Últimas indefectivações

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Respostas urgentes


"O Sport Lisboa Benfica tem, desde o início da época, demonstrado uma postura construtiva e credibilizadora na defesa do espetáculo e da promoção do futebol português. Nesse sentido, e perante o que se passou no jogo diante do Moreirense, cumpre-nos endereçar as seguintes questões, para as quais o Benfica requer uma resposta urgente:
1 – Por que razão tendo sido assinalado um penálti sobre o jogador Weigl - uma decisão consonante entre árbitro e assistente -, decidiu o VAR intervir, apesar de não ter havido um erro factual, objetivo e evidente tal como justifica o protocolo?
2 – As imagens mostradas ao árbitro para apreciação do lance em que assinala penálti sobre Weigl incluíram o ângulo da câmara de baliza e de topo que revelam, de forma evidente, o toque no pé do jogador do Benfica? Se não foram incluídas, por que razão foram sonegadas?
3 – Por que razão o VAR não dá indicação ao árbitro para ver o lance de penálti claro sobre Vertonghen, ocorrido aos 60 minutos?
Para além de um cabal e urgente esclarecimento destes factos, o Sport Lisboa e Benfica relembra que ficaram grandes penalidades por assinalar nos jogos frente ao Nacional da Madeira e Vitória de Guimarães, erros que somados custaram 6 pontos ao Benfica nas últimas três semanas da competição."

Estivemos em Moreira de Cónegos no domingo, vamos a Roma daqui a uns dias e mesmo assim sinto que estamos em Hanói


"Helton Leite
Eu sou do tempo em que as ideias de jogo do Jorge Jesus envolviam nota artística elevada e dinâmicas ofensivas, em vez de alterações semi-supersticiosas do guarda-redes. Neste momento parece-me que não estaríamos pior se tivéssemos continuado com o Veríssimo. Perdia-se a ocasional conferência de imprensa causadora de vergonha alheia e talvez se ganhasse alguma dignidade.

Diogo Gonçalves
Malta, não quero dramatizar, mas acho que os problemas do Benfica não se vão resolver mudando de lateral direito.

Otamendi
Esteve bem, dentro daquilo que se pode esperar de um adulto responsável durante uma tragédia. É uma sensação que nos perfura, invade. Estivemos em Moreira de Cónegos ontem, vamos a Roma daqui a uns dias e mesmo assim sinto que estamos em Hanói.

Vertonghen
Fez tudo o que lhe competia. Apareceu na área para finalizar, levou uma estalada e atirou-se para o chão como se lhe tivessem arrancado um olho. Infelizmente, este tipo de jogada estudada não parece agradar aos colegas, que mais uma vez não fizeram o que lhes competia: chorar até o VAR ser obrigado a assinalar um penalty mais do que evidente.

Grimaldo
Nem uma semana inteira passada a cheirar os colegas foi suficiente para evitar ser comido de forma infantil.

Weigl
O problema das faltas cometidas sobre o Weigl é que ele se esquece que está no campeonato português e estes toques são para assinalar. Se o próprio jogador não se lembra disso quando sofre o toque acaba por parecer um indivíduo alcoolizado que tropeçou, o que fez com que o árbitro aproveitasse a deixa para reverter uma decisão de forma errada.

Taarabt
Acho que devemos começar a lutar por outro tipo de objetivos esta época. Exemplo: conseguir que o Taarabt acerte com os braços na cara de pelo menos um adversário de cada equipa na liga. Não será fácil se continuar a acumular cartões, mas acredito que podemos chegar lá.

Rafa
Eu não sei que técnica de remate é esta em que o Rafa continua a insistir. Alguém me explica? Aquilo parece mais inspirado no Marquês de Sade do que no Jorge Jesus.

Everton
Cansados estou eu, pá.

Seferovic
A cara dele na flash quando o jornalista pergunta se o título ainda é possível somos todos nós a morrer um bocadinho por dentro.

Darwin
Às vezes perguntam-me como é que eu consigo escrever isto de 3 em 3 dias e a minha resposta é quase sempre “nem eu sei”. Já pensei duas dúzias de vezes em desistir destes textos, que escrevo mais por hábito do que por necessidade. Mas na verdade eu sei porque é que os escrevo: a receita depende tanto de mim quanto dos jogos em si. Cada jogo é uma oportunidade para descobrir qualquer coisa nova acerca de um jogador, um talento escondido, uma característica em que ainda não tinha reparado ou um acontecimento do jogo que se torna a história toda. Cada jogo é também uma oportunidade para renovar a esperança no jogador ou na equipa, recuperando a ingenuidade do início do jogo em que tudo é possível, ou, por outra, mais uma confirmação de que talvez esteja na hora de parar com estes textos sob pena de serem maus para o meu fígado e, provavelmente, para quem os lê. Estou indeciso.

Pizzi
uma linha muito ténue entre a celebração de uma vitória arrancada a ferros com um penalty do Pizzi e a manhã de ressaca que eu estou a ter. Não sei quantas mais ressacas aguento.

Waldschmidt
Tentou agitar as águas, mas parece estar naquela fase da carreira vulgarmente conhecida como “Socorro, Mudem de Treinador Para Eu Voltar a Jogar o Que Sei”.

Pedrinho
Na cabeça do mister terá entrado a meia hora do final. Porra, como é que viemos aqui parar?"

Como o Benfica empatou em Moreira de Cónegos – Um Por(maior) individual que fez a Diferença


"Mais uma vez, com o jogo controlado, o Benfica acaba por empatar num por(maior) individual que se revelou decisivo para o resultado final. Uma má colocação dos pés não permitiu uma rápida rotação corporal de Grimaldo, acabando por demorar a encurtar sobre o portador e a cometer penalty, através do qual, o Moreirense chegou ao empate na partida.
Por estas mesmas situações, há muito que defendo a orientação para dentro do corpo e dos pés dos laterais. Porque para dentro, estarão sempre a olhar para a bola ou pelo menos, o seu campo de visão permitirá visualizar a bola. Com os apoios para fora, à priori, o lateral deixará de olhar para a bola, passando a olhar apenas para o adversário ou pelo menos, irá priorizar a sua atenção no adversário em detrimento da bola. Existe a necessidade de, nestas situações, conseguir olhar para a bola, ao mesmo tempo que, se controla o nosso adversário mais próximo e principalmente, controlar o espaço onde ela poderá entrar.
Além disto, a orientação corporal para o adversário direto, impossibilita-nos de controlar o espaço nas nossas costas porque, se a bola entra na profundidade (entre central e lateral), o tempo que o lateral irá demorar a rodar os apoios será suficiente para o nosso adversário chegar primeiro como no lance de Nuno Mendes contra o Moreirense. Trata-se, portanto, de estabelecer prioridades porque quando orientamos os nossos apoios para dentro, iremos perder contacto com o nosso adversário, mas estaremos a priorizar o fecho da baliza que, naturalmente, é o mais importante.

O posicionamento corporal dos jogadores é um porm(aior) que cada vez mais faz a diferença porque permite estar (ou não) um segundo mais à frente do que outro jogador e nos dias de hoje, um segundo faz a diferença num jogo cada vez mais complexo. Este por(maior) é cada vez mais determinante no resultado final como ontem ficou demonstrado. O erro individual virou um jogo completamente controlado pelo Benfica para um jogo com um grau de dificuldade tremenda."

Tiro e Queda – Sem Luca nem Pedr(inh)o


"O Intervalo chegou com o resultado empatado. Todavia, o Benfica voltou a dar sinais de crescimento rápido sobretudo se compararmos com o passado mais recente de erros técnicos e incapacidade de criação.
O pressing e o número de roubos da posse em zonas altas foram o catalizador que empurrou o Benfica para uma primeira parte de constante chegada perigosa. A capacidade de finalização de Rafa Silva voltou a impedir o Benfica de chegar a números confortáveis. Seferovic assumiu o papel de Darwin – Explorar espaço entre central – central direito em profundidade, e o uruguaio esteve participativo e mostrou-se mais desinibido no momento de procurar finalizar.
Os constantes movimentos dos dois avançados – ambos com enorme poderio físico, bem como as acelerações de Rafa e os momentos em que Everton recebeu entre sectores para conduzir – num dos lances viria a isolar Rafa – foram um quebra cabeças para um Moreirense organizado com linha de cinco. Tal como Vasco Seabra já antes havia batido o Benfica na presente edição da Liga.

Pressão recuperou bolas, mas nem sempre com Coberturas e preparada para proteger linha Defensiva – Linha média em Linha

Um lance fantástico de Taarabt a desenvencilhar-se do adversário directo encontrou o movimento e a finalização eficaz de Seferovic, e faria prever que os encarnados pelo volume ofensivo e porque finalmente se viam em vantagem, teriam um jogo tranquilo.
Nada mais falso. Mais um lance defensivo errático de Grimaldo e na única vez que o Moreirense chegou à grande área do Benfica, o espanhol que continua a denotar dificuldades em todas as abordagens defensivas gigantescas, transforma um jogo controlado e dominado numa partida de dificuldade e de risco máximo, ao cometer um penalty que permitiu aos de Moreira de Cónegos restabelecer o empate.

Linha Defensiva Encarnada a baixar para responder a progressão entre linhas

A segunda parte valeu maioritariamente pelo pós entrada de Luca. É difícil entender como o melhor jogador do Benfica em espaços de criação, e aquele mais capaz de definir solicitando as zonas de finalização tem vivido um “ocaso” numa equipa que tanto precisa de chegar em boas condições a tais zonas. Luca entrou, e o Benfica ganhou vida entre linhas, para daí chegar à baliza de Pasinato. Fantástico foi o cruzamento que deixou Darwin em condições óptimas para desbloquear o empate – Não se pode desperdiçar tal bola! Seja que preço tenha custado quem finaliza.
Mas, nem todas as substituições melhoraram o Benfica. A entrada de Pizzi que veio formar uma dupla de médios com Adel Taarabt veio partir por completo o jogo encarnado, e daí até ao fim, o Moreirense passou a estar dentro do jogo do ponto de vista ofensivo. Encontrou espaços para transitar, colocou o Benfica em dificuldades e teve até oportunidades para vencer o jogo. Mesmo que o Benfica tivesse sempre estado mais próximo de tal.

Destaques:
Darwin – Seferovic trazem movimentos e agressividade, mas retiram definição, critério e inteligência na criação. E para marcar, tens de criar;
Otamendi – Vertonghen vivem o seu melhor momento em coordenação e entendimento. Vencem duelos, resolvem problemas e assumem construção;
Sem médios capazes de ser regulares ao longo da partida nas tarefas defensivas e ofensivas, sem um criador que não Everton – Que tem de assumir funções de “pausa” porque todos os outros da frente só sabem acelerar, e com Rafa ineficaz, o Benfica expôs-se mesmo num jogo bem conseguido;
Diogo Gonçalves trouxe velocidade e chegada ao último terço, mas continua a precisar de tempo de jogo. Terá valido a pena toda esta “viagem” sem Diogo, para chegar a Fevereiro sem ter um lateral pronto para dar rendimento?
Grimaldo justifica o seu lugar, maioritariamente nos jogos em que… joga Nuno Tavares!
Impensável a tão pouca utilização de Luca, numa equipa que… corre mas nem sempre cria."

Rescaldo...

Era uma vez o futebol português...

 





PS: Quando o canal de televisão mais anti-benfiquista que existe em Portugal (mais ainda que os canais oficiais dos rivais!!!), chega a estas conclusões, é porque chegámos mesmo ao roubo descarado, à vista de todos, com total impunidade...!!!

A certa altura que decidir o que queremos ser


"Esta semana o Benfica sofreu um penalty, pelo menos, relativamente óbvio - até n’O Jogo disseram que era penalty. Mas depois vamos ver o que aconteceu na realidade e não foi assinalado. E isto dá que pensar. Se tivesse acontecido num jogo do Porto, será que a cotovelada na cara do Vertonghen não teria sido melhor analisada e o penalty não teria sido assinalado? É este o modus operandi do Porto. Todo o santo jogo. Um jogador do Porto cai na área, cento e cinquenta tipos levantam-se no banco a barafustar. Podem não assinalar penalty na primeira ou na segunda, mas à terceira ou à quarta lá cai um penalty forçado. Mas nós não. Nem quando um jogador cai na área, nem sequer quando há de facto penalty. Ficamos calados e deixamos os árbitros fazer o seu trabalho, e como no futebol 95% das jogadas são discutíveis, os árbitros acabam por ir pelo caminho fácil que é não se meterem em confusões.
Podem dizer que é nojento o que o Porto faz. Óbvio que é. Mas tem resultados. O Porto tem onze penalties a favor na Liga. Nós temos zero. O Porto tem mais penalties que oito equipas da Liga juntas. Tem tantos penalties como o segundo e o terceiro clube com mais penalties. Pelo segundo ano consecutivo o melhor marcador do Porto é o tipo que bate penalties (um lateral esquerdo no ano passado e este ano um médio centro). É uma diferença abissal entre duas equipas que são ambas top4 em posse de bola e remates por jogo.
Até se poderia dizer que nós não entramos dentro da área dos adversários. Mas isso também é falso. O Benfica produz em média 13.9 remates por jogo. O Porto produz 15.1. O Benfica remata em média 69% das vezes dentro da área. O Porto remata 71%. São as duas equipas que mais rematam dentro da área da Liga. A diferença entre os onze e o zero não está na quantidade de vezes em que entramos na área. Está na pressão psicológica que todos os jogos o Porto consegue incutir nos árbitros e nós não. Porque de resto, os números são óbvios. Além do Benfica, só há mais uma equipa que não tem penalties nesta Liga. É o Nacional que é precisamente a segunda equipa que menos vezes remata dentro de área. 
Nós podemos praticar um futebol horrível. Mas se fossemos uma equipa que praticasse um futebol horrível com onze penalties a favor, se calhar em vez de estarmos a possivelmente treze pontos do Sporting, estávamos a cinco ou a seis. Protestar com os árbitros por tudo e por nada pode ser nojento. Mas resulta. A certa altura temos que decidir o que queremos ser. Se queremos ser os gajos que apontam o dedo enquanto os outros colhem todas as oportunidades. Ou os gajos que também colhem oportunidades. Ou nos mexemos para que a Liga castigue severamente quem faz esta pressão psicológica nos árbitros todos os jogos. Ou começamos também nós a fazer esta pressão psicológica. Agora como está é que não pode continuar.

PS: não se esqueçam de pedir para retirar o 5º amarelo ao Weigl."

Orelhas moucas !!!


"Não foi por falta de aviso. A delegação de Andrades enviada pelo Conselho de Arbitragem para Moreira de Cónegos, que ontem denunciámos aqui, surtiu o efeito desejado.
Naquele que foi o maior escândalo de sempre da arbitragem em Portugal, palmas para Fábio Melo. O fanático andrade de Valongo que foi promovido ao quadro de árbitros da 1ªLiga sabe-se lá como e porquê.
Fábio Melo é um Fernando Madureira de apito na boca. É o vexame total para a arbitragem Portuguesa ter um fanático como este a apitar jogos da 1ªLiga.
Pela primeira vez na história do VAR, vimos um árbitro a manipular as imagens que mostra ao árbitro para reverter um penalti que o árbitro de campo assinalou e bem. Aliás, foi o assistente que marcou o penalti, e bem, porque do Chalina Manuel Oliveira não podemos esperar também que deixe o seu Andradismo de lado para ser um árbitro honesto e imparcial.
Resumidamente, Fábio Melo sonegou as imagens que mostravam que o penalti marcado foi bem assinalado. Isto para além de não ter alertado o árbitro para um penalti claro e óbvio que Vertonghen sofreu por cotovelada na área. Ambos os lances são unânimes em todo o lado. Todos os analistas de arbitragem são unânimes.
A questão aqui já nem é o facto de estarmos a discutir "se é penalti ou não é penalti". Estamos a falar de sonegação de imagens. O caso é suficientemente grave e não resta outra alternativa que não seja o Benfica exigir a abertura de um processo disciplinar ao fanático Andrade Fábio Melo e requerer a sua expulsão da arbitragem. É o caso mais grave de sempre da arbitragem em Portugal e não pode passar impune. Seria entrar por caminhos muito complicados permitir que Fábio Melo continue na arbitragem. 
Uma última palavra para treinador, presidente e direcção do Benfica. Nós, sócios e adeptos, já não esperamos absolutamente nada de vocês. Estamos completamente abandonados à nossa sorte. Perante o maior escândalo de sempre da arbitragem em Portugal, a reacção do nosso treinador é: "não foi pela arbitragem que não ganhámos hoje". Da direcção provavelmente levaremos com mais um comunicado inócuo amanhã pela matina, sem qualquer tipo de efeito. Em relação ao presidente, respondemos-lhe com o mesmo silêncio com que nos tem brindado e vamos ignorá-lo, simplesmente, porque o Benfica já não tem presidente."

Fábio Melo


"O VAR do Moreirense FC x SL Benfica que decidiu omitir uma das repetições para análise do árbitro no lance do Weigl e não alertou para um penálti escandaloso cometido sobre Vertonghen.

Que o SL Benfica seja prejudicado não surpreende, que se perca a vergonha total e se escondam imagens que clarificam um lance de grande penalidade, é todo um nível que esperávamos não acontecer, mesmo no futebol português.
Um nome desconhecido para a maioria e que tudo fez para se fazer notar.

Fábio Melo é filho de José Melo que foi árbitro assistente de Jorge Sousa durante mais de 10 anos. Subiu à 1ª categoria aos 30 anos e foi acumulando lances e decisões polémicas com o aval do Conselho de Arbitragem da FPF, tendo o árbitro da AF Porto somado mais jogos que a maioria dos árbitros de categoria C2, o que provocou a natural indignação no meio da arbitragem.
Um árbitro sem categoria, promovido por favores e por alinhamento com a máfia que rege o futebol nacional.
O que aconteceu em Moreira de Cónegos é muito grave e tem de ter consequências. Não pode valer tudo para garantir a entrada do FC Porto na Liga dos Campeões."

Depois dos anéis, seguem-se os dedos...


"A performance desportiva do FC Porto, com a dobradinha alcançada na época transata e a supertaça no início da corrente época desportiva, contradiz com o seu catastrófico desempenho financeiro. Enquanto a sala de troféus se foi enchendo graças – às manigâncias sobejamente conhecidas e - a gigantescos prejuízos, o cofre foi-se esvaziando e a situação tornou-se insustentável. Num breve futuro, sem dinheiro, tornar-se-á impossível continuarem a vencer.
O que uma análise ao Relatório & Contas do FC Porto nos diz, é que a contabilidade do clube necessita de ser cada vez mais criativa, e que o seu administrador financeiro se vê obrigado a bater à porta de todas as capelinhas para “inventar” dinheiro, de modo a conseguir manter um orçamento inexequível e insuportável para a realidade atual.
O Passivo chegou a atordoantes 497,3 milhões de euros - o maior de sempre de uma SAD em Portugal - e o capital próprio é negativo em mais de 117 milhões de euros! Como se isso não bastasse, o que o FC Porto tem a pagar nos próximos 12 meses é 2,3 vezes superior ao que tem a receber (280,3M contra 122,2M). Não obstante, a contabilidade nem é o obstáculo maior com que se deparam, o imbróglio é mesmo a tesouraria.

Como irá o clube, sem fundo de maneio e tesouraria líquida, aguentar-se até ao fim do ano com obrigações para pagar, como, por exemplo, fornecedores, instituições financeiras por empréstimos contraídos, clubes a quem contratou passes de jogadores, impostos ao Estado, salários dos jogadores sob contrato, entre outras? Operações de “cosmética” e “engenharias contabilísticas” disfarçam o problema, mas não o resolvem.
Os recentes resultados desportivos camuflam a periclitante situação que o clube atravessa e permitem que muitos optem por ignorá-la, nomeadamente os seus sócios e comunicação social em geral, que no passado era tão proficiente a noticiar o elevado passivo do SL Benfica, mas que agora, previsivelmente – e com a subserviência que já nos acostumou – se desobriga do dever de informar. Todavia, deveriam seguir com interesse a delicada e gravíssima atualidade do FC Porto, concretamente:
1- A constante crítica de Pinto da Costa ao Governo e à DGS relativamente ao regresso do público nas bancadas, que se traduzem em cerca de 9 milhões de euros por época;
2- A recusa do Novo Banco (mesmo com o aval da Federação Portuguesa de Futebol) em conceder um empréstimo de 2 Milhões de euros, revelada por Pinto da Costa;
3- A vontade de Brahimi e Maxi Pereira em avançar para os tribunais para receberem aquilo a que, contratualmente, têm direito.
Aliás, são do conhecimento público vários processos abertos em tribunal contra a Porto SAD, entre os quais:
a) O processo interposto por Lopetegui;
b) O processo interposto pelo Celta de Vigo, que viu o FC Porto finalmente aceitar pagar 2 milhões de euros;
c) O processo interposto pelo SL Benfica no caso dos e-mails e cujo tribunal condenou o FC Porto a pagar 2 milhões de euros, embora tanto o FC Porto como o SL Benfica tenham recorrido da decisão;
d) O processo interposto pelo Palmeiras na FIFA no valor de 237 mil euros relativamente ao jogador João Pedro Maturano dos Santos.

E, fazendo jus ao adágio ocidental, denominada Lei de Murphy citada com: «Qualquer coisa que possa correr mal, correrá mal, no pior momento possível», a Ernst & Young, auditora externa do Futebol Clube do Porto, afirma categoricamente que «existe uma incerteza material que pode colocar dúvidas significativas sobre a capacidade do Grupo em se manter em continuidade». Traduzindo: os anéis estão a esgotar-se, seguir-se-ão os dedos.
Se o FC Porto, sem dinheiro em caixa, mas com dívidas e com um capital próprio negativo na ordem das centenas de milhões de euros começar a perder desportivamente, como sairá deste buraco? E como irá investir e revitalizar-se, tendo em conta que o mercado de futebol desvalorizou imenso e que não lhes restam muitos ativos de peso para efetuar encaixes (Marega e Otávio preparam-se para sair a custo zero)?
Sintetizando, esta é a questão que, até ver, ninguém se atreve a tentar responder. As previsões não são animadoras para Contumil. E esta situação absolutamente calamitosa que atravessam está na génese da estratégia bélica que temos assistido, atacando tudo e todos com uma linguagem agressiva e de constante coação.
A Liga Portugal e a Federação Portuguesa de Futebol também estão cientes daquilo que está em jogo, a sobrevivência do FC Porto como até então o conhecemos. Por esse motivo, temos assistido, semana após semana, a uma infinidade de decisões dúbias das equipas de arbitragem, que de tudo têm feito – só falta rematarem à baliza - para que o FC Porto atinja sempre a Liga dos Campeões.
(Parte 1)"

Benfica After 90 - Rival's Perspective Midway Checkin Part 1 - Porto

O amor nos tempos de cólera 📕


"L/S Benfica 2007/08 Away
Não vivemos tempos fáceis no Benfica, julgo que isso é inegável. No final da 1ª volta estamos a 11 pontos do líder do campeonato, o Sporting, que não é campeão desde 2001/02. A equipa foi arrasada pelo COVID, as exibições não convencem e os resultados muito menos. Crise de identidade. Crise de liderança. Já falámos muito disto, por aqui e noutros quadrantes. Mas nestes tempos de cólera, venho-vos falar de uma história de amor. E a deslocação a Moreira de Cónegos é para mim das mais belas.
A primeira vez que fui foi num jogo de taça da liga. A 30 de dezembro de 2012. A minha primeira deslocação de sempre. Viagem incrível, almoço fenomenal, entrada no estádio com o jogo a decorrer e o teste do balão a impedir a rentrada de quem nos veio entregar bilhetes cá fora. Tempos em que ainda havia cerveja com álcool na bancada. 1-1 no final, golo de penalty do Cardozo.
O regresso só aconteceu em 2017/18 mas já aí deu para perceber que não dava para falhar Moreira. Almoço farto na Pirâmide do Egipto. Em qualidade, quantidade e preço. Seguimos a pé para o estádio e saímos de lá com uma vitória por 2-0. À saída pensei para mim:"Na negociação de jogos fora a ir no início do campeonato, Moreira não pode faltar."
A época seguinte foi a confirmação: 0-4 numa tarde incrível com um por-do-sol espectacular visto de uma bancada em chamas que embalou o Benfica para a reconquista do título de campeão nacional. Mas antes tinha acontecido um dos almoços mais épicos de sempre, com apostas de amêndoa amarga à mistura, vinhão de oferta (que o dono de restaurante pensava que tinha sido gamado da sua garrafeira) e uma caminhada esforçada para o estádio com algumas pessoas a "andar em itálico". Essa foi a deslocação de estreia para várias pessoas do grupo que (também) levaram Moreira de Cónegos no coração. E que dizer do "carro movido a AVC" que à vinda para baixo aquando da paragem na Mealhada, parecia que estava a começar a viagem, tamanha era a quantidade de petiscos e doces ainda disponíveis para saciar os viajantes?
A 3ª deslocação consecutiva veio na última época. 2019/20 foi uma espiral de esterco mas ainda nos deu Moreira. E mais um belíssimo almoço no mesmo sítio da época anterior e uma vitória arrancada a ferros nos últimos momentos. Com mais uma explosão de alegria daquela bancada que nunca falha ao Benfica.
Hoje essa bancada estará vazia. Esperemos que não faça falta.
Não fosse o bicho, apesar da cólera, hoje era dia de subir até Moreira de Cónegos. Porque do Benfica nunca se desiste.
A título de curiosidade:
- Esta foi a minha camisola nº 105 do Benfica;
- Este modelo, das camadas jovens, foi alegadamente utilizada por Bernardo Silva. A versão de manga curta já foi alvo de um post, podem lê-lo aqui.
- Esta camisola foi utilizada no maravilhoso 0-4 de 2018/19 em Moreira de Cónegos que nos empurrou para o 37 que vos falei em cima. Quis o sorteio que hoje a vestisse também no regresso a Moreira de Cónegos, desta vez em casa e com aquela bancada vazia. Em dia nos namorados, não haveria melhor escolha para esta belíssima história de amor."

A falta que faz a moldura humana


"Tenho um amigo (tenho e posso confirmar, se as autoridades mo pedirem; desconfio que seria uma boa regra no estado de emergência, só poder circular com um atestado de amizade), portanto, tenho um amigo, ia eu dizendo, que desistiu de tudo. Calma. Quero dizer que desistiu de tudo o que tenha que ver com futebol.
Cancelou as subscrições de todos os canais de desporto, depositou camisolas e cachecóis naqueles pontos de recolha de roupa à entrada dos supermercados, doou troféus pessoais, arrancou da parede os posters do plantel do Benfica de 1993/94 e guardou-os no sótão e jura que enquanto os estádios não voltarem a ter espetadores – multidões – manterá esta decisão radical e vogará livre no espaço sideral das plataformas de streaming, incapaz de responder a perguntas tão triviais como “a que horas é o jogo logo à noite?” ou “quanto é ficou o Benfica?”
Sim, o meu amigo é benfiquista. Apesar disso, tem razão. Para começar, e se cancelou as subscrições antes do jogo de ontem com o Moreirense, foi poupado a mais um falhanço inacreditável de Rafa. Peço desculpa. Os falhanços de Rafa só foram inacreditáveis durante as duas primeiras temporadas. Depois, houve ali um momento em que alguém deve ter calibrado a pontaria do rapaz e o Rafa esteve quase a ponto de se tornar um goleador. Agora, voltou ao normal. Que é excecional.
Falhar golos pode não ser uma arte, mas Rafa transformou-o num ofício. O homem entra em campo com o propósito beckettiano de falhar outra vez e falhar melhor. Falhar, falhar até ao falhanço perfeito. Aquele falhanço total que lançará o universo no caos, criará um buraco negro, sei lá, no estádio António Coimbra da Mota e, nesse momento, o meu amigo nem se aperceberá do desperdício que foi ter cancelado as subscrições dos canais desportivos.
Tem razão o meu amigo, dizia eu. Sem a “moldura humana” (como eu amo estas expressões radiofónicas de antanho), sem o dramatismo cénico da multidão e a banda sonora viva (não as emoções enlatadas que nos servem em algumas transmissões), o jogo é aquilo que dizia a minha avó: 22 dois marmanjos a correr atrás de uma bola. Vinte e dois adultos numa brincadeira que, sem a turba, fica exposta na sua inapelável futilidade. Nelson Rodrigues dizia que poucas mulheres podem ficar nuas sem perder o mistério e o encanto (ele que me perdoe se não era bem isto). Ora, nenhum jogo de futebol sobrevive à cristalina nudez das bancadas despidas. Nenhum.
O que sobrevive, e aí gabo a coragem do meu amigo em ter cortado a ilusão pela raiz, é o nosso desejo, enquanto adeptos, que o futebol continue o mesmo. É um faz de conta, em que é o espetador em casa que tem de fazer o esforço de suspender a descrença e fingir que aquilo é o mesmo futebol a que estava habituado. Não é. Há que dizê-lo. Eu próprio quis acreditar que, sem público, o jogo seria sublimado, a sua essência pura seria revelada. Bem, e foi. E é esta: 22 marmanjos a correr atrás de uma bola. Quem é que, ao assistir a esta modalidade, ao “novibol”, não se interrogou já sobre o que andam ali aqueles malucos a fazer se não têm lá ninguém? É impossível digerir o futebol em estado bruto. Como outras coisas, o seu excessivo grau de pureza torna-se letal.
O futebol só é tolerado pelo espírito depois de ser filtrado pela multidão. A multidão faz falta. A multidão embriaga e a multidão atrai. Todos nós temos a nostalgia da multidão, de nos perdermos no meio dos outros, porque a multidão protege e desresponsabiliza, oculta as nossas falhas. As paradas militares soviéticas, os grandes desfiles nazis ou, se quiserem um exemplo mais benigno, a “onda” mexicana provam que ser indivíduo todos os dias cansa. De vez em quando, queremos ser o pontinho anónimo, indistinguível, a peça na engrenagem. Quando hoje vemos um jogo e deparamos com as bancadas vazias sentimos falta desse animal coletivo que é a multidão. Não é do adepto, do Manel que rói e chora e sofre pelo seu clube. É do rugido do grupo, da tribo, do clã. Da massa humana impessoal. Ser ninguém e toda a gente, eis o sonho ocasional do homem. Agora é apenas um ser atónito a olhar para estádios vazios."

Vermelhão: Existe uma diferença entre jogar pouco e ser roubado...!!!

Moreirense 1 - 1 Benfica


Mais dois pontos perdidos, em mais uma roubalheira monumental... Até ao final de Fevereiro, vamos ter jogos a meio da semana, hoje jogámos com menos de 72 horas de descanso em relação ao último jogo, e esta situação vai-se repetir nas próximas semanas, com muitas viagens pelo meio (Roma, Faro e Atenas!), portanto com a equipa a jogar abaixo daquilo que pode (e devia), é o momento ideal para 'atacar' o Benfica! Por isso, nada melhor do que nomear uma equipa de arbitragem totalmente Corrupta! Repito todos são 'adeptos' dos Corruptos: árbitro, assistentes, VAR, AVAR, 4.º árbitro, tudo...!!!

Em condições normais o Benfica teria ganho este jogo facilmente, fizemos o suficiente para isso acontecer... excepto na concretização! E se somando a este problema crónico da finalização, juntarmos a 'inclinação' arbitral, com penalty's marcados e não marcados no outro lado... com as faltas marcadas contra, e não marcadas a favor... com os cartões convenientes... somando tudo isto, é quase impossível ganhar este tipo de jogos!

Desta vez, não dominámos totalmente os primeiros minutos como aconteceu nas jornadas anteriores, mas tivemos praticamente sempre por cima, até aos minutos finais! A quebra física aconteceu por volta dos 75 minutos (e sim os últimos minutos foram penosos...), primeiro com a saída do Weigl (o Amarelo quase obrigou o Jesus a tirá-lo...), e depois com a 'não entrada' do Gabriel! Eu sei que o brasileiro tem entrado mal em algumas partidas, mas terminar o jogo com o Taarabt a '6', 'apoiado' pelo Pizzi 'partiu' o meio-campo do Benfica! E com uma equipa 'cansada', foi um 'risco' demasiado grande, que ajudou a perdermos o controle do jogo na parte final...  Onde permitimos alguns contra-ataque potencialmente muito perigosos! Mesmo assim continuamos a criar perigo nos minutos finais... Além disso, o Helton não fez uma única defesa complicada durante os 90 minutos!!!

Voltámos a exibir os problemas habituais: falta de criatividade no último terço, falta de jogo entre-linhas interior entre o meio-campo e os avançados e a tal falta de eficácia na finalização... Mesmo assim, estatisticamente dominámos o jogo mais uma vez... mesmo com os apitos a 'atrapalhar'!!!

Ficaram 2,5 penalty's por marcar a favor do Benfica: o lance com o Darwin, é falta, mas não sei se foi dentro ou fora da área; o lance do Vertonghen é claríssimo; o lance com o Weigl é vergonhoso!!! O árbitro até marcou... por acaso o 'contacto' até é idêntico ao penalty do Grimaldo na nossa área: o avançado 'coloca-se' na linha de corrida do 'defesa' e o contacto é inevitável! Mas o VAR 'alertou' o árbitro, e 'escolheu' a imagem menos esclarecedora, aquela que não mostra o contacto! Este 'truque' não é novo, existem vários ângulos, e quando se quer inquinar a decisão, escolhe-se aquele ângulo mais conveniente... e como o objectivo é não marcar penalty's a favor do Benfica, o VAR escolheu o ângulo que lhe mais convinha!!! Tudo normal...!!! Agora o contacto existe, o Weigl desequilibra-se, não cai imediatamente, tenta dar mais um passo, só depois cai... Não existe nada nas regras que obriga o jogador que sofre a falta a cair imediatamente... e se ao 'vivo' essas situações até podem levar os árbitros a não marcar falta, com o VAR estas situações são indesculpáveis...!!!

Diga-se que no penalty contra o Benfica, também houve manipulação das imagens: no potencial fora-de-jogo no início da jogada, escolheu-se o frame mais adequado: em vez do frame com a bola a sair do pé do 'passador', escolheu-se o frame com a bola coladinha ao pé, com perna totalmente na vertical e assim 'descobriu-se' os 43cm!!! Rui Lícino foi o AVAR, um cliente habitual das trafulhices dos Soares Dias, hoje com horas extraordinárias!!!

É importante perceber que esta questão dos penalty's (e das faltas...) não deve ser analisada de forma restrita! Isto é: o impacto destes 'erros' (roubos...), não deve ser contabilizado penalty por penalty... Ainda onde no Dragay foi visível os jogadores do Boavista a 'afastarem-se' dos avançados dos Corruptos, para evitar dar um alibi a mais um 'mergulho', com medo que outro penalty fosse marcado! Nos jogos do Benfica acontece exactamente o contrário: os nossos adversários tem perfeita consciência que tem 'carta branca' para 'acertar' em tudo, que nada será assinalado a favor do Benfica... Isto tem um enorme impacto na atitude dos jogadores, de ambas as equipas: nos nossos, e nos outros...!!!

Mas além destes lances, houve outros, muitos outros... por exemplo: pouco depois de não marcar o penalty sobre o Vertonghen, já marcou uma falta exactamente igual junto da nossa área, contra o Benfica! Estas situações repetiaram-se durante o jogo...

O Campeonato está de facto perdido, mas o 2.º lugar dá muito dinheiro... por isso, as roubalheiras vão continuar! Na próxima jornada em Faro, com menos de 72 horas após o jogo com o Arsenal em Roma, vamos ter outro espectáculo do apito! Contra um Farense, que é especialista a jogar em contra-ataque, como demonstrou na 1.ª volta na Luz... Com o Benfica a não demonstrar melhorias acentuadas na qualidade de jogo, a nossa margem de erro é nula, e assim os apitos vão continuar a decidir as partidas...

Vitória...

Benfica 7 - 2 Elétrico

Mais uma goleada, em mais um arranque em grande...