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Vitória...
Bastidores: A conquista da 9.ª Taça de Portugal
DAZN: The Premier Pub - “Gyökeres encaixava neste Arsenal?”
Zero: Tema do Dia - Polémica entre Proença e Gomes: o que se está a passar?
Zero: Ataque Rápido - S06E35 - Vem aí clássico com Porto tónico
Zero: Afunda - S05E50 - Lebron vs Steven A, despedimentos e pressão
BI: ANÁLISE | Contas do clube e SAD
Terceiro Anel: Bola ao Centro #119 - Hora de igualar as forças!
Visão: S06E27 - Gil Vicente...
Falsos Lentos - S05E31 - O Manuel está muito molhadinho

domingo, 30 de março de 2025

11.ª Campeãs Nacionais

Benfica 27 - 20 São Pedro do Sul
18-11


Tetracampeãs nacionais, ainda com 3 jornadas por realizar!!!
Excelente ponta final de época, após uma troca de treinador no Verão, com um início de época com alguns soluços, mas após a prematura eliminação Europeia, estivemos imbatíveis... O regresso de algumas ex-lesionadas á boa forma, também ajudou...

Mais uma...


Benfica 4 - 1 Racing Power


Numa semana marcada pela saída da Alidou, mais uma vitória larga...

Primeiro passo...


Benfica 3 - 1 Leixões
25-22, 25-14, 21-25, 25-19

Vitória no 1.º jogo das Meias-finais, com um Set perdido, mas sem assustar...
Creio que será com estes 'titulares' que vamos à luta!

Final arrasador...


Benfica 93 - 59 Ovarense
18-16, 19-21, 26-13, 30-9

Boa reação à derrota da Taça, com o bom jogo, especialmente na 2.ª parte...
Sem o Stone, e com o Rorie muito condicionado!

Derrota...

Sporting 34 - 30 Benfica
16-14

Mais uma derrota com o Sporting, na 1.ª jornada da Fase Final...

Sempre, sempre ao mais alto nível


"JÁ NÃO HÁ PALAVRAS, MUDE-SE-LHE O NOME PARA IRON MENDI!

A feliz expressão não é minha, é do Pedro Almeida Fernandes, um Benfiquista cuja opinião muito aprecio. E diz tudo o que nós pensamos e não conseguimos exprimir sobre o nosso imparável capitão, resume numa só expressão o somatório de todos os adjetivos com que desejamos classificar Otamendi. De modo que não acrescento mais nada - não vá estragar alguma coisa.
CARREGA, CAPITÃO!
CARREGA IRON MENDI!"

🚨 Uma exibição que ficará para a história do árbitro Gustavo Correia.


"✅️ 2 expulsões a favor do Sporting
✅️ 2 penalties a favor do Sporting
✅️ 7 jogadores do Estrela da Amadora amarelados.
✅️ 1 golo mal anulado ao Estrela.
É melhor chamarem uma ambulância que este não se aguenta em pé!! Isto deu penalti!
Tínha avisado...!!"

Entrevista: Manteigas...

Falar Benfica - Os Rapazes da Gomes Pereira #1

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Terceiro Anel: Café #23 - João Rodrigues...

Benfica FM: Megafone #27 - Campeonato, Adeus à Europa, Renovações e Aprovação dos Estatutos

BolaTV: Lado B #32 - Do Dia do Pai ao jogo da Seleção Nacional

BolaTV: Lado B #31 - Dos looks da Seleção Nacional à aliança perdida do Sr. Adão

BolaTV: Entrevista - Marco Silva...

Uma árbitra na Liga: há mais Catarinas por aí


"Aplaudo a coragem das mulheres que chegam à Liga masculina, pois imagino parte do que já passaram ou vão passar. Que este seja só o primeiro jogo de muitos e que os incomodados se acalmem

Hoje é um dia histórico no futebol português, com uma árbitra a apitar pela primeira vez um jogo da Liga masculina, neste caso o Casa Pia-Rio Ave, com arranque marcado para as 15h30. Catarina Campos não será a única entre os homens: Andreia Sousa e Vanessa Gomes serão as suas assistentes.
Não sei que razões levaram Catarina, Andreia e Vanessa a escolher a arbitragem, mas imagino que tivessem a vida algo facilitada se não o tivessem feito. Esta não é propriamente a primeira carreira em que se pensa quando se quer ser valorizado e reconhecido no futebol, a não ser que não se ouça nem veja nada do que se diz sobre os árbitros. Só por isso, já lhes admiro a coragem. Ainda por cima, não tiveram exemplos de grandes árbitras a passar na televisão. Elas serão esse exemplo para as meninas que querem ser árbitras. Só por isso, já lhes agradeço muito.
Ao chegarem ao principal escalão do futebol português, estas três mulheres não esperam flores e palmas, mas também desengane-se quem argumenta que serão só mais três árbitras a lidar com insultos, violência e intimidação. Como são mulheres, serão mais julgadas pela forma como reagem a tudo isto, além de que serão brindadas com palavras e gestos especialmente dedicados às mulheres. Catarina Campos, Andreia Sousa e Vanessa Gomes serão criticadas pelo cabelo curto ou comprido, pela voz aguda ou grave, serão às vezes demasiado brandas com os jogadores (porque são mulheres) e outras vezes demasiado histéricas (porque são mulheres). Quando falharem, como todos os árbitros falham, será nalgumas mentes porque são mulheres.
Contamos parte do percurso desta árbitra e há uma frase que destaco: «Já merecia esta oportunidade há mais tempo.» Para chegar aqui, Catarina, Andreia e Vanessa já passaram por muitos testes à sua competência e não é difícil imaginar que tenham estado sempre a um alto nível. Não são as primeiras mulheres do mundo a ter de provar com mais afinco que merecem uma oportunidade. E também não são as primeiras mulheres do mundo a demorar mais tempo do que um homem a tê-la.
Felizmente, ela chega hoje. O Casa Pia-Rio Ave vai ser apitado por três árbitras e, como mulher, sei que o mais difícil ainda nem sequer passou. Mas para chegarem a este dia histórico, Catarina, Andreia e Vanessa já ultrapassaram tantos obstáculos que só podem estar mais do que preparadas. Desejo que os jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos estejam à altura delas. E que as meninas queiram muito ser árbitras como elas."

Brasil: no país onde o 'jeitinho' resulta


"Vicente Feola, nascido em 1909 e falecido em 1975, foi convidado pelo presidente da então Confederação Brasileira de Desportos para treinar a seleção do Brasil em fevereiro de 1958. Mas o primeiro jogo do novo selecionador foi só a 4 de maio, um mês e quatro dias antes da estreia dos canarinhos no Mundial de 1958, o primeiro que venceram.
Feola, que não tinha um dos rins desde os 19 anos e sofria com excesso de peso, foi depois aconselhado pelos médicos a afastar-se da seleção, abrindo caminho para Aymoré Moreira assumir o cargo em abril de 1961, um ano e um mês antes de começar o Mundial de 1962, o segundo que os brasileiros conquistaram.
Em conflito com o ditador Emílio Garrastazu Médici, o selecionador João Saldanha demitiu-se a 8 de março de 1970, dando lugar a Mário Zagallo, com apenas dois anos de experiência como treinador, a 22 de março daquele ano, dois meses e uma semana antes do arranque do Mundial de 1970, o terceiro cuja taça rumou ao Brasil.
Depois de Vanderlei Luxemburgo e Emerson Leão falharem no comando da seleção, os dirigentes da agora chamada Confederação Brasileira de Futebol optaram por contratar Luiz Felipe Scolari a 1 de julho de 2001, menos de 11 meses antes de começar o Mundial de 2002, em que os canarinhos levantaram o penta.
Só na conquista do Mundial de 1994, o selecionador de então, Carlos Alberto Parreira, tinha mais tempo de trabalho do que o eventual sucessor de Dorival Júnior terá agora — e mesmo ele esteve a milímetros de se demitir, segundo o próprio, a 9 agosto de 1993, após desanimador empate sob vaias monumentais num particular com o México em Maceió.
Já a Telê Santana e a Tite, dois dos mais vitoriosos treinadores de clubes da história do futebol do país, foi dado tempo de sobra: ambos treinaram a seleção em dois Mundiais seguidos, os de 1982 e 1986, o primeiro, e os de 2018 e 2022, o segundo, sem que a torcida brasileira pudesse saborear a vitória final.
Ou seja, por mais contraintuitivo que possa parecer, quanto mais se planeia, piores são os resultados — no Brasil, pelo menos. Por aqui, o jeitinho e a gambiarra, versões locais dos muito portugueses desenrascanço e em cima do joelho, aparentemente funcionam melhor do que a organização — no futebol, pelo menos.
Os comentários por estes dias nas colunas dos jornais, nas mesas de boteco, nas filas dos ônibus ou nas rodas de samba de que o Mundial de 2026 «já era» não coincidem, portanto, com a história, com os factos, com a tradição.
Mas coincidem com os comentários nas colunas dos jornais, nas mesas de boteco, nas filas dos ônibus ou nas rodas de samba que se ouviam às vésperas dos Mundiais de 1958, 1962, 1970 e 2002, no fim das contas, gloriosos para o Brasil."

Três pontos conquistados


"O Benfica ganhou ao Gil Vicente, em Barcelos, por 0-3. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Vitória assenta bem
Na opinião do treinador do Benfica, Bruno Lage, há "justiça no resultado e na vitória", explicando: "Controlámos o jogo, criámos várias oportunidades e o resultado fica-nos muito bem. Sabíamos da importância deste jogo, de começar um ciclo pós-interrupção para as seleções, entrar da mesma forma como tínhamos vindo a fazer, com uma boa exibição e um bom resultado. E foi mais uma final que fizemos."

2. Na luta pelos objetivos
Aursnes, considerado o homem do jogo, defendeu que foi "uma boa exibição" e realçou: "Temos de continuar assim e lutar até ao fim."

3. Ângulo diferente
Veja, de outro ângulo, os três golos marcados pelo Benfica ao Gil Vicente.

4. Na final
O Benfica está apurado para a final da Taça de Portugal de futsal. Nas meias-finais eliminou o Leões Porto Salvo, ao vencer por 6-3. Cassiano Klein referiu: "Estamos a lutar para sermos uma equipa muito forte."
A final com o Sporting é neste domingo, 30 de março, às 20h00, em Matosinhos.

5. Jogos do dia
A equipa feminina de futebol do Benfica recebe o Racing Power no Benfica Campus às 17h30.
Na Luz há jogos de basquetebol (Ovarense às 17h00) e de voleibol (Leixões às 19h00).
Em andebol há um Sporting-Benfica nos masculinos e um Benfica-Academia São Pedro do Sul nos femininos. Os jogos são às 15h00.
Em râguebi, o Benfica desloca-se ao terreno do Belenenses (16h00).
Quanto a outras equipas femininas, a de futsal disputa as meias-finais da Taça de Portugal com o Futsal Feijó, às 14h00, em Matosinhos. A formação de hóquei em patins visita o Turquel (17h00). E a de polo aquático tem embate na piscina do Cascais (19h00).

6. Agenda para domingo
Além da final da Taça de Portugal de futsal, há mais partidas para acompanhar e apoiar o Benfica.
No futebol de formação, os Juniores recebem o Tondela (16h00), os Juvenis são anfitriões do Vitória SC (11h00) e os Iniciados visitam o Tondela (11h00).
A equipa feminina de voleibol recebe o FC Porto (18h00) e a de basquetebol tem embate no reduto da Sanjoanense (15h00). A equipa masculina de hóquei em patins visita o Murches (16h00).

7. Convocadas
Cristina Prieto e Marit Lund integram as convocatórias das seleções nacionais dos seus países.

8. Chamadas à Seleção
Quatro andebolistas do Benfica estão convocadas para a Seleção Nacional feminina.

9. Jogo das Casas
Veja a reportagem da BTV sobre o "Jogo das Casas", no qual cerca de 3150 benfiquistas desfilaram ao redor do relvado do Estádio da Luz.

10. Parabéns, Presidente Rui Costa
O Presidente do Sport Lisboa e Benfica celebra neste sábado, 29 de março, o seu 53.º aniversário. Neste mesmo dia, em 1972, nasceu Rui Costa, a criança que se fez homem, com a paixão benfiquista sempre presente, num percurso pessoal e profissional que o tornaram figura incontornável do Clube. Uma vida de dedicação ao Glorioso, desde jovem jogador da formação, a futebolista de referência mundial, assumindo-se hoje como responsável máximo dos desígnios do Benfica. Parabéns, Maestro!"

A Verdade do Tadeia #2025/30 - Benfica a dobrar

Em Barcelos, o maior galo veio de Itália e o Benfica pôs-se a cantar ao lado do Sporting na liderança do campeonato


"Em jogo em atraso da jornada 24, o Benfica venceu o Gil Vicente (0-3), igualando o Sporting no topo da classificação. Uma primeira parte entusiasmante alimentou com sobras os momentos de menor ritmo da segunda. Di María voltou à competição, como suplente utilizado, a tempo de marcar

Tendo a evolução da anatomia humana bloqueado o desenvolvimento de cristas à superfície da moleira, Belotti usou a liberdade que lhe é concedida para adereçar a cabeça com uma. A mimetização feita com a mão ocorreu no suspiro do segundo golo da vitória do Benfica contra o Gil Vicente (0-3). Confiamos que no pouco tempo que leva em Portugal o italiano ainda não sabe que fazer o seu habitual festejo em Barcelos pode ser visto como um caso de apropriação cultural.
De qualquer modo, quem se fez dono dos três pontos foi o Benfica. E não foram três pontos quaisquer. O encontro da jornada 24 da Primeira Liga estava em pousio, causando aos encarnados um conflito entre o mundo virtual e a esplanada dos terráqueos. Reposto o jogo em atraso, a liderança do campeonato passou a ser repartida entre Benfica e Sporting, ambos com 62 pontos. Além disso, em termos exibicionais, Bruno Lage talvez tenha a equipa no zénite da temporada.
O efeito pinball dos passes do Benfica era extenuante. A rapidez de circulação decorria nas zonas de vácuo criadas pelo manequim tático bastante explanado. Nas duas margens do fluxo, Tomás Araújo e Álvaro Carreras viviam ambos do progressismo, encurralando o Gil Vicente. Florentino era a conexão entre ambos os polos, invertendo o sentido do jogo como a carta do Uno.
Na velocidade com que a equipa de Bruno Lage contornava o bloco defensivo dos gilistas estava plasmada a reduzida intenção de espetar a bola no antro do adversário. A prioridade era o jogo exterior, o que levava Aursnes, Bruma, Amdouni e Belotti a serem espremidos para um corredor central saturado. A proximidade dos vários átomos nas redondezas da área facilitou o amortecimento que Belotti, após cruzamento de Tomás Araújo, fez para a impetuosidade do remate de Aursnes. A tentativa embateu na barriga de Andrew.
O norueguês viria mesmo a dar um verdadeiro murro no estômago ao longilíneo guarda-redes e a toda a equipa do Gil Vicente. A invulgar maleabilidade tática e cadência de jogo ofensivo do Benfica consagrava-se numa interpretação conjunta do guião. Com a timorata contra-ofensiva dos minhotos, foi preciso demonstrar competências noutras áreas. Quando Álvaro Carreras passou a construir mais à retaguarda, Bruma deslocou-se instintivamente até à esquerda para acelerar no flanco à guarda de Zé Carlos e de lá fazer o cruzamento atrasado com que Aursnes deu sentido à caprichosa exibição do Benfica.
Mohamed Bamba ia-se apresentando como uma opção de saída credível para a ousada posse em zona recuada do Gil Vicente. A realizar o quarto jogo em Portugal, quase tantos como aqueles em que César Peixoto orientou a equipa de Barcelos (três), o médio de 20 anos conseguia cheirar a pressão antes desta chegar e livrar-se dela. Faltava-lhe o devido acompanhamento.
Figura perene na defesa do Benfica, Otamendi manteve-se inexpugnável em mais 90 minutos de futebol que se sucederam àqueles que praticou até perto das duas da manhã de quarta-feira em Buenos Aires. Estava o argentino alheado do lance quando o Gil Vicente largou um balão na área. O motivo que fez Pablo Felipe não ser totalmente convicto no cabeceamento foi o mesmo que fez António Silva e Tomás Araújo passaram por displicentes. A pouca tensão com que a bola chegou devia tornar previsível o local onde os defesas a tinham que aliviar.
A segunda parte foi vagarosa. Não mais Amdouni e Bruma foram vistos a rematar em incursões interiores, mérito do Gil Vicente que interrompeu o ritmo dos adversários com um maior número de visitas ao meio-campo ofensivo. Foi a bola parada que fez a vantagem aumentar. Orkun Kökçü, sempre rigoroso na execução, deu início ao lance trabalhado que a bravura de Belotti concluiu. As entradas de Di María, Vangelis Pavlidis e Kerem Aktürkoğlu demonstraram que o Benfica, se quisesse muito, poderia ter feito maior mossa. Não é que o resultado (0-3) tenha sido escasso. A prova de que Di María não ganhou ferrugem no mês e meio de ausência por lesão foi a energia que acrescentou, algo que levou à conquista de um penálti cometido por Josué.
Entende-se que, depois do 0-1, o Benfica tenha esperado que a corrente de ar trouxesse mais golos diante de uma equipa com um empate e oito derrotas nos últimos nove jogos. Os pontos estão caros nesta fase do campeonato e há que ser astuto na obtenção dos mesmos. Se, no passado, muitas vezes os encarnados assumiram a faceta calculista antes de demonstrarem capacidade, desta vez, cozinharam rendimento nos primeiros 45 minutos que sobrou para alimentar até os momentos de maior apatia."

Máquina Oleada Apesar Da Paragem, Mais 3 Pontos Sem Espinhas


"Gil Vicente 0 - 3 Benfica

Já dentro do estádio Cidade de Barcelos, cabeceira norte, são 19h39, entram para o aquecimento os nossos, Otamendi, refinado capitão, à frente, à comandante, está sempre pronto para tudo, impressionante!
Bruno Lage aposta numa frente de ataque com Amdouni, Belotti e Bruma: todos contam foi um slogan, todos contam tem sido uma prática. Amdouni, que repete a titularidade de Vila do Conde, mostra-se o melhor nos remates do aquecimento, vale o que vale.
Miguel Nogueira, portista de gema, é provavelmente o pior árbitro da Liga. Até chegar à primeira categoria protagonizou decisões escandalosas. Foi premiado: não é o primeiro, não será o último. Que o jogo não tenha casos é o que desejo.
Estádio literalmente a abarrotar, não cabe mais um feijão! Benfica é enorme, crl!
E VAMOS AO JOGO!
15 Benfica bem em posse, a trocar bem a bola, ao primeiro ou segundo toque, jogadores a ocupar bem os espaços, só falta mais acutilância.
22 bem Carreras a lançar geometricamente Bruma, bem Bruma a assistir Aursnes, melhor Aursnes a mandar lá para dentro!!! Um-zero! É justo, é merecido, é fundamental! Oooo, SLB, SLB, SLB, força SLB!
32 todas as bolas divididas com um homem do Gil no chão são faltas contra nós. Não se pode tocar nos meninos...
35 o jogo mantém a toada, estamos senhores disto tudo, a dominar em todas as zonas do campo. Fica a sensação que se acelerarmos um pouco mais, se arriscarmos um pouco mais, marcamos mais.
40 o Trubin tem sido pouco mais do que um espetador. Está aqui mesmo por baixo de nós, é enorme, uma mancha amarela.
45+1 a equipa está feita um relógio suíço, só falta dar horas, nem parece que viemos de uma paragem. Pede-se, porém, mais killer instinct - e dava jeito, muito jeito: sofria-se menos aqui no frio da bancada com dois ou três de avanço. Olhem aí as estatísticas de faltas ao intervalo: 4 para eles, 9 para nós. Eu não disse? 46 voltam os mesmos e agora atacamos para a nossa baliza.
50 toma lá mais um, de bola parada, muito bem trabalhada, bela combinação e BE-LO-TTI! Força, Benfica, allez!
55 Tomás Araújo no chão... vai sair? Quem entra? Ah, claro, está cá o Dahl. É bom que se vá rotinando na posição. Pelos vistos vai ter que jogar ali mais do que imaginava.
65 o Trubin hoje parece um feriado.
71 que receção irientada do Carreras! És enorme, Álvaro!
74 seja bem regressado, senhor Di Magia! Vamos precisar de ti, campeão, voltaste a tempo e horas, carrega!
79 Di María primeiro, Pavlidis depois, onde anda a pontaria? Queremos mais, amigos! 86 belo jogo do Kokcu, mais minutos para o Renato.
88 Aursnes, outro a fazer um grande jogo.
90 mais 6??? A que propósito?
90+3 penálti! Pavlidis dá a bola ao Di María, estatuto é estatuto. Três-zero!!!
90+6 já está! Benficaaaa, Benficaaaa, Benficaaaaa, Benfica dá-me o 39!"

Gil Vicente-Benfica, 0-3 Aursnes aprendeu lição a custas próprias: as notas dos jogadores do Benfica


"Norueguês desperdiçou ocasião soberana para inaugurar o marcador, mas à segunda não perdoou; bem acompanhado por toda a equipa na primeira parte, e por António Silva todo o jogo

O melhor em campo: Aursnes (7)
Falhou à primeira, não falhou à segunda. Logo ao terceiro minuto, dispôs de ocasião flagrante para inaugurar o marcador, após bela desmarcação e passe brilhante de Amdouni. Só que recebeu um pouco para a frente, Andrew reagiu bem e já não teve ângulo para evitar a mancha do guarda-redes do Gil Vicente. Mas aprendeu a lição. Aos 22', de novo com leitura brilhante de jogo, apareceu no sítio certo para responder ao centro da esquerda de Bruma, e dessa vez nem tentou dominar — disparou de primeira para inaugurar o marcador. Sempre muito em jogo, e com papel importante na primeira linha de pressão, juntando-se a Belotti para importunar os centrais contrários, voltou a ser decisivo nos minutos finais, com o passe que lançou Di María na área no lance do penálti que valeu o 3-0.

6 Trubin Chamado ao jogo a frio, com cabeceamento de Pablo no coração da área logo aos 6 minutos, respondeu com bela defesa, evitando que o Gil inaugurasse o marcador. Foi o único remate da equipa da casa na primeira parte e só voltou a intervir na compensação, afastando um centro venenoso da direita. Na segunda teve um pouco mais de trabalho — uns cruzamentos para segurar, um remate à figura, umas saídas atentas —, mas sem dificuldades de maior.

6 Tomás Araújo Excelente entrada em jogo, com papel ativo na criação do primeiro lance de perigo do Benfica, logo aos 3’, solicitando Amdouni, que colocou Aursnes na cara do golo. Logo a seguir, mais uma boa subida pelo flanco direito e um centro atrasado ao qual Belotti não chegou. Mas ia borrando a pintura aos 6’, esquecendo-se de subir para deixar Pablo fora de jogo e permitindo ao avançado do Gil visar a baliza de Trubin, que respondeu com bela defesa. A partir daí foi menos desequilibrador a atacar, mas nunca deixou de procurar zonas avançadas... até que não aguentou mais, fechando a loja aos 55 minutos.

7 António SilvaÉ verdade que deixou Pablo fugir nas costas para o único remate do Gil na primeira parte, mas não foi ele o responsável — subiu, bem, para deixar o ponta de lança em fora de jogo, mas não foi acompanhado por Tomás Araújo. Batalhou intensamente com o homem de área do Gil e ganhou muito mais do que perdeu. Juntou a isso várias compensações preciosas e cortes decisivos, o mais importante dos quais aos 71’, tirando centro atrasado que convidava remate de primeira. Como se não chegasse, ainda subiu à área para um livre de Kokçu e assistiu Belotti para o 2-0 das águias.

6 Otamendi Para quem jogou 180 minutos pela Argentina e fez apenas um treino depois de voltar da América do Sul, nada melhor que uma primeira parte bem descansada, de atenção permanente mas sem muito trabalho. A segunda foi um pouco mais intensa, mas Otamendi controlou sempre bem o seu raio de ação, numa noite tranquila.

6 CarrerasEstá no lance do primeiro golo do Benfica — foi ele quem fez chegar a bola a Bruma no corredor esquerdo —, mas foi muito menos influente no ataque do que em outras ocasiões, ou do que Tomás Araújo no outro flanco. Compensou com acerto quase total a defender, e na segunda parte, quando o Gil deu sinal de vida, teve de o fazer pelo outro lado.

5 Florentino Seguro a defender, mas novamente com alguns erros na circulação de bola — nenhum tão grave como no encontro anterior, frente ao Rio Ave. Escusado o amarelo já na compensação, e que o deixa em risco para o clássico com o FC Porto — fica proibido de ver novo cartão na receção ao Farense, na quarta-feira.

6 KokçuMenos exuberante que noutras noites, mas altamente influente, fosse a pautar o jogo do Benfica, sobretudo na primeira parte, fosse a criar o segundo golo das águias, ao bater um livre exemplar que permitiu a António Silva assistir Belotti. Também tentou o livre direto, ainda na primeira parte, mas Andrew respondeu bem. Falhou alguns passes, mas esteve muito bem a defender, incluindo desarme a lançar Di María para a primeira ocasião do argentino.

6 Amdouni Excelente entrada em jogo, colocando Aursnes na cara do golo logo no terceiro minuto, com bilhante passe de primeira, e remate ameaçador de pé esquerdo, aos 5’. Trabalhou muito defensivamente, e teve alguns roubos de bola importantes, mas foi perdendo influência no ataque com o passar dos minutos e acabou por ser o primeiro jogador de quem Bruno Lage abdicou, até para ter à direita alguém que apoiasse de outra forma o adaptado Samuel Dahl.

6 Bruma Estava a ter exibição discreta quando, aos 22 minutos, fugiu pela esquerda e, com dois gilistas por perto, encontrou o ângulo para um passe atrasado perfeito, convidando Aursnes a inaugurar o marcador. A assistência deu-lhe confiança e acabou a primeira parte com sinal mais, e dois remates de algum perigo, mas no segundo tempo foi-se apagando.

6 Belotti Titular em vez de Pavlidis (única alteração em relação ao onze que iniciara a partida com o Rio Ave), esteve pouco em jogo nos 45 minutos iniciais, mas na primeira ocasião de que dispôs, já a abrir a segunda, não perdoou — desvio oportuno de cabeça a responder a passe, também de cabeça, de António Silva, com tantas ganas que foram bola, guarda-redes e ele próprio para o fundo das redes. Foi pouco? Foi o que era preciso.

5 Samuel Dahl Entrou para lateral-direito, como já tinha acontecido na receção ao Barcelona, também por lesão de Tomás Araújo, e sentiu algumas dificuldades — foi pelo seu flanco que o Gil conseguiu arrancar as poucas investidas que deram sinal de vida no segundo tempo. Teve uma falha potencialmente comprometedora aos 64’, mas foi salvo por António Silva.

5 Akturkoglu Foi a jogo para dar mais apoio a Dahl do que aquele que Amdouni estaria então em condições de proporcionar, e cumpriu essa missão, mas faltou-lhe mais serenidade e eficácia a atacar.

6 Di María Regresso muito saudado à competição em Barcelos, e com pormenores que mostram quão importante ainda pode ser para a equipa do Benfica nesta reta final da temporada: arrancada e remate em jeito aos 78’, um pouco ao lado; centro açucarado para Pavlidis aos 88’, a que o grego não chegou por centímetros; e, mesmo a acabar, o penálti sofrido e depois convertido com classe para fechar as contas do jogo.

5 PavlidisFoi prejudicado pela forma como o jogo seguia, como o futebol do Benfica perdera propósito, e o melhor que conseguiu foi um remate de pé esquerdo para fora, aos 79’, após bom trabalho individual.

(-) Renato Sanches Oito minutos a frio, com o jogo resolvido, e sem oportunidade de deixar marca."

Gil Vicente-Benfica, 0-3 Voo de águia muito competente para lá da capacidade do galo...


"O Benfica foi a Barcelos acertar o calendário, e não só: apanhou o Sporting na frente, e mostrou que aprendeu com o susto mais recente, em Vila do Conde. Equipa de Bruno Lage não deu qualquer chance ao Gil Vicente.

As vitórias valem todas três pontos, mas há ganhar e ganhar. Por exemplo, o Benfica triunfou muito justamente, aliás, em Vila do Conde, mas depois de ter o jogo na mão decidiu ‘meter’ a equipa de Petit na disputa da partida, e acabou a suar as estopinhas para não deixar pontos nas margens do rio Ave. Em Barcelos, nas margens do Cávado, a conversa foi outra: os encarnados foram autoritários de fio a pavio, tiveram o controlo das operações, assumindo a responsabilidade que o favoritismo frente a um adversário com menos meios lhes conferia, e cedo se percebeu que se a equipa de Bruno Lage não tivesse nenhum assomo de desleixo, ia regressar à Luz com três pontos fundamentais na luta pelo título.

FÓRMULA APRIMORADA
Frente a um Gil Vicente, orientado por César Peixoto, que representou ‘galos’ e ‘águias’, armado num 4x2x3x1 que muitas vezes, especialmente quando Amdouni trocava com Aursnes e ia dar apoio mais próximo a Belotti, se transformava em 5x4x1 com o recuo de Bamba para terceiro central, deixando as despesas do ataque (?) a Pablo, o Benfica repetiu uma fórmula que vai aprimorando, independentemente dos onze escolhidos para irem a jogo.
Bruno Lage tem a defesa definida (e Tomás Araújo, o que se passa (?), porque sem Bah, Dahl ainda vai ter de mostrar credenciais na lateral direita, em jogos mais exigentes), aposta num meio campo em que Florentino é o trinco (que infantilidade o ‘amarelo’ que viu aos 90+2!) e Kokçu baixa para se tornar no playmaker – curiosamente, desde que está em Portugal, nunca se tinha visto ao internacional turco tanta disponibilidade para trabalhar defensivamente – da equipa; à frente desta dupla, três jogadores com uma capacidade de permuta muito grande, Aursnes, Amdouni e Bruma, que estão bem entrosados com a necessidade de recuperar a bola depressa através de pressão alta, ficando desta feita o posto mais avançado a cargo de Andrea Belotti, o ‘gallo’, que não deixou de faturar numa cidade em que o galo é rei.
Qual foi, então, a diferença deste Benfica para outros ‘benficas’ que sofreram para vencer e deixaram, até, desnecessariamente, pontos em várias latitudes? A resposta é simples, como todas as coisas profundas: a equipa de Lage manteve-se concentrada durante todo o jogo, decidiu não meter folga em algumas fases da partida, e colocou sob ameaça permanente o Gil Vicente, que cada vez que se afoitava, percebia que deixava adversários entre linhas que assustavam, de imediato, as redes de Andrew. Foi da tática? Não. Foi da estratégia? Não. Foi, sobretudo, de uma atitude séria, vestida de intensidade, que fez parecer fácil o que noutras alturas foi um Adamastor.

USAR O PLANTEL
Mais uma coisa deve ser dita em relação ao Benfica: Bruno Lage tem à disposição um plantel rico (embora claramente penalizado pelas lesões de Bah e Manu), e tem sabido utilizá-lo. Vejam-se, por exemplos, as substituições que realizou em Barcelos, quando para se manter no controlo das operações refrescou o ataque com Di María, Akturkoglu e Pavlidis (um luxo), aproveitando ainda para compactar o meio-campo com Renato Sanches. Perante a exigência de uma temporada que já colocou muitos minutos nas pernas dos jogadores (Otamendi, em Barcelos, teve um jogo de repouso ativo, para os padrões que são habituais, enquanto que António Silva mostrou estar a crescer em confiança), o técnico encarnado não se fixou num número limitado de ‘fiéis’ e tem sabido manejar o plantel, que agora volta a ter Di María. Daíq ue seja legítimo perguntar que pplanos tem Lage para El Fideo? Usá-lo nas partes finais dos jogos, quando a sua frescura pode ser uma vantagem suplementar, ou dar-lhe a titularidade, sabendo-se que este sistema em que o Benfica joga passa muito pela pressão alta, que exige do ponto de vista físico muito aos jogadores. Os jogos que se seguem darão resposta a esta dúvida existencial.

SENTIDO ÚNICO
Quanto ao jogo, que teve numa cabeçada de Pablo, aos seis minutos que Trubin defendeu bem e que foi a exceção que confirmou a regra, pode falar-se, ‘mutatis mutandis’. De um ‘samba de uma nota só’, uma partida de sentido único que teve como única surpresa o magro 0-1 qua se verificava ao intervalo, da autoria de Aursnes, após obra de autor de Bruma, uma tremenda aquisição dos encarnados no mercado de inverno.
O segundo tempo trouxe mais do mesmo, e o 0-2, por Belotti após assistência de António Silva, apenas confirmou a superioridade flagrante dos forasteiros. César Peixoto jogou o que tinha, refrescou o meio-campo com Fujimoto e o ataque com Carlos Eduardo, teve até alguns momentos em que a sua equipa conseguiu trocar a bola com maior intencionalidade, mas à medida que os minutos passavam o Gil Vicente foi deixando de acreditar que era possível espremer algum ponto daquele jogo e a toda de superioridade encarnada não só se manteve como ainda terminou com uma cereja no topo de bolo, quando Ángel Di María, dos onze metros, fixou o ‘placard’ em 0-3. Vitória sem contestação de uma equipa que encontrou a tecla certa para ser mais competitiva. Como dizia Marco Silva em entrevista a A Bola, «pressão alta, pouco espaço entre setores e grande intensidade.» Simples, não é?"

Vinte e Um - Como eu vi - Gil Vicente...

Terceiro Anel: Gil Vicente...

Kanal: Tamos Juntos - Gil Vicente...

Visão: Gil Vicente...

BI: Gil Vicente...

5 minutos: Gil Vicente...