Últimas indefectivações
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
Resultado aquém do pretendido
"Na visita ao Bayern Munique, para a Liga dos Campeões, o Benfica foi derrotado por 1-0. Este é o tema em destaque na BNews.
1. Olhar em frente
O treinador do Benfica, Bruno Lage, considera: "Se pudéssemos sair das referências individuais e ter mais bola, poderia resultar. Faltou-nos ter maior controlo do jogo com bola." O grupo de trabalho já está focado no próximo desafio: "Agora é pensar no FC Porto."
2. Focados no próximo embate
Otamendi afirma: "Se as coisas tivessem saído bem, quiçá estaríamos a falar de outra coisa. Não saíram como desejávamos, mas há que olhar em frente, pensar no fim de semana, e tratar de voltar às vitórias."
Aursnes comenta: "Temos de continuar, teremos um jogo duro no domingo, vamos recuperar bem e estar prontos."
Trubin realça: "Foi o jogo mais difícil que tivemos nesta época. Uma das melhores equipas do mundo neste momento, fora de casa, num estádio e num ambiente incríveis, por isso foi muito difícil para nós."
Beste salienta: "É o Bayern Munique, quando lhes dás uma chance para marcar, eles marcam."
3. Chamadas internacionais
4. Distinção
Na eleição do Jogador do Mês da Liga Betclic em setembro/outubro, Aktürkoğlu recebeu a maioria dos votos dos treinadores.
5. Empate que soube a pouco
No jogo entre Bayern e Benfica a contar para a UEFA Youth League registou-se um empate a três golos. Vítor Vinha refere: "Ficámos a dever a nós mesmos a vitória, num campo difícil. Somos uma equipa que está aí e que vai lutar pelos seus objetivos."
6. Forte presença
Na mais recente convocatória para a Seleção Nacional Sub-19 constam 10 futebolistas do Benfica.
7. Vitória na Grécia
O regresso benfiquista, passados 34 anos, às competições europeias de voleibol no feminino fica assinalado por um triunfo, por 1-3, no reduto do adversário, o AEK Atenas. A 2.ª mão dos 16 avos de final da CEV Challenge Cup joga-se na Luz, dia 14, quinta-feira, às 20h00."
Imparável!
"Plano da UEFA vai injetar 1 bilião de euros no futebol feminino
Passou praticamente despercebida, aos media nacionais, a notícia de que a UEFA se prepara para investir como nunca no futebol feminino. Na última quarta-feira de outubro, dia 30, o organismo presidido por Aleksander Ceferin revelou o projeto denominado Unstoppable (imparável), dando conta que até 2030 irá injetar €1 bilião no futebol feminino europeu. O plano passa essencialmente pelo desenvolvimento das categorias de base dos clubes europeus e profissionalizar a modalidade no velho continente.
O Unstoppable estabelece as prioridades estratégicas da UEFA tendo em vista a próxima geração de jogadoras, treinadores, árbitros, voluntários e até adeptos. O objetivo centra-se em fazer com que o futebol seja a modalidade coletiva mais praticada por mulheres e raparigas em todos os países europeus, aumentar o número de ligas profissionais e o número de jogadoras profissionais, estimando-se que até 2030 possam ser cerca de cinco mil as jogadoras profissionais na Europa.
Esta pode, assim, ser uma oportunidade única para Portugal do ponto de vista da criação de condições para a liga feminina se profissionalizar, mas também para os clubes terem acesso a meios e verbas para apostarem em condições dignas para o futebol praticado pelas mulheres, sejam elas jovens ou adultas. Teremos, dessa forma, um campeonato mais competitivo, mais atrativo para jogadoras que agora optam por outras paragens, capaz de gerar mais receitas, mais público, mais interesse por parte dos media, e também agregar mais interesse junto dos patrocinadores. Ganham as jogadoras, ganham os clubes, ganha a Seleção Nacional. Está dado o mote: este é o momento, em 2030 será tarde de mais.
O próximo jogo da Seleção A Feminina irá jogar-se pela primeira vez num grande palco do futebol nacional, o Estádio do Dragão. No próximo dia 29 de novembro, o recinto portista será, assim, o palco da primeira mão do play-off final de acesso ao Campeonato da Europa de 2025, que opõe a nossa Seleção à Chéquia. Encher o Dragão seria um ótimo incentivo para as nossas conquistadoras, mas também um sinal inequívoco do rumo que queremos para o lado F do futebol."
Cadomblé do Vata
1. Rui Costa tem mesmo a mania dos regressos... Guedes, Di Maria, Sanches, Okunowo.
— A Mão de Vata (@A_Mao_de_Vata) November 6, 2024
2. Na visita a um tubarão europeu carregamos centrais, povoamos o meio campo e metemos 2 gazelas na frente... Lage, os anos 90 ligaram a pedir para lhes devolveres a táctica.
O Benfica europeu não esteve em Munique
"ALGUMAS REFLEXÕES E QUESTÕES SOBRE
A TRISTE NOITE DE ONTEM
1. Acredito que Bruno Lage quis dar um pendor defensivo à equipa face ao poderio ofensivo do Bayern. Se acredito que Bruno Lage queria que a equipa se acantonasse lá trás, que defendesse tão dentro da área, que fosse tão incapaz de ter bola para contra-atacar aqui e ali? Penso que não, que Bruno Lage acreditou que com a estratégia que montou a equipa ia fazer outra figura. A verdade é que não fez, nem pouco mais ou menos.
2. Bruno Lage reconheceu que sua estratégia não estava de todo a funcionar, tanto assim que fez duas mudanças logo ao intervalo, ou seja, ainda com o resultado em zero-zero, um resultado que se podia considerar favorável. Consegue uma equipa com aquele desempenho mudar o chip para com isso mudar a tática ou, ao menos, o comportamento face ao adversário? A história diz-nos que é difícil, muito difícil, e a história ontem bateu mais uma vez certo: as mudanças pouco ou nada mudaram.
3. A história também nos diz que uma equipa que se considera satisfeita com o empate raramente não sai derrotada de um jogo. O erro esteve só no plano de jogo, que falhou, ou era mesmo difícil, para não dizer impossível, com os jogadores que Bruno Lage tem à sua disposição dar mais luta ao Bayern? Acho que, mesmo com tração atrás, aqueles jogadores tinham que dar muito mais luta ao Bayern. Mesmo perdendo.
4. Porque não se soltou o Benfica depois de sofrer o golo, porque não foi atrás do empate? Basicamente, penso, porque arriscaria sofrer mais golos e o diferencial de golos vai ser um fator de desempate fundamental para o apuramento para a fase seguinte. Como em todos os outros jogos deste novo modelo de Champions, ontem não era de todo igual perder por um ou por dois, três ou quatro. No final da fase de liga veremos se valeu a pena.
5. Pareceu óbvio que Bruno Lage poupou alguns jogadores para o clássico de domingo. Faz sentido uma equipa querer competir a este nível, na Champions, priorizando a competição interna? Todas as grandes equipas vão com tudo a todas as competições mais importantes, por que não há-de o Benfica fazer o mesmo?
6. O erro faz parte do futebol. Bruno Lage reconheceu que não esteve bem, pelo que agora se exige não menos do que uma reação à Benfica na receção ao Porto no domingo. Lá estarei, como sempre, para apoiar a equipa, o treinador, todos. A equipa terá que estar a um nível muito superior ao de Munique. E nós, os adeptos, teremos que estar ao nível dos que em Munique não pararam de apoiar a equipa."
Mudou o sistema, não mudou a tradição e o Benfica saiu derrotado de Munique
"Bruno Lage preparou-se para o Bayern Munique, mudou peças e sistemas, mas a Allianz Arena continua a ser território maldito para o futebol português. Os encarnados, acossados durante quase 90 minutos pela artilharia bávara, perderam por 1-0 e estão agora no 19.º posto da Liga dos Campeões
Há palcos mais ou menos malditos e a Allianz Arena de Munique é um deles para o futebol português. Não falamos de azares ou derrotas circunstanciais. Falamos de catástrofes futebolistas, eventos traumáticos, como foram os 7-1 ao Sporting em 2009, os 6-1 ao FC Porto em 2015 ou os 5-1 ao Benfica em 2018.
Democraticamente, o Bayern Munique distribuiu violência aos três grandes de Portugal no seu novo estádio e até a seleção alemã ali trucidou a portuguesa no Euro 2020 (os 4-2 foram, covinhamos, até lisonjeiros). Melhor resultado de uma equipa portuguesa na Allianz Arena? Um nulo do Sporting em 2006 e talvez o Belenenses tenha saído de Munique com uma sensação de dever cumprido por ali ter perdido por apenas 1-0 numa 1.ª ronda de Taça UEFA em 2007.
Impunha-se então esse desafio ao Benfica: ganhar pela primeira vez em Munique, importante depois da derrota em casa por 2-0 com o Feyenoord. Do outro lado, o Bayern de Kompany, a voar na Bundesliga, mas com duas derrotas consecutivas na Liga dos Campeões.
Lendo o adversário, Bruno Lage mudou: entrou em campo com três centrais, mais presença a meio-campo e um ataque móvel com Aktürkoglu e Amdouni. O objetivo era ter segurança na posse, baralhar o adversário e tentar agarrar as oportunidades dadas para ataques rápidos.
Mas posse foi coisa que o Benfica não teve ao longo de todo o jogo. Os encarnados abraçaram a guerilha e o Bayern obrigou a equipa portuguesa a entrincheirar-se na sua área. Ainda assim, os alemães foram quase sempre uma equipa trapalhona. Todo o ascendente resultou apenas num golo, a meio da 2.ª parte. O Benfica mudou, mas a tradição manteve-se: mais uma vez uma equipa portuguesa não ganhou em Munique.
A estratégia encarnada terá resultado na 1.ª meia-hora. Sem bola, o Benfica defendia bem, evitando o poder de fogo do Bayern. Não houve remates até aos 30 minutos (na primeira vez que o Benfica se desorganizou) e quando apareceram não levaram perigo à baliza de Trubin, presença segura ao longo de todo o jogo. A pressão alta do Benfica raramente apareceu, mérito também do controlo do Bayern.
Depois do intervalo, Lage desfez a ideia inicial, atirando Pavlidis às feras. Beste entrou para o lugar de Kaboré, o elo mais tremeliquento do Benfica na 1.ª parte. E depois de uma entrada segura, o Bayern voltou a enviar toda a artilharia para a área dos encarnados, num ataque ainda mais intenso do que no primeiro tempo.
Faltava, no entanto, criatividade à equipa da casa, incapaz de penetrar com qualidade nas linhas defensivas do Benfica, que ia sobrevivendo de faca nos dentes. A entrada de Leroy Sané trouxe outras ideias aos alemães, com o extremo a iniciar um duelo bem particular com Trubin, que foi ganhando a luta, com várias defesas resolutas. Mas estaria mesmo no pé esquerdo do ex-Manchester City a origem do único golo do jogo: Sané despejou para a área, Kane ganhou nas alturas a Tomás Araújo e Musiala estava no coração da área para cabecear para as redes.
O golo do Bayern não trouxe grandes alterações ao jogo do Benfica, sempre com grandes dificuldades em encadear jogadas ofensivas - os encarnados acabaram com um remate, contra os 23 dos bávaros, mesmo que muitos deles carentes de perigo. Pavlidis foi um homem só na frente e a entrada de Di María para a vez de um desta vez apagado Aktürkoglu não teve os efeitos desejados. A derrota, protelada pela eficácia defensiva do Benfica, justifica-se e deixa o Benfica com 6 pontos, ainda em lugar de playoff, mas sem grande margem de manobra para o que aí vem."
Jogámos como equipa pequena; Trubin evitou males maiores
"Vamos defrontar a maior "besta negra" do Benfica na Europa. Seis vezes os apanhámos, 12 jogos, portanto, temos zero vitórias e só três empates. É hoje?
A minha esperança centra-se essencialmente numa eventual surpresa tática que Lage possa ter preparado para este jogo, para dar a volta ao poderio ofensivo deles e explorar as debilidades defensivas, que as têm.
00' O onze já me surpreendeu, vamos lá arriscar uma interpretação, no fim é fácil: jogamos com três centrais, com o Kaboré na direita, penso que para explorar ofensivamente o corredor, com o Renato no meio, para transportar jogo, e com o Amdouni na frente, ou seja, sem ponta de lança fixo, tirando partido da velocidade e facilidade de remate do suíço. Que este onze e a tática que lhe está associada surpreendam também o Bayern.
15' Encostados lá trás. Sem grande perigo deles. Por mim, assinava já o empate.
20' Olha-se para os matulões da defesa deles e não se percebe como é que lhes vamos ganhar bolas em profundidade.
22' Trubin no chão, assistido. Time out para Lage dar instruções?
30' Ficou tudo na mesma. Tomás Araújo a sobressair nas ações defensivas.
35' Parece um treino de ataque contra defesa. Tomem lá a bola e ataquem de novo. E as bolas já estão a ir à nossa baliza. É hora de Trubin brilhar.
40' Mas estes gajos só têm onze??? Não são 14 ou 15? Estão em todo o lado, as segundas bolas são todas deles.
45+1' O melhor da primeira parte? Os adeptos, incansáveis, fantásticos a fazerem-se ouvir, a apoiar.
46' Beste e Pavlidis. Amdouni - esteve em campo? - e Kaboré - um erro de casting? - para fora do jogo.
52' O nosso primeiro ataque continuado do jogo.
65' O jogo continua na mesma toada da primeira parte. Vamos conseguir aguentar 90 minutos? Trubin vai brilhando.
68' Adivinhava-se, estava-se a ver. Mas há falta sobre o Tomás Araújo. Se impede de saltar é falta. Alô VAR? Somos mesmo pequeninos lá fora.
70' E agora Bruno Lage? Como levar uma equipa de tração atrás para a frente?
80' Venha lá o Arthur, que só marca grandes golos. Que nos ajude hoje, já que anda afastado há muito dos grandes momentos.
90+4' Sejamos justos: este jogo não contava para as contas do apuramento. Para as contas do apuramento perder por um até nem foi um desastre. Com 36 equipas e só 8 jogos vai haver muita igualdade pontual e a diferença de golos vai ser decisiva. O desastre foi mesmo a total incapacidade demonstrada para ao menos incomodar o Bayern."
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