Últimas indefectivações

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

13.º Campeonato Nacional de Atletismo de Pista Coberta, masculinos


Conseguimos revalidar o título masculino, mas no feminino falhámos o mesmo objetivo (algumas lesões acabaram por ser fatais)!

Infelizmente, mais um Campeonato Nacional, marcado pelas xico-espertizes da secretaria da FPA e da Lagartada, mas mesmo assim não tiveram coragem de nos retirar o título nacional!!! 

Mais uma vitória...


Benfica 6 - 2 J. Pacense

Começamos o jogo a sofrer um golo, mas o resultado final nunca esteve em causa...

Iniciados - 2.ª jornada - Fase Final


Rio Ave 1 - 2 Benfica
Cordeiro, Balde


Depois da desilusão da primeira jornada, boa vitória em Vila do Conde, relançando as nossas esperanças no título...

BF: Reabriu...

O Benfica Somos Nós - S04E38 - Moreirense...

Falar Benfica - Associativismo Benfiquista #7

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Pavlidis já não é problema, mas há outras dores de cabeça (e bem maiores)

Benfica tão perto e tão longe do título


"Já só está a quatro pontos do Sporting, mas inspira pouca ou nenhuma confiança; fragilidades defensivas são confrangedoras

O Benfica venceu o Moreirense e está a quatro pontos do líder Sporting. E no entanto, inspira pouca ou nenhuma confiança. Venceu, está matematicamente mais perto do título, mas a forma como sofreu, em casa, com um Moreirense que vai (com o deste sábado) em nove jogos oficiais sem vencer não deixa grandes perspetivas na corrida com os leões — que, admita-se, não vão muito melhor...
Bruno Lage está há mais de cinco meses na Luz. Os problemas que se veem hoje na equipa encarnada fazem lembrar os que Roger Schmidt não conseguiu corrigir. A dinâmica ofensiva continua a surgir apenas a espaços, e aos solavancos, tendo por base sobretudo a qualidade individual dos jogadores e não um futebol coletivo preparado para ultrapassar dificuldades diferentes que os adversários vão colocando.
Sim, por vezes o Benfica é aquele da primeira meia hora com o Barcelona, ou da hora e meia em Turim com a Juventus. Mas tem sido mais vezes o Benfica deste sábado, que chega ao golo sem fazer muito por isso e não consegue sequer aproveitar o balanceamento ofensivo dum adversário ferido, e com muito menor qualidade individual, para matar os jogos e não acabar a sofrer.
Porque este Benfica, na verdade, está destinado a sofrer. Há problemas a atacar, é verdade, mas os maiores estão a defender. A fragilidade que a equipa exibe contra qualquer adversário capaz de trocar três passes é confrangedora. A forma como é permeável a contra-ataques, sendo obrigada a defender muito atrás, e sujeitando-se a um ressalto, a uma perda de bola, a um percalço, ou tentando pressionar mais à frente sem eficácia e vendo muitas vezes as linhas quebradas, deixa permanentemente a sensação de que qualquer adversário pode marcar a qualquer momento.
A contratação de Manu Silva pretendia atenuar o problema (embora ele não seja individual, mas coletivo). Só que o médio ex-V. Guimarães saiu lesionado ao segundo jogo como titular. Sobra Florentino. Mesmo assim, melhor que as opções para a defesa, depois da lesão de Bah. Sim, Tomás Araújo era a primeira escolha para a direita. Mas se faltar alguém do quarteto defensivo (com António Silva, Otamendi e Carreras), quem avança? Bajrami? Dahl? O Benfica deixou sair Kaboré sem ir buscar outro lateral-direito (ou um central, se a aposta em Tomás Araújo desse lado fosse mesmo para manter). Agora, reza a todos os santinhos para que mais ninguém se magoe, ou ainda teremos de rever Aursnes a lateral..."

Vitória merecida


"O Benfica ganhou, por 3-2, na receção ao Moreirense. Este é o tema em destaque na BNews.

1. União
O treinador do Benfica, Bruno Lage, considera: "Vitória justa, e os adeptos sentiram a união da equipa. Um bom jogo de futebol, e fundamental o apoio dos adeptos. Quando a equipa jogou com a qualidade que jogou, os adeptos estiveram connosco; quando tivemos de sofrer, sofremos todos juntos; os adeptos sofreram connosco e apoiaram a equipa."

2. Objetivo cumprido
Aursnes destaca o triunfo obtido ante o Moreirense: "Conseguimos os três pontos, foi importante."

3. Homem do jogo
Pavlidis, autor de um bis, foi considerado Man of the Match.

4. Ângulo diferente
Veja os três golos do Benfica frente ao Moreirense de outro ângulo.

5. Informação clínica
O Sport Lisboa e Benfica esclarece a situação dos atletas Bah e Manu.

6. Triunfo na Madeira
A equipa feminina de futebol do Benfica ganhou, por 0-1, na deslocação ao reduto do Marítimo.

7. Outros resultados
O Benfica segue para a final four da Taça de Portugal de basquetebol ao vencer no pavilhão do Vitória SC por 90-95. Em andebol, triunfo nos masculinos, por 34-24, ante a Águas Santas, e nos femininos, por 16-27, no Madeira SAD. Em futsal, nos homens, vitória por 3-9 no reduto da AMSAC e apuramento para os quartos de final da Taça de Portugal, e, nas mulheres, triunfo por 0-2 no pavilhão do Novasemente e presença garantida na final four da Taça de Portugal. Em voleibol, triunfo no Pavilhão João Rocha, por 2-3, frente ao Sporting.
No futebol de formação, os Juvenis ganharam por 2-1 frente ao Braga. Nesta manhã, os Iniciados venceram, por 1-2, na visita ao Rio Ave.

8. Jogos do dia
Em hóquei em patins, a equipa masculina recebe o Juventude Pacense (15h00) e a equipa feminina visita o Turquel. A equipa feminina de voleibol visita o Clube K (17h00 de Portugal Continental)."

Edoardo...

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

Atypical: Building a Pro Basketball Career and a Brand in Europe as a 28 Year Old American

Agora já vai assim...

Isto com VAR é inaceitável!

Fim de assunto!

Para Quando Uma Vitória Tranquila?


"Benfica 3 - 2 Moreirense

Ganhar é sempre obrigatório; ganhar, depois do empate de ontem, é o mínimo que se exige na receção ao Moreirense.
Primeiro resolver o jogo, garantir os três pontos, depois, e só depois, pensar no duro embate de quarta-feira no Mónaco.

VAMOS AO JOGO
Com a bênção do nosso Bispo (na foto, grande Miguel)
03 mão na bola, não se passa nada? Alô VAR? Estás aí ou na casa de banho? Ao fim de não sei quantos minutos chama o árbitro. Mas está difícil... vá lá, penálti!
4 minutos depois PA-VLI-DIIIIIIIIS!
13 olhem lá: o César Peixoto tem esta equipa bem montada.
14 bem, e nós toma lá transição, canto e PA-VLI-DIIIIIIIIS!!! Dois-zero. 18 dois-um: este Benfica nunca nos deixa descansar, relaxar, usufruir sem sofrer. Lá terá que ser. 30 eles continuam a ter bola... e a ameaçar, com perigo, na nossa baliza
32 tantos à volta do Bah, que está deitado no relvado, será complicado? António lá para dentro.
33 agora é o Manu que se lesionou sozinho... hospital da Luz na Catedral? Quarta feira há jogo complicado... Florentino lá para dentro.
41 Otamendi de cabeça. Mais um, vão dois de bola parada, de canto, no caso. Três-um. 
45 visto da bancada, sem ser só o plano que acompanha a bola, dá gosto ver Aursnes a dar indicações à equipa a cada momento do jogo. O nosso futuro capitão. 45+4 duas defesas de recurso do Trubin a evitar o três-dois.
45+7 não jogámos para três-um, é preciso reconhecer, mas o que conta são as que entraram lá dentro.
55 não vejo a equipa do Benfica muito interessada em dar outra dinâmica ao jogo.
61 Aursnes numa baliza, Asué na outra, isto podia estar quatro-dois. Entretanto, o "tribunal" vai protestando.
65 segunda vez que o speedy Schjelderup chega à área deles, levanta a cabeça e não tem ninguém a quem assistir...
68 finalmente um motivo de interesse: vamos ver o Bruma e o Belotti. E o Bruno Lage vai esbracejando, gesticulando, correndo pela linha lateral para um lado e para o outro, dando chutos no ar. Equipa desligada, jogo aos repelões.
58.189 nas bancadas. Quantos estão a gostar do espetáculo da segunda parte?
84 já cá faltava mais uma oferta: três-dois. Onde é que eu já vi este filme? Final de aflitos mais uma vez.
90+4 ufa, acabou! Segunda parte inacreditável, valeram os três pontos."

Só as bolas paradas fizeram o Benfica mexer


"O Benfica aproximou-se da liderança do Sporting após vencer o Moreirense por 3-2, com três golos de bola parada e novas dificuldades em assentar o seu jogo. Golo tardio dos minhotos ainda fez a equipa tremer

As palpitações finais do Benfica depois do Moreirense marcar aos 85 minutos chegaram com atraso. Até então, o resultado não refletia o limbo em que os encarnados se haviam colocado durante praticamente todo o jogo, mesmo que aos 15’ já estivessem a vencer por 2-0.
Porque durante a 1.ª parte, a equipa de César Peixoto dividiu sempre o jogo na Luz, deixando-se levar pelo adormecimento coletivo da 2.ª, antes de voltar a sonhar com o empate nos cinco minutos finais. O Benfica voltou a ser uma equipa intranquila, incapaz de colocar o seu jogo no chão, com dificuldades em encontrar ligações e soluções. Achou-as nas bolas paradas e a elas muito se deve esta vitória: os três golos nascem de dois cantos e um penálti, em alturas cruciais.
São momentos do jogo como outros quaisquer, que se trabalham e treinam, e a vitória do Benfica tem mérito por causa disso. Mas em jogo corrido, o Benfica sofre. E não terá agradado aos adeptos na Luz ver o Moreirense com a iniciativa de jogo em boa parte da 1.ª parte, com mais bola, pressionando o Benfica, causando uma mão-cheia de problemas. Errou também o Moreirense e o erro é um fator tão essencial no futebol quanto um livre lateral bem marcado. Errou Dinis Pinto logo aos primeiros minutos, uma imprudência em forma de braço esticado na área, que permitiu a Pavlidis marcar dos 11 metros e não foi rápido Antonisse a deixar a sua posição num canto minutos depois, permitindo que, entre carambolas e ressaltos, o avançado grego ficassem em posição privilegiada para fazer 2-0.
Por essa altura, já a equipa de César Peixoto era a que fazia o adversário correr, obrigando o Benfica a baixar linhas, incaracterístico de se ver na casa de um grande. O golo de Benny, aos 19’, receção de pé direito e remate com o esquerdo, trazia alguma lisura ao resultado, num lance que começou num lançamento lateral.
Com 2-1 no marcador, o Moreirense continuou na sua demanda por surpreender o Estádio da Luz. Dinis Pinto teve nova oportunidade à meia-hora, desaproveitando uma bola ganha nas alturas por Marcelo, e pouco depois o Benfica perdia Bah e Manu Silva por lesão em minutos seguidos - lances que não parecem augurar nada de bom para os dois jogadores.
O azar do Benfica, um mal em dose dupla, foi o mal de toda a gente. A longa paragem partiu o jogo, quebrou o ímpeto e a vontade da equipa visitante e ainda antes do intervalo o Benfica voltou a marcar, em novo canto, com Otamendi a aparecer sozinho ao segundo poste, num lance também bem trabalhado por Florentino, a servir de barragem aos adversários. Nos estendidos descontos da 1.ª parte, Alanzinho teve a oportunidade de reduzir de cabeça (não terão ajudado os 165 centímetros que ostenta no BI), com Trubin, seguro, a defender.
O 3-1 era manifestamente pesado para a 1.ª parte do Moreirense, que se deixou enredar pelo marasmo que se instalou no 2.º tempo, num jogo aparentemente gerido com bola pelo Benfica que o final viria a provar que nada estava controlado. Só um erro de reposição de Kewin permitiu perigo, com Aursnes, aos 60’, a fazer o primeiro remate da equipa de Bruno Lage no segundo tempo. O silêncio na Luz chegou a ser ensurdecedor.
Com o jogo a ritmo baixíssimo, soporífero, Lage lançou Bruma e Belotti pouco depois de Schettine assustar de cabeça, dando sequência ao bom cruzamento de Luis Asué, que cresceu no jogo. Aos 85’, foi fundamental, lesto a dar o passe de primeira para Ivo Rodrigues, depois de uma perda de bola em zona proibida de Carreras. O 3-2 acordou o jogo e a equipa de César Peixoto andou até ao fim a rondar a baliza de Trubin, provocando erros, tremeliques e outros medos numa equipa que, mesmo aproximando-se da frente, não está segura do seu jogo.
Os dados contam o que contam, mas na Luz o Moreirense rematou o mesmo número de vezes (10) que o Benfica e apenas fez menos um tiro enquadrado do que o adversário (6). Oportunidades de golo foram as mesmas: 6. Não foi a melhor das noites na Luz para o Benfica e os 3 pontos chegaram do laboratório."

Benfica-Moreirense, 3-2 Destaques do Benfica: 'golo', a nova letra do alfabeto grego


"Pavlidis confirma estar na curva ascendente e ajuda a decidir o jogo com um bis; Otamendi muito bem defensivamente e ofensivamente, dando inclusivamente um empurrãozinho ao ponta de lança; estreias discretas

O melhor em campo: Pavlidis (7)
Sem Di María, teve direito a assumir a marcação do penálti favorável ao Benfica. E, por sinal, um penálti muito bem marcado, ao minuto 7, foi a primeira ação realmente visível no jogo. Moralizado, já sem aquela pressão que o incomodava durante o jejum de golos, envolveu-se no jogo e ao minuto 14 serviu com competência Akturkoglu no lado direito do ataque, permitindo que o turco visasse a baliza e conseguisse o canto. E desse momento saiu o segundo golo do grego e da equipa, aproveitando impecavelmente bola tocada por Tomás Araújo. Pavlidis, em posição legal, mas nas costas da defesa, dominou e atirou à meia volta, sem qualquer possibilidade de defesa. Menos em jogo na segunda parte, até porque a equipa também baixou o nível, acabou por ser poupando a pensar no Mónaco. Saiu aos 69'.

Trubin (6) — Pouco trabalho, mas bom. Demorou a entrara verdadeiramente em ação, mas fez defesa importante ao minuto 45+5, impedindo golo de Alanzinho, que cabeceou mesmo à sua frente. No segundo tempo, entre outras coisas, foi ao relvado defender com eficácia disparo de longe de Asué e ainda desviou para canto remate de longe de Benny (74').

Bah (5) — Saiu lesionado ao minuto 34, quando estava a cumprir no lado direito da defesa do Benfica.

Tomás Araújo (5) — Toque simples, mas importante, em plena área do Moreirense, conduzindo a bola até Pavlidis e ao 2-0. Boa dobra a Carreras na área do Benfica ao minuto 29, perda de bola em zona perigosa aos 74', obrigando Trubin a trabalhar e a desviar para canto bola de Benny.

Otamendi (7) — Começou por dar, literalmente, um empurrãozinho a Pavlidis no lance do 2-0, com o mérito de ter obrigado o grego a mudar-se para a zona do primeiro poste, onde acabaria por fazer o golo. O argentino teve azar no lance do 2-1, não evitando que a bola batesse perto do seu calcanhar e mudasse de trajetória, enganando Trubin, mas foi determinante ao minuto 42, com bela cabeçada na área do Moreirense, colocando o resultado em 3-1. E foi importante quando a equipa recuou.

Carreras (4) — Combinou ações importantes para o Benfica e uma asneira grave. Ao terceiro minuto, passe curto para trás na área do Moreirense, bola sobe e toca na mão esquerda de Dinis Pinto, que não tem o braço encolhido como deveria. Penálti, 1-0. Depois, ao minuto 29, o espanhol viu-se em sarilhos quando perdeu no corpo a corpo com Alanzinho dentro da área do Benfica. Sempre ofensivo, procurou apoiar Schjelderup e Bruma, com e sem bola no pé, fez também um belo passe de 50 metros para Tomás Araújo, ainda serviu Belotti com qualidade, mas acabaria por ficar ligado ao 3-2, errando passe para Leandro Barreiro que permitiu a Ivo Rodrigues reduzir.

Aursnes (6) — Tentou a sorte, isolado, aos 60', mas não evitou a defesa de Kewin Silva. Foi obrigado a trabalhar muito no plano defensivo e ajudou a manter o meio-campo de pé.

Manu Silva (4) — Saiu lesionado ao minuto, azar grande na estreia na Luz pelo Benfica. Não estava a ter uma tarde fácil, lidando com dificuldade com a pressão que o Moreirense estava a colocar no meio-campo do Benfica. E no 2-1 a marcação não foi a melhor.

Kokçu (6) — Apontou o canto do 3-1 e fez um belo passe de 50 metros a isolar Schjelderup na esquerda ao minuto 66'. Quando apareceu, apareceu com qualidade. E teve de defender bastante.

Akturkoglu (6) — Primeira ação relevante, disparo forte, ao minuto 14, que deu origem ao canto do 2-0, precisamente apontado com o seu pé direito. E também fez uma boa recuperação de bola aos 60', intercetando reposição com os pés de Kewin e servindo prontamente Ausrnes. Manteve o flanco direito vivo.

Schjelderup (5) — Começou por sobressair com lance bonito de entendimento com Kokçu, que finalizou em esforço, não evitando Kewin Silva, aos 45+7'. Depois, fugiu bem pela esquerda aos 66', mas não finalizou bem, acertando na malha lateral. Esticou o jogo, mas nem sempre decidiu bem.

António Silva (5) — Entrou aos 34'. Aos 62' foi surpreendido pela cabeçada de Schettine nas suas costas, aos 89' fez corte de cabeça importante no coração da área.

Florentino (6) — Entrou aos 37' e não teve mãos a medir perante os médios adversários.

Bruma (5) — Entrou aos 69', para a estreia, aos 76' recuperou a bola e isolou Leandro Barreiro, mas este não venceu a mancha de Kewin Silva.

Barreiro (4) — Entrou aos 69', aos 76', isolado, não teve arte para ultrapassar Kewin Silva.

Belotti (5) — Entrou aos 70', aos 83' desmarcou-se e atirou, ganhando canto. Correu muito na estreia."

Benfica-Moreirense, 3-2 Vitória justa entre incidentes e muitos erros reincidentes...


"Com um meio-campo que não consegue mandar no jogo e uma saída de bola medíocre, valeram ao Benfica um penálti e dois cantos, num jogo que fez lembrar a angústia encarnada na Reboleira

Depois do empate no clássico do Dragão, o Benfica estava obrigado a ganhar ao Moreirense para olhar para cima e ver o Sporting a quatro pontos, e olhar para baixo e ver o FC Porto também a quatro pontos. Terminados os 90 minutos da Luz entre os encarnados e os ‘cónegos’, a equipa de Bruno Lage pode dizer «missão cumprida», mas apenas do ponto de vista aritmético, já que o triunfo que lhe sorriu, por 3-2, embora justo, foi conseguido através de uma exibição desigual, pejada de erros, incidentes e insuficiências, que deixou os adeptos das águias de coração nas mãos e credo na boca até ao apito final.
Tal como na Reboleira, há uma semana, o Benfica entrou forte e chegou a uma vantagem robusta (2-0 aos 15 minutos), e tal como contra o Estrela da Amadora os encarnados encarregaram-se de tornar difícil aquilo que parecia fácil, através de erros primários, a que se juntaram limitações que não são de agora e que, mudando-se alguns protagonistas, persistem, o que deve levar Bruno Lage a profunda reflexão.

CÉSAR PEIXOTO ACREDITOU
Mesmo a perder por 2-0 ao quarto de hora de jogo, César Peixoto sabia que a sua equipa tinha de pressionar a saída de bola dos donos da casa, até que estes cometessem o erro do costume. Dito e feito.
Estavam jogados 19 minutos quando Benny, após muita cerimónia de Kokçu, assinou um golo de belo efeito que fez o Moreirense regressar à disputa do resultado.
Com um meio-campo a três - Manu (o melhor), Kokçu e Aursnes - que não era capaz de manter a bola e na ausência de apoio interior por parte de Akturkoglu e Schjelderup, a equipa de Lage perdia-se em saídas de bola a partir de Trubin indignas de quem joga a Champions, e ausência total de ideias na frente.
Tinha valido, até então, aos encarnados, uma grande penalidade e um golo após um pontapé de canto, mas o futebol era curto e a impaciência nas bancadas ia aumentando a cada minuto, especialmente quando, à meia hora, depois de um canto, Dinis Pinto esteve perto de empatar.
Como um mal nunca vem só (e por mal, entenda-se pouco futebol) Bah lesionou-se aos 33 minutos (entrou António Silva para o meio e Tomás Araújo passou para a direita, quando o jogo estava a pedir Aursnes a defesa direito e Leandro Barreiro, mais dinâmico, no meio-campo), e um minuto depois foi a vez de Manu também sair por lesão (e aí, Lage fez o que devia, mandando Florentino a jogo).
Estava o Benfica a passar por aflições e dúvidas quando, após um canto batido por Kokçu, Otamendi fez, de cabeça, um golo de belo efeito, que devia ter serenado os ânimos dos anfitriões, o que não aconteceu: não fosse Trubin, por duas vezes na mesma jogada, ter detido remates de Alanzinho (45+5) e as equipas iriam para intervalo separadas por apenas um golo.

ACABAR DE CREDO NA BOCA
Inconformado, César Peixoto, que tinha montado a sua equipa em 4x3x3 com pressão alta, decidiu arriscar ainda mais na segunda metade e a partir dos 62 minutos, já depois de Schettine ter assustado mais uma vez a Luz, mandou a jogo Ivo Rodrigues e Cedric Teguia, passando a atuar em 4x2x3x1, o que fez com que as saídas de bola do Benfica passassem de mal a pior.
Bruno Lage, que se vira forçado a duas alterações em momentos diferentes na primeira parte, só tinha mais um momento para mexer na equipa, e pensou bem quando lançou três ‘bês’, Bruma, Belotti e Barreiro, que trouxeram mais consistência à equipa.
Mas não há consistência que valha se os erros individuais forem quem mais ordena e ao minuto 74 Tomás Araújo e Florentino atrapalharam-se, Benny rematou e valeu ao Benfica, mais uma vez Trubin.
Na resposta, após grande passe de Bruma, Barreiro não conseguiu ultrapassar Kewin e tranquilizar o Terceiro Anel. Peixoto voltou a refrescar a equipa com Sidnei e Jorquera, à procura de ser feliz, mantendo o sistema (79) e aos 85 minutos sucedeu aquilo que os benfiquistas mais temiam: numa saída de bola suicidária (a enésima), Carreras entregou o ouro ao bandido’ e Ivo Rodrigues não se fez rogado e reduziu para 3-2.
Faltavam nove minutos para o apito final (o árbitro deu quatro de compensação) e a angústia dos benfiquistas chegou à hora de jantar, confrontados, exatamente como na Reboleira, depois do soco no estômago que foi a derrota frente ao Casa Pia, com a possibilidade de não capitalizarem o empate no clássico. O jogo passou de descontrolado a anárquico, e foi com alívio que os benfiquistas ouviram o apito final de Bruno Costa.
Mas se, perante a forma como o emblema da Luz chegou à vitória, Bruno Lage não repensar a incapacidade da sua equipa ter bola e impor o ritmo aos jogos (apenas cria perigo em ataques rápidos e bolas paradas) e, se, sobretudo, não acabar com a forma desmiolada como são iniciadas as jogadas a partir do guarda-redes (nem que seja com futebol direto, na falta de melhor, porque qualquer coisa é preferível a que cada bola nos pés dos encarnados represente uma situação de perigo potencial para a baliza de Trubin), dificilmente o Benfica visitará o Marquês de Pombal no final da época."

Vinte e Um - Como eu vi - Moreirense...

Terceiro Anel: Diário...

Bello: Moreirense...

Observador: A Força da Técnica e a Técnica da Força - "Resultado foi melhor que a exibição"

Visão: Newark - Moreirense...

El Mítico #126 - Pasividad en defensa, eficacia en ataque

Kanal - Tamos Juntos...

Visão: Moreirense...

BI: Moreirense...

5 minutos: Moreirense...