacional canarinha.
Letícia Izidoro chegou do FFSC Corinthians Paulista e tornou-se mediatamente numa mais-valia, não só pela segurança, agilidade e destreza entre os postes, mas também pela capacidade que demonstrou a jogar com os pés, tornando-se essencial no modelo de jogo da equipa, sendo frequentes as situações em que assumia a posse de bola perto da linha do meio-campo.
Nesse sentido, creio que a prioridade no mercado seria a contratação de uma defesa-central com qualidade a sair a jogar com a bola dominada, visto que Carole Costa é a única central da equipa que cumpre esse requisito.
Em três anos, a equipa feminina do SL Benfica ganhou tudo o que havia para ganhar a nível nacional. Mas como a treinadora Filipa Patão disse no discurso da vitória, o nível do SL Benfica tem de ser outro, subindo de patamar na Europa. E eu acredito que este projeto tem bastante margem de progressão."

Esclarecimento


"Em face do avolumar de informações erradas propaladas ao longo dos últimos dias cumpre ao Sport Lisboa e Benfica reiterar que não está interessado na contratação do médio Al Musrati ou em qualquer outro jogador do Sporting Clube de Braga."

O dilema Cristiano Ronaldo



"Cristiano Ronaldo é e será para sempre um símbolo do país. Um exemplo de que com muito esforço, suor e dedicação (a juntar ao indispensável talento) é possível chegar lá.

Cada vez que um tema relacionado com o “mundo CR7” vem à baila exacerbam-se paixões e ódios. Agora, sobretudo com as redes sociais, é ver os invejosos, os rancorosos os lamechas e os fanáticos, tudo em grande salganhada. Eu não faço parte do grupo dos que andam desde que saiu do Real Madrid a vaticinar o fim de carreira, ou dos que andam a dizer há um par de anos que está velho e acabado.
Mas também não pertenço à falange de apoiantes que acham que vai durar para sempre e que retirá-lo da equipa sob as mesmas premissas de todos os outros é um crime de lesa-pátria ou que não se pode dizer nada sobre o jogador português que somos logo apelidados de ingratos.
Cristiano Ronaldo é e será para sempre um símbolo do país. Um exemplo de que com muito esforço, suor e dedicação (a juntar ao indispensável talento) é possível chegar lá. E lá é o topo. Onde todos querem estar mas muito poucos atingem. E deve ser um orgulho para nós a forma como ele sempre se refere ao nosso país, com palavras queridas e que revelam o sentimento que lhe vai na alma e que faz questão de não esconder.
Mas também é verdade que pela sua competitividade absolutamente extraordinária, pela sua vontade de vencer e a sede que demonstra em cada momento de ser peça indispensável, é-lhe muito doloroso sentir que aqui e ali vai baixando de produtividade, que as pernas já não respondem da mesma forma e que por vezes é melhor descansar. E muito mais complicado será de entender que por eventuais opções do treinador por vezes terá que se sentar no banco ou ser substituído mais cedo do que seria sua vontade.
Na minha opinião, hoje em dia a seleção nacional joga melhor quando Cristiano não está. E provavelmente a maior parte da culpa nem será dele. Claro que já não pressiona tanto, mas mais do que isso quando o nosso capitão está em campo parece que exerce um poder tal sobre os outros, que existe uma obrigação de lhe passar a bola mesmo quando existem jogadores mais bem posicionados.
Parece que alguns se escondem mais ou têm receio de o ofuscar. E com isso, uma seleção que está recheada de jogadores formidáveis não se liberta ao máximo e não consegue explanar o futebol que as suas individualidades conseguiriam supor. Isso prejudica as nossas ambições e também não deve ser confortável para o próprio jogador.
É por isso fundamental, primeiro que o jogador seja tratado como qualquer outro. Se está bem joga, se não está joga menos. E que se deixem de medos de ferir suscetibilidades porque um fenómeno como Ronaldo não merece que o tratem com complacência. A exigência deve ser sempre máxima, independentemente de tudo o que ele nos deu e que nós agradecemos.
A campanha portuguesa no Euro, que se irá iniciar daqui por uns dias, muito irá depender dessa capacidade que Fernando Santos terá em gerir este dilema. E não me parece que ele esteja muito preparado para isso. Nós adoramos os nossos ídolos mas infelizmente eles não duram para sempre. Pelo menos não da mesma forma. Nós (como eles) temos que aceitar isso em prol de um bem superior."

As aventuras na montanha-russa


"“Então agora sonha mais alto, trabalha ainda mais para os novos sonhos se tornarem em objetivos e mais tarde em conquistas.” Este é um excerto do último texto da minha autoria publicado neste espaço.
Em 2016, quando atravessei o Atlântico como um miúdo excitado para o seu primeiro dia de aulas, estava na reta final do curso de medicina e a aterrar em terras brasileiras como 3.º cabeça de série e bicampeão europeu em título para os meus primeiros Jogos Olímpicos.
O combate inicial correu “excelentemente bem” e no segundo um pequeno toque no capacete ditou o fim da aventura. Aquele que era o ponto mais alto da minha carreira passou a ser “só” uma memória incrível e mais um ponto alto, já que depois disso recomeçou a montanha-russa!
Chegado a Portugal, muitas coisas mudaram: o clube - juntei-me à família benfiquista -, a categoria - passei a competir em -68kg e tirei a barriga de misérias -, terminei o curso e fui eleito para Comissão de Atletas Olímpicos (CAO) onde, em conjunto com outros oito colegas olímpicos, trabalhamos afincadamente para representar e apoiar os atletas Olímpicos ou em preparação Olímpica.
Posteriormente, regressei à categoria dos -58kg e à rigorosa dieta para competir nesta categoria, ganhei a minha 2ª medalha de prata nas Universíadas e aproveitei o balanço para me mudar para Madrid, procurando melhorar o processo de treino. Seguiu-se uma pós-graduação em medicina desportiva, algumas medalhas em competições internacionais e o regresso à pátria para montar a minha base de operações.
Com a conquista da minha 2.ª medalha em campeonatos do mundo, desta vez de bronze, entravamos na reta final do meu processo de qualificação para Tóquio. E, quando tudo parecia encaminhado, surge o SARS-Cov 2 para parar o mundo e redefinir planos! A partir de Março 2020 a única certeza era a incerteza, os treinos passaram a ser feitos em casa, as competições estavam suspensas e então a medicina ganhou uma nova dimensão.
Com o retomar da normalidade dos treinos iniciei o Internato de Formação Geral no Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, tendo entretanto sido transferido, com o apoio da CAO, do Comité Olímpico de Portugal, da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto e da Secretaria de Estado da Saúde, para o Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, mais perto do meu local de treino, permitindo-me conciliar o internato com a carreira desportiva.
Voltei recentemente aos pódios em campeonatos da Europa, com uma medalha de bronze, e consegui a muito almejada segunda qualificação para os Jogos Olímpicos.
Este foi um ciclo muito exigente e desafiante, mas, com o apoio de muita gente, foi possível ultrapassar os obstáculos e as adversidades. Seguem-se agora novas aventuras, melhorar o meu resultado em Jogos Olímpicos e aproveitar esse dia tão especial e, talvez a aventura mais desafiante, ser Pai.
Muitas coisas mudaram, mas os objetivos, a ambição e o empenho permanecem intactos, desta vez com sonhos mais altos!"