Últimas indefectivações

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Depender de si próprio

"Mais logo, às 20 horas, será dado o pontapé de saída em mais uma partida da Liga dos Campeões, na qual o Benfica se apresentará para vencer. Bruno Lage referiu que esse é o nosso objectivo, ambição e exigência, uma postura que, aliás, tem vindo a ser assumida sem quaisquer reservas desde o início da temporada.
Todos estamos cientes da dificuldade que representa o confronto com a equipa do Olympique Lyonnais, o clube francês que mais presenças tem na fase de grupos da Liga dos Campeões. O Benfica encontra-se num ciclo muito exigente, mas plenamente vitorioso, é líder isolado do Campeonato Nacional e também apresenta na sua história um palmarés europeu invejável: bicampeão europeu, sete vezes finalista e com presença pela décima época consecutiva na fase de grupos da principal competição europeia, um feito conseguido, na actualidade, por apenas mais três clubes: Barcelona, Bayern e Real Madrid.
Um triunfo da nossa equipa significará que continuaremos a depender apenas de nós próprios, num grupo que se tem caracterizado pelo equilíbrio nos resultados e, sobretudo, no futebol jogado, confirmando a maior parte das projecções realizadas após o sorteio.
Terá de ser um Benfica focado, determinado, ambicioso e competente, em suma, o melhor Benfica, a apresentar-se em Lyon para levar de vencida mais um adversário, sabendo-se que o facto de ser o único representante português na Liga dos Campeões acarreta responsabilidade acrescida.
O apoio nas bancadas não faltará certamente. É sobejamente conhecida a popularidade do Benfica, também entre a comunidade portuguesa residente em França, e a forma fervorosa como os Benfiquistas se dedicam ao clube.
Estamos prontos! #PeloBenfica

P.S. Antes, às 15 horas, será a vez de os Sub-19 entrarem em acção, também em Lyon, em mais uma jornada da UEFA Youth League. A nossa equipa obteve duas vitórias nas três primeiras rondas, tendo sido derrotada, no Seixal, pelos franceses, num lance de contra-ataque quase a terminar o jogo quando procurávamos insistentemente o golo que nos valesse o triunfo. Estamos confiantes que os mais jovens também farão um bom resultado!"

Um felino à solta no Jogo da Madeira

"Depois de ter perdido (2-4) na sua estreia pela selecção nacional, Eusébio foi a Wembley defrontar a Inglaterra e encantar as 100 mil pessoas que enchiam o estádio. Os ingleses são especialistas em lendas. Fizeram-no entrar na lenda. Para sempre.

Era para ter escrito este texto na passada semana. Ou, melhor, para ter publicado este testo na passada semana. Depois morreu o nosso amigo Jordão, e foi uma necessidade falar sobre ele.
Agora volto a Eusébio. Que foi rei no tempo em que Jordão foi príncipe.
A propósito do Portugal-Luxemburgo, trouxe aqui a estreia de Eusébio pela selecção nacional, no Luxemburgo, sofrendo a pesada e inacreditável derrota por 2-4.
Ficava longe o Mundial de 1962.
Logo a seguir ao Luxemburgo, Eusébio vestiu a camisola dos cinco escudos azuis em Wembley, face à Inglaterra.
Passou a ser universal!
Yves Léonard: sociólogo francês, professor no Institute de Sciences-Politiques de Paris. Em 2001, deslocou-se a Lisboa para uma conferência sobre o tema O Lusotroplicalismo e o Futebol Português nos Anos 60. Pena é que tenha de ser um francês a estudar uma matéria que deveria entusiasmar muitos sociólogos portugueses.
Em Wembley, nesse primeiro jogo de Eusébio em solo inglês - quase ia a escrever na 'glorious mud', como eles gostam de dizer -, a selecção nacional entrou em campo com dez jogadores nascidos fora do rectângulo continental. O que sobrava veio ao mundo a duas braçadas de Espanha, o que não deixa de ser irónico.
Dominacano Barrocal Gomes Cavém: nascido em 1932, em Vila Real de Santo António; treze anos de Benfica, mais de quatrocentos jogos, mais de cem golos.
Havia um açoriano: Mário Lino.
Havia um brasileiro: Lúcio.
Todos os outros eram africanos: Costa Pereira, Hilário, Pérides, Vicente, Coluna e Eusébio (Moçambique); Águas e Yaúca (Angola).
O seleccionador era angolano: Fernando Peyroteo.
O treinador era brasileiro: Otto Glória.
Yves Leónard: 'A França pretendeu, no Campeonato do Mundo de 1998, com o slogan 'black, blanc, beur' - negro, branco e magrebino - ser a precursora da mistura de raças no futebol mundial. Esqueceu-se de que Portugal já o havia feito mais de trinta anos antes'.
EusébiOiro!
A Inglaterra ganhou o jogo depressa: aos 11 minutos já fizera o resultado que duraria até final - 2-0. Mas a reacção portuguesa foi valente: uma hora de ataque porfiado e quatro bolas ao pote que fariam com que esse Inglaterra - Portugal ficasse conhecido pelo 'Jogo da Madeira'.
Eusébio foi um furacão inquieto e ameaçador.
100 mil pessoas esgotaram Wembley. Recorde de receita: 52 500 libras esterlinas. Isto é: 4200 contos ao câmbio da época. Todas elas foram testemunhas privilegiadas da revolta do melhor jogador português de todos os tempos.
15 minutos - pontapé acrobático, em moinho, que falha a baliza por um triz;
17 minutos - remate forte, de muito longe, o guarda-redes Springett só à segunda defende;
24 minutos - finta sobre Flowers, seu adversário directo, e remate pronto: Springett é atingido pela bola com tanta violência, que se desequilibra e a deixa fugir para a frente, onde Águas surge com um segundo de atraso para a recarga.
42 minutos - recebe um passe de Águas e remate espontaneamente a centímetros da baliza;
47 minutos - pontapé tremendo ao poste direito de Springett;
84 minutos - pontapé tremendo ao poste direito de Springett; novo remate na recarga, para fora.
Já por vezes tinham chamado a Eusébio 'A Pérola Negra'. Foi então que lhe chamaram 'A Pantera Negra'.
Os jornalistas ingleses sempre gostaram de prosas infestadas de imagens e alegorias. É precisamente essa a razão por que o seu futebol está tão repleto de lendas.
Frank McGhee, jornalista do Daily Sketch: 'Eusébio foi o tecto do edifício no seu primeiro jogo perante cem mil pessoas. Ele terá, no futebol europeu, um nome tão grande como o de Puskas, e os seus golos mantê-lo-ão no pódio da glória durante longe tempo. Tem um trabalho de pernas de um professor de dança, e um remate com ambos os pés que faz a bola atingir a velocidade de um raio!'
David Winterbottom, seleccionador inglês: 'Eusébio é um perigo! Verdadeiramente fantástico! Se mesmo com a apertada marcaão de Flowers fez o que fez, sem ela não sei o que nos poderia ter acontecido'.
Bobby Charlton, jogador da Inglaterra e do Manchester United: 'Eusébio não é um jogador de futuro, pela simples razão de que é, já, um avançado maravilhoso. Melhor do que ele é difícil ver-se em qualquer parte do mundo!'
Johnny Haynes, capitão da selecção inglesa: 'Eusébio é excepcional! Dizem-me que ganha apenas 50 libras por mês!!!? É possível!!!? Eu, se tivesse a sua categoria e ganhasse isso, fazia grave!?
Roy Peskett, cronista do Daily Mail: 'Eusébio, interior-direito de 19 anos, o felino negro de Moçambique, que jogava em Wembley o seu segundo jogo internacional, mostrou-se credor de todos os elogios que prodigamente lhe são feitos. É espantoso!'
Disse-o há pouco: os ingleses são os maiores especialistas do mundo em lendas. As reportagens publicadas na imprensa britânica nos dias que se seguiram ao confronto de Londres foram como que o escorar dos muros espessos da lenda da 'Pantera Negra'.
Ficou para sempre!"

Afonso de Melo, in O Benfica

O eterno número 10

"Três toques na bola bastaram para que Rui Costa convencesse Eusébio da sua qualidade

A numerologia assinala que o número 10 'representa perfeição e totalidade'. O futebol parece corroborar essa indicação, sendo o número ostentado pelos estrategas das equipas, os jogadores com mais qualidade técnica, que parecem desenhar uma jogada mesmo antes de a bola lhes chegar aos pés. O 10 de Pelé, Maradona, Zico... e também de Rui Costa.
Aos seis anos, já tinha traçado dos planos para o seu futuro: 'ou ia ser jogador de futebol ou jogador de futebol'. Determinado nesse objectivo, quando tinha nova anos, o seu pai levou-o a treinar no Benfica. A tarefa não se adivinhava fácil, 'éramos 500 miúdos'. Para além de ter de se destacar entre meio milhar, havia o facto de estar a ser observado por uma lenda do clube do seu coração, Eusébio. O 'Pantera Negra', como treinador adjunto do sector juvenil, estava incumbido de seleccionar os jogadores.
Por forma a que todos tivessem oportunidades, ficou estabelecido que seriam escolhidos 22 jogadores de cada vez para jogar 10 minutos. Tudo parecia correr dentro da normalidade até que, cinco ou seis minutos após ter começado a jogar, Rui Costa foi 'o único que Eusébio mandou sair'. O pequeno Rui não aguentou, confessando: 'fartei-me de chorar porque achei que tinha sido mesmo muito fraco para não me deixarem ficar mais tempo'.
As lágrimas dariam lugar a um sorriso rasgado quando o 'Pantera Negra' pediu ao meu pai para o levar no dia seguinte para treinar com os infantis do Benfica - 'afinal, as três vezes que tocou na bola foram suficientes para Eusébio'.
O jogador rapidamente se impôs. Na época 1982/83, venceu o Campeonato Distrital de Infantis, feito que viria a repetir na temporada seguinte. A conquista foi concretizada frente ao CAC Pontinha, numa partida em que a imprensa ficou rendida às suas qualidades: 'dava gost ver actuar a equipa benfiquista e um nome há a fixar - Rui Costa. (...) Sempre que a bola ia a seus pés, algo saia perfeito, desde o drible, o cobrir o esférico, a progressão e a visão de jogo, endossando a bola ao colega mais indicado no momento próprio, com passes largos e bem medidos'.
A sua enorme qualidade resultou em títulos em todos os escalões, excepto no de juvenis. Na época 1991/92 chegou finalmente o momento de apresentar o seu futebol de 'régua e esquadro' na equipa de honra dos 'encarnados'. Encantou os adeptos benfiquistas, festejou a vitória na Taça de Portugal na temporada seguinte e foi peça fundamental na conquista do Campeonato Nacional 1993/94.
saiba mais sobre um dos brilhantes 'número 1' da história do futebol na área 23 - Inesquecíveis do Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

Lixívia 10


Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 27 (0) = 27
Corruptos. 25 (+4) = 21
Sporting.. 17 (+4) = 13

Jornada das intenções frustradas:
Na Luz, o Xistra tudo tentou para o Benfica não somar os três pontos e acabou por 'levar' com um gigantesco Fuck You nos cornos, com a tolada do Rúben; no Dragay os Corruptos ficaram 'chateados' com um dos 'seus', porque como VAR, corrigiu um erro... e os Corruptos detestam quando não são beneficiados; em Tondela, a história foi parecida, desta vez foi o Mota como VAR a emendar uma decisão ridícula do Veríssimo (cuidado com os Talhos!!! se calhar, agora sem os 'fundos' da Direcção os meninos da Juve Leo já não têm dinheiro para destruir as montras dos Talhos do Mota!!!).


Até ao 2-0, o Xistra fez tudo para frustrar o Benfica, o lance do 1-0 foi épico: corte com o braço do defesa do Rio Ave, e o Xistra dá Canto e Amarelo ao Cervi; o Grimaldo marca o Canto e ele sem qualquer razão aparente, apita, atrasando a marcação do Canto com o jogador do Rio Ave a cortar com o braço...; o Canto finalmente é marcado, e o André Almeida sofre uma marrada do adversário, penalty clarísimo... e o Xistra manda seguir; o Benfica ganha novo Canto, o Xistra ainda vai ao banco do Benfica mostrar mais um Amarelo, enquanto o VAR, Bruno Esteves pondera, pondera, discute com o Xistra, e manda marcar o Canto, em vez do penalty descarado...; do Canto, o Benfica marca!!!

Mas a roubalheira começou no primeiro ataque do Benfica, com o Vinícius a isolar-se e o Xistra a inventar um pé alto, que não existiu... e foi assim, durante 50 minutos!!!

Nota ainda para a substituição do VAR, mais uma vez, sem qualquer justificação pública!!!
E mais uma vez, o Bruno Esteves, a demonstrar enorme cobardia... Já o disse aqui, na época passada o Bruno Esteves foi provavelmente o melhor VAR, tomando várias decisões correctas... este ano, com menos nomeações, sempre que é VAR, demonstrar 'medo'...


No Dragay, houve dois lances na área dos Corruptos, que acabaram bem decididos:
- no primeiro, o Bruno Costa tropeça nele próprio! Este tipo de lances, às vezes, 'enganam'! Recordo-me de uma jogada parecida com o Lima, na Luz, onde 'parecia' que tinha havido simulação, mas depois numa repetição é visível o toque no pé do Lima, mesmo que tenha sido involuntário; neste caso, depois de rever todas as repetições, não me parece ter havido qualquer toque...
- pouco depois, corte com o ombro do defesa do Aves...

Inacreditável o comunicado dos Corruptos, com a APAF a ficar calada: o critério é o mais ou menos o seguinte: se não beneficiarem, constantemente, os Corruptos, não podem ser nomeados para os jogos dos Corruptos!!!


Em Tondela, o Veríssimo tentou ajudar o seu Clube, mas como foi obrigado a ver a repetição, teve vergonha, e transformou o Vermelho num Amarelo!!!

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Paços de Ferreira(c), V(5-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Prejudicados, (6-0), Sem influência
2.ª-B SAD(f), V(0-2), Veríssimo (Xistra), Prejudicados, (0-4), Sem influência
3.ª-Corruptos(c), D(0-2), Sousa (Almeida), Prejudicados, Impossível contabilizar
4.ª-Braga(f), V(0-4), Almeida (Rui Costa), Prejudicados, Beneficiados, (1-4), Sem influência
5.ª-Gil Vicente(c), V(2-0), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
6.ª-Moreirense(f), V(1-2), Soares Dias (Mota), Nada a assinalar
7.ª-Setúbal(c), V(1-0), Martins (Esteves), (2-0), Prejudicados, Sem influência
8.ª-Tondela(f), V(0-1), Miguel (Nobre), Nada a assinalar
9.ª-Portimonense(c), V(4-0), Mota (V. Ferreira), Nada a assinalar
10ª-Rio Ave(c), V(2-0), Xistra (Esteves), Prejudicados, Sem influência

Sporting
1.ª-Marítimo(f), E(1-1), Martins (Hugo), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
2.ª-Braga(c), V(2-1), Godinho (Nobre), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Portimonense(f), V(1-3), Xistra (V. Santos), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
4.ª-Rio Ave(c), D(2-3), Pinheiro (Narciso), Beneficiados, Prejudicados, (3-5), Sem influência
5.ª-Boavista(f), E(1-1), Sousa (V. Ferreira), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
6.ª-Famalicão(c), D(1-2), Hugo (Nobre), Nada assinalar
7.ª-Aves(f), V(0-1), Xistra (Nobre), Nada a assinalar
8.ª-Guimarães(c), V(3-1), Soares Dias (Narciso), Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-2), Rui Costa (Xistra), Beneficiados, Impossível contabilizar
10.ª-Tondela(f), D(1-0), Veríssimo (Mota), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Gil Vicente(f), D(2-1), Almeida (Xistra), Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(4-0), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
3.ª-Benfica(f), V(0-2), Sousa (Almeida), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Xistra (Nobre), Beneficiados, Prejudicados, (4-2), Impossível contabilizar
5.ª-Portimonense(f), V(2-3), Rui Costa (V. Santos), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
6.ª-Santa Clara(c), V(2-0), Godinho (Rui Oliveira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
7.ª-Rio Ave(f), V(0-1), Almeida (Sousa), Beneficiados, Impossível contabilizar
8.ª-Famalicão(c), V(3-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
9.ª-Marítimo(f), E(1-1), Sousa (Almeida), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
10.ª-Aves(c), V(1-0), Malheiro (Rui Costa), Nada a assinalar

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
M. Oliveira - 1
Veríssimo - 1
Sousa - 1
Almeida - 1
Pinheiro - 1
Soares Dias - 1
Martins - 1
Miguel - 1
Mota - 1
Xistra - 1

Sporting
Xistra - 2
Martins - 1
Godinho - 1
Pinheiro - 1
Sousa - 1
Hugo - 1
Soares Dias - 1
Rui Costa - 1
Veríssimo - 1

Corruptos
Almeida - 2
Sousa - 2
Mota - 1
Xistra - 1
Rui Costa - 1
Godinho - 1
Verissimo - 1
Malheiro - 1

VAR's:
Benfica
L. Ferreira - 2
Esteves - 2
Rui Costa - 1
Xistra - 1
Almeida - 1
Mota - 1
Nobre - 1
V. Ferreira - 1

Sporting
Nobre - 3
Narciso - 2
Hugo - 1
V. Santos - 1
V. Ferreira - 1
Xistra - 1
Mota - 1

Corruptos
V. Santos - 2
Almeida - 2
Xistra - 1
V. Santos - 1
Nobre - 1
Rui Oliveira - 1
Sousa - 1
L. Ferreira - 1
Rui Costa - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Miguel - 1 + 0 = 1
Xistra - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1

Sporting
Xistra - 2 + 1 = 3
Sousa - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 2 + 2 = 4
Sousa - 2 + 1 = 3
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Xistra - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Almeida - 1 + 1 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
Xistra - 1 + 1 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Sousa - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Miguel - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1

Sporting
Xistra - 2 + 1 = 3
Nobre - 0 + 3 = 3
Hugo - 1 + 1 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
Martins - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Sousa - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 2 + 2 = 4
Sousa - 2 + 1 = 3
Xistra - 1 + 1 = 2
Rui Costa - 1 + 1 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Mota - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Jornadas Anteriores:
Jornada 1
Jornada 2
Jornada 3
Jornada 4
Jornada 5
Jornada 6
Jornada 7
Jornada 8
Jornada 9

Épocas anteriores:
2018-2019

Benfiquismo em Lyon...

Queda para o apito !!!


"Já não há como negá-lo ou escondê-lo. Basta um jogador de azul e branco cair para ser marcada falta. Isto acontece dentro ou fora da área. Com o árbitro B ou o árbitro C. É o condicionamento total de toda a arbitragem. Só este ano, em 9 jornadas, já dois penaltis tiveram que ser revertidos por erro claro do árbitro de jogo.



Será por coacção? Sim, acreditamos que sim...mas não só. Será por vassalagem prestada pelos árbitros a um CA com orientação bem definida e com propósitos bem claros de defesa do Calor da Noite? Sim, com certeza também.
Será por medo ou receio de represálias? Obviamente, também.
É o vale tudo nesta Liga Proença."

Brincalhões!!!


""Rui Costa não tem condições para ser árbitro ou videoárbitro de jogos do FC Porto.” escreveu hoje o PortoaoColo na newsletter Dragões Diário.
Quem diria que depois de tanta mentira e factos adulterados iriam, finalmente, escrever algo acertado?
Desta vez, concordamos a 100% com a Torre das Antas. O vídeo fala por si.
Atenção que tudo isto se passou nos últimos 3 jogos arbitrados por Rui Costa. A verdade é que Rui Costa não tem condições para ser árbitro ou videoárbitro de jogos do FC Porto."

Quem não chora, não mama!!!



"No futebol português é assim. Penaltys transformados em cantos e simulações transformadas em penalty.
Recordamos 3 penaltys em lances assinalados a favor do Sporting nas últimas duas épocas e deixamos a comparação com o lance que o Xistrema não viu no passado sábado. O vídeo fala por si."

Inapropriado...!!!

""O Benfica vai jogar a segunda vez em casa... o calendário não é o apropriado" foram estas as palavras de Sérgio Conceição na antevisão do Porto-Aves.
É um facto que o Benfica jogou 2 jogos seguidos em casa. Acontece que na 2ª volta, caso Conceição não saiba, vai realizar 2 jogos seguidos fora. Normalmente é assim.
Aproveitamos, ainda, para esclarecer o treinador do #PortoaoColo que o Benfica vai fazer duas vezes 2 jogos seguidos fora, enquanto que o Porto apenas fará uma. Ao invés, o Porto vai jogar por duas vezes 2 jogos seguidos em casa. O que dirá Sérgio Conceição na altura. Será também “inapropriado”?
Mais informamos, que o Benfica vai realizar os próximos 4 jogos fora de portas, sendo que nos próximos 7, 6 são fora. Certamente, um facto “inapropriado”."

Antevisão Olympique Lyonnais-SL Benfica: águias em Lyon pela afirmação europeia

"Joga-se esta terça-Feira aquele que, para mim, é o derradeiro teste do Sport Lisboa e Benfica de Bruno Lage nesta Liga dos Campeões. Depois de dois péssimos jogos, e consequentes duas derrotas – Leipzig na Luz e Zenit na Rússia -, a equipa conseguiu mais uma péssima exibição, com uma vitória caída do céu e três miraculosos pontos a fazer a nação encarnada ainda sonhar.
O SL Benfica tem agora a oportunidade de, em Lyon, não só reentrar na luta pelo apuramento, como de comprovar que joga muito mais do que aquilo que tem mostrado. É uma oportunidade para se afirmar em jogos europeus.
Este Olympique Lyonnais será certamente mais consistente do que aquele que visitou o Estádio da Luz. Neste período de tempo, Rudi Garcia teve a oportunidade de implementar as suas ideias e conhecer mais pormenorizadamente os seus jogadores. Aliás, o Lyon da Luz estava em 17º lugar, sem ganhar há três jogos, e hoje encontra-se em 10º, com duas vitórias consecutivas.
Após várias experiências em 4-3-3, 4-4-2 e 4-5-1 (táctica com a qual defrontou o Benfica), a equipa francesa parece finalmente ter estabilizado num 4-4-2, com quatro médios puros a dominar o meio-campo, e dois avançados móveis e criativos a dinamizar o ataque – Depay e Dembélé.
Este Lyon, mais identificado com as suas ideias, e a jogar em casa, é exactamente o tipo de equipa que mais dificuldades pode causar ao Benfica. Com quatro médios, a equipa de Rudi Garcia não só ganha capacidade de preencher os espaços e cortar linhas de passe, como tem condições para pressionar mais alto a equipa adversária. Retirando a bola aos encarnados, e pressionando-os alto, poderá rapidamente provocar um jogo de pontapé para a frente.
Além disso, a defesa benfiquista tem mostrado grandes defeitos de posicionamento, e as movimentações de dois jogadores com a qualidade de Depay e Dembélé poderão ser problemáticas. Depay não será tão fraco a definir e a finalizar como os adversários que têm criado calafrios à defesa encarnada.
Por outro lado, também temos uma evolução da equipa de Bruno Lage. O meio-campo composto por Florentino e Gabriel começa a estar mais oleado, e o brasileiro, com mais minutos de jogo, vai recuperando a sua capacidade de pressão e recuperação de bolas.
Nas laterais, há o regresso de André Almeida, e principalmente um tremendo crescimento de Grimaldo. O lateral espanhol, depois de um arranque de época apático, surgiu nos últimos jogos como um dos melhores e mais decisivos em campo. Um autêntico ’10’ a partir da esquerda da defesa. Cada vez a procurar mais o jogo interior e a zona de construção, é mais um jogador a surgir entre-linhas e a desmontar as marcações adversárias.
O trio ofensivo é a grande evolução no futebol encarnado, tendo Vinicius como o homem-golo. Pode parecer pouco, mas não é. Vinicius é um avançado que surge nesta equipa encarnada de cabeça mais fresca que os concorrentes, trazendo dinâmicas novas, maior capacidade de segurar a bola de costas para a baliza e maior capacidade de assalto às redes adversárias. Um avançado que dará sempre mais trabalho aos defesas e obrigará a equipa adversária a subir menos a linha defensiva. Maior discernimento para decidir, executar e finalizar.
Este trio é sustentado pela dupla que sustenta todo o ataque do SL Benfica: Chiquinho e Pizzi. Finalmente Lage parece ter encontrado um jogador para actuar atrás do avançado, para ligar o meio-campo ao ataque, para ligar os criativos das alas entre si e ao resto da equipa. O jogador que irá aparecer entre linhas e a criar linhas, a rendilhar o ataque encarnado. A posição foi finalmente preenchida e foi preenchida com qualidade. Chiquinho eleva o futebol de Pizzi e os dois transcendem o futebol da equipa.
Sinceramente, considero o Lyon favorito a ganhar o jogo. Contudo, acredito que este Benfica, com as novas soluções encontradas, pode explodir a qualquer momento (com Rafa teria ainda mais certezas disso).
A última palavra fica para Bruno Lage. Irá o treinador das “águias” voltar a inventar nesta competição ou apresentará uma equipa construída para ganhar? As hipóteses de um glorioso Sport Lisboa e Benfica poder existir colocam-se logo no 11 que Lage irá apresentar, sem rotatividades, sem Jardel, Tavares e Caio Lucas, e também sem a insistência em Seferovic e Gedson."

Chiquinho – Carlos Vinícius, a dupla que elevou o nível do Benfica (...)

Benfiquismo (MCCCXLIV)

Preparação...!!!

Chama Imensa... Marinho, Bernardo, Duarte & Rola

Benfica FM #88 - Portimonense e Rio Ave

Os Gaspares

"Sobejam exemplos de arremedo de jornalismo desportivo em Portugal, desprestigiando a classe e pondo em causa aqueles que se empenham séria e honestamente na sua nobre profissão de jornalistas.
O último exemplo (até ver, pois escrevo esta crónica três dias antes da sua publicação e é provável que surjam outros) chegou-nos do Brasil, através da introdução bajuladora, facciosa, especulativa e difamatória que um tal de Miguel Gaspar, em serviço pelo Jornal de Notícias, fez diante do treinador do Flamengo, Jorge Jesus.
Escuso-me a comentar o teor da introdução, que considero vergonhoso e injurioso, mas a apresentação que o, enfim, jornalista fez de si próprio merece uma reflexão. Disse então esse Gaspar que vive no Porto e trabalha no Jornal de Notícias, apesar de ser sportinguista. E acrescentou que sportinguista só é ele. Confesso que sinto alguma dificuldades em interpretar o que esse Gaspar quis afirmar. Será o reconhecimento da decrescente implantação nacional do seu clube do coração, sendo a cidade do Porto um caso paradigmático dessa realidade, para a qual a míngua de títulos nas últimas décadas tem contribuído talvez irreversivelmente?
Ou será que o discernimento e a coragem deste Gaspar lhe permitem, respectivamente, entender e afirmar em público que, na redacção do Jornal de Notícias, só para portistas há espaços?
Ou ainda,e já que o antibenfiquismo primário do sportinguismo contemporâneo está tão vincado, terá Gaspar optado por explicitar que o Jornal de Notícias, apesar de parecer, de sportinguista nada tem, cabendo-lhe a ele, em exclusividade, carregar o fardo do sportinguismo em terrenos propícios para, embora igualmente militante, outro tipo de antibenfiquismo?
Fica a dúvida."

João Tomaz, in O Benfica

Rúben Dias, o Homem de Ferro

"Hoje em dia, há três grandes forças de segurança em Portugal: PSP, GNR e Rúben Dias.
Portanto, é fácil concluir que, neste momento, a defesa do Benfica está mais protegida do que o próprio país.
O Rúben Dias não usa colete à prova de balas, mas usa seguramente um colete à prova de bolas, tal é a prontidão com que atravessa o tronco entre os adversários e a baliza.
O nosso jovem jogador nem sequer usa capacete, mas a bola percebe que é melhor manter-se longe das redes do Vlachodimos a cada vez que o Rúben a acaricia com uma valente testada para longe da área. É um autêntico Homem de Ferro, o que faz todo o sentido, porque de facto o Rúben é mesmo o homem do Ferro.
São dois parceiros que se complementam e entendem de olhos fechados. Desde o tempo dos iniciados, quando o Ferro passava os espinafres para o prato do Rúben às escondidas dos treinadores. É claro que um ficou com o cabedal do nariz do Pinóquio e o outro ficou com o dobro do cabedal do Popeye.
Infelizmente, é uma pena que os especialistas que tão cedo reprovaram a competência do Rúben pela garra com que abordava os lances quando começou a dar os primeiros passos na Liga, agora, se esqueçam de reconhecer o nível de excelência a que o rapaz se tem exibido - no Benfica e na selecção nacional. Por um lado compreendo: boa parte deles está demasiado entretida a analisar a capacidade de um treinador que tem 25 vitórias em 27 jogos na Liga.
Eu desejo ver o Rúben a chefiar a defesa do Benfica durante largos anos, mas tenho consciência de que não será fácil. É raríssimo encontrar em vigilante tão eficaz, pelo que, mais dia, menos dia, provavelmente veremos o Rúben Dias a assinar pela Securitas Direct."

Pedro Soares, in O Benfica

Uma praga

"Primeiro foi Gedson, ainda os trabalhos não tinham arrancado. Depois David Tavares e Cádiz no jogo de apresentação. Seguiu-se André Almeida nos EUA. E mais Gabriel na Supertaça. E Chiquinho. E Florentino. E Conti. E Vinícius. E ainda Seferovic. Agora Rafa e RDT. Só estamos no Outono, e já o Benfica se viu privado, em diversos jogos, de muitos dos seus principais elementos.
Assim irá continuar a acontecer, pelo menos enquanto Rafa (o melhor jogador deste plantel) estiver de fora. Com diferentes relvados, com vários treinadores, com mudanças no departamento médico, este é já um problema antigo que continua a afligir o Benfica. Uma praga de difícil explicação.
Não é preciso ir a Coluna em 1963, nem a Costa Pereira em 1965, ou a Diamantino e Rui Águas em 1988 - lesionados antes ou durante finais europeias.
Deixemos também Humberto em 1983 e Bento em 1986, lesionados na selecção, tal como viria a suceder com Simão Sabrosa e Nélson Semedo anos mais tarde.
Lembremos Mantorras, Júlio César e Jonas; também Miccoli, Sokota, Rúben Amorim e Fejsa; mais Salvio, David Luíz, Enzo Pérez e Luisão, que saiu de um jogo em passo de corrida e ficou meses de fora; ainda Rodrigo, Sílvio, Nuno Gomes, Nuno Santos e o próprio Rui Costa no seu regresso à Luz; sem falar nos casos específicos de Carlos Martins e Aimar.
A lista seria interminável e não tem paralelo com nenhum dos rivais. Só esta temporada já são doze. Ora, é impossível uma equipa não se ressentir de tudo isto.
Tenho para mim que o título de 2017-18 escapou devido à lesão de Jonas. Esperemos não vir a recordar 2019-20 por motivo semelhante."

Luís Fialho, in O Benfica

O presidente

"Passaram 16 anos, e parece que foi ontem. Lutámos muito. Sofremos ainda mais. Todos juntos, conseguimos tornar o Sport Lisboa e Benfica no maior clube português. Foram 16 anos de sangue, de muito suor e, sobretudo, de muitas lágrimas. A maior parte, de alegria, outras, muitas mesmo, de tristeza. Nada do que conseguimos conquistar nos foi dado. Tudo o que conquistámos, nestes 16 anos, foi fruto do nosso trabalho, da nossa união e da forma como todos sentimentos o Glorioso. Quando todos nos davam como mortos, ressuscitámos. Ao leme, nestes 16 anos, um homem destemido, muito determinado e ambicioso, muito determinado e ambicioso - Luís Filipe Ferreira Vieira. Ele prometeu ao seu pai que iria deixar o SL Benfica melhor do que o encontrou, e essa promessa está mais do que cumprida. Nada disto foi possível sem o esforço de toda a família benfiquista.
Se tivesse de escolher apenas uma das várias qualidades de Luís Filipe Vieira, escolheria uma óbvia - a capacidade de unir. Todos sabemos que se trata de uma tarefa tremendamente difícil de alcançar, mas Luís Filipe Vieira, nestes cinco mandatos quase completos, é campeão. Unir é muito difícil é dividir para reinar. Mas Luís Filipe Vieira percebeu, desde a primeira hora, que o Clube só seria viável com a fórmula certa - a união. Luís Filipe Vieira sempre se revelou um líder descomplexado, frontal e aberto ao diálogo. Porquê? Porque ele sabe que sendo o nosso clube um exemplo de pluralidade e de democracia, todos têm direito à opinião. 
Na hora do balanço, faço votos para que o presidente mais marcantes da história do SL Benfica continue a fazer-nos sonhar."

Pedro Guerra, in O Benfica

#Equal

"Pela primeira vez viu-se escrito #EqualGame numa camisola Champions, vermelha com uma águia e comandar o peito. Foi na Luz, num importante jogo frente ao Lyon que a UEFA escolheu para a activação europeia desta campanha dedicada à promoção da diversidade no futebol, premiando a acção solidária do Sport Lisboa e Benfica, que se tem destacado na responsabilidade social fos grandes clubes, dentro e fora de portas. O mote desta campanha não poderia ser mais bem escolhido e casa na perfeição com a máxima 'Respect' que em boa hora a UEFA espalhou pelo mundo.
Há quem se questione sobre a utilidade efectiva destas campanhas e sobre uma certa atomização pelos conteúdos televisivos desportivos ou ainda sobre uma certa futilidade das redes sociais por onde ecoam com multidões de likes e partilhas. Nada mais errado: na verdade, o valor comunicacional do futebol, agregado aos canais e audiências garantidas pelo Champions, poderia ser utilizado apenas numa vertente comercial, e haveria muitos pretendentes à colocação dos seus produtos e serviços numa slot em que todos os segundos contam e somam. Mas não, felizmente não é assim, e o futebol sabe que, apesar de ser uma indústria global valiosíssima, tem de reverter valor social às comunidades humanas. É assim que, de forma natural e altamente eficaz, se juntam multidões, doutro modo impossíveis, em torno de mensagens importantes que importa veicular. Numa sociedade de informação como a nossa, ser comunicado é existir, e, em qualquer sociedade, tomar conhecimento, estar desporto para os problemas do mundo, não os resolve por si só, mas é a primeira etapa! A consciência da realidade social e, muito particularmente, o reconhecimento das injustiças da exclusão e da diferença são uma condição fundamental para sua prevenção e redução. A história tem mostrado, lenta mas firmemente, que sempre que se massifica a consciência social atenuam-se os problemas das sociedades e melhora-se, pouco a pouco, a vida humana. Assim, a UEFA está de parabéns, como este Benfica humanista sempre na vanguarda do futebol social porque, evidentemente, por trás do mote #EqualGame está a ideia, utópica e universal de um #EqualWorld."

Jorge Miranda, in O Benfica

Obrigado, querido Mário Dias

"Aqui, onde estamos, neste impressionante monumento a que milhões de portugueses também gostam de chamar 'a sua casa', foi ontem, quinta-feira, solenemente homenageado Mário Dias. Os Benfiquistas têm orgulho em Mário Dias. Sabem muito bem quem ele é e, sobretudo, sabem o que Mário Dias conseguiu erguer por nós todos e para todos nós. Embora, evidentemente, depois de tomada a dramática decisão de avançar, ele não mais tivesse sozinho na gigantesca empreitada, pode muito bem dizer-se que 'ele próprio construiu' o nosso novo Estádio.
Bem sabemos em que condições sociopolíticas tão difíceis, e em que dramáticas circunstâncias conjunturais que, ao tempo, envolviam e pareciam limitar a evolução do Benfica, ele chegou a ser (tantas vezes) o único a querer avançar.
Se não tivesse sido a intuição de Mário Dias, o extraordinário Benfiquismo de Mário Dias, a sua determinação, a sua persistência, a sua teimosia, a sua obstinação para que obra fosse preparada, projectada e construída, hoje são teríamos a nossa nova Catedral. Primeiro do que todos, foi ele quem acreditou que seria possível, em termos do trabalho de campo, em obra, sabia, como ninguém, o que dizia: tinha a segurança própria de um construtor excepcional vocacionado para trabalhos de excepção que a longa experiência como timoneiro de centenas de operários e equipas de trabalho lhe concedia.
Mas não o podemos esquecer, foi igualmente Mário Dias, e apenas ele, quem, logo desde as primeiras conversas exploratórias e sempre com o Futuro do Grande Benfica em mente, teve a percepção e o enorme sangue-frio para ser capaz de, a muito curto prazo, convencer todos os seus mais chegados Amigos Benfiquistas de que teríamos de abdicar da velha Catedral 'dos 120 mil' antes de poder erguer depois um monumento arquitectónico e funcional já adequado ao séc. XXI...
E foi também ele, e ainda ele, sozinho, que, antes de todos, teve de imaginar os complexos obstáculos estratégicos, empecilhos político-partidários, conluios anti-Benfica e ainda dificuldades negociais, empresariais e societárias de toda a espécie que haviam de começar a levantar-se diante de si e dos seus melhores Amigos - alguns poucos, então, totalmente solidários em torno de Mário Dias - tendo sempre preparado o mais completo inventário de respostas prontas para todos aqueles interlocutores, ainda antes que a máquina pudesse avançar.
E por fim, na inesquecível Assembleia Geral de 28 de Setembro de 2001, já com todos os seus maiores Amigos do seu lado (e mais 91,25% dos presentes...) seria ele próprio a voz mais segura, mais serena e mais autorizada que soube pacientemente replicar, responder, esclarecer e convencer definitivamente as escassas vozes (como a minha, confesso mais uma vez...) que ainda questionavam a gigantesca 'ideia', temendo a tamanha ousadia...
Assim  que o 'milagre' se começou a desenvolver, a qualquer momento ou perante que imprevisibilidade fosse, era ver Mário Dias sempre imperturbável... Constantemente tranquilo, paciente, afável com toda a gente; sempre seguro de si, competentíssimo, eficaz. E cada vez mais feliz no seu trabalho. A inflexível determinação, a impressionante capacidade de trabalho, a honradez absoluta e a dedicação Benfiquista do nosso querido Mário Dias constituem para mim, e para muitos de nós, dentro e fora do Benfica, um dos mais impressivos exemplos de vida que o Glorioso me concede.
Obrigado, querido Marinho!"

José Nuno Martins, in O Benfica

Lyon e o momento da época do Benfica

"O Benfica aproveitou a dupla jornada caseira para recuperar da anemia e mostrar a cara que o levou ao Marquês em Maio passado...

Depois de algumas exibições anémicas, que lançaram dúvidas legítimas quanto ao alcance da equipa de Bruno Lage na época em curso, o Benfica aproveitou a dupla jornada caseira (4-0 ao Portimonense e 2-0 ao Rio Ave) para mostrar uma cara mais parecida com aquela que o levou ao Marquês em Maio passado. Algumas unidades novas (Vinícius e Chiquinho) e uma eficácia muito razoável do duplo pivot (Gabriel com Samaris e com Florentino), alavancaram uma dinâmica que recebeu contributo precioso de Cervi. Se Pizzi regressar à batuta que empunhou em algumas boas fases dos encarnados, este poderá ser um momento importante na épocas dos campeões nacionais. Amanhã, em Lyon, o teste à estaleca da equipa vai ser deveras importante, perante um adversário que possui excelentes jogadores mas está longe de ser uma boa equipa. Sabe-se, e percebe-se, que o Benfica não tem cilindrada futebolística para bater o pé aos clubes que normalmente andam pelos quantos e pelas meias da Champions (Real, Barça, City, Liverpool, PSG, Juventus e Bayern). Mas com os adversários que lhe calharam este ano em sorte, o clube da Luz tem, pelo menos, a obrigação de jogar sempre com um pensamento realista na vitória, apresentando o que de melhor tem, e respeitando, assim, um passado que o fez grande para lá das fronteiras de Portugal. Há quem pense que as competições europeias atrapalham e quanto mais depressa as equipas forem eliminadas, melhor, mais perto ficam de ganhar o Campeonato Nacional. Essa mentalidade, pequena e redutora, nunca pode ter guarida num grande clube.
Quando à Liga, esquecido o apagão no estádio do Dragão, o Famalicão voltou às boas exibições, mostrando, em Braga, personalidade em condições adversas. Equipa sensação, mesmo!

PS - O Sporting está a reconstruir a formação, depois de anos a fio de desinvestimento em Alcochete. Quem semeia tem a certeza de vir a colher, desde que tenha paciência e saiba esperar, sem se deixar abater por alguns revezes, que só provam a necessidade de uma quase refundação: os leões não se apuraram para a fase final do Campeonato de Juvenis, ao terminarem a Série C em quinto lugar, com 23 pontos, abaixo de Loures (29), Académica (25), U. Leiria (24) e Fátima (23). Inédito?

Uma verdade desconcertante e inconveniente
«Deve um treinador de jovens receber a mesma formação de um treinador de alto rendimento? Seguramente que não...»
José Manuel Constantino, Presidente do COP, in A Bola
O presidente do COP, em artigo publicado em A Bola, aborda com extrema lucidez a questão da formação de treinadores. E conclui assim: «Estamos todos confortáveis quando se atribui a uma entidade como a Autoridade Nacional de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) a competência de fiscalização de tudo isto (lei do acesso à carreira de treinador de desporto?)».

Ás
Lewis Hamilton
O piloto inglês sagrou-se, pela sexta vez, campeão do mundo de Fórmula 1, estando a apenas um título de Michael Shumacher. É uma grande proeza de um mito que ombreia com outros gigantes do desporto, já balzaquianos, como Roger Federer, Rafa Nadal ou Cristiano Ronaldo. Velhos são os trapos, não é?

Duque
Silas
Fora da Taça (Alverca entrou numa história onde o Tirsense era protagonista único). Silas conheceu, em Tondela, o sabor da derrota na Liga, num jogo em que o Sporting foi vítima do postulado do futebol que diz que «quem não marca, sofre». A verdade é que os leões, em dez jornadas, ká perderam dez pontos para o líder...

Duque
Nico Kovac
Quis o destino que fosse uma derrota (5-1) em Frankfurt, onde tanto brilhou à frente do Eintracht, a determinar a saída de Niko Kovac do Bayern de Munique. O titulo conquistado na época passada não foi suficiente para aguentar no cargo este berlinense de origem servo-croata, que nunca encantou os adeptos bávaros.

Super Boks derrotaram uma Rosa de cristal
Os SpringBoks sagraram-se, pela terceira vez, campeões do mundo de râguebi, depois de derrotarem na final do Japão a selecção da Rosa. Ou seja, a África do Sul passou por cima da Inglaterra em 80 minutos de grande pujança e reclamou um título que todos davam, antes do campeonato, por entregue à Nova Zelândia...

Inglaterra em choque
Passar ontem à noite pelos sites das principais publicações inglesas, dos jornais de referência aos tablóides, era encontrar palavras fortes, que faziam as manchetes, descrevendo a lesão de André Gomes, após uma entrada que valeu o cartão vermelho ao coreano Son Heung-min, do Tottenham: Terrível!, Horror!, Trágico!, Drama!, era assim que o lance que marcou a jornada 11, da Premier League era contado. Adivinha-se longa e penosa a recuperação do campeão da Europa por Portugal. Que não lhe falte a coragem e a resiliência nesta hora difícil."

José Manuel Delgado, in A Bola

Nem tudo o que parece é

"As sentenças sobre um Benfica em crise eram, como se previa, precipitadas, tal como as apostas já feitas numa caminhada triunfal do FC Poro. O mesmo se passa hoje. Engana-se quem acha que os encarnados entraram em velocidade de cruzeiro, tal como os que gritam que o motor dos portistas gripou. Nos últimos meses, os dois candidatos andam assim: quando estão bem parecem sempre melhor do que realmente estão. Já quando não estão assim tão bem talvez não estejam tão mal quanto parecem.
Depois da melhor exibição da época, os adeptos encarnados verão o copo praticamente cheio. Só que Lage encontrará motivos para analisar friamente a parte que faltou encher, o quarto de hora em que não conseguiu condicionar a construção do Rio Ave, por força de um malha de pressão deficiente, logo atrás dos dois avançados. São apenas 15 minutos, mas uma eternidade para a equipa de Carvalhal criar oportunidades suficientes para fazer disparar os níveis de ansiedade nos adversários.
Debate-se muito a forma como Conceição se expressou nos Barreiros que se esquece o conteúdo. Mesmo com as características próprias do futebol arquitectado pelo treinador portista - directo, pressionante e atacar as segundas bolas, e explosivo nas transições e no assalto ao arco contrário - a realidade é que os dragões produziram muito pouco e mostraram ideias a menos. Aos sinais na Europa - Krasnodar primeiro, depois Feyenoord e Rangers - junta-se agora a perda de liderança na Liga, sem consequências graves, mas com sintomas a necessitar de controlo.

P.S. Rápidas melhoras a André Gomes! Não há nada pior para um jogador do que uma lesão que o afaste muito tempo daquilo que gosta de fazer. Que regresse depressa e nos volte a encantar com o seu futebol altruísta e de processos simples."

Luís Mateus, in A Bola

Factura europeia demasiado elevada

"As competições europeias constituem o sonho de qualquer jogador, independentemente da sua origem. São as provas continentais de clubes mais ambicionadas, ultrapassando claramente a Copa Sudamericana e a Libertadores em mística e mediatismo.
Portugal construiu uma história bonita e recheada nestas competições, mas, ultimamente, não tem estado à altura da reputação que alimentou durante anos e anos. As prestações sofridas dos clubes nacionais têm-se repetido edição após edição e não orgulham a maioria dos seus adeptos.
As consequência das campanhas lusas desastrosas estão espelhadas nos rankings da UEFA ao longo das temporadas, chegando mesmo a ser ultrapassados pela Rússia e com a Bélgica e Ucrânia sempre por perto, afectando directamente o número de vagas disponíveis e equipas apuradas.
A qualidade de jogo apresentada em Portugal tem descido drasticamente, tanto nas equipas mais modestas, como nos crónicos candidatos aos títulos. Se por um lado os plantéis chegam para consumo interno, o mesmo não se pode dizer dos jogos internacionais. O principal problema está aí: a rotina das provas internas torna águias, dragões e leões cada vez mais cómodos.
Essa falta de competitividade interna além de afectar o rendimento europeu, cava um fosso ainda maior para as equipas de segunda linha e que pretendem intrometer-se neste domínio, como SC Braga e Vitória SC.
O mesmo acontece noutros países e devia servir de exemplo para que se pudesse evitar por cá. Na Grécia, o domínio avassalador do PAE Olympiacos SFP prejudicou o crescimento do futebol naquele país e é raro o sucesso daquelas equipas na Europa. O mesmo se passa na Holanda, Ucrânia, Alemanha, Itália e França, por exemplo.
Tirando a campanha extraordinária do AFC Ajax e as consistentes participações dos bávaros, é raro ver uma equipa dos países citados anteriormente em fases avançadas e decisivas da prova milionária. 
No caso da Espanha, onde o campeonato se decide a dois ou três, é comum ver uma equipa na final da Liga Europa ou dos Campeões e não é fruto do acaso. Um campeonato mais exigente depende de um nível competitivo elevado e levará a níveis aceitáveis de sucesso europeu."

Jogos da minha vida #1 – 11 “Eusébios” em campo

"Regressamos ao dia 5 de Janeiro de 2014. Lembro-me de acordar cedo naquela manhã; estava um típico dia de Janeiro: nublado e frio. Liguei a televisão e só se falava de uma coisa: tinha falecido Eusébio da Silva Ferreira. O choque foi grande. No fundo, era a partida de um símbolo de Portugal e Moçambique, uma lenda do Benfica e um ícone da história do futebol mundial. Parafraseando Ricardo Araújo Pereira, muitas vidas são melhores devido ao Benfica e o Benfica é melhor por causa de Eusébio. Naquele dia não morreu apenas um, morreu um pequeno pedaço de milhões.
Apesar do grande impacto que a partida da “pantera negra” teve no mundo benfiquista, a tristeza alargou-se a todo o país e a toda a comunidade lusófona. A estátua de Eusébio, à entrada do Estádio da Luz, foi inundada com cachecóis e bandeiras de todos os clubes, mas o que foi “deixado” na estátua foi sobretudo gratidão e admiração. Seguiu-se uma triste, mas mais do que merecida, homenagem no centro do relvado, pelo qual o “King” passou na sua última viagem.
No meio deste clima de luto e tristeza, a vida teve de continuar a seguir o seu rumo natural. Logo no fim de semana seguinte a esta grande perda, o Sport Lisboa e Benfica recebia em sua casa o Futebol Clube de Porto. Os duelos recentes com os dragões não traziam boas memórias à equipa encarnada, que tinha ainda bem presente na memória o golo de Kelvin no dragão.
Apesar do mau registo frente aos azuis e brancos, reinava um clima de anormal positivismo entre os adeptos benfiquistas. Eu próprio nunca tive tanta certeza do resultado de um jogo. Não interessava quem era o adversário: o Benfica iria sair da Luz com a vitória.
Naquela tarde, o Porto entrou em campo com Helton, Danilo, Mangala, Otamendi, Alex Sandro, Fernando, Lucho Gonzalez, Carlos Eduardo, Jackson Martinez, Silvestre Varela e Licá. No lado dos encarnados, foram a jogo Oblak, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Siqueira, Matic, Enzo Perez, Markovic, Gaitan, Lima e Rodrigo. Todos os jogadores do Benfica tiveram neste jogo uma coisa em comum: o nome que transportavam na camisola. Nesta partida, entravam em campo 11 “Eusébios”. Nenhuma equipa teria hipóteses.
Por vezes, ouve-se a velha máxima do futebol que proclama que o símbolo na frente da camisola é mais importante do que o nome nas costas. Neste jogo, o nome nas costas ascendeu em importância e sobretudo em mística. Todos aqueles jogadores carregavam consigo a história do Benfica e a responsabilidade de dar uma grande despedida ao melhor jogador de sempre do clube.
As três equipas entraram em campo, enquanto mais de 60 mil benfiquistas cantavam, de forma ensurdecedora, o hino do Sport Lisboa e Benfica. Todos os cânticos de apoio a ambas as equipas e o barulho que se fazia sentir no estádio terminou quando Artur Soares Dias apitou, indicando o início do minuto de silêncio em homenagem a Eusébio. A euforia transformou-se rapidamente em luto e tristeza. O estádio coloriu-se de preto e o silêncio, mantido pela maioria, arrepiou todos os presentes nas bancadas. Com um novo apito do árbitro, as lágrimas e a tristeza depressa se transformaram em esperança e vontade no apoio à equipa, numa simbiose perfeita e única entre público e jogadores, a um nível que não é facilmente observável nos estádios portugueses.
Passando ao jogo em si, o esférico começou a rolar às quatro da tarde daquele dia. Depressa se percebeu que existia um certo nervosismo entre os jogadores, devido à importância desportiva do jogo e ao seu simbolismo, mas a sua vontade de vencer era ainda maior. Logo aos 13 minutos, a bola caiu nos pés de Markovic, que arrancou de forma brilhante, ultrapassando dois jogadores do FC Porto, numa jogada que fez lembrar o incrível golo que marcou ao Sporting CP. Subsequentemente, o sérvio passou a bola na perfeição para Rodrigo, que na cara do golo “fuzilou” autenticamente Helton, que nada pôde fazer.
60 mil pessoas saltaram em uníssono das suas cadeiras, gritando “Golo” do fundo dos seus pulmões. Naquele minuto, a terra tremeu e o estádio foi metaforicamente abaixo. Certamente um dos golos com mais significado na história do Benfica e um dos mais celebrados no Estádio da Luz. Aquele remate fulgurante em tudo se assemelhou a um “tiro” da “pantera negra”, que naquela altura parecia ter descido do seu pedestal de divindade para ajudar o Benfica.
O grito de raiva de Rodrigo, enquanto se agarrava à sua própria camisola, ficaria igualmente marcado na memória de muitos benfiquistas. Era um grito por Eusébio, era um grito pela vantagem frente ao FC Porto, era um grito sobretudo pelo Benfica. A imagem de todos os jogadores abraçados e do braço de Rodrigo, lá no meio, bem esticado a apontar para o céu, entrou certamente para a história do clube encarnado.
Aos 53′, Mangala cortou a bola e cedeu o pontapé de canto ao Benfica. Enzo Pérez bateu a bola para o centro da área, Garay antecipou-se a Mangala e cabeceou a bola de forma fulminante, fazendo abanar novamente as redes de Helton. O “vulcão da Luz” voltou a eclodir, enquanto Garay celebrava o golo abraçado aos seus colegas e a alguns adeptos que invadiram o terreno. Este golo deu finalmente tranquilidade à equipa, que dominaria o jogo até ao final e homenagearia Eusébio conseguindo uma vitória preponderante e os três pontos.
A vitória foi decisiva pois isolou o Benfica na liderança do campeonato, liderança que não largou mais até à conquista do 33º título de campeão nacional. Finalmente os encarnados conseguiam vencer o grande rival e ultrapassar os traumas do final desastroso da época passada. O “Rei” Eusébio teve neste jogo uma justíssima e feliz homenagem por parte do Benfica. Se estivesse cá, estaria certamente risonho naquela mítica cadeira nº 10, no camarote da Luz, que só a ele pertencia.
Este triunfo foi uma enorme conquista do Benfica, tanto do ponto de vista desportivo como psicológico. Mas a maior vitória naquela tarde foi sem dúvida do futebol e do desporto. A tristeza provocada pela partida do “King” transformou-se ao longo da partida em alegria e felicidade. É este o efeito incrível que o desporto tem na vida de muita gente: uma fonte de felicidade, uma escapatória de uma realidade não desejada, um porto de abrigo para muitos. Desporto é emoção. Não é – nem nunca será – “só” futebol."

Cadomblé do Vata (Andrades, Lagartos e curvas!!!)

"1. O O Jogo não se cansou de fazer menção à amizade que liga Bruno Lage e Carlos Carvalhal no antes, durante e depois da última jornada... ficamos assim a saber, que Sérgio Conceição é um tipo tão reles, que 2 anos a partilhar balneário no FC Porto e 1 temporada de colaboração entre equipa A e equipa B, não chegaram para cimentar laços de amizade com António Folha.
2. Realizando o que Silas considerou uma das melhores exibições do seu consulado, o Sporting CP perdeu em Tondela... se fosse necessário, esta é a confirmação de que estão a milhares de anos Luz do SLB que só precisou de realizar uma das piores exibições da Era Lage para vencer os tondelenses.
3. O marcador do golo do Tondela que derrotou o Sporting CP é neto de Mário Wilson mas foi formado em Alcochete... o puto está a dar tudo para voltar a fazer parte da lista de herdeiros do Velho Capitão.
4. "Embora os sábios da Comissão de Arbitragem tenham passado a responsabilidade para o VAR, Carlos Xistra deveria ter visto as imagens e poderia ter tido outra opinião. Aceito que o penalty não tenha sido assinalado" - José Leirós sobre o empurrão claro a André Almeida... isto é o tipo de coisa que se lê em diários desportivos, escrito por gente que moldou a espinha nas curvas de Vila Velha de Rodão.
5. Permitam-me que termine num registo sério: junto a minha voz aos que desejam o rápido regresso de André Gomes, mas... parem de partilhar as imagens de lancinante dor e horror da perna do Homem."