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BolaTV: Lado B #31 - Dos looks da Seleção Nacional à aliança perdida do Sr. Adão
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Uma árbitra na Liga: há mais Catarinas por aí

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Fever Pitch - Domingo Desportivo - Silêncio Dourado

O Benfica Somos Nós - S04E41 - Mónaco...

O Cantinho Benfiquista #200 - It’s NEVER Easy

Terceiro Anel: Bola ao Centro #108 - A caminho dos Oitavos!!!

Falar Benfica #195

Kanal - S04E12 - 45 minutos...

#Factos

Benfica: Recrutas prontos


"Não foi propriamente surpresa, como foi duro este último obstáculo para o Benfica, confirmando o porquê do lugar de destaque do Santa Clara na Liga. Condições difíceis com vento e chuva constituíam o cenário adverso para uma equipa já transfigurada pelas alterações feitas e também pelo sistema variado por Bruno Lage. Desafio entalado entre dois importantes jogos para a Liga dos Campeões, com o desgaste que o primeiro embate deixou e a gestão que a decisiva receção ao Mónaco aconselhava. O compromisso açoriano prometia dificuldades que seriam plenamente confirmadas em campo.
O Benfica sustentava a escolha para o onze dos recém-chegados novatos, pelas atuais limitações do plantel, mas também confiante no bom momento dos seus centrais e solidez dos médios-centro escolhidos. Tudo o mais eram novidades na equipa inicial. Na frente quem fez diferença foi Bruma. Não só por ter assinalado com o golo decisivo a sua subida ao onze, mas porque o seu habitual atrevimento foi o que mais mexeu no ataque. Lage acabaria por recorrer a Kokçu para a definição que faltava e seria decisiva. A vitória não evitou alguns sustos, pela capacidade dos açorianos no ataque rápido, mas também pelo controlo do jogo que o Benfica só a espaços garantiu. Falta calma, sobra pressa...
Em relação ao surpreendente onze inicial, as opções são boas quando resultam... E a coragem do treinador foi bem suportada pelo talento das novas caras utilizadas. No final resulta uma vitória importante, a rotação de alguns jogadores e a gestão de outros. Difícil ser melhor.

Pé descalço
Fala-se de muita coisa que influi o rendimento dos jogadores em campo. Análises complexas do adversário e da própria equipa. Metodologia, nutrição, prevenção de lesões e recuperação das mesmas, etc. Muitas destas áreas fundamentadas em estudos científicos e cuidadas por extensas equipas técnicas cada vez mais específicas. Não tão científico, mas tão ou mais importante por ser básico, é o equipamento do jogador. A cor ou a marca do que se veste pouco importa, a não ser para os adeptos mais tradicionais.
O calçado, esse, é uma ferramenta que pode fazer diferença. Desde logo o cair ou ficar de pé, pode representar marcar ou sofrer golos, que definem resultados. Nesse sentido, o aquecimento para o jogo é o espaço ideal e definitivo para escolha do calçado mais apropriado, algo que é da responsabilidade do atleta. Terá sido bem avaliado por alguns dos jogadores do Benfica as condições do relvado em causa? É que o tempo do pé descalço já lá vai e as distrações pagam-se caro...

Mais vale só?
Números 9 e 6: Curiosamente um mesmo desenho, se bem que invertido, para números que representam duas posições clássicas do eixo central das equipas, mas também opostas na sua essência. Mas sós ou acompanhados?
N.º 9 — Muitos avançados preferem jogar sós e decidir por si o movimento ou a zona a ocupar. Outros há cuja proximidade de um parceiro é preferível, sendo que, neste caso, a coexistência obriga a treino e coordenação entre os dois. Quando assim é, e se prefere uma dupla, a escolha recai, normalmente, sobre dois parceiros cujas caraterísticas contrastem entre si. No Benfica, por exemplo, Cardozo formou com Saviola uma dupla difícil de parar. Uma referência e uma unidade móvel. Um que se mostrava, outro que se escondia nos espaços que procurava. Na atualidade quer Pavlidis quer Cabral ou Belotti parecem ocupar demasiado espaço para caber mais um. A não ser que essa ajuda surja de trás, com Amdouni ou até Akturkoglu.
No meu caso experimentei as duas realidades e desde que se queira tudo se consegue. Na versão dupla o meu parceiro preferido foi Matts Magnusson, pela forma como ficava com a bola, mas percebia quando e para onde devia passar. Curiosamente foi dele a assistência que me permitiu ser o melhor marcador do campeonato. Grande Mats!
N.º 6 — Falando do caso atual de Florentino, é um seis cujas caraterísticas são marcadamente defensivas e físicas. Imagino que o seu perfil o faça sentir-se mais confortável sem ninguém com quem dividir o espaço, tal a enorme área que preenche. Ao mesmo tempo, quando lhe acontece jogar com um colega ao lado, a subida no terreno se possível coordenada torna-se necessária, mas afasta-o da sua zona de maior rendimento e rotina. Shéu Han, no meu tempo, foi alguém que personalizou um antivedeta único, de processos simples e técnica refinada.
Claro que, gostos à parte, os profissionais destas duas posições devem estar disponíveis para as opções do treinador, gostem ou não gostem, a bem da sua equipa.
Sozinho ou em dupla? É a questão."

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - SL Benfica: análise a um apuramento dramático

Observador: E o Campeão é... - Bruno Lage foi o MVP frente ao Mónaco?

Observador: Três Toques - Ruben Amorim vai mudar de profissão?

Mata Mata - O Adeus a Pinto da Costa, Benfica Segue e Sporting Cai na Champions

Nos oitavos de final


"Ao empatar 3-3 com o Mónaco na Luz, o Benfica ganhou o play-off por 4-3 no conjunto das duas mãos e segue para os oitavos de final da Liga dos Campeões. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Com mérito
O treinador do Benfica, Bruno Lage, assinala a importância do coletivo e a justiça do apuramento: "Como equipa, juntos, conseguimos o objetivo. No conjunto da eliminatória, senti sempre que fomos a melhor equipa e merecemos seguir em frente."

2. Objetivo cumprido
Kökcü, autor do terceiro golo do Benfica e considerado o Homem do Jogo, salienta: "Estamos muito felizes por passar para a próxima fase."
Para Dahl, que se estreou no Estádio da Luz, "foi 100 por cento espírito de equipa, com muita luta", e enaltece o "apoio inacreditável".
Schjelderup refere: "Estamos na próxima fase, é muito importante para a equipa, para o Clube e para os adeptos."
Amdouni lembra que "a qualificação é o mais importante".
E Belotti antecipa: "Que tenhamos tantas e tantas satisfações em todas as competições que estamos a jogar."

3. A Luz ao rubro
Mais de 60 mil nas bancadas vibraram com a partida.

4. Triunfo europeu
Na 2.ª jornada do Grupo 2 da main round da EHF European League, a equipa de andebol do Benfica ganhou, por 36-31, frente ao Ystads IF. Jota González refere a importância do triunfo: "Esta partida era muito importante, os jogadores fizeram um grande esforço, os que tínhamos disponíveis. Se tivéssemos perdido hoje, seria muito difícil vencê-los na sua casa."

5. Jogos do dia
Na Luz, o Benfica recebe a AA Espinho em voleibol masculino (18h00) e a Gulpilhares em hóquei em patins feminino (20h00). Em futsal masculino, embate com o Torreense em Vila do Conde referente aos quartos de final da Taça da Liga (20h30).

6. Chamada internacional
Higor está convocado pela seleção nacional brasileira de futsal e junta-se a Arthur."

Resumo europeu da comunicação social portuguesa…


"O Sporting empata contra o “Vice-Campeão Europeu” e apesar de eliminado é tudo analisado como se de uma conquista se tratasse…
O Benfica elimina 11 pinos com olhos da Liga Francesa e é tudo tratado como fruto do acaso e da sorte!
Os viscondes jogaram “desfalcados”, já o Benfica tremeu na “máxima força”!
É esta a semente do #Benfiquistão plantada na cabeça das pessoas através de canetas e vozes de aluguer, na atualidade piores que as profissionais do Calor da noite que durante anos forjaram campeões azuis e brancos!"

Apuramento difícil


"SABOREAR E VALORIZAR OS OITAVOS COMPREENDER AS DIFICULDADES

1. Começar por lembrar que a Champions é a mais dura e mais difícil competição de clubes do mundo. Tudo isto saiu agravado com o novo modelo estreado este ano. Quem ainda tiver dúvidas, é ver a classificação da fase de liga e os resultados deste play off.
2. Nas épocas anteriores chegava-se aos oitavos de final com seis jogos e alguns desses seis jogos simplesmente para cumprir calendário. Agora são precisos dez jogos e todos de elevadíssimo grau de dificuldade, porque há sempre qualquer coisa em jogo - dinheiro, grau de dificuldade dos adversários seguintes, etc.
3. O apuramento do Benfica deve, por isso, ser considerado um enorme feito. Inclusivamente porque tivemos uma fase de liga com adversários dificílimos: Barcelona, Bayern, Juventus e Atlético de Madrid. E também o Feyenoord, que eliminou ontem o Milan e está, como nós, nos oitavos.
4. Também gostava de ter esmagado o Monaco ontem na Luz, ou, pelo menos, ter tido um jogo mais tranquilo - e o golo cedo (do Akturkoglu) fazia crer que sim. Mas a equipa, que está visivelmente desgastada, que joga de três em três dias sem poder facilitar, mostrou ser capaz de ir atrás do objetivo, sempre unida e solidária, sempre a dar tudo o que tinha para dar. (Lembram-se o que se disse do balneário do Benfica depois do audio-pirata do Bruno Lage? Dos grupos e grupinhos, da liderança do treinador, da hecatombe que aí vinha?)
5. Aqui chegados, o que vier à rede é peixe. Já arrecadámos mais de 70 milhões, pontuámos para nós e para o futebol português, fizemos excelentes jogos, cheios de emoção, muitos golos, vários finais felizes. Somos, e somos de longe, a melhor equipa portuguesa na Europa.
6. Até sábado, na Catedral, para o jogo contra o Boavista, que, logo agora, tinha que ter podido inscrever jogadores."

Trubin…


"Tem a posição mais ingrata do futebol, pouco são talhados para aquela posição, ninguém é mais solitário que o guarda-redes dentro de campo, digo isto porque já antevejo o que por aí vem…foi mal batido no terceiro golo, não há margens para dúvidas quanto a isso, é inegável.
Mas como é óbvio, ninguém se recorda da defesa fantástica ao abrir da segunda parte negando o 1-3…ou ainda na primeira quando estava 0-0…na retina fica tão somente aquele lance…tal como ficou o pontapé na bola que bate no raio da cabeça do Raphinha quase no meio campo e se foi anichar no fundo da baliza.
São momentos, faz parte, o que não percebo agora é este queimar rápido dos nossos jogadores, já não se acarinha nenhum, todos são maus se falharem e raramente são bons e quando o são, hoje em dia, não estão a fazer mais do que aquilo para que são pagos, não deixando de ser verdade esta última sentença, isso sempre sucedeu, mas nunca, como agora, impediu de se defender os nossos, de se criar ídolos de se fazerem hinos aos jogadores, agora não! Vivemos num mundo de preto ou branco, não há cá espaços para meios termos.
Com isto tudo quero apenas dizer que temos um grande guarda-redes e que a maioria se esquece que apenas tem 23 anos…e frangos ou fífias dão todos sem excepção!"

Zero: Negócio Mistério - S03E22 - Poborsky no Benfica

Zero: Senhoras - S05E23 - Catarina Pereira: «A jogadora portuguesa pode olhar para o futebol como plano A»

Zero: 5x4 - S05E22 - Quem chega melhor à Taça da Liga?

Lesões...


"Pelos vistos as lesões sucedem-se em catadupa para as bandas da agremiação de Alvalade…claramente uma época muito mal planeada e onde o principal responsável é Rui Costa…aí desculpem…enganei-me…ali foi tudo planeado pelo melhor presidente da história do futebol na temporada 23/24 e pelo melhor treinador comunicador desde que inventaram o desporto rei!
Metam na cabeça que só somos perfeitos à posteriori, ninguém planeia para perder e muito menos para prejudicar o próprio clube, mas estamos a lidar com pessoas e não com máquinas, não estamos a jogar Football Manager, é a vida real onde há milhares de variáveis que não são controláveis!"

Os legais, tornam o ilegal, legal!!!

Adulteração...


"Por muito que queiram dizer que existe corrupção do SL Benfica, porque afinal se provou que os emails são verdadeiros, há que esclarecer o seguinte sobre o que diz o Tribunal:
✅️ Os emails são verdadeiros.
✅️ os emails foram acedidos ilegalmentente.
Isto foi a conclusão a que o Supremo Tribunal chegou e da qual resultou a condenação do FC Porto, FC Porto SAD e Francisco J. Marques.
Sobre o conteúdo, esse já foi julgado num outro processo, onde se provou que a divulgação do conteúdo foi feita com adulteração por forma a criar uma narrativa que desse a entender que o SL Benfica tinha um plano para controlar arbitragens, dirigentes, resultados desportivos, etc. Está neste momento em fase de recursos.
Portanto, não caiam na ladainha de que há corrupção porque os emails existem. Não foi isso que o Tribunal decidiu. O que se decidiu é que: sim, os email existem e foram acedidos de forma ilegal."

Nem uma linha...




"Na imprensa nacional andaram anos a reboque do caso dos emails. Gastaram rios de tinta a "condenar" o SL BENFICA por práticas e narrativas construídas para desonrar as ÁGUIAS. Mesmo a nível internacional...
Fartaram-se de ganhar dinheiro às custas de teorias alucinadas, "encheram" a cabeça dos adeptos mais incautos. Deram louras ao "ladrão de bancos" e dos que se escondiam numa sala escura no Estádio do Dragão.
Agora!? Agora nem uma linha escrevem, nem um pedido de desculpas fazem, nem se quer o assunto é chamado às capas das suas publicações.
O que de mais ÉPICO podia acontecer do que no dia em que se dá o falecimento de Pinto da Costa, o Benfica ter ganho?
Só mesmo o SUPREMO TRIBUNAL ter confirmado e condenado FC Porto, FC Porto SAD e Francisco J. Marques pelo roubo e difusão dos emails.
Não há envio de condolências possível..."

E queriam eles condolências... 😏

Derrotados...

Paga e não bufa !!!

Interdições de acesso a recinto desportivo


"A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) publicou o relatório da sua atividade sancionatória referente ao período de 1 janeiro a 31 de dezembro 2024 (atualização do 4.º trimestre).
Um dado interessante a retirar do relatório é que no ano passado, 480 adeptos ficaram impedidos de aceder a recintos desportivos por decisão da APCVD, 308 membros de Grupos Organizados de Adeptos.
Das sanções e medidas de interdição entradas em vigor no último trimestre de 2024, a APCVD destaca exemplos de situações constantes nos dados agora publicados: «Um adepto de 23 anos (…) foi condenado ao pagamento de coima no valor de €1000 e 12 meses de interdição de acesso a recintos desportivos por introdução de pirotecnia em recinto desportivo. (…); Um adepto de 49 anos, (…) foi condenado ao pagamento de coima no valor €1000 e a 12 meses de interdição de acesso a recintos desportivos por insultos e ameaças ao árbitro. (…); Um adepto de 52 anos, (…) foi condenado ao pagamento de coima no valor €1000 e a 18 meses de interdição de acesso a recintos desportivos por insultos racistas a um jogador da equipa visitante. (…); Um adepto de 24 anos, (…) foi condenado ao pagamento de coima no valor €1000 e a 8 meses de interdição de acesso a recintos desportivos por invasão da área de jogo (…).»
Segundo dados do Ponto Nacional de Informações sobre Desporto (PNID), estão proibidas de aceder a recintos desportivos cerca de 420 pessoas (aproximadamente 350 interdições de acesso a recintos desportivos aplicadas pela APCVD, e as restantes aplicadas por Tribunais Judiciais)."

Rabona: Amorim...

Di Maria...

Benfica-Mónaco, 3-3: Os destaques do Benfica: Pavlidis tem uma tremenda 'alergia' à realeza


"Após ter decidido o jogo no Mónaco, grego foi fundamental para que os encarnados continuassem na Liga dos Campeões, através duma assistência e de mais um golo no ano de 2025...

A figura: Pavlidis (8)
O grego tem uma tremenda alergia à realeza monegasca e após ter marcado no Principado voltou a fazer estragos na Luz. Sempre muito em jogo saindo da área para servir de pivô ofensivo, assistiu, num bom trabalho, Akturkoglu para o primeiro golo. Não foi tão exuberante como no jogo da semana passada, em que assinou um remate certeiro com nota artística, mas não se deu por satisfeito e ainda assinou por baixo mais um golo, numa conversão muito fria duma grande penalidade. Contas feitas, já são nove golos em 2025 e a SAD encarnada também faz contas aos milhões que vai encaixar com a passagem aos oitavos-de-final da Champions. Saiu com os adeptos rendidos ao seu desempenho, prestando-lhe a devida vénia através duma merecida e estrondosa salva de palmas.

4 Trubin Sofrer três golos é sempre uma má notícia para qualquer guarda-redes e, ainda por cima, com culpa em dois deles. No primeiro, cobriu mal a zona do poste esquerdo e no terceiro a bola passou-lhe por baixo do corpo e atrapalhou imenso as ideias encarnadas.

5 Tomás Araújo Não é lateral-direito de raiz e isso nota-se, sobretudo, na componente ofensiva, em que não dá a projeção à equipa que ela necessita para criar desequilíbrios no adversário. A defender travou muitas batalhas e com uma outra falha foi cumprindo com o caderno de encargos que lhe foi entregue por Bruno Lage, embora recebendo alguns reparos por um ou outro passe falhado na primeira fase de construção, num vetor em que até costuma ser forte.

5 António SilvaFicou encarregue de marcar o mais possante dos avançados monegascos, o suíço Embolo, que ciente de que não tem a matreirice do companheiro do lado, Otamendi, encostou-se muitas vezes a ele.

6 Otamendi Comandou a linha defensiva encarnada e continua a contrariar os números que constam no seu passaporte, que já assinala 37 anos. Quem visse o jogo, não o diria, tal a impetuosidade com que encarou o encontro.

6 Carreras A exibição não foi tão agradável como a protagonizada diante do Barcelona e até estava um pouco preso de movimentos para lá da linha do meio-campo, até que teve um momento dourado e executou um cruzamento perfeito para o desvio abençoado de Kokçu que decidiu este play-off. Pode parecer pouco mas não é...

6 Aursnes Subiu muitas vezes no terreno para ser dos primeiros a condicionar a primeira fase de construção do Mónaco, as coisas não lhe estavam a sair particularmente bem, mas como se recusa a desistir, numa incursão à grande área contrária sofreu um penálti indiscutível e deu outro fulgor aos encarnados.

5 Leandro BarreiroA recuperação de bola para o primeiro golo encarnado é sua mas e daí a nota a roçar o positivo, mas sentiu imensas a dificuldades em perceber as movimentações do craque Akliouche.

7 KokçuO turco lutou imenso, ele que até nem é muito dado a defender e teve o momento dourado naquele toque subtil no terceiro golo das águias, que decidiu a eliminatória, numa movimentação da meia-esquerda para o meio-campo na qual demonstrou toda a sua inteligência, adivinhando onde ia cair a bola cruzada por Carreras.

6 Akturkoglu Está muito distante dos patamares exibicionais demonstrados quando chegou ao Benfica, na reta final do mercado de verão, mas demonstrou oportunidade no lance do primeiro golo, aparecendo ao segundo poste para um golo que até foi fácil.

5 Schjelderup Tentou, tentou outra vez e voltou a tentar mas as coisas não lhe saíram bem. Toda a gente percebeu a razão pela qual foi substituído. Os remates, esses, saíram todos muitíssimo desenquadrados....

6 Amdouni Quando entrou em campo os encarnados passaram para um 4x4x2 mais declarado e deu outra vida ao ataque, obrigando a que o Mónaco defendesse mais atrás, mostrando-se agressivo na abordagem à baliza contrária.

6 DahlÉ lateral mas entrou, outra vez, para médio esquerdo e foi muito concentrado e compenetrado a defender, dando, também, mais largura ao ataque encarnado.

5 João Rego Colou-se à direita do meio-campo e conseguiu travar as investidas monegascas.

5 Belotti É avançado, mas no aperto final foi vê-lo na área encarnada a ajudar a defender. Muito disponível para a equipa."

Benfica-Mónaco, 3-3 Guardar o melhor para o fim depois de espalhar sofrimento


"Durante uma hora o Benfica foi subjugado por monegascos taticamente melhores. Na meia hora final, Lage redimiu-se, fez os ajustes certos, e foi uma Luz em festa que saudou a passagem aos ‘oitavos’ da Champions

«Tudo está bem quando acaba bem» é o título de uma peça de Shakespeare, que parecia uma comédia mas afinal era uma tragédia. Na Luz, para o Benfica, a obra do bardo de Avon assenta como uma luva, porque, ao eliminar o Mónaco, tudo acabou bem. Mas será que tudo está bem? Até a poeira assentar e deixarem de se ouvir os derradeiros foguetes lançados pelos adeptos encarnados, assim será. Depois, friamente, concluir-se-á que nem tudo está bem, e que os sorrisos que normalmente acompanham as comédias podiam ter sido lágrimas próprias das tragédias.
Num jogo de destino incerto, que provocou ritmos cardíacos nos 60.776 que estiveram no anfiteatro benfiquista mais próprios do sobe e desce de uma montanha russa, os donos da casa, que na Luz tinham conseguido apenas quatro dos 13 pontos com que se classificaram para este play-off, voltaram a tremer como varas verdes, revelando uma tremenda incapacidade para ter bola e ficando sistematicamente em inferioridade numérica a meio-campo, oferecendo o comando da partida à equipa do Rochedo. Pelo menos assim foi, de forma flagrante, até aos 58 minutos, altura em que Bruno Lage leu bem o jogo e deu ao Benfica o que lhe faltara na primeira hora.
Poder-se-á dizer que o Benfica até marcou primeiro, por Akturkoglu, aos 22 minutos, mas a verdade é que o fez na única tentativa, enquanto os monegascos, que mandavam no jogo, só à terceira é que meteram a bola no fundo das redes de Trubin, depois de o guarda-redes ucraniano e o poste direito da sua baliza salvarem os encarnados. E até ao fim da primeira parte, que terminou de forma emblemática, com o Benfica em pleno sofrimento perante um contra-ataque forasteiro, de dois defesas para quarto avançados, o melhor que aconteceu à equipa de Bruno Lage foi o árbitro sueco ter apitado para intervalo.

BANHO A MEIO-CAMPO
Mas o Mónaco, que nesta época já tinha perdido duas vezes com o Benfica, afinal era assim tão superior? Durante largos minutos foi-o, porque se organizou melhor. Enquanto o Benfica se apresentou num 4x3x3 em que nem Arkturkoglu nem Schjelderup se integravam no trabalho de apoio ao meio-campo, os monegascos, que optaram por três centrais, apoiados por dois alas que faziam os 105 metros do campo, chegaram a meter seis homens no meio-campo, onde foram reis e senhores, e demasiadas vezes levaram o perigo às redes de Trubin.
Liderado por Akliouche (fixem bem este nome) muito bem secundado pelo marroquino Ben Seghir, o Mónaco chegou à metade do jogo com um empate a uma bola que era lisonjeiro para o Benfica. O intervalo não mudou nada (a primeira parte fechara com uma vantagem de 39/61 em posse de bola para os monegascos!) e não fosse Trubin, aos 47 minutos, ter feito uma enorme defesa a remate de Ben Seghir, o que veio a acontecer quatro minutos depois, um grande golo de Ben Seghir a passe de Akliouche, teria sido antecipado.

LAGE NA ‘MOUCHE’
O Mónaco igualava a eliminatória e estava manifestamente por cima, o que não augurava nada de bom àquele Benfica. Felizmente para os encarnados, afinal havia outro: aos 58 minutos Bruno Lage trocou Schjelderup por Dahl e Akturkoglu por Amdouni e o jogo levou a volta que os benfiquistas tanto desejavam.
O extremo emprestado pela Roma foi jogar para a esquerda, Aursnes passou para a direita, o internacional suíço colocou-se nas costas de Pavlidis, enquanto que Barreiro e Kokçu faziam o duplo-pivot. Com estas mudanças houve maior solidez no meio-campo, mais apoio ao ponta-de-lança e tudo isto permitiu que o Benfica finalmente acordasse e partisse para uma meia hora final de excelente nível, pressionando alto e obrigando o Mónaco a baixar linhas.
Quando Pavlidis empatou, dos onze metros, o jogo (76), esse resultado já se justificava e até se chegou a pensar que o Benfica ia em busca da vitória no jogo e não apenas na eliminatória. Do outro lado, Adi Hutter, aos 80 minutos, passou a defesa a quatro, mudou de ala esquerdo (entrou Ouattara) e apostou num segundo ponta-de-lança, Ilenikhena, que foi fazer companhia a Biereth, substituto de Embolo, aos 65 minutos. E foi feliz, pois um minuto depois Ilenikhena, rematou uma bola defensável que Trubin deixou passar por baixo do corpo. O Mónaco voltava a empatar a eliminatória, desta vez sem justiça, e a Luz passou de estado de emergência a estado de sítio.
Mas os deuses do futebol não estavam de costas voltadas ao Benfica e aos 84 minutos Kokçu, com um toque subtil, deu o melhor caminho a um passe de grande nível de Carreras. Os encarnados voltavam ao comando da eliminatória, mas em noite de bruxas à solta (e especialmente depois do que aconteceu com o Barcelona), ninguém dava nada por garantido. Aos 88 minutos Bruno Lage voltou a estar bem, quando tirou Pavlidis e lançou Belotti, que, fresco, foi importante na primeira luta dada às saídas de bola do Mónaco, puxou Aursnes para o meio, saindo Kokçu, e fez entrar João Rego para a direita, e acabou por ver o Benfica mais rico 11 milhões de euros, e com a honra de estar nos oitavos de final deste novo formato da Liga dos Campeões..."

Mais Uma Montanha Russa Europeia e Passámos, Passámos, Passámos!


"Benfica 3 - 3 Monaco

Noite de Champions, sente-se desde o Colombo até à funzone e, agora, aqui dentro do estádio.
O empate basta, toca a jogar para ganhar para não haver surpresas.
O onze possível é um bom onze, com Aursners e tudo! Vamooos!!!
07 bem, que defesa do Trubin, já estava a vê-la lá dentro.
15 jogo morno de parte a parte, por mim até podia ficar assim...
22 grande recuperação do Barreiro, que jogada do Pavlidis, é só marcar Aktur! Um-zero! E os Deuses mandam de seguida uma carga de água daquelas para benzer esta vantagem.
28 segunda vez que o Barreiro precisa de assistência. Cada vez que um dos nossos vai ao chão, é um calafrio!
30 com golo ou sem golo Pavlidis é grande jogador. E está a mostrar isso uma vez mais hoje.
32 os tais Deuses estiveram connosco, com bola no poste e depois sobre a linha. Mas logo de seguida um lançamento nosso acaba em golo do Monaco. Tanta passividade, tanta passividade, e o Trubin a levar um golo entre ele e o poste. Eliminatória reaberta.
40 equipa dá ares de estar presa por arames - e não é caso para menos. Eles ganham muitas segundas bolas e duelos, vão dominando o meio campo e nós em contra ataque de vez em quando. Meu rico Tino... E o nosso banco é quase todo equipa B.
45+3 mas que golo eles acabam de perder...
45+4 até que enfim vão descansar um pouco. E nós na bancada também. Que inquietude!
52 equipa reentrou a esperar por eles. O domínio continua do Monaco, agora golo, um-dois, e a eliminatória empatada.
55 não conseguimos ligar jogo, nada, assim não vamos lá. Não sei se não é melhor refrescar o meio campo com um dos miúdos que está no banco.
60 a reagir, finalmente em cima deles. 60 mil a puxar. Assim, sim!
75 penálti claríssimo. Para quê tanto tempo no VAR? PA-VLI-DIIIIIIIIS!!! Dois-dois. Agora é fazer das tripas coração, porra.
82 nossa senhora! No melhor pano cai a nódoa. Otamendi não está ilibado de culpas e o Trubin não podia ter feito mais? Voltamos à estaca zero.
85 agora a desatenção foi deles! Kokcu!!! Três-três!!! Isto está impróprio para cardíacos! Vamos!!!
87 60 mil a prestar tributo a Pavlidis. Bem que merece: uma assistência e um golo.
90 mais sete minutos! Isto nunca mais vai acabar...
90+3 temos VAR, temos penálti? Nada, fdx...
90+7 acabou!!! Que sofrimento, mas está feito, feito! 10M€ em caixa. Cumprida a obrigação. A partir de agora tudo o que vier é de ganho. Carrega, Benfica!!!"

Querem jogos de loucos na Champions? Contem com o Benfica, descontem no coração


"Após o 4-5 com o Barça, o 4-0 ao Atlético de Madrid ou o 2-3 que impôs a este mesmo AS Monaco, o Benfica teve na Europa outro jogo rocambolesco, repleto de nervos e contra-golpes. Mas este também cheio de erros próprios. Os encarnados empataram, por 3-3, resultado suficiente para garantirem os oitavos de final da Liga dos Campeões. A melhor exibição foi do monegasco Maghnes Akliouche, o próximo talento francês para marcar uma geração. O próximo adversário na prova será o Barcelona ou o Liverpool

A melena encaracolada enrarecia-lhe a figura, o ligeiro abanico das pernas quando todos os jogadores estão alinhados ao som do hino da Champions também. Tinha aberto o casaco que os futebolistas do AS Monaco vestiram na formatura, era o único com o fecho corrido. Com cara despreocupada, com ar indiferente face à ocasião, mesmo longe da bola Maghnes Akliouche destoava logo.
O calafrio primeiro, ligeira arrelia, é verdade que foi do Benfica. Num livre cruzado por Kökçü para a área de uns monegascos sonolentos, Pavlidis surgiu sozinho a desviar a bola que a cabeça de Leandro Barreiro rematou às mãos do guarda-redes. Outro facto dos encarnados foi terem sido os primeiros a marcar: aproveitaram a confiança de que goza o avançado que aguentou seis meses na estima, fronteiriça de escárnio, do ‘joga bem, mas não marca’, após Barreiro ir pressionar Wilfried Singo, o central com número 17 que se atrapalhou, perdeu a bola para Pavlidis e congelou perante a soltura de gestos do grego dentro da área, que trabalhou o adversário até tirar o cruzamento que deu a Kerem Aktürkoglu, o 17 do Benfica, um golo 17 jogos depois. Aos 22 minutos, engordava a vantagem na eliminatória.
Mas este jogo partido e sem um fio constante, durante largo período subjugado pelos repelões de duas equipas a contra-atacarem-se com pressa, nunca teve um Benfica tranquilo, muito menos controlador. A equipa sentiu o assomo do AS Monaco por motivos vários, a base da culpa a vir do ponto de partida do adversário, em 3-5-2, que sem bola a prendia os centrais de fora em Aktürkoglu e Schjelderup, engolindo-lhes o espaço, aniquilando as fontes de desequilíbrio individual, e com ela a carregava as costas de Barreiro no meio-campo desguarnecido.
Nenhuma das razões tão incisiva ou honrada de semelhante preponderância como a que Maghnes Akliouche exerceu, durante muito tempo, na Luz.
Foram os caracóis à solta do jogador delgado de musculatura que encheram o relvado da Luz. À boleia de um corpo magro e consonante com a fina técnica do seu pé esquerdo, quase todas as bolas de perigo dos monegascos tiveram o perfume do francês com fragrâncias argelinas. Ele recolhia a posse e embalava em corrida, indo e correndo e aguardando pelo momento certo para soltar em Embolo, o avançado seu contraste - fartos músculos para farto desajeito - desperdiçar duas chances na cara de Trubin. Ele fingia e rodopiava para simular e fintar de seguida, esquivando-se de pernas, no descaramento de quem mostra a bola a quem a quer roubar, por um nanosegundo dócil, aparentemente à mercê, para no ápice em que o ladrão faz a sua investida surgir o seu ato final de escaparate, suave e preciso.
Fosse um espetáculo de magia, o aliciante em Akliouche era o esconderijo a que submetia a bola até aos seus últimos gestos. O prestige, assim se chama o ato derradeiros de um truque. Outro talento selvagem com genes nas ruas do Magrebe, ele massacrava o centro do campo com receções orientadas que desnorteavam a organização do Benfica, deixada aos papéis.
E no banco, aproveitando cada paragem, Bruno Lage agarrado ao seu quadro tático, chamando este e aquele e aqueloutro para indicar coisas no tabuleiro. Logo na jogada seguinte a Diatta, o ala direito monegasco, ter à vontade para cruzar e a cabeça de Embolo trazer o poste da baliza à ação, um dominó de erros, alguns deles infantis, precipitou o encontro em definitivo para o lado dos visitantes: Carreras deu um lançamento lateral para o meio, onde Kökçü, rodeado por adversários, livrou-se da bola de primeira, o AS Monaco recuperou-a e lançou logo para a área, onde Otamendi se deixou usar como encosto por Embolo e o sorrateiro Minamino, aparecido de rompante, rematar a sobra. A bola entrou (33’) entre o poste e a perna encolhida de Trubin, lento a reagir.
Com outra parafrenália no balneário, um quadro tático mais generoso em tamanho e as atenções dos jogadores focadas nele, Bruno Lage não logrou acertos. Ou, pelo menos, não deram frutos.
Regressou a equipa ao campo para Lamine Camara, o mais recuado dos médios adversários, continuar a jogar à vontade na bola. O Benfica perdia rápido a posse, não vendia caros os seus passes, parecia incapaz de não decidir com pressa. Sem volume de jogo, Aktürkoglu era irrelevante. Schjelderup incapaz era de rebentar a bolha da inferioridade e dar um golpe de asa norueguês no marasmo. Aursnes ou Kökçü perseguiram sombras, preocupados em ajudar Barreiro a lidar com os criativos em barda - não bastava andar Akliouche a fazer-se de dono da bola, havia ainda Ben Seghir.
Marroquino de carinho parecido com a bola, mais de pequeno toque em pequeno toque juntou-se ao francês no centro do campo para combinarem, dois pólos de talento que sozinhos tinham voltagem para eletrificar uma equipa. Já tinha ameaçado com um remate em arco, ousado e confiante, quando outra jogada malandrina de Akliouche pela direita, atraente de todas as atenções para ele, acabou com ele a cruzar rasteiro, um simulação abrir as pernas e Seghir marcar (51’). O AS Monaco punha-se a ganhar na partida, a eliminatória ficava empatada.
No campo o Benfica mirrava, órfão de salvação, encolhido na incapacidade do plano que trouxera ao jogo. Era precisa uma reação, tentar o diferente. Do banco, Lage quis remediar o extremo desconforto sentido pela equipa tirando os extremos titulares por Sven Dahl, lateral esquerdino para ajudar Carreras, e Zeki Amdouni, destinado a ir orbitar em torno de Pavlidis numa reformulação da equipa em 4-4-2. Aursnes foi puxado à direita, à vigilância de Ben Seghir. Sem acalmia, essa permaneceria em parte incerta, ao menos os encarnados adquiriram algum encaixe de peças.
Com o sueco a auxiliar, Carreras pôde atentar a Akliouche, se complicado era pará-lo o espanhol pôde tentar condicioná-lo, chateá-lo no mínimo. Os caracóis do irrequieto de 22 anos amainaram, o seu olho azul fitou mais o jogo dali em diante em vez de centrar-se tanto na bola em seus pés. Amdouni armou uma bujarda de longe que Makecki socou, o exemplo foi seguido por Kökçü, que já conseguia ir morder as receções de Camara. Os encarnados não estabilizaram, mas melhoraram, prolongando as jogadas na metade do AS Monaco. Despidos os talentosos da bola, jogando mais perto da área adversária, os defesas contrários eram trazidos à baila.
Numa atabalhoada série de ressaltos e trambolhos na área, Thilo Kehrer, capitão de uma equipa suscetível a despistes atrás, ceifou uma perna de Aursnes na relva. Foi penálti, Vangelis cantou a sua lua de mel de confiança à bola e a Luz virou efusiva. O golo de Pavlidis (76’) atafulhou o estádio de berros de alívio, não era em festa, mas um suspiro festivo, naquele empate havia o que bastasse para o Benfica sobreviver à eliminatória.
Esta equipa, contudo, não é estavel, porventura o será mais lá ao fundo, por enquanto ainda não sabe cerrar punhos com colarinho no meio e agarrar-se ao controlo dos jogos. Foi assim em Ponta Delgada, dias antes, incapaz de dominar um Santa Clara com menos um jogador; seria a mesma lição sob estas luzes mais fortes, de Liga dos Campeões, onde nervos são cogitados por outros desafios. Num lance em que pressionou o AS Monaco e o obrigou a jogar longo, outra sucessão de debilidades apareceu: António Silva perdeu a disputa aérea e, na sobra, Otamendi não teve corpo para George Ilenikhena, avançado que o deitou à relva e correu direto à baliza, uma locomotiva cheia de energia para o seu galope e pouca para o seu remate não ir à figura de Trubin. Mas, quando a bola lhe chegou, o guarda-redes deixou a bola ir-lhe debaixo do corpo que tombava (81’), comprometendo novamente.
Duas equipas combalidas, com as suas melhores unidades desavindas com a frescura, tinham, outra vez, o prolongamento no horizonte. Akliouche já era só ocasionais fogachos, Ben Seghir andava escondido. Amdouni levantara-se da cama trapalhão e Kökçü, muito procurado pela equipa, reservava-se a orquestar passes mais atrás. Arreliada por tantos erros na sua área, perto da outra o foco de criatividade vinha de Pavlidis, conhecido por ninguém por ter esse dote nas suas ações, mas do grego surtiam as ideias com maior proveito.
E de uma insistência dele, aos repelões, surgiu a bola na área que Amdouni repescou, atrasou para Carreras e espanhol, um foco de tranquilidade no furação do jogo, esperou pelo raro movimento de Kökçü a atacar a baliza, malandro a cortar nas costas dos centrais. A bola cruzada exigiu-lhe apenas um singelo toque, mero desvio em suspensão com o exterior da chuteira direita que fixou o 3-3, aos 84 minutos. Divertido de assistir, sofrível por certo de viver lá dentro, o jogo eletrocutava os ânimos nas bancadas, ora enervadas e cheias de assobios, depois com braços descontrolados no ar a rejubilarem. Os nervos dão para os dois lados.
O Benfica aguentaria o seu, no seu reduto, sofrendo com um lance de Ben Seghir enquanto o treinador Adi Hütter, ávido de orientar equipas assim, algo kamikaze, meio que a rir, mandava o guarda-redes subir à área.
Ouvido o apito último, confirmada a ida do Benfica aos oitavos de final da Champions (o sorteio será entre o Liverpool e o Barcelona), Maghnes Akliouche murchara, cedente ao cansaço. Haverá tempo para o francês ganhar energia e costumes nesta Liga dos Campeões, onde ele - acabou sentado na relva, cotovelos nos joelhos, cabeça caída entre os ombros - e o AS Monaco pereceram em outra noite tresloucada dos encarnados. Parecia que fora ainda há bocado que a Luz vivera o 4-5 com o Barcelona, pouco distante no tempo do 4-0 ao Atlético de Madrid, mas longe geograficamente do Principado no Mónaco onde em novembro virou uma partida, nas últimas, para 2-3.
De todos estes jogos, todos eles loucos, só a vitória limpa de golos sofridos se compaginou com uma exibição de alto quilate. O Benfica é pródigo sobe-e-desce, se sofre arranja forma de ir buscar uma reação, mas parece incapaz de ter continuidade num jogo de futebol. Ser superior. Ou se tal for inalcançável, ser estável. Este Benfica com Bruno Lage joga a tentar a loucura, por isso, ela vai prestando as suas ocasionais visitas."

Vinte e Um - Como eu vi - Mónaco...

Bello: Mónaco...

Esteves: Mónaco...

Daizer: Mónaco...

Terceiro Anel: Mónaco...

Visão: Mónaco...

Golazo: Mónaco...

Bc: Mónaco...

BI: Mónaco...

L'Équipe: Mónaco...

Terceiro Anel: Mónaco...

5 minutos: Mónaco...

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