Últimas indefectivações

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Assim não, Benfica

"Há uma forma de explicar a exibição paupérrima do Benfica contra o Portimonense. Um jogo de campeonato entalado entre selecções e Champions é, por definição, problemático. Tanto assim é que vários colossos europeus passaram mal no fim-de-semana e os três grandes portugueses tiveram resultados melhores do que as exibições. É também possível olhar para esta partida e tomá-la como um caso isolado, um daqueles dias em que tudo corre mal a uma equipa que tem sido assolada por uma vaga de lesões sistemática.
Alternativamente, podemos vislumbrar no Benfica-Portimonense indícios de problemas estruturais preocupantes. Com a debandada na defesa e com a ausência de reforços à altura, o plantel do Benfica parecia mais do que suficiente para consumo interno, ainda que limitado para ambientes europeus. Aliás, na linha avançada, a chegada de Seferovic e, espera-se, a de Krovinovic e Gabriel Barbosa oferecem mais soluções e dão uma versatilidade que faltou nas últimas temporadas. Na frente de ataque, com tanta qualidade individual, é difícil que o Benfica não seja avassalador na maior parte dos jogos nacionais.
O mesmo já não se pode dizer da defesa. Sem Fejsa, a equipa perde muita qualidade nas transições defensivas e a ocupação de espaços torna-se, por vezes, verdadeiramente problemática (contra o Portimonense, chegaram a surgir crateras no centro do terreno, mesmo a jogar em superioridade numérica). Mas o pior, como aliás já escrevi aqui, é a participação da defesa no ataque e o efeito que isso tem na forma como o Benfica constrói o seu jogo ofensivo. Varela, André Almeida, Lisandro, Luisão, Eliseu podem jogar à vez e a equipa manter-se competitiva, mas torna-se muito difícil quando jogam todos em simultâneo. 
Um clube grande, nos nossos dias, já não pode jogar com um guarda-redes preso à linha de golo e com um jogo de pés sofrível (só um Júlio César em más condições pode perder a titularidade para Varela), não pode ter dois centrais que não se destacam pela saída de bola e laterais que se escondem e que pouco atacam. Esta configuração tem consequências: enquanto Lindelof construía de uma posição recuada e Nélson e Grimaldo davam profundidade, agora isso não acontece e, sem apoios, os extremos são obrigados a flectir para o meio. Este afunilamento ao centro facilita a vida às equipas adversárias, enquanto retira espaço de manobra aos municiadores do ataque, Pizzi e Jonas. Contra o Portimonense, quantas vezes extremos e/ou laterais centraram desde a linha de fundo?
Claro está que o Benfica não é tão mau como pareceu contra o Portimonense, mas há boas razões para estarmos preocupados com o planeamento desta temporada, em particular com o desinvestimento na defesa. Num ano de penta, tínhamos de ter tido outra ambição. Esperemos os regressos rápidos de Fejsa, Grimaldo e Júlio César (ou Svilar). Até lá, o Benfica continuará a ter dificuldades, como teve em Vila do Conde e, agora, na Luz."

Janela de oportunidade

"A Premier League foi a primeira a tomar posição no que respeita ao término da janela de transferências. Em 2018/19, o período de inscrições terminará antes do início da competição. O passo dado num dos mais importantes campeonatos do mundo serviu de mote para o debate à escala global. 
Tendo já abordado os problemas do actual sistema de transferências e os motivos que levaram a FIFPro, em 2015, a avançar com uma queixa junto da Comissão Europeia, não ignoro a necessidade de abordar o actual sistema com pragmatismo. A competição desportiva e os seus agentes parecem conviver melhor com um mercado ‘fechado’. Embora o desporto encontre nesta matéria limitações que não se vislumbram em mais nenhum sector de actividade, a especificidade do desporto tem ‘permitido’ restrições à lei da oferta e da procura, mecanismo que ‘garante’ a estabilidade competitiva e a pacificação das relações entre competidores. Será realmente o único?
Sucede que estamos a discutir mecanismos limitativos da liberdade de trabalho dos atletas. Reconhecendo que a segurança e a igualdade na competição são valores importantes, reduzir o período de inscrições significa condicionar, ainda mais, as escolhas dos jogadores, numa carreira de desgaste rápido e curta duração.
Não podemos resumir a discussão a ‘antecipar’ ou não a data de fecho da janela, mas procurar um sistema com respostas equilibradas face aos interesses (e liberdades) de todos os intervenientes.
Em conclusão, não existe uma resposta única para este problema, existe uma oportunidade para reflectir em conjunto, efectivar o ‘diálogo social’ e encontrar uma solução consensual. Não nos iludamos, não existem soluções providenciais, esta é a única fórmula de assegurar o futuro do desporto, o futuro do futebol."

Chouriços e panelas de pressão

"Há poucas coisas mais prováveis do que encontrar uma mulher bonita dentro de um Fiat 500. Mas entre elas está certamente encontrar indignação nas redes sociais. Diariamente. Por motivos diferentes.
Ora é porque este disse aquilo ou porque aquele disse isto. Porque esta imagem não tem jeito. Porque aquele comentário é racista, machista, feminista, xenófobo, imbecil, pueril, demagógico, inoportuno, idiota. Riscar o que não interessa. É indignação para o menino e para a menina, em doses iguais (para evitar ainda mais indignação).
Uma das últimas - entre as que sou capaz de acompanhar, porque há as que apanho a meio e não consigo entender e as que apanho de início e faço por não entender – metia chouriços. Ou melhor, um deles. O chouriço de André Almeida contra o Portimonense, baptizado por Vítor Oliveira, um homem do futebol, dos maiores deste país, e que, por isso, conhece como poucos a linguagem deste mundo. 
Goste-se ou não, o golo de André Almeida foi um chouriço.
E repito a definição de Vítor Oliveira sem sequer entrar no campo de julgar a intencionalidade do remate. Aliás, pela forma como o lateral do Benfica mete o pé à bola, diria que não é improvável que tenha querido mesmo rematar à baliza, como não é que tenha pretendido cruzar. Só ele saberá e se ele diz que queria rematar, acredito. Até porque é indiferente face ao resultado final da obra.
Querendo ou não, André Almeida marcou e deu a vitória ao Benfica, com um golo candidato a melhor da época (calma lá com o Puskas...), mas que é, por definição, um chouriço.
Aliás, remates de longe, em força, que resultem em grandes golos têm grande probabilidade de encaixarem na gaveta dos chouriços. Creio até que foi Pedro Barbosa que explicou há uns tempos que qualquer jogador de futebol quando remata de longe tem uma preocupação apenas: acertar bem na bola e enviá-la com força. O resto tem muito de sorte e azar.
Entre os melhores golos que vi ao vivo, – todos eles encaixados perfeitamente um degrau abaixo do cabeceamento de Van Persie contra a Espanha no Mundial do Brasil. Ah, como te roubaram o Puskas… - lembro-me de um pontapé incrível do Freddy Guarín no Dragão frente ao Marítimo. Um remate pouco à frente do círculo central que entrou na gaveta. Se repararem, o colombiano encara a baliza para perceber a posição da mesma e depois os olhos não saem da bola. Puxou a culatra e «cá vai disto». Golo.
A reacção de incredulidade, consumada com o «Díos mio» que lhe sai da boca momentos após perceber o que tinha feito, não enganam: grande golo e «ganda chouriço». Se todos nós, em casa, o podemos dizer, para quê ficar indignado quando alguém que está lá dentro diz o óbvio?
Foi o que fez Vítor Oliveira. Dizer o que milhões pensaram, vários deles benfiquistas, certamente, depois de pararem de celebrar o momento.
O chouriço é saudável, – o metafórico, claro, porque o real é delicioso mas não faz nada bem ao colesterol – é alegre, jovial. O chouriço é futebol. Faz parte dele.
Ao contrário das panelas de pressão que Miguel Leal trouxe para a ribalta depois da derrota em Guimarães. «Quem tem medo da pressão que compre uma panela»? Não, mister, não. Isso é o mesmo que aconselhar a compra de uma pistola a quem tem medo de balas.
Vou sempre preferir um treinador que fale de chouriços a um que fala de panelas de pressão. O futebol é dos chouriços, das cuecas, cabritos, coxinhas, roscas, bicicletas, moinhos, bicos, cacetadas, rabonas. É a língua que cresci a ouvir, é a língua que falo.
Indignem-se, paciência. Será só um dia entre vários."

O desporto enquanto alavanca de competências de vida

"Numa semana em que as escolas (e a cidade) começam novamente a fervilhar de "vida", muitos dos agregados familiares debatem-se com a criação de uma rotina que, maioritariamente, rodará em volta do horário escolar dos seus educandos.
As responsabilidades académicas, acrescidas das actividades extracurriculares de natureza desportiva, artística ou associativa geram horários de "trabalho", muito frequentemente, largamente superiores às 40h de trabalho semanal que nos esperam na vida adulta.
A sobrecarga, directa ou indirecta (em contexto de estudo), no que respeita às tarefas curriculares (já sobejamente discutida por diversos especialistas), tende a fazer com que os agregados familiares se questionem acerca da verdadeira importância das actividades extracurriculares, vivenciando-as, muitas vezes, com uma sensação de "fardo" que será "lançado ao mar" assim que as notas evidenciem um "anunciado afundanço".
De facto, este é um tema que merece algum aprofundamento de análise, por parte dos Encarregados de Educação, na medida em que se tomam, agora, decisões que, desejavelmente, devem ser mantidas a médio/longo prazo (entenda-se: o ano lectivo que agora se inicia), independentemente do rendimento escolar que esteja a ser evidenciado.
Desde já alguns anos, tem circulado um texto muito curioso na internet onde, um pai responde a outros pais, quando questionado sobre o investimento (tempo e monetário) que tem feito, ao longo de uma série de anos de prática da sua filha (ginasta).
A resposta, em discurso directo, poderia ter sido retirada de qualquer manual de psicologia do desporto/performance, caso estivéssemos a folhear um capítulo sobre maturação e desenvolvimento infanto/juvenil.
De facto, a introdução da prática de exercício físico (ou desportiva - esta última implica competição), desde idades precoces, assume-se manifestamente como um forte aliado dos encarregados de educação, no que respeita ao treino de um conjunto de competências de vida que, a médio prazo, revelar-se-ão como indiscutíveis pilares para o sucesso (independentemente do projecto de vida que a pessoa venha a assumir para si própria).
Passemos, em relance, algumas delas:
Integração de um Estilo de Vida Activo
Assumindo as taxas de sedentarismo e obesidade, valores verdadeiramente assustadores na cultura ocidental (Portugal não é excepção), a prevenção através da uma "cultura de estilo de vida activo", acaba por ser um dos principais factores associados a indicadores de saúde física e psicológica mais elevados.
Maior Consciência Corporal
Varias dimensões do funcionamento humano dependem da nossa consciência corporal (escreveríamos vários livros sobre o tema), pelo que, gostaria apenas de evidenciar, por agora, o seguinte: sendo os millennials e os pós-millennials, duas gerações iminentemente direccionadas para actividades de carácter tecnológico e cognitivo, chegando a dedicar mais de 2h/dia às mesmas, a falta de conexão com a resposta fisiológica do corpo acaba por ser muito evidente. Este tipo de "limitação", traduz-se maioritariamente, na incapacidade de interpretação de respostas de carácter fisiológico o que compromete, de igual forma, a sua capacidade de discernimento emocional (uma vez que as emoções possuem uma componente fisiológica importantíssima) e, consequentemente, o seu nível de inteligência emocional. A prática desportiva, por esta razão, constitui-se como um excelente veículo de optimização da percepção da resposta fisiológica.
Regulação Emocional, Auto-Confiança
A exposição a um contexto de "treino, treino, treino, frustração, repetição, frustração, superação", devolve às crianças/jovens a noção de que, independentemente do afecto que possa estar a vivenciar no momento (desafio ou medo, alegria ou frustração), a manutenção do esforço e do propósito traçado eleva, a curto-médio prazo, as competências de auto-regulação e a confiança de que o esforço nos aproximará das metas traçadas.
Esta é, muito possivelmente, uma das mais importantes aprendizagens de vida: Os estados emocionais alteram-se mas o esforço deve manter-se pois, só assim, veremos reforçada a consciência da nossa efectiva capacidade.
Competências Sociais
De facto, este contexto é um excelente meio para aprender a ouvir o outro (e a aguardar a oportunidade para falar), para trabalhar e pensar de forma autónoma e em equipa, para aprender a importância da cooperação e entreajuda, para aprender a liderar tarefas e a ser liderado, para aprender a ser disciplinado em grupo de pares e a respeitar a hierarquia, entre tantas outras competências necessárias para ser bem sucedido em grupo de pares.
Determinação e Auto-disciplina
Este é um contexto onde, quase invariavelmente, o esforço se traduz em resultados pois, os atletas mais dedicados e esforçados, tendem a obter resultados mais consistentes a médio-longo prazo, até porque, os resultados fugazes resultantes de mero talento ou vantagem anatómica, tendem a desaparecer em escalões etários mais avançados onde, apenas a fórmula 'talento e trabalho' produzirá resultados significativos. 
Superação de Medo e Exposição
O contexto desportivo, pela sua natureza lúdica onde as crianças naturalmente gostam de se ver envolvidas, acaba por se assumir um contexto de excelência para as crianças vivenciarem todo o ciclo "medo-desafio" ou, por outras palavras, experimentarem o "gozo" associado à superação do que, outrora, foi um obstáculo.
A exposição associada ao contexto competitivo, propicia desde tenra idade, a possibilidade da habituação a actuação de performances em contextos de plateia, cuja mestria será um fator discriminante positivo em contexto académico/profissional.
E, esta lista poderia ser, tal como se encontra cientificamente comprovado, infindável.
Por todas estas razões, uma reflexão aprofundada sobre as vantagens/desvantagens (muitas vezes, mais de natureza "logística") do envolvimento dos jovens em actividades desportivas deve ser de facto levada com a seriedade necessária, até porque, não basta "depositar" os jovens nos clubes (como muitas vezes se observa)... há que escolher participar também neste tipo de actividade, assumido, conjuntamente com os respectivos treinadores/clubes, como uma parceira que assumirá e repartirá as devidas responsabilidades, ao longo de toda uma época desportiva.
Será, por certo, uma "aposta ganha"."

Alvorada... ressaca com o Guerra

105x68... rescaldo

Cadomblé do Vata

"1. É possível dormir mal com azia e ver nisso algo de positivo? Sim, porque assim chego à conclusão que ainda sofro pelo SLB com a inocência de uma criança.
2. Uma vez queria ir de Loulé para Almancil de autocarro, mas para poupar dinheiro comprei bilhete só até à Goncinha. Como o revisor apareceu logo depois da Goncinha, tive que sair na paragem de Vale Formoso e fazer o resto do trajecto a pé... ontem o SLB também queria ir até aos 90 minutos, mas só tinha bilhete para 45 e deu de caras com o revisor aos 50..
3. Afinal eu estava errado e o Lisandro é de facto extremamente útil ao SLB... obrigou o lateral direito adversário a fazer tantos lançamentos laterais na primeira parte, que depois do intervalo ele já nem podia com os rins.
4. Sempre defendi e defenderei que o SLB tem a obrigação de respeitar e homenagear todos aqueles que vestiram o Manto Sagrado com brio e orgulho... é neste âmbito que dou os parabéns aos nossos jogadores pelos 48 remates de fora da área desferidos ontem, numa mais que merecida homenagem ao Isaías.
5. Poucas coisas há a retirar de positivo do jogo de ontem, mas Grimaldo é uma delas... nem tanto pelo que jogou, mas pelo que disse e que devia valer um golo: "árbitro? Uns dias é a nosso favor, noutros é contra"."

Benfiquismo (DXCV)

Nas Vitórias... e no resto!!!

Vermelhão: Espanholada!!!

Benfica 1 - 2 CSKA Moscovo


A equipa não está bem, com ausências importantes; jogadores em má forma; falta de confiança noutros; outros a recuperarem o ritmo após lesões...; tudo isto em cima de um defeso que deixou o plantel desequilibrado... Dito isto, hoje, jogámos mais do que o suficiente para vencer. Aliás, os Russos praticamente nada fizeram, nem para empatar...!!! Eu sei que as analises resultadistas ditam outro tipo de crónicas, mas hoje o Benfica foi derrotado por um individuo: o árbitro!
E sim, noutros 'tempos', mesmo com este árbitro, o Benfica teria conseguido dado a volta, mas neste momento a equipa não tem 'tolerância' a este tipo de obstáculos extra!!!

Dentro dos adeptos do Benfica e na Direcção existe uma confusão grande: uma coisa é ter uma estratégia permanente de difamação, coacção e desculpabilização com as arbitragens, inventando conspirações, mentido, manipulando... Outra coisa totalmente diferente, é reagir a 'roubos' descarados, como aconteceu hoje; como aconteceu na Final com o Sevilha, como aconteceu à uns anos com o Chelsea... como aconteceu em São Petersburgo recentemente, etc. etc. etc.... Ignorar este tipo Ladroagem, não ajuda... Esta postura 'digna' de ser 'roubado' e ficar de braços cruzados, não é a minha...

Este filho-da-puta já nos roubou várias vezes, recordo-me de 'cabeça' de um jogo em Lyon... Em cinco jogos, nunca vencemos, é claramente um daqueles encornados, que não pode ver vermelho à frente!!! Com o 'padrinho' Angel Villar na 'gaiola' talvez seja posto fora da Europa, mas não me admirava nada de o ver no final da época, numa das Finais da UEFA, estilo Skomina, Brych... Normalmente, estes 'artistas' são recompensados!!!

O CSKA criou algumas 'quase' oportunidades, em perdas de bola evitáveis, o Benfica não quis fazer transições rápidas, até porque os Russos deixavam sempre 5 a 6 jogadores lá atrás, mas em ataque continuado, mesmo com alguma lentidão, fomos criando oportunidades...
O penalty (com expulsão) sobre o Seferovic é escandaloso... o lance que dá o penalty do Almeida, começa com uma falta descarada sobre o Ziv junto da área Russa... o André não aumenta a volumetria, alias encolhe o braço, num remate à 'queima' com a bola a saltar na relva... Nunca um lance destes é penalty, nunca... em lado nenhum!
De um possível 2-0, a jogar contra 10, passámos para 1-1...!!!
Na ressaca de um canto, surge o 1-2...
Até ao fim, além dos cartões perdoados, das Mãos perdoadas aos Russos... das perdas de tempo inacreditáveis do próprio árbitro, sempre que mostrava um Amarelo, o Benfica foi tentando... com pouco esclarecimento, não querendo entrar no 'chuveirinho', mas com pouco cabeça!
E já nem falo da Mão logo no início do jogo, no cabeceamento do Lisandro que deu em pontapé de baliza, nem do empurrão ao Almeida para cima do Varela... etc. etc....

Não é fácil retirar algo de positivo do jogo desta noite: boas exibições do Varela, do Zivkovic... regresso do Grimaldo positivo... o Pizzi e o Salvio a recuperarem ritmo...
A grande crítica que tenho a fazer ao Rui Vitória, está ligada ao Jonas. O Jonas fez o pior jogo com a camisola do Benfica. Se o Jonas não estava em condições, não podia ter jogado. Foi notória a lesão no jogo com o Portimonense, logo no início... Jogou debilitado o resto do jogo com o Portimão, o normal seria ser poupado hoje, não foi... E a equipa saiu prejudicada, e vamos ver se não vamos sair ainda mais prejudicados nos próximos jogos!

Nas últimas épocas, os arranques da fase de grupos da Champions, não tem sido famosos!!! A derrota com o Zenit foi fatal... o empate com o Besiktas deu para rectificar... Muito sinceramente, acho que o CSKA dificilmente vai pontuar novamente neste grupo, o Benfica com todo o plantel disponível e com os jogadores em forma, tem tudo para discutir o 2.º lugar com o Basileia, mas...

Agora, é recuperar a 'cabeça' para Sábado no Bessa. Um jogo que será, seguramente uma batalha campal...!!! Independentemente do que acontecer na Europa, o Campeonato é outra 'história'!!!

Sobre a fraca assistência, e o aumento dos preços dos bilhetes, tenho que recordar que nas últimas épocas, os preços mantiveram-se iguais, mesmo com o aumento enorme do IVA... A Direcção optou, esta ano, para fazer o aumento de uma só vez... aquilo que devia ter sido aumentado gradualmente, foi de uma só assentada!!! Compreendo o desagrado; compreendo os Benfiquistas que vivem longe; compreendo os Benfiquistas que estão financeiramente apertados...; mas sei que existem muitos Benfiquistas, que não estão com restrições financeiras; que não vivem demasiado longe; e só não foram ao Estádio da Luz, por puro comodismo do 'sofá'!!! O problema não é novo, infelizmente...

Alvorada... com o João Paulo