Últimas indefectivações

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Vitória na Maia

ISMAI 28 - 36 Benfica

Vitória esperada, com demasiados golos sofridos... estes jogos após as partidas Europeias, principalmente fora - ambos -, são sempre propensos a desconcentrações, felizmente isso hoje não aconteceu. A destacar a melhoria ofensiva do Carneiro nos últimos jogos (após a novela Capitão!!!), os poucos golos do Costa hoje, e os 7 golos do Pedroso, só é pena nos jogos grandes não fazer a mesma coisa...!!!

A equipa está num bom momento, e só jogando o nosso melhor podemos ter esperança em vencer os Húngaros que nos calharam em sorte na Taça EHF...

Será que no Benfica se aperceberam?

"Os campeões fazem-se com resultados e quem disser que prefere uma derrota jogando bem a uma vitória jogando mal ou é hipócrita ou é um tonto rematado. Mas a psicologia do adepto tem outra vertente que transcende vitórias e derrotas e que é a da identificação com a equipa. Nesse aspecto o jogo de ontem foi muitíssimo curioso. Os benfiquistas não andam satisfeitos com a vida, a amargura do final da época passada não foi ultrapassada e na presente temporada não houve exibições que fizessem esquecer o Dragão, Amesterdão e o Jamor. Neste contexto difícil, com o Benfica em desvantagem e a jogar mal (primeira parte pobrezinha...), a verdade é que o Terceiro Anel percebeu a vontade dos jogadores e identificou-se com ela, vestiu a camisola e apoiou a equipa como ainda não o tinha feito em 2013/14. Quer isto dizer que há outras dimensões para além do ganhar e do perder, do jogar bem e do jogar mal. Não sei se os jogadores, técnicos e restantes responsáveis do Benfica se aperceberam do que aconteceu ontem: quando podiam ter voltado as costas, a equipa pediu e os adeptos deram-lhe a mão..."

José Manuel Delgado, in A Bola

PS: A pergunta do Delgado está mal feita!!! Tenho a certeza que os jogadores, os técnicos, e os dirigentes ouviram bem o apoio vindo da bancada, no meio do dilúvio... O curioso é que aparentemente mais ninguém se apercebeu (além do Delgado)!!! Não convém passar esta mensagem...!!!
Aposto que com outras equipas, em situação idêntica - a perder, e com muitas e variadas adversidades... -, no dia seguinte, as primeiras páginas, ficariam cheias de elogios à militância dos adeptos presentes... mas seria quase contra-natura publicar uma notícia com uma nota positiva sobre o Benfica. O Benfica é o Clube que vende mais jornais, e atrai mais audiências, mas só com notícias negativas, é uma daquelas tradições que é difícil quebrar!!!

Calha a todos

"Na noite de terça-feira lembrei-me do «para cá vai dando» de Jesus, vendo na Champions um ou dois jogadores do FC Porto. E pensei com os meus botões: calha a todos.

JORGE JESUS,  no fim do jogo em Cinfães para a Taça de Portugal, empurrou um jogador do Benfica! Vieram-me aborrecer com esta história - mais uma do género - alguns amigos de clubes rivais.
É verdade que empurrou. Não consegui descortinar quem foi o empurrado desta vez embora, pelas imagens, se perceba a intenção do treinador, aparentemente inocente ainda que à má-fila.
Com uma exibição sofrível, uma equipa maioritariamente composto por reservistas e jovens da equipa B conseguiu vencer o Cinfães por 1-0 e Jorge Jesus, terminado o desafio, mandou o pessoal todo agradecer  apoio prestado pela bancada pejada de benfiquistas.
Nada de anormal, até aqui. O empurrão ao dito jogador do Benfica também não foi assim tão grande anormalidade, para quem conhece as maneiras pouco diplomáticas do nosso treinador.
É apenas caso para se dizer que, fiel a si próprio, Jorge Jesus lá deu mais um encosto num dos seus pupilos. Até hoje, o empurrado não se queixou.
O árbitro do jogo foi Rui Costa, da Associação de Futebol do Porto. E este, sim, esteve muito infiel a si próprio, ao contrário do treinador do Benfica.
E porquê?
Porque o mesmo Rui Costa que validou o golo de Jackson Martínez que permitiu ao FC Porto trazer 3 pontos da viagem a Paços de Ferreira, invalidou o golo com que Steven Vitória teria aberto o marcador em Cinfães. A decisão de Cinfães seria sempre difícil de aceitar porque, na verdade, o jogador do Benfica fez um salto limpo e cabeceou com maior limpeza ainda para a baliza cinfanense.
Mas ainda mais difícil se torna de aceitar a invalidação do golo de Steven Vitória quando se recorda o golo de Jackson Martínez ao Paços de Ferreira. O colombiano empurrou descaradamente um adversário pelas costas, atirou-o ao chão e nem teve de saltar para, de cabeça, mandar com a bola para dentro da baliza pacense.
Na verdade, esteve das duas vezes mal o árbitro do Porto. Portanto, talvez seja incorrecto dizer que não foi fiel a si próprio.
Lá que foi fiel, foi. Há empurrados e empurrados, essa é que é essa.

GOSTO do Simeone e não gosto do Spaletti. Na verdade, não gosto nem desgosto de nenhum porque não os conheço. Referia-me, como compreendem, ao jogo-jogado das suas respectivas equipas. Gosto do jogo do Atlético de Madrid e no que diz respeito ao do Zenit, por muito que tente, já não posso dizer a mesma coisa. Não gosto, nunca gostei.
Na noite de terça-feira no Porto, o Zenit, que é da Rússia, parecia uma equipa italiana das mais rasteiras a defender o precioso empate - sim, porque o empate também era precioso -, contra um adversário com menos um jogador em campo durante, praticamente, 90 minutos do jogo. O sul-americano Herrera foi expulso aos 6 minutos mas como o árbitro deu 6 minutos de tempo de compensação, fica ela por ela.
Spaletti sabia, como todos nós, que, perante a campanha avassaladora do Atlético de Madrid no mesmo grupo, o empate era um excelente resultado para o Zenit. Empatando anteontem no Dragão, a 6 de Novembro os russos disporiam da oportunidade de, em São Petersburgo, trocar de posição com os campeões portugueses, caso lhes ganhassem. Encantadora perspectiva para quem ao cabo das suas primeiras jornadas só levava um solitário pontinho.
E foi esse o jogo que o Zenit fez na terça-feira. Imagine-se, se possível, a carrada de nervos com que os adeptos do Zenit ficaram a ver a sua equipa a jogar descaradamente para o 0-0 perante um adversário em inferioridade numérica. Spaletti só pode ter ficado com as orelhas a arder.
Mas, pronto, acabou por ter sorte e ganhou o jogo ao Porto à beira do fim, tal como Simeone tinha feito no mesmo palco e à beira do fim com o seu Atlético de Madrid, ainda que com grande brilho.
Somada a segunda derrota em casa, fica o FC Porto, apesar de ter jogado muito bem, atrás do Zenit na tabela do grupo e vê-se obrigado a ir ganhar a São Petersburgo, isto se não contar com as ajudas dos madrilenos e dos declaradamente inaptos do Áustria de Viena.
«Para cá vão dando...», lembram-se? Foi uma frase, chocante, pois claro, com que Jorge Jesus, na temporada passada, definiu a utilidade de alguns jogadores do plantel do Benfica. Mas Jorge Jesus, impiedoso, tinha razão.
Na noite de terça-feira lembrei-me do «para cá vai dando» de Jorge Jesus vendo em acção, num jogo da Liga dos Campeões, um ou dois jogadores do actual plantel do FC Porto. E pensei com os meus botões: calha a todos.

CALHOU-NOS a Suécia. Preferia a França, por uma questão estatística. Já foram tantas as vezes que os franceses nos deram cabo da vida em Europeus e em Mundiais que, para fazer funcionar a estatística, estava na altura de os surpreendermos com uma vingança ao nosso melhor estilo. Isto é, com um final feliz para as nossas cores contra todas as apostas, incluindo as nossas.
Com a Suécia, passa-se exactamente o contrário. Em confrontos directos, temos sido nós, os portugueses, os sistematicamente felizes no historial com os suecos. E rezam as estatísticas que, por essa mesma razão, está na altura de acontecer o inverso, o que não dava jeito nenhum.
No final de Maio, parti para a final da Taça de Portugal com o Vitória de Guimarães exactamente neste estado de espírito estatístico. Precisamente por ter lido num jornal na manhã do jogo que o Vitória de Guimarães nunca tinha conquistado o troféu e que, por meia dúzia de vezes, tinha sido o finalista vencido da Taça de Portugal.
Está na altura, pensei eu. E estava mesmo.
Conclusão: todos os cuidados são poucos nos dois jogos com os suecos.
Nos seus últimos com compromissos a Selecção Nacional não esteve nada bem. Não é, propriamente, num ambiente de euforia que a equipa de Paulo Bento vai partir para este tudo ou nada. Convém que seja assim e não é por causa da maldita estatística. É por uma questão intrinsecamente nossa, mais do tipo fadista.
Explico-me melhor. Os rapazes precisam de ser espicaçados no brio ou nada feito. Em termos de brio foi zero a nossa Selecção nestes últimos jogos do torneio de qualificação para o Mundial.
O único remédio para a questão sueca é desatarmos todos a dizer mal da Selecção. Muito mal mesmo. Do treinador, dos jogadores, dos dirigentes, enfim, de todos. A ver se acordam. Eu acredito que vai ser assim que vamos eliminar a Suécia. E que estaremos presentes no Mundial do Brasil. «Contra tudo e contra todos», como dirá Paulo Bento no momento oportuno.

1-1 com o Olympiakos e muitos assobios no fim do jogo para a equipa do Benfica que, ontem, só começou a correr quando Cardozo, sempre ele, aproveitou uma má saída de Roberto, sempre ele, para empatar. Resumindo, foi um jogo sem qualquer espécie de novidade. O paraguaio marcou um golo e o espanhol ofereceu outro golo. Onde é que já vimos isto? Cardozo viria à flash interview dizer que o resultado foi positivo atendendo às circunstâncias. Concordo inteiramente. Com o empate de ontem o Benfica pode ter ficado mais longe da Liga dos Campeões mas ficou mais perto da Liga Europa, prova para a qual, atendendo às circunstâncias, estamos mais calhados. E sem drama."

Leonor Pinhão, in A Bola

PS: Hoje discordo da Leonor em alguns pontos:
- A estatística de Portugal com a Suécia, é extremamente negativa para Portugal, é uma ilusão pensar que quando jogamos com os altos, louros e toscos vencemos facilmente!!!
- Ontem, o Benfica não começou a correr com o golo do Cardozo... foi evidente que durante toda a 2.ª parte, a equipa, com pouca cabeça é verdade, deu tudo o que tinha... Aliás, acho mesmo que após o golo do Cardozo, não voltámos a criar tanto perigo... mais por falta de frieza, do que de vontade.
- Houve assobios no fim, é verdade... mas a nota de maior destaque, foi o apoio incondicional principalmente durante a 2.ª parte, de todo o público Benfiquista presente.
- A Leonor também não evitou, infelizmente, uma graça, com o Roberto. Este post do Antitripa, explica bem o como, e o porquê, da existência destas campanhas...

Oxímoros

"Um oxímoro é uma figura de estilo literário que junta duas palavras ou expressões que, em termos lógicos, se contradizem ou excluem, formando um paradoxo. Camões usou muito esta forma, sendo que o seu mais conhecido oxímoro é o contentamento descontente. Na linguagem corrente há outros exemplos interessantes. Como um ilustre desconhecido, um silêncio ensurdecedor, uma obscura claridade, uma lúcida loucura. Ou, ainda, um eterno instante, tal qual o golo de Kelvin ao minuto 92 que para uns, é eterna alegria e para outros, eterno desgosto.
Gosto desta figura literária que junta opostos para exprimir a turbulência dos paradoxos da vida. Como disse Agostinho da Silva, «não sou do ortodoxo nem do heterodoxo; cada um deles só exprime metade da vida; sou do paradoxo que a contém no total».
Pus-me a pensar em oximoros (ou quase oxímoros) que se possam aplicar ao futebol. E logo me lembrei do primeiro e mais provocativo jogo de duas palavras que têm dificuldade em coexistência neste meio: ética futebolística.
Há outras expressões paradoxais muito curiosas no jargão futebolístico. É o caso dos golos de bola parada, hoje tão ou mais decisivos dos que os de bola corrida. Ou a táctica de que, afinal, a melhor defesa é o ataque. Ou que aquele jogador ataca de costas para a baliza. Por vezes, ouço também dizer que se joga futebol aéreo quando não há espaço (o que dirão os pilotos de aviação?). Ou que o guarda-redes não sabe jogar fora dos postes. Ás vezes há um aparente oxímoro horário quando, à noite, se diz que foi a defesa da tarde! Finalmente, um que agora está muito na moda: descansar com a bola..."

Bagão Félix, in A Bola

Produção salivar

"Josué foi suspenso um jogo por uma alegada cuspidela num adversário. Um castigo (em função da volumetria salivar?), tal qual o que resulta de um 2.º cartão amarelo por se festejar um golo sem camisola. Josué - recorde-se - tem dois clubes, o Porto e o anti-Benfica, e duas certezas na carreira: a primeira é a de que um dia iria voltar ao FC Porto e outra é de que nunca jogaria no Benfica, «Sou do FC Porto e toda a gente que é deste clube não gosta do Benfica».
Brilhante foi a coincidência de ter sido pela primeira vez titular na Selecção Nacional na semana do castigo! O que evidencia a plenitude ética do nosso futebol. E quem sabe a diferença epistemológica entre cuspidela e salivação.
Tudo se explica por uma razão mais ou menos científica: é que 99,42% da saliva é água, pura e cristalina. O resto do fluido é formado por proteínas e sais minerais, certamente saudáveis. Além disso, a produção diária varia entre 1 e 1,5 litros pelo que há necessidade de, por vezes, a escoar mais depressa.
Também é sabido que as glândulas salivares recebem ordem do cérebro, o que para alguns faz crescer a água na boca em certas situações. Neste caso, só gostaria de saber se o cérebro actuou por excesso de zelo portista ou antibenfiquista. Como diz a adivinha: sem ser comida ou bebida, entro na digestão, sem ser dada nem pedida, cumpro a minha obrigação. E como bem diz o adágio sul-americano é tudo uma questão de tempo: el que escupe para arriba, le cae la saliva en la cara.
Afinal em que ficamos: é o futebol um jogo impróprio para cardíacos ou será mais próprio para jogadores salivosos e escolhas salivantes?"

Bagão Félix, in A Bola

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Acham que lá no fundo há mais a dizer?!?

Água azeda...!!!

Benfica 1 - 1 Olympiakos

Jogo complicado de analisar: o empate antes do jogo começar, era sempre um cenário negativo... as incidências do jogo - primeira parte frouxa, com um golo oferecido pelo Matic, e terreno quase impraticável na 2.ª parte... -, acabaram por alterar a perspectiva...
Mas penso que a segunda parte - mais 'pólo-aquático' do que futebol, principalmente no meio-campo para onde o Benfica atacava... -, feita com muito coração, merecia a remontada... que só não aconteceu porque o Mallenco (árbitro da partida), foi somente o melhor defesa dos Gregos!!! A quantidade de bolas que salvou da boca do golo, fazem com que mereça o título de MVP da partida!!! É verdade que a partir do minuto 75 (altura em que pediu calma ao banco do Benfica!!!), até ao golo do Benfica (83min), resolveu apitar a 'favor' do Benfica em alguns lances de dúvida, mas nos restantes 82 minutos...
Até posso admitir que todas as faltas ofensivas marcadas ao Benfica eram mesmo falta, mas então quando os defesas do Olympiakos fizeram a mesma coisa, ou pior, também tinha que marcar as faltas, dentro ou fora da área, e não o fez...!!!

Tacticamente a eterna questão dos dois avançados, e respectiva inferioridade numérica no meio-campo, será mais uma vez recordada... a verdade é que o Benfica não tem rotinas de 3 centro-campistas, e quando tentamos, o nosso ponta-de-lança fica muito sozinho na área... e na Luz, precisamos de presença na área. Mas após estes jogos fica sempre a impressão que com mais um jogador no meio-campo a história do jogo (neste caso da 1.ª parte) seria outra... Daqui a 15 dias em Atenas, provavelmente vamos jogos com 3 jogadores do meio-campo, vamos ver como será!!!
Quando os jogos correm mal, seja lá porque razão, inclusive pelo encaixe táctico ser desfavorável ao Benfica, os adeptos automaticamente acusam os jogadores de falta de atitude. Este jogo é o perfeito exemplo, de como isso é falso. É verdade que os Gregos tiveram a bola demasiado tempo na 1.ª parte, e nós demorávamos a recuperar, mas isso deu-se essencialmente devido ao nosso posicionamento táctico, e grande parte dessa posse de bola, foi em zonas recuadas sem perigo... sendo que as jogadas de perigo do Olympiakos na 1.ª parte, foram quase sempre perdas de bola infantis (erros individuais) dos nossos jogadores, com especial relevância para o Matic.
Além da inferioridade no centro do terreno, o Benfica continua a demonstrar intranquilidade, falta de confiança, e o Matic a 8 ou 6 está a léguas do que jogou o ano passado, desequilibrando a equipa. Sendo que a ausência de um desequilibrador - Salvio - ofensivo pelas faixas mantém-se... Hoje, ainda por cima ficámos em desvantagem, contra uma equipa que está construída para o contra-ataque, não foi por acaso que venceram em Bruxelas por 0-3, e apesar dos 3 golos do Mitroglou, o melhor em campo nesse jogo foi o Roberto!!!

A desvalorização que foi feita a esta equipa do Olympiakos, desde do sorteio é vergonhosa: para qualquer pessoa minimamente atenta sabe que esta equipa é forte: internamente, na Grécia, são equivalentes aos Corruptos Tugas... frutando tudo e todos (as parecenças são tantas que aqui no Olympiakos, qualquer treinador que chega, tem sucesso. É garantido... até o extremamente mal-educado Michel, que como treinador não tem metade da classe que tinha como jogador!!!), o que lhes tem dado a oportunidade de montar um plantel fortíssimo, com muitas opções... e com o domínio interno consolidado - e seguro -, vão apostando cada vez com mais força na Europa. Todos sabíamos que a qualificação para os Oitavos iria ser decidida entre o Benfica e Olympiakos, na minha antevisão só errei ao pensar que o Anderlecht estaria mais perto...!!!

Esta noite, empurrados pelos adeptos que resolveram aparecer, o Benfica em condições muito adversas - resultado e terreno -, 'salvou' 1 ponto que soube a pouco... matematicamente está tudo em aberto, mas todos nós sabemos que não será fácil pontuar em Atenas, até porque nós não teremos nenhum Mallenco para nos ajudar!!! Bem pelo contrário...

Já me ia esquecendo... o Cardozo marcou. Mais uma vez. Neste momento na Liga dos Campeões (incluindo TCCE) só o King, o Zé Augusto, o Torres, o Águas, e o Nené têm mais golos!!!

Sorte? Calha a todos !!!

Santa Clara 0 - 2 Benfica

Como não vi o jogo, e dando como verdade as palavras daqueles que o viram, incluindo o nosso treinador, vencemos com sorte, ao Benfica de São Miguel... com um grande golo do Rúben Pinto!!!
O Futebol é muitas vezes injusto, como não somos menos que os outros, de vez enquanto, também merecemos uma ajuda divina, desde que não seja frutada, não me importo...!!!
Aqui está um resumo.

3.ª jornada - UEFA Youth League

Benfica 0 - 0 Olympiakos

Primeiros pontos perdidos nesta competição, num jogo onde dominámos praticamente todo o jogo, com algumas oportunidades perdidas verdadeiramente escandalosas... os Gregos, no final da 1.ª parte, mais por culpa nossa, subiram um pouco no terreno, ainda safámos uma bola em cima da nossa linha de golo, mas com um aproveitamento normal, teríamos vencido largamente... a chuva também não ajudou. Apesar de mau jogado em alguns momentos, houve entrega e raça de ambas equipas.
Compreendo que o João Gomes, após a lesão, não tem mostrado a mesma destreza, que anteriormente demonstrava, mas mesmo sem estar na sua melhor forma, creio ser preferível jogar com um ponta-de-lança feito, na posição 9, do que jogar com um extremo adaptado... que tecnicamente até pode ser bom, mas a arte de encostar a bola para dentro da baliza, só escolhe alguns!!!
Continuamos na liderança, e com boas perspectivas para atingirmos a qualificação.