Últimas indefectivações

sábado, 24 de novembro de 2018

Vitória em Guimarães, apesar de...

Guimarães 1 - 3 Benfica
Conceição(2), Nóbrega


Foi um bom jogo, o Guimarães tem uma boa equipa, bem orientada... Na 1.ª parte, tivemos alguma sorte, mas no 2.º tempo acertamos as saídas rápidas e fomos eficazes.
Com 0-2 no marcador, o jogo parecia 'fechado', mas o apitadeito tinha outras ideias!!!
O Vermelho ao Daniel aceita-se, mesmo com o critério largo que deu no resto do jogo... mas o penalty é absolutamente ridículo! O nosso guarda-redes corrigiu o erro com uma grande defesa, mas o apitadeiro não desistiu... A falta assinalada ao Diogo Pinto, ao minuto 92' quando este se isolou, após uma atrapalhação do adversário, é a prova provada, que houve intenção em não permitir a vitória do Benfica... Mas a coisa correu 'mal'!!!

Vukotic em grande... e o Celton Biai é claramente o melhor guarda-redes dos últimos na formação do Benfica... nem o Ederson, fez exibições tão convincentes!!!

Vitória em São Miguel...

Clube K 0 - 3 Benfica
20-25, 10-25, 17-25

Vitória esperada em Ponta Delgada, amanhã temos jogo mais complicado na Terceira...

Uma Semana do Melhor... com o 'Vedeta' do Fialho!

Um elogio à pureza, à ingenuidade, à simplicidade e ao romantismo da Taça

"A magia da Taça...
Não é à toa que a chamam de rainha. A mais festiva competição de futebol, em Portugal, está quase a completar oitenta anos de idade. Oitenta!
A estreia - então como agora sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol - aconteceu na já longínqua época de 1938/39. O primeiro vencedor? A Académica de Coimbra, a briosa que todos conhecemos e aprendemos a gostar e respeitar. Fez história ao derrotar, numa final disputada, o Benfica (4-3).
De então para cá, a lista de ilustres vencedores e dignos vencidos não parou de crescer. Anualmente. Honrosamente.
Os primeiros finalistas conheceram-se em partidas que se jogaram nos extintos Estádio do Lumiar e Campo das Salésias. A partir de 1944 (e com honrosas excepções pelo meio), passaram para o mítico Estádio Nacional (no Jamor), onde desde então e até aos dias de hoje realiza-se o jogo decisivo. O jogo dos jogos.
O tal que permite que se suba a escadaria colada aos adeptos, rumo às tribunas, para receber das mãos do Sr. Presidente da República o mais emblemático de todos os troféus.
Centenas de clubes e regiões, de todo o país.
A prova-rainha inclui, todas as épocas, cerca de quinze ou dezasseis dezenas de emblemas, de vários escalões nacionais e distritais. Esta época (2018/19), foram 155 os clubes que, de norte a sul do país - ilhas incluídas - qualificaram-se para a prova onde todos podem aspirar a vencer, sem filtros, sem medos, sem censuras.
Na mesma medida dos muitos jogos estão as equipas de arbitragem nomeadas para dirigir partidas desta competição. As regras dizem que os árbitros devem ser, no mínimo, do mesmo escalão da equipa mais categorizada.
Um juiz distrital não pode dirigir jogos de equipas nacionais, tal como um árbitro de segunda categoria não pode arbitrar um encontro em que intervenha uma equipa da 1.ª Liga. Faz sentido.
Ao longo da carreira, tive o enorme prazer de dirigir inúmeros jogos desta competição. Acreditem: foi mesmo um privilégio.
Os jogos da Taça de Portugal são diferentes e especiais, sobretudo aqueles que se disputam "em casa" das equipas ditas mais pequenas ou menos favoritas.
Aí sim, sente-se na pele o futebol naquilo que de mais puro tem.
A força dos adeptos, o orgulho da cidade, a mobilização de miúdos e graúdos... é tudo mágico. Memorável. Imponente. A verdadeira festa faz-se cá fora. Na véspera e na manhã de dia de jogo, porque o que depois acontece lá dentro é apenas o culminar, o apogeu. O fogo de artifício no final do casamento.
As ruas vestem-se a rigor, as bancadas preenchem espaços antes despidos, há mais som, luz e cor. Há movimento anormal, permanente. Há ansiedade latente.
Toda a gente sorri com um sorriso que desarma qualquer um. Com um sorriso que explode do nada. As conversa de café, agora animados por gente e mais gente, são sobre o mesmo. Sobre o jogaço que está à porta. Sobre quem vai e quem vem.
"“Somos capazes de fazer uma surpresa”, “não esperem facilidades”, “connosco ninguém se mete” ....
É o orgulho regional, bairrista, redimensionado ao expoente máximo. É o brilho no rosto, a lágrima no canto do olho. A terra puxa, o coração palpita, a emoção aumenta.
Que coisa bonita.
Em redor do estádio - ou de muitos campos da bola que existem por aí - apinham-se vendedores de cachecóis e bandeiras. O fumo e o cheiro que andam pelo ar não enganam: há por ali muita bifana e courato, muita vinhaça e cerveja. O Presidente da Junta explode de emoção, o pároco rejubila, avós e avôs não perdem pitada.
Toda a gente quer fazer história no dia que se faz história.
A festa da Taça é um dos momentos mais mágicos que o futebol ainda tem para dar. Remete-nos para os tempos em que tudo era simples, genuíno, inocente. Não há nada melhor que ver um sorriso simpático de quem nos recebe com simplicidade, com amizade, com a humildade que só as grandes pessoas sabem carregar no coração.
Não há estádio, tecnologia ou profissionalismo que bata esse sentimento, essa sensação genuína.
O futebol português pode (e deve) continuar a evoluir, a industrializar-se, a modernizar-se. Pode e deve crescer para além das quatro linhas... mas não pode nem deve perder o seu lado mais romântico. A sua beleza natural. O seu encanto.
É a Taça de Portugal no seu expoente máximo. A nossa certeza. A nossa esperança. O verdadeiro orgulho nacional. Não é à toa que a chamam de rainha."

Como curar Dembélé

"Conheço mais casos de fracasso por inadaptação social do que futebolística, e acho curioso que, para um jogador com problemas de comportamento, o castigo seja impedi-lo de jogar

Sim, claro
O futebol não tem piedade com os medíocres e não dá opção aos que têm padrinhos. Uma concorrência justa, onde os mais capazes triunfam e os outros se perdem num caminho em que encontraram sacrifício, fatalidades, às vezes injustiças. Superar obstáculos é uma parte óbvia de qualquer desafio e consegue-se com talento e entusiasmo. Chegar a profissional é complicado, com milhões de candidatos que saem como espermatozóides em busca de uma oportunidade. Ainda em criança têm de enfrentar a lógica adulta dos pais, que lhes colocam uma pressão insuportável. E processos de selecção que começam de novo a cada temporada e que colocam em combustão companheiros que rivalizam por um lugar, treinadores que exigem, rivais que batem, adeptos que insultam. Por essa razão, quando oiço alguém dizer que não é jogador porque «o meu pai me obrigou a estudar», «o meu pai me obrigou a estudar», respondo: «Sim, claro».

O remédio errado
De facto, a carreira de um jogador está cheia de ameaças. Há promessas que se tornam em veteranos sem cumprir o que prometiam. Sobram razões. Porque o talento é mais aparente do que real, porque a personalidade não suporta a qualidade, porque as lesões atrasam a explosão... Ou por dificuldades de encaixe num novo ambiente que provoca distracções. Tendo em conta as informações, Dembélé entra em cheio na última hipótese. É conveniente levá-lo a sério porque conheço mais casos de fracasso por inadaptação social do que futebolística. Dito isto, acho curioso que, para um jogador com problemas de comportamento, o castigo seja impedi-lo de jogar. E mais curioso ainda que a opinião pública apoie a medida. Tentar recuperar um jogador impedindo-o de jogar parece-me incompreensível. Instruam-no a mudar os seus hábitos de vida porque ainda está em idade de aprender. Mas como se pode curar alguém retirando-lhe a paixão da sua vida?

Futebol clássico
O River - Boca deixa os argentinos como gatos num saco. Uma loucura que fermenta há 15 dias e que esta noite termina. Compete-se nada menos do que pode poder. Europa e América do Sul fizeram isso durante décadas. Hoje, a Europa é a meca e consagra como unidade de medida a delicadeza técnicas de La Liga, o brilho e intensidade da Premier League, o espectáculo civilizado da Bundesliga... À América do Sul resta-lhe a dignidade do parente pobre. Mas não podemos confundir superioridade económica com superioridade moral. A Europa olha para esta final como se de um futebol primitivo se tratasse, raivoso nas bancadas e precário no campo. Errado. Futebol de antes, mas não menor. Continuam a ser às centenas os jogadores que chegam para fortalecer o futebol o futebol europeu com talento, trabalho e personalidade graças a uma cultura que respira amor ao jogo. Respeito. Hoje, não vamos ver o Parque Jurássico, mas sim futebol de verdade.

Que será do futebol?
O meu adorado Pablo Aimar deixou-me em alerta quando declarou algo inquietante: «A minha geração é a última que vai ver os jogos por inteiro». As novas ideias parecem sempre exageradas, mas a frase deixou-me a pensar porque é coerente com um tempo que nos pede velocidade em tudo: em alcançar o triunfo, em ler as notícias, em ver os jogos. Logo tomei conhecimento de que a NBA já oferece como opção de compra o quarto período dos seus jogos. Para quê perder tempo com os outros três? Finalmente, Aurélio de Laurentiis, presidente do Nápoles, carregou no acelerador da inquietude de Aimar, ao propor duas partes de meia hora com um descanso de dois ou três minutos «para não aborrecer os jovens». Já agora, pergunte aos jovens o nome do novo jogo, porque futebol não é."

Jorge Valdano, in A Bola

Benfiquismo (MXIV)

Januário Barreto
Primeiro Presidente eleito do Benfica

Muitos suspiros

"Que as vitórias difíceis e sofridas possam ajudar a encontrar o caminho, pois, sem tirar mérito ao Arouca, foi sofrimento a mais

Numa semana em que as selecções mostraram que isto de favoritos no futebol já não é o que era, ficou o aviso para semana de Taça. Primeiro, segundo e terceiro classificados do último mundial, França, Croácia e Bélgica, embora favoritos, deram passagem a Holanda (nem se havia classificado para a última prova), Inglaterra e a Suíça, que, com a preciosa ajuda de Seferovic, conseguiu o mais surpreendente apuramento para a fase final da Liga das Nações.
Reduzir Fernando Santos a uma boa pessoa (embora o próprio não se importa), é não ver o essencial. Fernando Santos é excelente seleccionador, com os melhores resultados de sempre do nosso futebol de forma continuada. Transformou a vitória reiterada numa coisa simples e festeja-as com a grandeza dessa simplicidade. Ganhou o grupo sem derrotas e apurou Portugal para a final four de mais uma competição. Não foi sorte, foi mérito. E irrita-me esta comunicação opinativa que, quando não apanha um grunho carismático de pacotilha, tende a desvalorizar os seus feitos.
A Taça de Portugal é um objectivo importante e Rui Vitória lançou em moldes correctos o próximo ciclo de jogos. Os benfiquistas não querem ter esperança em resultados, querem um plano concreto e jogo para os conseguir. Rui Vitória foi directo e assertivo com esse desejo que é o dele como técnico e o nosso como adeptos.
Vencer a Taça de Portugal não faz, por si só, uma boa época para um clube como o Benfica, mas acabar a subir as escadas do Jamor com a Taça garante que nunca será uma má época.
O Arouca era o tipo de adversário com mais riscos para esta fase da prova e da temporada. Vencer não era mais do que cumprir a obrigação e ser eliminado era um escândalo com contornos de dramatismo. Acresce que as equipas da Liga2 podem não motivar tanto, nem criar tantos alertas nos adversários, mas não de qualidade idêntica a metade das do primeiro patamar do nosso futebol.
Benfica venceu por 2-1 num jogo longe de ser tranquilo. Venceu no último suspiro um jogo de muitos suspiros.
Ultrapassar esta eliminatória era o essencial neste momento, mas estamos longe do necessário para a conquista de títulos. Que as vitórias difíceis e sofridas possam ajudar a encontrar o caminho, pois, sem tirar o mérito, ao Arouca foi sofrimento a mais. Fica a vitória."

Sílvio Cervan, in A Bola

SCP-BCP-NB, SAD

"Escrevo antes do prazo de subscrição de obrigações da Sporting SAD, pelo que desconheço o desfecho da operação financeira. As dificuldades são conhecidas e admitidas, não se sabendo ainda se os apelos de dirigentes leoninos visam alertar os sportinguistas para a necessidade do seu auxílio ou (talvez cumulativamente) para os preparar para as consequências de uma previsível situação de tesouraria extremamente desfavorável. Em qualquer dos casos, fica exposto o desvario da gestão anterior. Este não é, obviamente, um problema do Benfica, mas convém recordar que não competimos sozinhos. O forte investimento leonino no futebol (aqui acompanhado pelo despesismo do FC Porto, apesar da intervenção da UEFA) e restantes modalidades mais mediáticas acarretou, para os seus adversários, necessidades de investimento superiores. Por conseguinte, importava avaliar se o forte investimento leonino se trataria de um epifenómeno motivado por uma vontade insana de ganhar ou se era fruto de uma situação económica-financeira favorável. A nossa direcção, e bem a meu ver, manteve-se cautelosa, pois a resposta pareceria óbvia não fosse a banca. Aliás, a banca (Novo Banco e BCP) intervencionado pelo Estado via Fundo de Resolução, que, mediante um cenário de perda total e penalizador para os seus balanços, optou, no fundo, por cortar as perdas. Ou simplesmente quis livrar-se do eventual ónus de ser vista como a causadora do 'fecho' do Sporting.
Alerto, no entanto, para a eventualidade de nova 'reestruturação'. Espera-se, caso se verifique, que implique obrigatoriamente racionalidade na gestão. A banca, salva pelos nossos impostos, não deveria servir para salvar o Sporting..."

João Tomaz, in O Benfica

Seixal, a tomada que nos liga a Portugal

"Ah, que animação que foi esta pausa no campeonato - como todas as outras, aliás. Quem não fica em êxtase com estes interregnos para os compromissos internacionais? Quem não salta, vibra e se arrepia com estes jogos da selecção? Quem não sente dificuldade em adormecer na véspera? Quem não fica tenso, nervoso, ansioso mal o árbitro faz soar o apito inicial? Pois, quase ninguém.
Eu próprio confesso que, no sábado, só me lembrei de que Portugal jogava com a Itália porque esbarrei num insta story do Pizzi. Aliás, para além de ver o Pizzi, o Rúben Dias e o Rafa, o único motivo que me atrai para estes jogos da selecção é poder observar a armada formada no Seixal. Nesse aspecto, sinto que Fernando Santos quer muito que eu acompanhe todos os desafios de Portugal. O seleccionador não só tem convocado cada vez mais jogadores fabricados pelo Benfica, como começa a fazer deles a espinha dorsal da equipa. Muito bem, mister. Se, tal como eu desconfio, o seu objectivo é manter-me ligado à selecção, então está a conseguir. Fosse a convocatória outra, e eu não teria adiado os bilhetes para o Monstros Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald para a sessão da meia-noite.
Seferovic, que ainda não é um jogador consensual entre os benfiquistas, assinou um hat-trick na Suíça frente à Bélgica, o que me levou a descobrir qual tem sido o problema do Haris: só gosta de marcar a guarda-redes de classe mundial. Marcou um ao Casillas, três ao Courtois, e se o Buffon, o De Gea, o Lloris, o Oblak e o Ederson fossem espalhados por equipas portuguesas, o Seferovic era o melhor marcador do campeonato a brincar. A propósito, terça-feira jogamos contra o Bayern, e o guarda-redes é o Neuer..."

Pedro Soares, in O Benfica

Cada macaco...

"Os acontecimentos de Alcochete continuam a marcar a actualidade. Nenhuma pessoa normal pode ficar indiferente ao que ali aconteceu. E como adepto de desporto, mais duro é imaginar um conjunto de atletas barbaramente agredido por um bando de delinquentes - até parecia uma largada de toiros, em zona do barrete verde.
Como em tudo na vida, mesmo dos acontecimentos mais inusitados podemos sempre retirar ensinamentos. E neste caso ficou claro até onde pode chegar a imbecilidade de um grupo que se diz de apoio.
Não sou fundamentalista, nem contra, nem a favor das claques. Acho graça aos efeitos de cor e som com que decoram os estádios, e reconheço o apoio que dão às equipas em todos os jogos. Entendo, porém, que a sua actividade se deve confinar estritamente às bancadas dos estádios, e jamais se estender a outros domínios.
Sabemos como o raciocínio de uma multidão em fúria é normalmente equivalente ao da pessoa mais estúpida que dela constar. E estupidez é coisa que não falta a estes bandos – que, entre uma maioria de jovens mais ou menos inocentes, albergam também demasiados profissionais do crime.
A norte temos o triste exemplo dum exército ao serviço de uma administração. A sul, vemos um gangue com influência ao mais alto nível dos nossos vizinhos. Se é para isso que querem legalizar as claques, então dispenso.
É preciso lembrar que por cá também já tivemos cadeiras pelo ar em Assembleias-Gerais. E há que ter o cuidado de preservar a linha que nos separa dos outros a este nível. Se existem claques no Benfica, elas representam exclusivamente os seus membros, e jamais a maioria dos adeptos do Benfica, ou qualquer outro foco de poder interno."

Luís Fialho, in O Benfica

Os bicampeões europeus

"A homenagem da Associação dos Benfiquistas no Parlamento aos campeões europeus merece ser enaltecida. António Lourenço lidera com mestria e muita dedicação a nossa Casa do SL Benfica na Assembleia da República. Uma das suas preocupações é eternizar aqueles que catapultaram o maior clube português a nível internacional. As conquistas da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1960/61 e 1961/62, deve servir de inspiração. Eu ainda não era nascido, mas adoro a história do SL Benfica. Todos sabemos que, quando o campeão nacional de 1959/60 integrou, por mérito próprio, a competição mais importante da UEFA, era um ilustre desconhecido. Graças ao talento de 14 fantásticos jogadores, capitaneados por José Águas, o SL Benfica despachou Hearts (Escócia), Ujpest (Hungria), Aarhus (Dinamarca), Rapid Viena (Áustria) e, na final , bateu o poderoso Barcelona por 3-2. Quando a equipa de Béla Guttmann arrancou nesta prova, em 29 de Setembro de 1960, ninguém pensou que chegaria à final de Berna, no dia 31 de Maio de 1961. Jogo a jogo, eliminatória a eliminatória, Costa Pereira, Mário João, Ângelo, Artur Santos, Saraiva, Serra, Neto, Germano, Cruz, José Augusto, Santana, Mário Coluna, José Águas e Cavém deram uma lição de mística. Nunca por nunca se deve esquecer os dirigentes que na altura geriam os destinos do nosso clube, em particular o presidente Maurício Vieira de Brito. Na época seguinte, reforçados com Eusébio, Simões e Humberto Fernandes, sagrámo-nos bicampeões europeus, batendo, na final, o pentacampeão europeu, Real Madrid. Há 57 anos o sonho concretizou-se. Será crime sonhar de novo?"

Pedro Guerra, in O Benfica