Últimas indefectivações

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Aprender com Roma

"O calendário na parede, assinalado compromissos e projectos futuros, é aquilo que nos tira alguma energia que podíamos canalizar para o presente

Calendário
1. Na Roma antiga, todos os nobres emprestavam dinheiro - a usara não era uma questão de bancos ou instituições. Como se lembra no primeiro volume da História da Vida Privada, todas as famílias tinham em casa um cofre a que se dava o nome de Kalendarium; e, ao lado havia um calendário, tal qual o entendemos hoje, assinalando os dias que já haviam passado desde o empréstimo de uma determinada soma em dinheiro.
«Deitar dinheiro ao calendário» significava colocar dinheiro nesse cofre, Kalendarium, para ser emprestado, com juros, no futuro.
O dinheiro, o cofre, era visto na Roma antiga como sinónimo de futuro. Ter futuro, ter calendário, era ter futebol - eis uma interpretação possível.
Sem cofre ou com cofre vazio não havia kalendarium e cada cidadão estava, assim, completamente no presente. Não se usar tudo agora (dinheiro ou energia) porque se quer guardar para mais tarde. Eis o princípio do cofre e do calendário. Ter futuro é isso, para o bem e para o mal.
Por outro lado, o calendário na parede, assinalando compromissos e projectos futuros, pode ser visto como aquilo que nos tira alguma energia que podíamos canalizar para o presente.
Não penses no calendário, no futuro, não tenhas toda a tua energia no acontecimento de hoje - eis o que poderia recomendar um filosofo epicurista ou um treinador.

Poder, lua e descanso
2. Muitos se reformam ou abrandam - na política, empresas, desporto ou qualquer outra área. Na antiga Roma eram poucos os imperadores que conseguiam passar o descanso; quase sempre acabavam a sua carreira, não por doença ou cansaço mas à facada (quando mortos por aliados ou amigos) que por estarem próximos fisicamente podiam usar uma lâmina curta, ou a golpe de espada, lâmina mais longa (pelos inimigos ou por relações mais distantes). E eis, parece-me uma boa divisão: ser assassinado com punhal ou com espada, ser assassinado por amigos ou inimigos. Quem se maltratou mais durante a vida, a faca (a má-língua, a inveja, a raiva) dos próximos ou a espada dos que vivem afastados de ti? Dilema não apenas Romano.
Mas dizíamos, são raros os imperadores romanos que podiam gozar de uma velhice qualquer. Morriam quase sempre bem antes disso. Uma excepção foi Diocleciano, que abdicou do poder no ano 305 depois de Cristo. E foi, como hoje diríamos, para a sua terra, afastando-se do grande centro das decisões do Império. Peter Jones, estudioso da Antiga Roma, lembra a famosa resposta de Diocleciano quando insistiram para ele voltar ao mundo do poder:
«Se ao menos pudessem ver as couves que plantámos em Salona com as nossas próprias mãos, nunca mais voltariam a pensar que essa era uma possibilidade tentadora».
O que vale o poder de Roma ao pé das couves plantadas em Salona?
Uma das mais célebres renúncias ao poder e à luta entre humanos.
Preferir a luta do homem com a natureza; luta, sim, mas também amizade, que existe no cultivo simples de couves e de outras formas comestíveis da terra existir.

Dor
3. O elogio ao estoicismo, essa forma de viver que, entre muitas outras coisas, assume a resistência à dor física como um bem mental essencial. Em várias actividades do homem, em muitos cidadãos e atletas, vemos casos incríveis de resistência à dor.
Há exemplos clássicos. Na mesma obra Veni, Vidi Vici relembra-se a biografia que Plutarco dedicou ao Cónsul romano Caio Mário. Nessa biografia é muito evidente a obstinação e resistência física de Mário. Plutarco conta que, insatisfeito com varizes pouco estéticas nas pernas, Mário «pediu a um cirurgião que as removesse». Enquanto durava essa operação terrível, sem qualquer sedação de nenhum tipo, Mário não pestanejou nem emitiu um som. Quando o cirurgião acabou de tratar uma perna, perguntou a Mário se devia ocupar-se da outra. Mário inspeccionou o que fora feito e respondeu: «Não. As melhorias não justificam a dor».
Perante a dor um impávido e simples não."

Gonçalo M. Tavares, in A Bola

A sanção aplicada ao Manchester City

"Foi tornada pública na passada sexta-feira, dia 14 de Fevereiro, a decisão tomada pela Câmara Adjudicatória (CFCB Adjudicatory Chamber) da UEFA, que aplica sanções no âmbito do incumprimento de regras de fair  play financeiro, relativamente ao caso do Manchester City.
Em comunicado, a UEFA refere: «A Câmara Adjudicatória, tendo considerado todas as provas, constatou que o Manchester City Football Clube cometeu violações graves aos Regulamentos de Licenciamento e Fair Play Financeiro da UEFA, inflacionando as suas receitas de patrocínios nas suas contas e nas informações de equilíbrio financeiro enviadas à UEFA entre 2012 e 2016. A Câmara Adjudicatória também constatou que, em violação dos regulamentos, o Clube não cooperou na investigação deste caso pelo CFCB».
Em consequência das graves violações detectadas por aquele órgão, a Câmara Adjucatória determinou que o Manchester City Football Club seja excluído da participação nas competições da UEFA nas próximas duas temporadas (ou seja, nas temporadas 2020/21 e 2021/22) e que deverá pagar uma multa de 30 milhões de euros.
A decisão integral da UEFA ainda não está publicada, uma vez que não está transitada em jlgado em virtude do prazo que decorre para que o Clube recorra da decisão da Câmara Adjudicatória para o Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne (CAS).
O Clube, entretanto, já anunciou que vai recorrer da decisão para o CAS, o que poderá, se não revogar, total ou parcialmente, a mesma, pelo menos adiar a execução desta sanção.

A UEFA, por seu turno, informou que não irá tecer mais comentários estiver pendente de recurso."


Marta Viera da Cruz, in A Bola

Abano!!!

Fechem os olhos!!!


Rúben, o tomba-gigantes

"Primeiro foi Sporting e FC Porto, agora o Benfica. Não há grande que não caia na máquina de Rúben Amorim, que ainda nem há dois meses é treinador na 1.ª divisão. Vitória na Luz por um 1-0 de um Sp. Braga que é uma equipa adulta, que soube manter o controlo de si mesmo mesmo quando não tinha o controlo do jogo. E o Benfica com o FC Porto à perna

A internet tem esta coisa do imediato e as prerrogativas do online dizem que esta crónica deve chegar em tempo razoável ao leitor. Logo a seguir ao apito final seria o ideal, a vida em directo assim o pede, mas vamos colocar assim até a um máximo de 30 minutos depois do final do jogo como limite.
Mas se os tempos fossem outros e eu tivesse horas ou até dias para escrever este texto, um pouco como naquela era longínqua em que os jornais desportivos saíam só um par de vezes durante a semana, talvez pudesse pegar numa qualquer Enciclopédia Lello do futebol nacional e procurar, de lupa em riste, ao máximo pormenor, se em todas estas décadas de futebol jogado neste rectângulo houve alguma equipa ou algum treinador que tenha ganho cinco jogos aos três grandes na mesma época.
Como eu sou da era da internet, não poderei dar essa informação com a exactidão jornalística que se pede, mas parece-me feito tão altamente improvável, que vou assumir que não, não houve.
(Se não for verdade, peço desde já perdão, mas acho que o leitor compreende este meu salto de fé) 
Pois bem, Rúben Amorim, treinador do Sp. Braga desde os últimos suspiros de 2019, vai continuando a fazer a sua muito particular pega de caras a este 2020, ano que ainda nem dois meses completos leva e em que o treinador para muitos considerado incapaz de treinar, por não ter um papel qualquer, enfim, conta com o seguinte pecúlio: 100% de vitórias frente a FC Porto, Sporting e Benfica (aos dois primeiros, duas vezes, até) e, pelo meio, uma Taça da Liga.
Not bad, not bad (o leitor também me perdoa o estrangeiro, não perdoa?)
Este sábado, na Luz, o Sp. Braga não só ganhou mais uma vez a um grande como pode ter ainda provocado o caos da incerteza no campeonato: é que com esta 2.ª derrota consecutiva, o Benfica corre o risco de, no espaço de uma semana, passar de uma vantagem de 7 pontos para apenas 1, caso o FC Porto vença o V. Guimarães daqui a umas horas.
O Sp. Braga, diga-se, ganha aos grandes porque joga como os grandes. Porque chegou à Luz e controlou os primeiros minutos, com bola, muita pressão sem ela. Porque quando deixou de ter o controlo do jogo nunca perdeu verdadeiramente o controlo de si mesmo, como qualquer equipa já adulta. E também ganhou na Luz porque o Benfica até tem ideias, mas está sem soluções e a 2.ª parte foi o espelho disso mesmo, ainda que também se possa queixar da falta de eficácia de Vinícius e Rafa ou do eclipsar de Pizzi nas últimas semanas.
Foi portanto um bom espectáculo na Luz, não que tenha sido sempre bem jogado, mas porque foi sempre competitivo e intenso, às vezes até duro, porque quando duas equipas querem vencer, a guerra pode ser sanguinária. Depois de 45 minutos ondulantes, em que, noves fora, reinou o equilíbrio, o Sp. Braga marcou mesmo no fim da 1.ª parte, num canto que Palhinha transformou, de cabeça, em golo. Na 2.ª parte esperava-se um Benfica em busca do tempo perdido: Vinícius ainda rematou ao poste aos 49’, Rafa passou quando devia ter rematado aos 59’, Pizzi fez gincana aos 68’ por entre os defesas, mas não passou por Matheus. Mas o Sp. Braga nunca perdeu a calma e a solidez perante a blitz encarnada, à espera do esvaziar de ideias do Benfica, que apareceu lá mais para os últimos 15 minutos, quando Bruno Lage lançou a cartada dos desesperados: avançados lá para dentro. 
Curiosamente (ou talvez não, se é que me entendem) foi com três avançados em campo que o Benfica foi mais inofensivo. O Sp. Braga, equipa adulta treinada por um treinador mais novo que uns quantos jogadores da liga, aguentou bem, como um pai que pacientemente aguenta que um filho corra, esbraceje e esbanje toda a energia até cair de cansaço no sofá. E aí, em transição, quase aumentava os números da vitória - Vlachodimos foi mesmo um dos melhores do Benfica.
E com isto, a estrelinha de Rúben, o tomba-gigantes, já não é só estrelinha. É algo que se calhar nem na Enciclopédia Lello do futebol nacional podemos encontrar."

Benfica x Braga: Derrota na ressaca do clássico a colocar pressão

"Depois da derrota no clássico da semana passada e do empate para a taça a meio da semana, o Benfica procurava dar uma resposta positiva, como aconteceu na primeira volta. O teste era contra o Braga, treinado por Rúben Amorim, que se encontrava invencível até ao momento, tendo, inclusive, ganho por duas tanto ao Porto como ao Sporting. Depois do regresso à realidade da semana passada, os adeptos benfiquistas não esperavam nada menos do que uma vitória, num jogo previsto difícil.
O Benfica entrou em campo com o mesmo onze de Famalicão, à excepção da entrada de Weigl para o lugar de Florentino. 60 mil nas bancadas, possivelmente à espera de mais um show de Taarabt, enquanto o marroquino queria mostrar ao Barcelona que o jogador que eles queriam contratar para fazer parceria com Messi estava a titular e não no banco.
O jogo começou bem para o Benfica. Nos primeiros dez minutos, Rafa e Vinícius tiveram ambos oportunidade de alterar o placar. Aos 21 minutos, David Carmo, central adversário, escolheu vestir-se de Pepe para o carnaval. Para treinar o disfarce, varreu Rafa e devia ter levado, na minha opinião, o vermelho directo. A primeira parte foi dominada pelo Benfica com Vinícius estranhamente aseferoado, entenda-se obviamente perdulário, a desperdiçar algumas oportunidades. No último lance da primeira parte, num canto cedido após uma excelente defesa de Odysseas, os homens do Benfica decidiram que era uma excelente altura para ver os highlights de Trae Young da noite passada e deixaram Palhinha cabecear sozinho para o 0-1. No cômputo, o Benfica podia ter ido para o intervalo a vencer com uma vantagem caso tivesse sido eficaz, o que não foi o caso.
Na segunda parte, o cenário inverteu-se. Se no início da segunda metade Vinícius ainda mandou ao poste, a partir dos 60 minutos o poderio ofensivo desapareceu. Curiosamente ou não, Seferovic entrou no minuto 60. O homem de forma triangular com 2 riscas brancas esteve tanto tempo fora do jogo como fora-de-jogo, algo que já é hábito. Raúl Silva deitou-se no chão. Aos 78 minutos o Benfica mostrava precisar de intensidade e de garra, aliado ao critério, por isso entrou André Horta, sob aplauso dos adeptos caseiros. Pena que o outrora-dispensado-porque-o-Filipe-Augusto-tinha-de-jogar tenha entrado para o lugar do irmão, outro benfiquista. Pequeno aparte, volta André e traz o teu irmão. Raúl Silva sentou-se no chão agarrado ao joelho. Aos 85 minutos, entrava Dyyehgu Souzza para o lugar de Tomás Tavares, mostrando que Lage tem fé na fórmula de ensino básico: se um ponta-de-lança marca golos, 3 pontas-de-lança marcam 3 vezes mais golos. O problema é que o futebol vai para além da matemática e se a bola não chegar à área, 3 pontas-de-lança ou 3 Bruno Cortez no ataque farão exactamente a mesma coisa. Raúl Silva sentou-se na área, espero que o árbitro chegasse ao pé dele e que o jogo parasse para se levantar. O resultado não sofreu alterações até ao final e o Benfica não conseguiu salvar qualquer ponto. Salva-se a demonstração de Benfiquismo do albicastrense Andreas Samaris, a mostrar a Raúl Silva que Cosme Damião não criou um clube nas traseiras de uma farmácia para este ser desrespeitado por alguém que conseguiu colocar-se ao nível de Otávio e de Pepe, na tabela dos mais odiados.
A resposta não foi a desejada, mas foi, possivelmente, a esperada, tendo em conta as exibições recentes. A primeira parte não foi má, no entanto, a segunda mostrou uma falta de intensidade, de critério e de criatividade gritante. O Benfica fica agora com uma vantagem de 1 ponto caso o Porto ganhe ao Vitória SC. Acorda Benfica, Acorda Lage. É necessário alterar a equipa. Mete o Jota, o Chiquinho e deixa o Tomás Tavares. Dá uma oportunidade ao Samaris. Quinta-feira há duelo europeu em casa contra o Shakthar Donetsk, treinado pelo português Luís Castro, e segunda-feira há jogo importantíssimo em Barcelos.

PS: Logo após a remontada épica da época transata contra o Barcelona, Trent Alexander-Arnold ficou no campo a dar voltas sozinho. Neste momento, Raúl Silva continua sentado no relvado da Luz a perder tempo.

Notas de jogadores:
Odysseas: 8
Foi a par de Taarabt o melhor do Benfica. Fez um par de defesas de grande nível e outras muito boa. 
Tomás Tavares: 5
Não fez a melhor exibição de águia ao peito mas cumpriu. Não foi pelo lado dele que o perigo bracarense foi criado. Já ganhou o lugar.
Rúben: 6
Foi o melhor elemento da linha defensiva. Aparenta estar mais maduro.
Ferro: 5
Vê-se que está sem confiança. Mantenho a minha confiança em Ferro, tem características raríssimas em defesas-centrais e muito valorizadas no futebol actual.
Grimaldo: 2
Grimaldo Grimaldo... Não me quero parafrasear. Não evolui, regride a cada jogo. Volta Elideus! 
Weigl: 6
Fez uma exibição sólida, arriscou mais, e bem, nos passes.
Taarabt: 8
Foi, mais uma vez, o desequilibrador de serviço. Está em grande forma mas suspeito que não seja forma. Acho mesmo que é classe
Cervi: 4
Não tem qualidade para o Benfica. É esforçado mas decide muito mal e estraga vários ataques. Saiu aos 60 minutos. Entra Jota
Pizzi: 3
Tinha sido anunciado no onze...
Rafa: 4
Espero que tenha jogado com colete à prova de bala. Sofreu faltas o jogo todo. Não fez uma boa exibição.
Vinicius: 5
Falhou oportunidades que não costuma falhar. Foi o espelho da equipa, não conseguiu marcar e desapareceu a partir dos 60.
Seferovic: 2
Sai o Mitroglou, fica o Seferovic. Sai o Jiménez, fica o Seferovic. Sai o Raúl de Tomás, fica o Seferovic. Era só isto."

[DE] SL Benfica - SC Braga 0:1

"Mit dem SC Braga kam am Samstagabend die Mannschaft der Stunde ins Estádio da Luz. Seit der Entlassung von Trainer Ricardo Sá Pinto und dem Engagement des ehemaligen Benfica-Profis Rúben Amorim holte der Meisterschaftsvierte der Vorsaison aus neun Spielen satte 25 Zähler. Unter anderem gleich zwei Siege gegen den FC Porto im Estádio do Dragão sowie im Finale des Ligapokals sorgten dafür, dass in der Hauptstadt sicher niemand das Team des 35-jährigen Trainerneulings unterschätzen würde.
Benfica benötigte seinerseits dringend ein Erfolgserlebnis, um den Negativtrend der letzten Spiele zu beenden. Nach der verdienten Niederlage am vergangenen Samstag beim FC Porto konnte das 1:1 unter der Woche beim FC Famalicão und die damit verbundene Qualifikation für das Pokalendspiel nicht für frische Zuversicht sorgen, denn dafür war die Leistung der Adler einfach zu schwach. 
Entsprechend entschlossen ging der Rekordmeister vor fast 60.000 Zuschauern in die Partie. Nach fünf Minuten hatte Rafa bereits den Führungstreffer auf dem Fuß, zielte aber knapp am Tor vorbei. Nur wenig später vergab Vinícius eine weitere Großchance. Die Gäste überliessen Benfica zunächst das Kommando und setzten auf Konter, kamen mit zunehmender Spielzeit jedoch immer besser in die Partie. Es dauerte bis zur 42. Minute, ehe sich Vinícius eine weitere Gelegenheit zum Torjubel bot, doch der ansonsten so treffsichere Mittelstürmer vergab erneut, diesmal per Kopf. So waren es die Gäste aus Braga, die unmittelbar vor dem Pausenpfiff in Führung gingen. Nach einer Ecke köpfte Palhinha aus kurzer Distanz unhaltbar für den ansonsten erneut glänzend parierenden Odysseas ein. 
Im zweiten Durchgang agierte Benfica nach einem frühen Pfostentreffer von Vinícius zunehmend nervöser und leider auch kopfloser. Erneut wurde deutlich, dass die Abwehr alles andere als sattelfest ist und es zudem an Ideen im Spielaufbau mangelt. Lediglich Taarabt war bemüht Impulse zu setzen, ansonsten verloren die Adler im Mittelfeld immer häufiger den Ball an einen Gegner, der keineswegs daran dachte, den knappen Vorsprung über die Zeit zu bringen, sondern fröhlich die Freiräume nutzte, die die Hausherren jetzt immer häufiger boten.
Nach einer Stunde setzte Trainer Bruno Lage erneut auf seinen „Plan B“, mit dem er bereits in Porto Schiffbruch erlitten hatte. Zunächst brachte er mit Seferovic einen weiteren Mittelstürmer für Cervi, der fortan im Aufbauspiel schmerzlich vermisst wurde. Eine Auswechslung, die vom Publikum mit einem Pfeifkonzert quittiert wurde. Später kamen dann Chiquinho für Weigl und Dyego Sousa für Tomás Tavares. Damit war die Offensive wie vor einer Woche mit fünf Spielern überbevölkert, die Mannschaft zerfiel endgültig in ihre Einzelteile. Die Gäste hatten jetzt zunehmend leichtes Spiel und waren gegen Ende der Partie dem zweite Treffer näher als Benfica dem Ausgleich. Am Ende konnten die Spieler von Rúben Amorim den ersten Sieg des SC Braga bei Benfica nach 65 Jahren feiern.
Es ist schwer möglich zu beurteilen, was Lage dazu veranlasst, die immer gleichen taktischen Fehler zu wiederholen. Nach den verletzungsbedingten Ausfällen von André Almeida, Jardel und vor allem Gabriel hat er natürlich weniger Optionen auf der Bank. Trotzdem ist augenfällig, wie ideenlos der Rekordmeister häufig auftritt. Der für portugiesische Verhältnisse sündhaft teure Kader spielt in letzter Zeit wieder erschreckend schlechten Fußball. Sollte der FC Porto heute erwartungsgemäß bei Vitória Guimarães gewinnen, wäre der Vorsprung der Adler binnen acht Tagen von sieben Punkten auf einen einzigen Zähler zusammengeschmolzen.
Weiter geht es für Benfica am kommenden Donnerstag in der Europa League mit der Partie bei Schachtar Donezk, die um 19 Uhr beginnt und von DAZN live übertragen wird. Eine Partie, die nach den jüngsten Ereignissen wahrscheinlich nur wenig Grund zur Freude bieten wird. Es ist davon auszugehen, dass Bruno Lage wie in der Vorsaison seine Stammspieler auf europäischer Bühne für die nächste Aufgabe in der nationalen Liga schonen wird.
Die steht am Montag, dem 24. Februar mit der Begegnung beim heimstarken Aufsteiger Gil Vicente an. Das Spiel wird um 20.30 Uhr deutscher Zeit angepfiffen und ist bei sportdigital zu sehen.
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SL Benfica - SC Braga 0:1
Liga NOS, 21. Spieltag
Samstag, 15. Februar 2020, 19 Uhr
Estádio do Sport Lisboa e Benfica, 59.371 Zuschauer
Mannschaftsaufstellung: Odysseas, Tomás Tavares (85. Dyego Sousa), Rúben Dias, Ferro, Grimaldo, Pizzi, Taarabt, Weigl (79. Chiquinho), Cervi (62. Seferovic), Rafa, Vinícius
Torschütze: 0:1 Palhinha (45.)"

Nuno1706: Braga...

E assim se fazem carreiras...!!!


"Da mesma forma que denunciámos factual e antecipadamente os árbitros assistentes Sérgio Jesus, Inácio Pereira, os árbitros Artur Super Dragão, Super Dragão Sousa, Rui Oliveira, Vasco Santos, Luís Ferreira e Manuel Oliveira (o Chalina de Gondomar com cativo no Dragão), hoje vamos denunciar mais um Andrade em ascensão para a 1ªLiga.
Cláudio Pereira, da AF Aveiro, mas nascido no Porto e colocado nessa mesma Associação para por aí conseguir ascender à 1ªLiga.
Hoje brindou os telespectadores da Sporttv com este penalti anedótico que marcou a favor do Calor da Noite B. Estes nem com a equipa B perdoam, imaginem na Equipa A!
Ninguém pára esta vergonha?"

É do lado esquerdo...

"Nasci na freguesia da Ajuda, em Lisboa. E lá morei até aos 57 anos de idade. Jamais esquecerei aquela paisagem citadina onde, nos meus tempos de criança e de rapaz, só se via um automóvel, de duas em duas (ou de três em três) horas. Mas via-se o almirante Gago Coutinho a subir, já velho e gasto (como eu, hoje) a Calçada da Ajuda e o general Carmona, montado em luzidio cavalo, a caminho do centro hípico do 4º. Esquadrão da G.N.R., onde o meu pai era motorista dos “senhores oficiais” e, mais tarde, mecânico de automóveis, depois de ter feito a terceira classe da Instrução Primária. Ao longe, distinguiam-se os pingos brancos da casaria esparsa, na Trafaria e no Porto Brandão. Esta era a imensidade do meu mundo que se ampliava, episodicamente, até Santo Amaro e Algés e eu percorria embevecido, com a malta minha amiga, desde a manhã até ao passamento do dia. O sol morria, todo o poente ardia em cores vermelhas e eu regressava a penates, pois que o meu pai não permitia que eu me afastasse da casa paterna, quando as cores do dia esmoreciam. Duas excepções: a Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, no Largo da Boa-Hora, e o Estádio das Salésias, quando a luz eléctrica, em pleno deslumbramento dos meus olhos, por lá chegou. Os meus pais não dispensavam o calor espiritual do templo católico, apostólico, romano e o meu pai (a minha mãe foi um dia “à bola” e, por entre surdos remoques, adormeceu) era adepto ferrenho do Belenenses e, em qualquer jogo, em Lisboa, do seu Clube “de camisola azul e cruz ao peito”, ele não deixava de o apoiar, com palavras e com gestos e… com o filho ao lado! Se bem me lembro, eu vejo alta competição futebolística, desde 1939. Foi meu pai que mo disse: fomos ambos ao jogo final da Taça de Portugal. “In illo tempore”, era no primeiro campo relvado do país, que se realizavam os jogos presididos pelo Senhor Presidente da República. Quero eu dizer: era nas Salésias. Se me deixo guiar por uma sensibilidade enternecida, relembro que foi nas Salésias que eu conheci os atletas Joaquim Branco, Rui Ramos, a minha querida Georgette Duarte. E uma extensa galeria de praticantes, na qual incluo o Sr. José Maria Pedroto que, durante duas épocas, representou o Belenenses, como jogador de futebol. Mas tudo passa, até o Sol!
No entanto, o Sol passa para voltar, no dia seguinte, e insistir, com a mesma beleza, intensidade e potência. Por isso, continuo a relembrar o muito que devo ao Belenenses onde fui, duas vezes, presidente da Assembleia Geral e vice-presidente da Direcção e director do jornal “Os Belenenses”. E sou “sócio de mérito”. Teria lucrado mais, se fosse portista, ou sportinguista, ou benfiquista?... Quando se ama, não se olha a lucros. E, depois, também não sou bruxo ou futurologista. O Mao-Tse-Tung é que foi perspicaz. Conta o Dr. Kissinger que, quando Nixon, um dia, tentou fazer uma série de considerações sobre o que teria sucedido se, no lugar do Presidente Kennedy, tivessem assassinado Nikita Kruschtchev, ele comentou: “O que teria acontecido não sei. Mas tenho quase a certeza que o Onassis não casava com a viúva do Kruschtchev”. E rematou, sorridente: “Veja bem que eu nem sei o nome da mulher do Kruschtchev…”. Estou a ver a rapaziada que eu acompanhava. Cuspiam fininho, frequentavam o cinema “Salão Portugal”, deitavam olhos gulosos às “miúdas” que passavam e, com devoção pasma, eram todos do Belenenses. Os pais de quase todos eram proletários… mas sem qualquer amor ou paixão, pela ditadura do proletariado! Eram castiços demais, para lerem Marx, Engels ou Lenine. O “capitão” do grupo era o Chico Fontes. No seu rosto bronzeado, clareava a paz de um humor benévolo. Jogava nos juniores do Casa Pia (como guarda-redes, se não estou em erro) e o facto de ser jogador de futebol dava-lhe um particular estatuto. Jogava no Casa Pia, mas erguia-se numa energia bem vincada, quando afirmava: “Estou no Casa Pia, mas sou do Belenenses”. E, com ar doutoral, ensinava-nos a interpretar a táctica do Belenenses, que se desenvolvia pelo lado esquerdo, com o Quaresma (interior esquerdo) e o Rafael (o ponta esquerda) depois de ter passado pelo Mariano Amaro, uma inteligência que passeava, pela relva das Salésias, como um repto da razão à estupidez.
Quando ingressei no Arsenal do Alfeite, os artigos do “Avante” flamejavam, como vitrais, nas mentes de alguns operários. E o Brito, um colega meu, que nunca tinha lido qualquer escritor de filiação marxista, mostrava-me um amor férvido, quando repetia frases da autoria do Marx. Como esta: “A ideologia dominante é a ideologia da classe dominante”. E da sua lavra acrescentava: “A classe dominante é, sempre, da direita. Para nós, proletariado, o progresso desenvolve-se, sempre, pelo lado esquerdo”. Já não era só o Belenenses que deveria jogar pela esquerda, também a política, ou era de esquerda, ou borbulhava de rebentos fascistas. Certo dia, ainda questionei o Brito: “Portanto, o Salazar é de direita?”. E ele, atenuando as arestas de uma conversa que não era fácil, naqueles anos em que a PIDE espreitava em qualquer esquina, ainda murmurou: “Que te parece?”. Na Faculdade de Letras de Lisboa, quando a frequentei, como trabalhador-estudante (como agora se diz)) era com gente da esquerda que eu me relacionava. Alias, no meu curso (de Filosofia) pontificavam o Sottomaior Cardia e o Medeiros Ferreira, gente de muita e selecta leitura e, politicamente, de esquerda. Com o Medeiros Ferreira, fiz amizade sólida e fraterna. Era um iluminista, sempre interessado em “desmitificar” o salazarismo e um certo catolicismo que com o Presidente do Conselho se confundia. O António Borges Coelho licenciava-se em História. Mas algumas disciplinas de História eram de Filosofia também. E então juntávamo-nos ambos, na mesma carteira, onde eu escutava a inalterável litania de um anti-salazarismo que já o levara sete anos à prisão do forte de Peniche. Quando ele falava destes assuntos, eu apurava a orelha, pois que tinha muito a ensinar-me. Enfim, trabalhando no meio operário e a licenciar-me em Filosofia; cristão-católico, mas amigo do Padre Felicidade Alves; leitor fervoroso de Emmanuel Mounier e Pierre Teilhard de Chardin – com um certo verniz de erudição, tornei-me “católico progressista” e colaborador da “República” e do programa radiofónico “Limite”…
Agora, até nos jornais e programas desportivos, a esquerda vem à tona das conversas, principalmente nos relatos dos jogos de futebol do Sport Lisboa e Benfica. No processo defensivo dos “encarnados”, o lado esquerdo parece o mais frágil. E não quero dizer com isto que o Ferro e o Grimaldo não tenham o “quantum satis” de velocidade e de força, necessárias ao alto rendimento. Para mim, o jogador genial não é tanto o mais forte, ou o que mais corre, mas o que decide melhor, ou seja, o mais lúcido no momento da decisão. Diz-se que o Cruyff educava os seus jogadores numa cultura que fazia da posse da bola o principal elemento. O Sr. Pedroto tinha iguais objectivos. Assim mo dizia: ”Com mais posse de bola, uma equipa está mais próxima do golo”. E não deixava de referir: “Pode não acontecer, mas quase sempre acontece”. E, pedagogicamente, explicava-me: “A essência do futebol é ter a bola, para marcar golos, para ganhar”. E continuava; “É por isso que os jogadores que o povo mais recorda são avançados”. De facto, o Ronaldo e o Messi são avançados. Como avançados foram o Maradona, o Pelé, o Puskas, o Eusébio e o Di Stéfano. Daquela equipa brasileira, vencedora do Mundial de 1970 – de quem hoje se fala? Do Pelé, principalmente. Dos restantes focam-se as suas pessoas, com uma luminosidade fatigada. Mesmo o Jairzinho e o Tostão e o Gerson e o Rivelino, que acompanhavam o Pelé, em linha avançada que ficou famosa. Também o adepto (o “torcedor”) quer ser muitos, num só. Quer fazer o resultado de um jogo, sem nunca entrar em campo. E com uma característica essencial: é adepto (“torcedor”) em tempo integral, enquanto jogadores há que trocam de clube como quem troca de camisa. No Brasil vi eu cantar-se o hino do clube com a mão sobre o lado esquerdo. Segundo Jesus Cristo, somos todos filhos do mesmo pai. Somos todos irmãos. Só que, na nossa Sociedade do Conhecimento, não há observação sem supostos teóricos. E há quem se diga de esquerda e viva o mais à direita possível. O que a política (e a ciência) produz de melhor não são “evidências” mas “argumentações”."

Cadomblé do Vata

"1. Chupem portistas... lá se foi o título de Única Equipa em Portugal que Ganha ao Benfica.
2. Mas que bela bofetada que o meu amor me deu... isto é violência doméstica com agravante de ser logo a seguir ao Dia de S. Valentim.
3. A quebra nos últimos jogos mostra que a equipa está a precisar de ir ao psicólogo... o que neste caso quer dizer "fechem-nos todos numa sala e deixem o Samaris tratar deles"
4. Odeio Benfiquistas hipócritas... aplaudem um puto sportinguista que diz ao árbitro que um miúdo nosso não cometeu penalty, mas criticam os nossos jogadores que querem retribuir a amabilidade portista de entregar um campeonato depois de ter 7 pontos de vantagem.
5. Desde que entramos em Fevereiro, temos 4 jogos, 1 vitória, 1 empate, 2 derrotas com score de 7-7 em golos.. há meses que parecem 11 anos."

Benfica After 90 - Braga...

[FR] Bistrot - After Match Journée 21 vs Braga

Benfiquismo (MCDXLIV)

Ainda vamos a tempo...

Vermelhão: finalização desastrosa...!!!

Benfica 0 - 1 Braga


Foi o nosso melhor jogo, no pós-Natal! Tanto a defender como na criação de oportunidades! Tudo isto, foi 'desperdiçado' com uma eficácia na finalização, completamente nula! Basta compararmos o caudal ofensivo que o Braga teve nos jogos com os Corruptos e com os Lagartos, e que hoje não foi capaz...

As estatísticas do jogo, até podem dar entender que o jogo foi equilibrado, mas não foi... grande parte das oportunidades do Braga, chegaram na última meia-hora, num momento onde a dinâmica da partida já estava completamente alterada...
Entrámos muito bem, pressionando alto, e recuperando várias bolas... que proporcionaram vários falhanços incríveis, e alguns semi-falhanços pelo meio... O Braga tinha bola, mas quase sempre em zonas 'mortas', e quando tentavam o passe de ruptura, mudando de flanco, o Benfica conseguia 'fechar' os caminhos...

O golo, no final da 1.ª parte, surgiu do nada... aliás de mais uma falta mal assinalada pelo apitadeiro!

Voltámos a entrar bem no 2.º tempo, logo com uma bola ao poste... mas com o passar dos minutos, fomos perdendo esclarecimento. Por duas razões fundamentais:
- Primeiro, o cansaço! A sequência de jogos começa a fazer-se notar, ainda por cima estamos a defrontar consecutivamente equipas que têm sempre o 'dobro' do descanso do que o Benfica! E vai continuar até ao jogo com o Moreirense, com os nossos adversários sempre com 8 a 10 dias de preparação, e nós a jogar com 3 ou 4 dias! Os Corruptos por exemplo com o Académico, nos dois jogos descansaram a equipa praticamente toda! E este cansaço, nota-se normalmente, nos últimos 20 minutos...
- Segundo, as substituições do Lage, não têm ajudado a equipa. Acabar o jogo com 3 avançados, a jogar para o 'chuveirinho' não faz sentido... A saída do Cervi hoje foi um erro... e o Chiquinho tinha que entrar mais cedo...!

Já ganhámos vários jogos esta época, onde fomos essencialmente eficazes, hoje a estória inverteu-se... A equipa e o Lage podem ser criticados, mas não pelo que produzimos hoje!
Mais uma grande jogo do Adel... mesmo no últimos minutos, parecia ser o mais 'fresco'!!! O Ody depois daquela grande defesa, não merecia aquele golo... onde ele podia ter saído a 'soco'!!! Tenho criticado bastante o Ferro, mas hoje estava a fazer um bom jogo até ao golo... onde 'reparte' culpas com o Rúben e o Ody... na parte final, com o cansaço, voltaram as hesitações e as falhas...
O Grimado voltou a estar regular, mas a definição junto da área não é a melhor... O Tomás, tem que 'acreditar' na corrida para a frente, porque aquela finta para trás, já chateia!!!
O Weigl fez um bom jogo, mas falta-lhe 'apoios' frontais entre-linhas à frente dele... O Rafa voltou a estar mal... é verdade que foi um mártir a levar porrada por todo o lado, a ser agarrado constantemente sempre que tentava acelerar, mas depois do falhanço inicial, perdeu toda a confiança no remate... O Pizzi precisa de abancar pelo menos um jogo, muitas decisões erradas, e defensivamente obriga os colegas a 'tapar-lhe' o espaço, constantemente...

Como não podia deixar de ser, a somar ao destino madrasto na finalização, ainda tivemos que aturar mais um apitadeiro patético, acompanhado por um Vareiro cobarde!!!
O jogo foi tudo inclinado, as faltas não assinaladas sobre o Rafa, o Pizzi e o Vini perto da área do Braga, 'passaram' todas em branco... No outro lado, cada mergulho, dava falta!!!
Três falhas graves:
- Expulsão perdoado ao David Carmo: entrada claríssima para Vermelho, em Portugal, na Inglaterra ou na China!!! Entrada por trás, de carrinho, em tesoura, com os pitóns, acertando na perna do adversário, sem qualquer intenção de jogar a bola... neste caso, ter 'pararado' o contra-ataque acaba por ser completamente irrelevante!!! Até a Lagartada das rádios, admitiu que era Vermelho directo... A época do Rafa só não acabou, porque no momento do contacto, tinha a perna no ar...
- O golo do Braga, nasce numa falta mal assinalada: o Rúben não faz falta nenhuma... se minutos antes, ele marcou também erradamente uma falta idêntica a favor do Benfica, isso é irrelevante... são dois erros!
- O Raul Silva tem que ser expulso nos festejos do golo do Braga. Aparentemente a BTV não mostrou, mas aquilo que ele fez no final da partida, fez logo na altura do golo, virou-se para a bancada e com gestos obscenos provocou os adeptos... Este tipo de comportamento, é para Vermelho! O Rúben foi burro... em vez de se ter exaltado pela provocação, devia ter ido ter com o árbitro, e apontar para o Porco... Recordo, que em Portugal já houve Inquéritos disciplinares que levaram a castigos a jogadores por gestos provocatórios para as bancadas... e neste caso, não houve nenhuma provocação vinda da bancada, ao contrário do que por exemplo, aconteceu com o Nelsinho em Guimarães, onde foi alvo de actos de racismo... Este deve ser 'primo' do Pepe, carácter de uma ervilha...!!!
Já o tinha defendido a seguir ao jogo com os Corruptos, a pensar no 2.º jogo com o Fama, e hoje volto a defender: a prioridade é o Campeonato. Não temos equipa para vencer a Liga Europa.
A equipa neste momento além do cansaço, também está com falta de confiança... Em Barcelos, vamos ter um adversário a 'sonhar' na Mala, com mais um apitadeiro encomendado... Para o jogo da Ucrânia, eu, rodava quase todos (Ody, TT, Dias, Ferro, Nuno T., Tino, Samaris, Jota, Cervi, Chiquinho, Sefe (ou Dyego))! O Grimaldo, o Pizzi, o Taarabt, o Vini estão 'esgotados', e os nossos adversários sabem disso... Actualmente, o Benfica tem que 'resolver' as partidas antes dos 60 minutos, porque não temos 'pernas' para 'abafar' os adversários nos últimos minutos... O ano passado por esta altura, fomos a Istambul jogar com os 'miúdos' e por acaso até correu bem... Sem sorteios 'amigos' temos que ser pragmáticos, neste momento mesmo que os Corruptos vençam em Guimarães, somos líderes, e já jogámos com os dois adversários supostamente mais 'fortes'! Um Benfica mesmo a jogar mal (!), mas frescos nas pernas e na cabeça, vence todos os adversários até ao final da época, internamente... O ano passado, após a vitória no Dragay, empatámos em casa, com o Belém, e desperdiçamos a vantagem de 3 pontos (com vantagem no confronto directo); ficámos com 1 ponto, e foi assim até ao 37!!! Eu preferia uma vantagem maior, o coração já começa a dar sinais de não aguentar mais, mas se para ganhar Campeonatos, temos obrigatoriamente de sofrer, então, que assim seja...!!!

Grande vitória...

Benfica 29 - 26 Melsungen
(16-11)

Mais uma grande vitória Europeia! Admito, estou bastante surpreendido, julgava que esta fase de grupos ia ser bastante dolorosa! Mas de facto, a equipa está com uma atitude completamente diferente na Europa...
Hoje, se não fosse os apitadeiros a equilibrarem na 2.ª parte, teríamos terminado com uma vantagem larga...!!!

Uma vitória sobre os Polacos na Luz, na próxima jornada, será um passo decisivo para a qualificação para a fase seguinte...

Vitória na Terceira...

Terceira 69 - 131 Benfica
19-35, 14-29, 20-31, 16-36

Score à NBA, contra uma equipa que não tem condições para estar na Liga principal! Este ano, o Terceira já levou várias cabazadas 'históricas', ter duas equipas financiadas pelo Governo Regional na divisão principal, numa ilha como a Terceira, não faz sentido...