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terça-feira, 19 de abril de 2016

O alegre romance dos golos

"O «derby» (e como tem história essa palavra «derby») entre Benfica e Sporting é escrito a golos. Uns mais importantes; outros menos. Mas muitos. Alguns arrastam consigo episódios inesquecíveis...

O romance dos Benfica-Sporting é um romance de golos. De golos, golos e mais golos. Repare-se.
No período curto de um ano e um mês, de 20 de Janeiro de 1946 e 16 de Fevereiro de 1947, em apenas seis jogos marcaram-se 36 golos.
Foi um exemplo. Como outro qualquer.
Mas dentro desse período curto de um ano e um mês, Benfica e Sporting defrontaram-se três vezes para o Campeonato Nacional, marcando 23 golos.
O romance dos golos.
Sporting, 4 - Benfica, 3
Benfica, 7 - Sporting, 2
Sporting, 6 - Benfica, 1
Golos e golos e golos.
Nove-golos-nove: é como o máximo atingido num Benfica-Sporting. Em qualquer um deles, seja para que competição for, mesmo nos amigáveis.
Houve um 5-4 para o Campeonato Nacional, em 1944.
Houve esse dos 7-2, também para o Campeonato Nacional, em 1946.
Houve outro de 5-4, para a Taça de Portugal, em 1952.
Houve o dos 6-3 para o Campeonato Nacional, em 1994.
Foi de golos que se fizeram os Benficas-Sportings e não de infames zero-a-zero.
No jogo dos 6-3, em Alvalade, no dia 14 de Maio de 1994, João Pinto, ainda no Benfica, assinou um dos mais fantásticos hat-trick que se registaram num Benfica-Sporting.
Hat-trick o truque do chapéu.
Parece que era hábito, na Câmara dos Lordes da velha Inglaterra deixar o chapéu no assento para demonstrar a presença na câmara mesmo apesar da ausência.
Era esse o hat-trick.
Os ingleses transpuseram a expressão primeiro para o Cricket, depois para o Futebol.
Hat-trick: de início não era preciso que se tratasse de três golos. Podiam até ser cinco. Ou apenas um, extraordinário, de meio-campo, ou de pontapé de bicicleta. Enfim, um truque do chapéu.
Depois estabeleceu-se que eram três golos num jogo. Assim ficou.

Nomes a letras douradas...
Os Benficas-Sportings não estão cheios de hat-tricks. Pelo contrário. Quem os assinou, merece ter aqui o nome escrito a letras douradas. E palavra de honra que tê-lo-ia, se tal fosse possível.
O primeiro foi de Espírito Santo, nuns 5-0 do Benfica ao Sporting, no dia 3 de Dezembro de 1939, para o Campeonato de Lisboa.
No ano seguinte, também nas Amoreiras, no dia 3 de Março, o inevitável Peyroteo faz os três golos do Sporting da vitória por 3-1 no campo do rival.
Quem diria? Seria preciso esperar 37 anos para vermos um jogador do Sporting fazer outro hat-trick num derby.
Em 1 de Novembro de 1942, já no Estádio do Campo Grande, era vez de Francisco Pires cometer a proeza na vitória encarnada por 4-1 para o Campeonato de Lisboa.
Mas, a 28 de Abril de 1946, a proeza foi a dobrar. O Benfica recebeu o Sporting no Campo Grande e venceu por 7-2.
Pois sabem vocês qual era o resultado ao intervalo? Zero-a-zero!
Isso mesmo. Zero-a-zero. E, depois, em 39 minutos, explodiu o dique dos golos: nove. Hat-tricks houve dois. De Arsénio e Mário Rui.
E porque foram logo dois, só em 1970, voltaríamos a ter um jogador capaz de fazer três golos num Benfica-Sporting. Vitória por 5-1, na Luz, para o Campeonato Nacional. O homem do truque do chapéu foi Artur Jorge.
Dois anos depois, em Junho de 1972, Eusébio não quis deixar de figurar nesta lista, com os três golos da vitória por 3-2 da final da Taça de Portugal - faria outros três num jogo particular.
Finalmente, gente da camisola às riscas.
Manoel, naquela eliminatória da Taça de Portugal, em Março de 1977, na qual ganhou o nome de MANOOOEL, com uma vitória por 3-0 toda à sua conta, e Jordão, que já fora do Benfica mas, em 1982, vestia a camisola do Sporting e seria o responsável máximo por uma vitória por 3-1 para o Campeonato Nacional, em Alvalade, num jogo que também ficou para os anais pela agressão de Bento a Manuel Fernandes quando tinha a bola agarrada em plena grande-área.
Jordão: poucos terão sido assim grandes com qualquer uma das camisolas.
Durante cinco anos consecutivos melhor marcador do Sporting em todas as competições.
Em 1975/1976 vence «A Bola de Prata» pelo Benfica. Marca 30 golos. Nené marca 29. Os dois marcam mais golos do que toda a equipa do Sporting nesse campeonato (54).
Golos e golos.
O romance dos golos.
Neste caso dos três-golos-três."

Afonso de Melo, in O Benfica

Estágio com direito a copo-d'água

"À beira do lago Como, nem só de treinos viveram os jogadores de Futebol.

Em Maio de 1965, o Benfica rumava a Itália para discutir uma final da Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Dias antes, a comitiva 'encarnada' partiu de Lisboa de estômago confortado por 'arroz à valenciana e bacalhau com grão', rumo ao estágio na província de Como, 'longe do bulício dos grandes centros', a cerca de cinquenta quilómetros de Milão.
A viagem 'a bordo do confortável «Caravela» da TAP', decorreu pelo melhor. 'Até aqueles que normalmente mais «sofrem» com estes passeios esqueceram (...) os seus complexos. Torres, por exemplo, contra o que é hábito, até comeu'.
Chegados ao destino, 'as exclamações surgiram espontâneas'. O Hotel Villa d'Este, escolhido para acolher a equipa era uma antiga residência principesca do século XVI, situada na margem do lado Como. Ao seu redor, 'a paz edénica de perfumados jardins e verdejantes arvoredos' convidavam ao repouso e, entre treinos as cadeiras de baloiço e os barcos a remos foram a distracção predilecta dos atletas. Destaque para José Augusto que, segundo O Benfica, remava 'com uma energia que metia inveja a... uma tartaruga'.
Nos restantes tempos livres, houve ainda tempo para as habituais compras, os muito requisitados autógrafos e até... 'copos d'água'. Durante o estágio, foram vários os casamentos que se realizaram no hotel e os jogadores 'encarnados' não perderam a oportunidade de dar uma 'perninha' nas festas. Eusébio foi 'quase promovido a convidado de honra, a tirar fotografias com os padrinhos só faltando beijar a noiva'. Consta até que os convidados de uma das bodas foram brindados com um momento musical 'a cargo de quatro «vedetas» benfiquistas': Eusébio e Germano foram vocalistas, 'José Augusto tomou a seu cargo a «guitarra eléctrica»', e Torres fez '«miséria» na bateria'.
Reza a história que existia a superstição que 'os jogadores portugueses, quando vêem um casamento antes de um jogo, quase que podem mandar só as camisolas que a vitória está mais do que certa'. Porém, desta vez, a crença não surtiu efeito.
Ao longo dos seus 112 anos, foram vários os pontos do globo onde a equipa de Futebol do Benfica se deslocou. Conheça-os no Museu Benfica - Cosme Damião, na área 26. Benfica Universal."

Mafalda Esturrenho, in O Benfica

Lixívia 30

Tabela Anti-Lixívia:
Benfica........... 76 (-5) = 81
Sporting........ 74 (+17) = 57
Corruptos.......64 (+12) = 52

Mais uma jornada onde os Lagartos são mantidos na luta pelo título, através dum apitadeiro! E mais uma vez, tenta-se por todos os meios desviar as atenções...
Bruno Paixão, continua com a seu quase perfeito aproveitamento nos jogos dos Lagartos!!! O homem que gosta dos churrascos em casa do Panelão, não desarma... E nem estou a falar do golo em fora-de-jogo (o terrorista está mesmo à frente da linha da bola...), porque os foras-de-jogo são responsabilidade dos fiscais-de-linha (bem marcado o fora-de-jogo ao Teo)... agora a não expulsão do Coates e do Marvim, é da total responsabilidade do apitadeiro!!! Além daquele mergulho do Adrien (tão mal dado...) que deu livre directo perigoso, ainda com 0-0, no único remate enquadrado com a baliza do Moreirense durante os 90 minutos!!!!
Até o Miguel Sousa Tavares (como escreve hoje na sua crónica), já descobriu a 'pólvora'!!!
Mas como é óbvio o grandes 'destaque' foi a expulsão do Judas do banco (que não terá consequência alguma...). Como mesmo assim a imagem do golo irregular ainda aparecia em alguns fóruns, nada melhor que o Babalu inundar o Facebook de comunicados absurdos, mentirosos, complexados...

A outra notícia do fim-de-semana foram os 'incentivos' monetários, oferecidos pelos Lagartos aos adversários do Benfica. Aparentemente o comissionista do Judas que é o 'homem da mala' (Costa Aguiar), aparentemente ao Setúbal não foram 200 mil, foram 600 mil... aparentemente o Setúbal como muitos outros Clubes não recebem à vários meses... e bastou ver a reacção do Arnold ontem, para perceber que o dinheiro faz falta!!!
Nada disto é surpresa, mas é inacreditável como estas situações são vistas como 'normais' e aceitáveis em Portugal!!!
Se recebem para ganhar, também recebem para perder!!!
Se ficam mais motivados para ganhar, então são maus profissionais, porque deviam sempre jogar motivados em todos os jogos...
E neste caso, com um Setúbal-Sporting nas próximas semanas, quando é que o pagamento seria efectuado?!!!
Isto é vergonhoso... Isto é que por em causa a Verdade Desportiva...
Veja-se as dificuldades que o Benfica tem tido nas últimas semanas, com adversários super-motivados, e os autênticos passeios que o Sporting tem tido, jogando com adversários mansos... com um Arouca em 'testes'; os Pastéis sem Luz e sem água...; um Marítimo transformado em secção de MMA (mesmo assim foram os que deram mais luta); e um Moreirense apático... sem 6 titulares!!!
(mais uma expulsão no próximo adversário dos Lagartos... União)
Também extraordinário é como os Jornais Desportivos ignoraram por completo esta história dos incentivos!!! Só mesmo o Correio da Manhã é que pegou no assunto...

Nuno Silva, Leixões, merece ser recordado, pois nos últimos tempos, foi o único que teve a coragem, a dignidade de expôr estes esquemas... Infelizmente, são cada vez menos as pessoas de bem...


Na Luz, como eu escrevi na crónica, Rui Costa sentiu um Benfica 'frágil' e tentou tudo, nas faltinhas a meio-campo para empurrar o Benfica para trás, tanto no critério técnico como na disciplina... Mas não houve Casos graves, sendo que na oportunidade do André Claro no 2.º tempo, parece-me existir um fora-de-jogo milimétrico, mas o Ederson evitou discussões...

Os Corruptos, foram prejudicados num penalty sobre o Corona... no último golo dos Corruptos não existe fora-de-jogo.


Anexos:
Benfica
1.ª-Estoril(c), V(4-0), Tiago Martins, Nada a assinalar
2.ª-Arouca(f), D(1-0), Nuno Almeida, Prejudicados, (1-2), (-3 pontos)
3.ª-Moreirense(c), V(3-2), Jorge Ferreira, Prejudicados, (4-1), Sem influência no resultado
4.ª-Belenenses(c), V(6-0), Bruno Paixão, Nada a assinalar
5.ª-Corruptos(f), D(1-0), Soares Dias, Prejudicados, (-1 ponto)
6.ª-Paços de Ferreira(c), V(3-0), Rui Costa, Beneficiados, (3-1), Sem influência no resultado
8.ª-Sporting(c), D(0-3), Xistra, Prejudicados, (3-3), (-1 ponto)
7.ª-União(f), E(0-0), Cosme, Nada a assinalar
9.ª-Tondela(f), V(0-4), Veríssimo, Nada a assinalar
10.ª-Boavista(c), V(2-0), Esteves, Prejudicados, (3-0), Sem influência no resultado
11.ª-Braga(f), V(0-2), Hugo Miguel, Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
12.ª-Académica(c), V(3-0), Luís Ferreira, Prejudicados, (4-0), Sem influência no resultado
13.ª-Setúbal(f), V(2-4), Manuel Mota, Prejudicados, (2-5), Sem influência no resultado
14.ª-Rio Ave(c), V(3-1), Manuel Oliveira, Prejudicados, (5-1), Sem influência no resultado
15.ª-Guimarães(f), V(0-1), Xistra, Prejudicados, Beneficiados, Impossível de contabilizar
16.ª-Marítimo(c), V(6-0), Veríssimo, Nada a assinalar
17.ª-Nacional(f), V(1-4), Tiago Martins, Nada a assinalar
18.ª-Estoril(f), V(1-2), Vasco Santos, Prejudicados, (1-3), Sem influência no resultado
19.ª-Arouca(c), V(3-1), Manuel Mota, Nada a assinalar
20.ª-Moreirense(f), V(1-4), Manuel Oliveira, Prejudicados, (1-5), Sem influência no resultado
21.ª-Belenenses(f), V(0-5), Nuno Almeida, Nada a assinalar
22.ª-Corruptos(c), D(1-2), Soares Dias, Nada a assinalar
23.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-3), Jorge Ferreira, Prejudicados, (0-4), Sem influência no resultado
24.ª-União(c), V(2-0), Cosme, Nada a assinalar
25.ª-Sporting(f), V(0-1), Soares Dias, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
26.ª-Tondela(c), V(4-1), Luís Ferreira, Nada a assinalar
27.ª-Boavista(f), V(0-1), Veríssimo, Nada a assinalar
28.ª-Braga(c), V(5-1), Nuno Almeida, Prejudicados, (6-1), Sem influência no resultado
29.ª-Académica(f), V(1-2), Capela, Nada a assinalar
30.ª-Setúbal(c), V(2-1), Rui Costa, Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Guimarães(c), V(3-0), Veríssimo, Nada a assinalar
2.ª-Marítimo(f), E(1-1), Hugo Miguel, Nada a assinalar
3.ª-Estoril(c), V(2-0), Duarte Gomes, Prejudicados, (3-0), Sem influência no resultado
4.ª-Arouca(f), V(1-3), João Capela, Nada a assinalar
5.ª-Benfica(c), V(1-0), Soares Dias, Beneficiados, (+2 pontos)
6.ª-Moreirense(f), E(2-2), Vasco Santos, Nada a assinalar
7.ª-Belenenses(c), V(4-0), Jorge Ferreira, Nada a assinalar
8.ª-Braga(c), E(0-0), Soares Dias, Nada a assinalar
9.ª-União(f), V(0-4), Paixão, Beneficiados, Prejudicados, (1-4), Sem influência no resultado
10.ª-Setúbal(c), V(2-0), Tiago Martins, Nada a assinalar
11.ª-Tondela(f), V(0-1), Manuel Mota, Nada a assinalar
12.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-1), Xistra, Beneficiados, (1-1), (+ 2 pontos)
13.ª-Nacional(f), V(1-2), Jorge Sousa, Beneficiados, (3-2), (+3 pontos)
14.ª-Académica(c), V(3-1), Bruno Esteves, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
15.ª-Sporting(f), D(2-0), Hugo Miguel, Prejudicados, Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
16.ª-Rio Ave(c), E(1-1), Rui Costa, Nada a assinalar
17.ª-Boavista(f), V(0-5), Veríssimo, Beneficiados, (1-5), Sem influência no resultado
18.ª-Guimarães(f), D(1-0), Manuel Oliveira, Prejudicados, Sem influência no resultado
19.ª-Marítimo(c), V(1-0), Jorge Ferreira, Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
20.ª-Estoril(f), V(1-3), Tiago Martins, Nada a assinalar
21.ª-Arouca(c), D(1-2), Rui Costa, Prejudicados, Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
22.ª-Benfica(f), V(1-2), Soares Dias, Nada a assinalar
23.ª-Moreirense(c), V(3-2), Luís Ferreira, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
24.ª-Belenenses(f), V(1-2), Capela, Nada a assinalar
25.ª-Braga(f), D(3-1), Xistra, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
26.ª-União da Madeira(c), V(3-2), Manuel Oliveira, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
27.ª-Setúbal(f), V(0-1), Manuel Mota, Nada a assinalar
28.ª-Tondela(c), D(0-1), Bruno Esteves, Prejudicados, Beneficiados, (1-2), Impossível contabilizar
29.ª-Paços de Ferreira(f), D(1-0), Veríssimo, Beneficiados, Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
30.ª-Nacional(c), V(4-0), Luís Ferreira, Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado

Sporting
1.ª-Tondela(f), V(1-2), Xistra, Prejudicados, Beneficiados, (0-1), Sem influência no resultado
2.ª-Paços de Ferreira(c), E(1-1), Manuel Oliveira, Nada a assinalar
3.ª-Académica(f), V(1-3), Bruno Esteves, Prejudicados, Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Rio Ave(f), V(1-2), Hugo Miguel, Nada a assinalar
5.ª-Nacional(c), V(1-0), Veríssimo, Beneficiados, Impossível contabilizar
6.ª-Boavista(f), E(0-0), Soares Dias, Nada a assinalar
7.ª-Guimarães(c), V(5-1), Rui Costa (Hélder Malheiro), Nada a assinalar
8.ª-Benfica(f), V(0-3), Xistra, Beneficiados, (3-3), (+2 pontos)
9.ª-Estoril(c), V(1-0), Jorge Ferreira, Prejudicados, Beneficiados, (1-0), Sem influência no resultado
10.ª-Arouca(f), V(0-1), Cosme, Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
11.ª-Belenenses(c), V(1-0), Soares Dias, Nada a assinalar
12.ª-Marítimo(f), V(0-1), Rui Costa, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
13.ª-Moreirense(c), V(3-1), Paulo Baptista, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
14.ª-União(f), D(1-0), Vasco Santos, Nada a assinalar
15.ª-Corruptos(c), V(2-0), Hugo Miguel, Beneficiados, Prejudicados, (2-1), Impossível contabilizar
16.ª-Setúbal(f), V(0-6), Jorge Ferreira, Nada a assinalar
17.ª-Braga(c), V(3-2), Sousa, Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
18.ª-Tondela(c), E(2-2), Luís Ferreira, Nada a assinalar
19.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-3), Soares Dias, Nada a assinalar
20.ª-Académica(c), V(3-2), Cosme, Prejudicados, Beneficiados, (3-1), Sem influência no resultado
21.ª-Rio Ave(c), E(0-0), Xistra, Beneficiados, Sem influência no resultado
22.ª-Nacional(f), V(0-4), Paixão, Beneficiados, Sem influência no resultado
23.ª-Boavista(c), V(2-0), Rui Costa, Nada a assinalar
24.ª-Guimarães(f), E(0-0), Tiago Martins, Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
25.ª-Benfica(c), D(0-1), Soares Dias, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
26.ª-Estoril(f), V(1-2), Manuel Mota, Prejudicados, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
27.ª-Arouca(c), V(5-1), Manuel Oliveira, Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
28.ª-Belenenses(f), V(2-5), Tiago Martins, Beneficiados, Prejudicados, (2-5), Sem influência no resultado
29.ª-Marítimo(c), V(3-1), Nuno Almeida, Beneficiados, (2-1), Sem influência no resultado
30.ª-Moreirense(f), V(0-1), Bruno Paixão, Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)

Jornadas anteriores:
1.ª jornada
2.ª jornada
3.ª jornada
4.ª jornada
5.ª jornada
6.ª jornada
7.ª jornada
8.ª jornada
9.ª jornada
10.ª jornada
11.ª jornada
12.ª jornada
13.ª jornada
14.ª jornada
15.ª jornada
16.ª jornada
17.ª jornada
18.ª jornada
19.ª jornada
20.ª jornada
21.ª jornada
22.ª jornada
23.ª jornada
24.ª jornada
25.ª jornada
26.ª jornada
27.ª jornada
28.ª jornada
29.ª jornada

Épocas anteriores:

Agora é a sorte...

"O Sporting ganhar o campeonato será normal pela aposta que a SAD fez. Surpresa será o contrário. Isto é, se Jesus não for capaz de dar vida ao sonho da família leonina.

As expectativas criadas para a presente época futebolística foram de tal maneira elevadas que, por esta altura, os adeptos sportinguistas esperariam andar já a festejar o título nacional, mas a verdade é que, a quatro jornadas do final do campeonato, essa questão central continua por decidir.
Como o que foi prometido tarda em descer à terra é preciso reforçar a imaginação e, semana após semana, ir descortinando explicações que mantenham viva a esperança, empreitada essa que, assinale-se, tem sido levada a cabo com sucesso, na medida em há sempre um espreitar de olho para ver se alguma coisa de errado acontece em casa do vizinho, se há decisão de arbitragem discutível, ou redacção de regulamento merecedora de reparo.
Qualquer coisa que o imaginário sugira para justificar os pontos que seria suposto apresentar e os resultados não alcançam. Tem sido essa a política de comunicação, do género nós contra todos, com forte investimento na pressão sobre agentes internos e externos do espectáculo futebolístico. Trata-se de uma estratégia pensada e assumida e que, creio eu, de vida curta, por não se vislumbrar projecto de suficiente solidez que lhe sirva de alicerce. Não é uma crítica; apenas uma observação, devido ao meu cepticismo em relação a efeitos de ilusionismo que tudo parecem transformar da noite para o dia.

O Sporting foi quem mais investiu no reforço da sua estrutura profissional de futebol, sobretudo no que se refere ao número de jogadores contratados, o que lhe permite mais alternativas e, como é moda dizer-se, um plano de gestão de esforço menos problemático, em comparação com os rivais Benfica e FC Porto. O mercado de inverno foi aproveitado para introduzir mais praticantes (Bruno César, Schelotto, Marvin, Barcos, Coates, além do regresso de Rúben Semedo). A defesa foi toda mudada e em cada posição uma falta é imediatamente preenchida sem sobressalto no desempenho do colectivo.
Observado o movimento do fiel da balança, é notório que o prato do Sporting, em afirmação, pesa mais do que o do Benfica, em renovação. Porquê? Simples: Rui Vitória forma uma equipa e dispõe de mais quatro a cinco elementos no máximo, sem ferir os padrões de competitividade, e Jorge Jesus pode formar duas equipas sem preocupação alguma.

Perante as realidades, o Sporting ganhar o campeonato será a consequência normal da aposta feita pela administração leonina (em meios financeiros e humanos) no sentido de concretizar essa legítima aspiração. Surpresa será o contrário. Isto é, se Jesus não for capaz de dar vida ao sonho da família leonina. A propósito, apesar de não me incluir na franja de apoiantes da retórica bruniana, geralmente excessiva e agreste, defendo que, caso não seja atingido o objectivo supremo, não é ao presidente a quem se deve pedir contas, mas sim a quem não conseguiu apresentar obra feita dentro do prazo. Sei que esta ideia diverge de outras já em circulação, mas é assim que penso.
Penso eu e... pensa Jesus, cuja última descoberta para justificar a sombra que Vitória lhe faz reside na sorte deste, socorrendo-se dos resultados recentes do Benfica no Bessa (1-0, golo de Jonas, minuto 90) e em Coimbra (2-1, golo de Jiménez, minuto 85). Poderá fazer sentido, ou talvez não...
Golos do Benfica marcados nos últimos dez minutos e que corresponderam a vitórias tangenciais (3): 3-2 ao Moreirense, 1-0 ao Boavista e 2-1 à Académica.
Golos do Sporting marcados nos últimos dez minutos e que corresponderam a vitórias tangenciais (6): 2-1 ao Tondela, 1-0 ao Nacional, 1-0 ao Arouca, 1-0 ao Belenenses, 3-2 ao SC Braga e 3-2 à Académica. Se o aprendiz está com sorte, ao génio saiu o euromilhões.

Nota - Que me lembre, foi a quarta vez em que o Benfica se deixou surpreender no primeiro lance de ataque dos adversários: SC Braga, Bayern, Académica e, ontem, Vitória de Setúbal. Então, os trabalhos de casa?..."

Fernando Guerra, in A Bola

E só sorte?

"A sorte é um factor claramente sobrevalorizado e, contas feitas, no fim, nem sequer protege os audazes. O Benfica, ontem, teve uma vitória sofrida frente ao Vitória e, se pensarmos na defesa final de Ederson, podemos mesmo dizer que foi bafejado pela sorte. Mas a verdade é que a sorte procura-se e, esta temporada, o Benfica não tem feito outra coisa.
É mais um daqueles casos em que os números não enganam e um bom indicador para avaliar o papel da sorte no futebol são os jogos que são decididos pela margem mínima. Nestes casos, sim, uma bola da equipa adversária que não entrou mas poderia ter entrado e, assim, ter feito a diferença. Em trinta jornadas, o Benfica venceu sete jogos pela margem mínima; já o Sporting - o clube que, de acordo com Jorge Jesus, "tem ganho de forma convincente, enquanto os adversários têm ganho com sorte" - leva onze vitórias por um golo de diferença. Se acrescentarmos que muitos destes resultados foram alcançados no último minuto ou já nos descontos, estamos falados quanto à sorte.
Da mesma forma que é justo reconhecer que, aquando do início da temporada, o Benfica perdeu vários jogos e não foi por azar, também se deve reconhecer que a notável recuperação iniciada com a vitória fora em Braga (lá está, por 2-0) é fruto do trabalho que permitiu formar uma equipa coesa e com sentido colectivo. E, já agora, uma equipa que é espelho de um treinador que demonstra elevação e respeito pelo trabalho dos adversários."

Das forças às fraquezas

"Confiança é uma palavra-chave no futebol. Confiança em si próprio, confiança no companheiro, confiança no colectivo. O Benfica mostra que estes níveis estão lá bem em cima e, assim, a superação é possível. Mesmo em sofrimento. Daí ter recuperado a liderança.
O V. Setúbal colocou um grande desafio ao Benfica. Marcar um golo tão cedo poderia ter conduzido a águia por maus caminhos. Não foi isso que aconteceu, pelo menos na 1.ª parte, e mesmo frente a um adversário tão compacto e a defender com um bloco tão baixo, a equipa encarnada teve uma reacção poderosa e conseguiu encontrar forma de chegar ao golo. Marcou dois, poderia ter marcado muitos mais que dariam para resolver outro jogo.
O Benfica não marcou e viveu sobressaltos. O colinho do público ajudou a equipa a manter-se ligada ao resultado. Mas à medida que as forças se foram extinguindo, surgiram as fraquezas que o V. Setúbal soube aproveitar e o Benfica teve dificuldade em gerir.
Ao minuto 90+2, Pizzi, certamente fruto do desgaste físico que lhe toldou a clarividência, fez um passe que seria para Ederson. Mas não foi. Arnold, que não é Schwarzenegger, apanhou a bola e ficou só com o guarda-redes pela frente. Se Arnold fosse Schwarzenegger estaríamos a falar de um Exterminador ou de um Predador. Mas Arnold é Issoko. Veio do Congo para os juniores do Freamunde, andou pelo Rebordosa, Limianos, Pedras Salgadas e Chaves. Já chegou longe mas teria de fazer melhor para ter aquele momento de glória.
O Benfica 'arquivou' mais uma final. No entanto, o campeonato ainda não está arrumado. As quatro jornadas que faltam vão continuar a ter a emoção e a incerteza que faz desta Liga uma das mais vibrantes dos últimos anos."

A cabeça decidirá este campeonato

"O momento do campeonato é crucial. Na luta entre Benfica e Sporting não há margem para falhas. Daí que se possa dizer que este campeonato de futebol, muito provavelmente, não se vai decidir com os pés, mas com a cabeça. Vencerá quem for psicologicamente mais forte, quem estiver mentalmente mais preparado. 
Não será, pois, uma questão de sorte ou de azar, nem, sequer, uma questão de melhor ou pior condição física. Será, isso sim, uma questão mental.
Daí que se vá notando, quer no Benfica quer no Sporting, maiores dificuldades em qualquer uma das equipas dominar o jogo e o adversário, controlando o resultado.
Talvez que a pressão se esteja a fazer sentir mais no Benfica. A equipa ultrapassa obstáculos com maior dificuldade, à queima e tem unidades importantes mentalmente diminuídas, o que as leva a cometer erros notórios, alguns demasiado graves.
É verdade que o Benfica, apesar desses erros e dessa quebra de algumas figuras, tem, mesmo assim, conseguido sobreviver na liderança, mas muito o deve à descoberta de um jovem guarda-redes que tem sido verdadeiramente milagroso e não menos o deve a um público impressionante na maneira como cria uma tão confortável almofada de apoio e de confiança, não apenas na Luz, mas por todos esses estádios do país. 
É de prever, pois, um final de campeonato de enorme intensidade emocional. Quatro jogos, apenas, para um fim imprevisível. Pior calendário, o do Sporting? Sim, mas, nesta fase, haverá sempre que contar com a possibilidade de surgir uma surpresa. É óbvio que podia até ter sido ontem."

Vítor Serpa, in A Bola

Guardiola, um cavalheiro

"As entrevistas de Pep Guardiola, o catalão treinador do Bayern Munich, por altura do recente jogo com o Benfica, mostraram que se pode estar elegantemente no futebol, saindo das declarações agressivas, ressabiadas e repetitivas. Guardiola mostrou a sua inteligência, dando lições de como se pode comentar acontecimentos relativos a um jogo de futebol reconhecendo com elegância o valor do adversário, sem hipocrisias e estratégias de esperteza saloia, analisando factos e mantendo um tom civilizado. Culminou com a visita ao vestiário do Benfica no final do jogo em Lisboa, que a sua equipa ganhou, felicitando os portugueses pela capacidade demonstrada e forma como jogaram.
Já em jovem, na Academia do Barcelona para onde entrou aos 13 anos e permaneceu seis anos, se distinguia dos restantes companheiros pela atitude de trabalho empenhado em direcção a objectivos pessoais que tinha claros para si, bem como pelo interesse pela leitura, como me comentou um colega e amigo psicólogo espanhol que na época trabalhou naquele centro. Nos dezassete anos como jogador no clube que o formou, os últimos dos quais como capitão, ganhou o respeito de que foi alvo ao longo da carreira pela sua inteligente visão do jogo, capacidades técnicas e, também, pela sua atitude calma. Guardiola deve ser seguido como modelo. Lamentavelmente, em Portugal pensa-se demasiado que faz parte do instrumental do treinador a voz grossa em tom elevado, o disparar em todas as direcções com especial incidência nos árbitros e adversários mais próximos, ou declarações de conteúdo pseudo-psicológico para supostamente afectar os adversários. Muitas vezes isso esconde um sentimento de inferioridade mascarado de superioridade e um medo que se tenta afastar, tal qual o rosnar do cachorro medroso. Guardiola revelou auto-confiança numa personalidade equilibrada. É um cavalheiro."

Sidónio Serpa, in A Bola

Benfiquismo (LXXIV)

Isto pode parecer redundante,
mas só Juntos poderemos conquistar o 35...

Vermelhão: aguenta coração... já só faltam quatro Finais !!!

Benfica 2 - 1 Setúbal


Começando pelo fim, só tenho a dizer que o Pizzi, se for homenzinho, só tem que 'pagar' tudo, mas mesmo tudo... que o Ederson desejar!!! Mas é mesmo tudo... Se o Pizzi amanhã é jogador do Benfica, e tem a sua residência em Portugal, deve-se exclusivamente ao Ederson... e não estou a exagerar!!!
Quem também deve agradecer ao Ederson, é a Direcção do Sporting, pois o nosso 'goleiro' acabou por poupar ao Clube em causa, mais um 'processo' em Tribunal, pois tenho a certeza que a promessa de 200 mil Euros, seria sempre negada... ou considerada nula!!!
A caminho da Catedral, e em redor do Estádio, ouvia-se facilmente Benfiquistas, a preverem goleada!!! Menos de 3 era derrota... havia quem garantisse pelo menos 5... e por aí a fora!!! Eu já ia 'desconfiado' ao ouvir estes autênticos Zandigas de algibeira, fiquei ainda mais preocupado... Infelizmente o jogo deu-me razão!!!
Esta semana na BTV o nosso António Simões, explicou bem os problemas quando se tem um jogo como o Bayern a meio da semana... E ao contrário do que ouvi na rádio no final da partida, o problema não é o cansaço físico, o problema é mental, que advém da libertação de adrenalina após Bayern... Hoje, tivemos uma quase reedição do Benfica-Estoril, de 2013... a diferença foi mesmo, o tal cansaço físico: em 2013 com a remontada com o Fenerbahçe, com as viagens à Turquia e ao Funchal, pelo meio, praticamente sem rotação, estávamos mesmo todos os rotos... Hoje, apesar de individualmente haver jogadores fora de forma, o que 'safou' o Benfica, foi ainda termos alguns jogadores 'frescos' para fazer aqueles primeiros 35 minutos!!!

Voltámos a entrar no jogo desconcentrados, tal como tinha acontecido com o Braga... e voltámos a sofrer um golo muito cedo, tal como aconteceu com o Bayern e a Académica!!! Estas desconcentrações estão a acontecer demasiadas vezes... Quando se repetem repetidamente, deixam de ser 'azar'!!!

Depois reagíamos à Campeão: massacre de 35 minutos, com 5, 6 talvez 8 oportunidades claras, com o guarda-redes e alguma azelhice pelo meio... o Setúbal na segunda vez que passou o meio-campo, esteve quase a fazer o 0-2, mas estes 35 minutos foram todos do Benfica, e se houvesse justiça no futebol ao intervalo, deveríamos estar a golear...!!!
No 2.º tempo, permitimos que o jogo entrasse naquele limbo perigoso, entre o nosso 3.º golo que matava o jogo, e tentar gerir a vantagem mínima, sem abrir espaços lá atrás... Fomos incompetentes na procura pelo terceiro golo, e demonstrámos demasiada ansiedade na gestão do jogo... Cometendo muitos erros, com passes errados, mau posicionamento... e com a linha de meio-campo, a ser incapaz de pressionar alto...

No meio disto, temos que elogiar a qualidade da 'saída de bola' do Setúbal, com uma estratégia muita parecida, com aquela que Arouca e União tentaram na Luz, com 'extremos' mascarados de pontas-de-lança, criando muitos problemas aos nossos Centrais, até porque o jogadores do Setúbal que faziam o passe, estavam quase sempre sozinhos sem pressão...
O Ederson fez duas defesas, ambas decisivas, de resto 'só' tocou na bola com os pés... A rapidez e eficácia como joga fora da baliza, está a tonar-se uma imagem de marca...
Mas para mim o homem do jogo deveria ter sido o Lindelof, de longe o nosso melhor defesa... sempre em rotação alta, sem desconcentrações, e ainda tentou 'empurrar' a equipa para a frente... O Jardel sentiu muitas dificuldades com a velocidade do Arnold... mesmo assim, no final, acaba por ser uma actuação positiva, até porque seriam os Centrais que conseguiram acompanhar o velocista do Arnold (habitual extremos...) e além disso marcou o golo da vitória...!!!
O Eliseu foi batido na jogada do golo no primeiro minuto, e ficou marcado por isso... de resto, voltou a estar num golo do Benfica, mas com muito espaço pela frente, acabou por aproveitar pouco... O Nelsinho regressou à titularidade (o André foi poupado ao 'amarelo', será mais necessário em Vila do Conde), com mais um exibição cinzenta: mal a defender, c dando muito espaço, e sem fazer a diferença no ataque... Depois da lesão, nunca mais foi o mesmo...
Hoje, o jogo pedia o Samaris... seria a minha única alteração no onze inicial: Fejsa por Samaris. O Fejsa 'não tinha' jogador na sua área de acção, levou algum tempo a perceber que tinha de 'encostar' nos flancos... O Renato tem sido o jogador mais utilizado, foi um dos poucos, que se notou no final dificuldades físicas...
Os nossos Extremos tiveram horríveis: Pizzi e Gaitán. Se o Nico, o problema é a falta de ritmo, ou então continua a jogar com as tais dores musculares... no caso do Pizzi, deve ser mesmo cansaço físico e hoje devia ter sido substituído! Falhou passes, recuperou poucas bolas, deixou muitas vezes o Nelsinho sozinho... desistiu de muitas bolas colocadas em profundidade (bolas que podia ter chegado), e nos descontos fez aquela 'quase' traumática assistência para o golo do empate do Setúbal...!!!
Os nossos avançados, foram pouco eficazes na 1.ª parte, e na 2.ª parte tiveram 'pouca' bola! O Jonas foi muito importante no jogo entre-linhas, mas depois acabou por ser neutralizado! O Mitro lutou muito... mas desta vez não marcou. Se recordarmos os primeiros jogos do Mitro, temos que admitir que o Grego está um jogador completamente diferente, a participação em todas as fases do jogo é impressionante...
Boa entrada dos três substitutos: Carcela, Samaris e Jiménez...
Com não podia deixar de ser Rui Costa, voltou a estar em evidência!!! Ainda não vi repetições, nem li crónicas, pareceu-me que não houve Casos graves, mas o critério nos contactos foi dos mais Corrupto possível... Basicamente, todos os jogadores do Setúbal na relva, era falta... Foi perdoando Amarelos aos Vitorianos, algumas vezes deu a lei da vantagem para não dar Amarelo... Mas quando foi o Jonas, não se 'esqueceu'!!! O lance mais significativo, foi um lançamento Lateral a favor do Benfica, onde mandou o Nelsinho para trás já na 2.ª parte... No 1.º tempo, no mesmo local, permitiu que o lateral do Setúbal avançasse mais de 15 metros... Outro lance 'interessante' foi quando interrompeu uma 'saída' de bola do Benfica, para repreender o Arnold... beneficiando claramente o infractor, permitindo assim, a pressão alta do Setúbal, com o Benfica a perder logo a bola, algo que não teria acontecido caso o jogo tivesse seguido...
Este tipo de arbitragens eram a imagem de marca do seu irmão... e hoje, quando o Benfica sofreu um golo no 1.º minuto... pressentiu a possibilidade de haver 'sangue'... e com a ansiedade que se apoderou dos nossos jogadores e adeptos, fez tudo para o Benfica não ter bola...!!! As faltas e faltinhas que foi marcando contra o Benfica, transmitiu claramente a 'mensagem': jogadores do Benfica estão 'proibidos' de tentar recuperar a bola!!!
Nesta recta final, os jogos supostamente fáceis, têm sido muito complicados; e os difíceis, têm sido mais fáceis... O próximo jogo em Vila do Conde, teoricamente é o mais difícil até final da época, os nosso inimigos vão apostar todas as 'fichas' no condicionamento deste jogo, desde dos próprios jogadores do Rio Ave, até aos árbitros... Eles esta semana, vão tentar tudo, mas mesmo tudo...
O Benfica, vai ter que estar no máximo... e tenho que admitir: as exibições dos nossos Alas deixaram-me muito preocupado, mas mesmo muito preocupado...
Já agora, estou curioso para conhecer as  de amanhã!!! Será que tivemos sorte?! Será que mostrámos raça?! Será que vestimos o fato-de.macaco?!!
Uma nota final, para a presença emocionado do Micolli no relvado da Luz, antes do jogo.
No tal Hall of Fame que eu defendo para o Benfica, o Micolli é um daqueles jogadores 'polémicos', pois esteve muito pouco tempo no Benfica, não ganhou títulos... mas a sua qualidade individual, e a extraordinária ligação do Pequeno Bombardeiro com o Terceiro Anel, está ao nível dos Grandes...!!!