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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Vício de vencer...!!!

Benfica 3 - 1 Fonte do Bastardo
22-25, 25-15, 25-17, 25-20

Entrada morna, mas sem grandes alaridos, limpámos os outros três Set's!!!

Em todas as frentes


"Tivemos um fim de semana 100% vitorioso no que às modalidades de pavilhão diz respeito, sendo que teremos ainda, hoje, o desafio frente ao Fonte do Bastardo em voleibol.
No andebol alcançámos o décimo triunfo consecutivo desde o início do Campeonato Nacional. Desta feita ante a Sanjoanense, em São João da Madeira, por 21-32. A nossa equipa é líder isolada do Campeonato, tendo disputado mais uma partida que FC Porto e Sporting, também invictos até ao momento.
No basquetebol, a sétima jornada tinha-nos reservado uma viagem a Angra do Heroísmo para defrontar o Lusitânia, que só havia perdido numa ocasião anteriormente. O triunfo, por 69-82, permitiu a ascensão ao terceiro lugar, com cinco vitórias e uma derrota.
Quanto ao futsal, a nossa equipa prossegue na liderança partilhada com o Sporting, fruto do pleno de vitórias conseguido nas oito jornadas disputadas. Os 5-3 infligidos ao Portimonense, que ocupava a terceira posição à entrada da jornada, cimentam o bom início de temporada benfiquista.
E, no hóquei em patins, o triunfo concludente, por 2-8, no reduto do Valongo, que ocupava o terceiro posto da classificação, coloca a nossa equipa na liderança, porém à condição, pois disputou mais um jogo que o seu adversário direto.
Entre as equipas femininas das modalidades de pavilhão, apenas esteve em atividade a de hóquei em patins, que ganhou por 3-15 ao Stuart Massamá, naquela que foi a oitava vitória na Zona Sul do Campeonato Nacional, série que lidera isoladamente após oito jornadas.
Houve também o desafio da nossa equipa feminina de futebol, em que perdemos ante o Sporting, o que não coloca em causa o apuramento para a fase final. E a participação de judocas benfiquistas no Open Africano, Dakar 2020, em que Djamila Silva e Alexandre Silva subiram ao primeiro lugar do pódio nas categorias -52 kg e -60 kg, respetivamente.
Uma nota ainda para o contributo de vários dos nossos futebolistas para as seleções dos seus países. 
Vertonghen foi titular e capitão da Bélgica no triunfo ante Inglaterra a contar para a Liga das Nações (dias antes havia atuado no amigável com a Suíça). Odysseas representou a Grécia no desafio com a Moldávia (vitória por 0-2). Seferovic foi titular no jogo frente a Espanha, que terminou empatado a uma bola (também foi utilizado no amigável com a Bélgica). E Waldschmidt, que entrou nos minutos finais no desafio com a Ucrânia, após ter titular no amigável com a República Checa, tendo sido o autor do golo que deu o triunfo à Alemanha
Na América do Sul, Darwin estreou-se a marcar, em grande estilo, pela seleção do Uruguai em jogos oficiais e contribuiu decisivamente para o triunfo, por 0-3, diante da Colômbia. Everton também foi utilizado na vitória brasileira, por 1-0, ante a Venezuela. Assim como Otamendi, titular pela Argentina frente ao Paraguai.
Os Sub-21 portugueses contaram com vários jogadores ligados ao Benfica, com destaque para Gonçalo Ramos, de apenas 19 anos, que se estreou a marcar neste escalão. O jovem avançado foi utilizado nas partidas com Bielorrússia e Chipre e foi o autor do terceiro golo português frente aos bielorrussos. Nestas partidas foram ainda utilizados Florentino, Gedson e Jota. Pedro Pereira e Tomás Tavares marcaram presença no banco de suplentes na partida com a Bielorrússia."

Luca & Darwin


"Já aqui forçaram a uma comparação do plantel encarnado (salvo as devidas distâncias) com o do Real de outros tempos – Os Zidanes e os Pávons.
Luca e Darwin estão claramente no lote dos Zidanes. O alemão é refinado tecnicamente, inteligente, veloz e coloca eficiência em todos os seus gestos motores e técnicos. Darwin é um portento físico, e mesmo tendo demasiado erro técnico, encontra maneira de ter sucesso mesmo experimentando caminhos aparentemente mais difíceis. Foi assim que depois de uma má recepção que o obrigou a ir buscar a bola atrás, se virou e fuzilou a baliza da Colômbia de Carlos Queirós. Já Luca marcou o golo da vitória da Alemanha sobre a República Checa.
Avançados que jogam e marcam pela selecção da Alemanha e do Uruguai na Liga NOS. Não será para sempre."

O Passado Também Chuta: Robert Enke


"Recentemente, fez 21 anos que o SL Benfica e o futebol mundial despediram-se de uma das lendas das balizas mundiais: Michel Preud’homme. Tudo indicava que o seu sucessor seria o argentino Carlos Bossio, que substituiu o belga no jogo da sua despedida contra o Bayern Munique. No entanto, um então jovem e desconhecido guarda-redes alemão entrou na luta e superou as expectativas depositadas nele: Robert Enke.
Tinha na época 22 anos e fora contratado ao recém-despromovido Borussia Monchengladbach, tornando-se então no primeiro alemão a vestir a camisola do Benfica. As previsões apontavam que este seria o terceiro guarda-redes da equipa, atrás do argentino Bossio e do português Nuno Santos.
No entanto, o jovem guarda-redes alemão foi contra todas as previsões, assumindo a titularidade da baliza encarnada logo na primeira jornada, num empate a uma bola no reduto do Rio Ave FC.
Numa época em que o Benfica atravessava uma grave crise de identidade e havia poucas referências no plantel, Robert Enke tornou-se num dos jogadores mais consistentes dos encarnados e não demorou muito tempo a conquistar o coração dos adeptos benfiquistas.
Saltou para a ribalta num jogo que ainda hoje está guardado nas minhas memórias, quando numa eliminatória da Taça UEFA contra o PAOK, que seria decidido no desempate por grandes penalidades, o guardião germânico sobressaiu, defendendo três remates da marca dos 11 metros.
Robert Enke tornou-se num dos ídolos dos adeptos encarnados no período mais turbulento da história do Benfica. Não conquistou qualquer título, viveu ao vivo e a cores a pior época da história do clube, trabalhou com quatro treinadores diferentes em três épocas no Benfica e já na recta final da sua última época de águia ao peito, viria a perder espaço para outro jovem promissor guarda-redes: Moreira.
Fora das quatro linhas, Robert Enke era um homem simples e tímido, mas com valores e deveres cívicos e sociais. Robert Enke tinha uma grande paixão pelos cães, tendo participado em campanhas da PETA, e costumava levar cães abandonados para casa para tratar deles e procurar novos donos.
Depois de sair do Benfica, a sua casa em Lisboa serviu como lar para os cães que não tiveram novos donos. Um dos seus projectos para depois de pendurar as luvas era abrir um canil em Portugal.
A doença silenciosa que sofreu abalou fortemente a sua confiança e impediu-o de confirmar o potencial que tinha. Só depois de regressar ao seu país, mais precisamente a Hannover, é que recuperou a confiança e a alegria de jogar, ainda que de forma momentânea.
No entanto, nem mesmo o facto de ter relançado a carreira e tornar-se guarda-redes da selecção alemã o fez superiorizar-se à depressão e, com apenas 32 anos, decidiu colocar um ponto final na própria vida de uma forma trágica e chocante.
A depressão matou um homem na flor da idade. Um homem que para além das qualidades futebolísticas, destacava-se pelas qualidades humanas e por lutar por várias causas sociais. E será por esses valores que será sempre recordado."

É O Que É - Edition Jogos Sem Público


"O tema já tinha surgido em várias conversas e grupos: “Não acham que com público os resultados do Benfica seriam melhores?”. A verdade é que já nos ocorreu a todos como seria a performance do Benfica se jogasse perante público ao invés de jogos à porta fechada, tanto no Estádio da Luz como fora.
Conversas para cá e para lá e surge um “desafio” no Twitter de um ouvinte assíduo dos programas do Benfica Independente. Perguntava-me o @EmanuelGuerro se eu tinha alguma estatística de jogos/pontos conquistados desde que o Benfica joga sem público, um género de ROV – Rácio Onda Vermelha, para medir a força de jogar com os adeptos (deixo isto para os entendidos, pois as minhas capacidades de matemática e estatística não dão para tanto…).
Pois bem peguei no desafio, abri todos os separadores que pude da época passada e desta época e cá vai disto, efeitos de ter demasiado tempo livre.


Ora bem, depois de um rápido apanhado, vamos ao que interessa.
Apresento aqui a magnífica Ciência da Magda, ou então não.
O Benfica já fez um total de 21 jogos à porta fechada, 11 em 2019/2020 e 10 em 2020/2021. O primeiro jogo sem público foi o SL Benfica 0x0 CD Tondela no Estádio da Luz a 04 de Junho de 2020, no recomeço da (malfadada) época passada. Destes 21 jogos, contei todos os jogos de todas as competições, e apenas não contabilizei o jogo da Final da Taça com o FC Porto nas estatísticas dos jogos em casa ou fora, porque se realizou em campo neutro, no entanto esses dados estão incluídos nos dados totais.
Em 21 jogos o SL Benfica venceu 11. Exactamente, apenas 11 (imagino que tenham ficado de boca aberta, como eu fiquei). Corresponde a, aproximadamente, 52%. Se dividirmos os jogos em casa e fora, o Benfica realizou na Luz 10 jogos e fora outros 10 (nota para a Final da Taça que não entra nestas contas). Em 10 jogos em casa vencemos 6, corresponde a 60% de vitórias, e fora vencemos 50%, 5 jogos.
A somar às 11 vitórias o Benfica empatou 4 (Tondela, Portimonense, Famalicão e Rangers) e perdeu 6 jogos, 2 jogos em casa (Santa Clara em 19/20 e Braga 20/21), 3 jogos fora (Marítimo em 19/20 e PAOK e Boavista em 20/21) e também a Final da Taça de Portugal contra o FC Porto. Em 2019/2020 o Benfica apenas ganhou 45% dos jogos (5 encontros), por sua vez em 2020/2021 já venceu 60% (6 jogos).
Na maioria dos jogos estavam pontos em disputa. Dos 21 jogos apenas o FC Porto para a Taça de Portugal e o PAOK para a Liga dos Campeões não tiveram pontos.
Em 2019/2020 10 jogos eram pontuáveis, havendo 30 pontos em disputa. Em 30 pontos o Benfica conquistou 18 (60%), 10 pontos em casa - em 15 possíveis, correspondendo a 5 jogos, e 8 pontos conquistados fora, também em 15 pontos possíveis.
Já na corrente época, nas duas competições onde jogamos a pontos (Liga NOS e Europa League) o Benfica fez 9 jogos onde poderia ter conquistado num total 27 pontos. Conquistou 19 pontos, cerca de 70% dos mesmos. Para a Liga NOS havia em disputa 21 pontos, fizemos 15, 9 pontos em casa e 6 pontos fora. Na Europa League em 6 pontos possíveis o Benfica fez 4, 3 fora (Lech Poznan) e 1 em casa (Rangers). De notar que na Europa League o Benfica fez, naturalmente, mais 3 pontos em casa no jogo com o Standard de Liège, mas não esquecer que esse jogo teve público, e pretendo escrever sobre isso amanhã uma vez que fui uma das sortudas a ir ao Estádio da Luz.
Neste período de cinco meses de jogos sem público, também podemos olhar para os golos, tanto marcados como sofridos. No total, em ambas as épocas, marcámos 45 golos o que dá uma média de 2,14 golos por jogo e sofremos 30 (!). Em casa marcámos 20 golos e sofremos 14. Curiosamente o mesmo número de golos marcados (22) e sofridos (14), tanto em casa como fora. Se quiserem aplicar aqui um "critério de desempate" podemos sempre fazer menção à Final da Taça com o FC Porto.
Em 2019/2020 marcámos 20 golos - 10 em casa, 9 fora e 1 na Final da Taça e sofremos 14 - 9 em casa, 6 fora e 2 na Final da Taça.
Já esta época, 2020/2021, o Benfica conta com 25 golos marcados e 16 golos sofridos. Marcou, curiosamente, mais golos fora de portas 13, tendo marcado 12 em casa (não se esqueçam, não estamos a contar o jogo com o St. Liège). Dos golos sofridos, total de 16 que se dividem em 8 golos sofridos em casa e 8 sofridos fora de casa.
Tudo junto e baralhado ainda trago mais umas curiosidades...
- Jogo com mais golos marcados: 2019/2020 - CD Aves 0x4 SL Benfica | 2020/2021
- Famalicão 1x5 SL Benfica, ambos fora.
- Jogo com mais golos sofridos: 2019/2020
- SLBenfica 3x4 CD Santa Clara | 2020/2021
- Boavista 3x0 SL Benfica, SL Benfica 3x3 Rangers e SL Benfica 2x3 SC Braga.
Posto isto já sei o que vai na vossa cabeça...
Um: "Porque estou a ler isto?"
Dois: "E jogos que o Benfica tenha ganho depois de estar a perder? A famosa "remontada", há?"
Nada temam, pensei o mesmo.
Neste conjunto de 21 jogos sem público, apenas 1 vez o Benfica conseguiu dar a volta ao resultado depois de estar a perder. Rio Ave 1x2 SL Benfica, onde sofremos aos 26' e marcámos aos 63' por Seferovic e aos 87' por Weigl.
De resto o Benfica, quando está a perder, só reage após diferença de 2 golos, só não o fez no Bessa nesta época, onde não reagiu com golos.
Para rematar, outra curiosidade:
- Jogos sem sofrer golos: 2019/2020 - Três jogos: Tondela, Vitória SC e CD Aves | 2020/2021
- Três jogos: Moreirense, Rio Ave e B SAD.
- Jogos sem marcar golos: 2019/2020 -Dois jogos: Tondela e Marítimo | 2020/2021 - Um jogo: Boavista.
São números e apenas isso, mas depois de olhar para eles, fico com aquela vontade de ter estado em todos os jogos que o Benfica precisava de mim. Acho que de casa até ao Estádio se perde a força que lhes quero dar, principalmente nos momentos menos bons. Com isto desejo duas coisas:
1 - Que o público possa voltar o quanto antes e em segurança às bancadas.
2 - Se não for possível, que venham mais 21 jogos e que as estatísticas e os números sejam isso mesmo, uma ferramenta mas que possamos ter um registo à Benfica!
Relembro que estes dados são do período em que o Benfica jogou sem público!"

Em tempos de crise pandémica o futebol adapta-se com dor e por amor


"Encontramo-nos perante um tempo, outrora nunca visto, em que o silêncio no estádio se vê interrompido por indicações ocasionais, mais ou menos percetíveis na exigência imposta pela dinâmica operacional dos líderes, no sentido de se encontrar uma melhor solução para a obtenção do êxito. 
Outrora essa imagem coletiva dos adeptos, que gritavam e vibravam com o peso da sua bandeira, numa profunda relação de afetos no apoio participativo, deixa agora no amplo espaço de ninguém, uma imagem despida de cor e marcada pelo luto da distância.
A qualidade competitiva das equipas submetida à maior ou menor disponibilidade da sintomatologia dos casos positivos quer por parte dos jogadores, quer pelas estruturas técnicas que as compõem, obrigando a alterações logísticas e metodológicas muito diferenciadas entre clubes, porque ajustadas á habilitação das condições. técnicas e humanas existentes.
A anotar o facto de que neste momento verificamos várias equipas com jogadores nas respetivas seleções, consequentemente com vários dias de interrupção de rotinas presenciais de treino no seu clube de origem, enquadrados noutros perfis de exigência técnica, tática, competitiva e emocional, supervisionados com distintas equipas técnicas, poderem ver comprometidas algumas respostas comportamentais, nomeadamente ao nível do espírito de coesão de grupo, que nalguns casos o vapor do êxito, propaga e aquece e noutros casos, a marca do fracasso, dissimula e constrange.
A acrescentar temos que refletir nos jogos realizados, bem como os resultados obtidos e a consequente resposta ao rendimento efetuado, que caso tenha sido negativo poderá fragilizar o acórdão de futuros desempenhos e daí um necessário planeamento personalizado na retoma para a competição, ao contrário dum desempenho de sucesso que por norma acumula um estado desafiador e perdura mais no tempo.
Ainda a reter os locais dos jogos realizados, as viagens de longas durações, as alterações climáticas detetadas, a problemática dos fusos horários a ultrapassar, que globalmente conduzem a dessincronização dos ritmos biológicos, gerando manifestações de fadiga, maior dificuldade de concentração, maior irritabilidade ao desgaste, maior perceção de ameaça, diminuição do estado de alerta, etc.
Creio que na retoma de funções aos clubes de origem por mais que se possa envolver na respetiva periodização do treino um conceito fenomenológico adaptativo da densidade, volume ou intensidade da carga, a recuperação dos atletas terá de passar pela validação do estado de satisfação no reingresso, coroado por um estado de autoconfiança, no desejo de elevada motivação para a partilha, revertido no estado de alma, no espírito de equipa e pelo eco de presença daqueles que lhe estão próximos, podendo ser estes argumentos capazes de provocar uma força suplementar aglutinadora para a consecução dos êxitos a obter.
Segundo o Professor Doutor Manuel Sérgio (2008), é na vertente da dimensão humana, apoiada na tese da intencionalidade operante, que nos garante que é a partir do tónus mental e emocional que cada sujeito cria a própria realidade, sendo o contributo de um estado de consciência ancorada num estado de felicidade o que permite transportar a energia autenticada pela segurança no fazer, capazes de produzir relações de elevada estabilidade, vendo -se validadas no sucesso conseguido.
Estamos no confronto com uma “guerra” invadida por uma comunicação desenfreada de valores apressados e de respostas nem sempre explicadas pela luz da razão. Contudo também sabemos que a capacidade humana para se adaptar a novas circunstâncias é especialmente admirável. Somos instrumentos facilitadores do reencontro com as coisas da vida. Nós encorpamos ações que ao se verem repetidas se transformam em hábitos. Assim, nunca como agora, se torna imperioso qualificar hábitos de vida e de treino onde possam imperar o otimismo, o entusiasmo, a confiança, a alegria, a felicidade, gerando um ciclo virtuoso que possa estimular os mecanismos do encontro com o êxito pensado para o sucesso a conseguir.
Uma nota final de solidária estima e afeto à nossa Seleção Nacional. Não obstante ter hipotecado no recente jogo com a França a hipótese de revalidar o título na Liga das Nações, a Seleção Nacional habituou-nos a rasgar com estilete de aço os traços duma exemplar identidade nacional… estou certo que voltará a ecoar bem alto o nome PORTUGAL através de novos êxitos a conseguir!..."