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terça-feira, 9 de outubro de 2018

Benfica FM - Rescaldo de peito cheio...!!!

A vertigem estonteante dos golos!

"Primeiro domingo de 1968: o Benfica recebeu o FC Porto e venceu por 3-2. Talvez um dos melhores clássicos de sempre, diz quem lá esteve. Assombroso transe de parte a parte na vontade indómita de lutar pela vitória até à última gota de suor.

Primeiro fim-de-semana de 1968 e já se falava do Jogo do Ano. Era um Benfica - FC Porto. No Estádio da Luz.
Desafio impressionante de garra, de querer, de pertinácia - palavra que na altura estava muito presente no léxico dos relatadores -, absolutamente frenético, imparável.
Um nunca mais acabar de adjectivos. E pontos de exclamação.
Há que dizer, para começar, que o Benfica mal deixou que o jogo se iniciasse. Com um vigor notável lançou-se sobre o seu adversário com as garras afiadas de uma águia imperial.
Quem assistia a tudo nas bancadas ficava com a sensação de que seria fácil: encostados às cordas como um pugilista entontecido, os portistas esbracejavam nas pareciam impotentes.
Ah! A Luz fervia em lava e chamas de vulcão!
Um braço encontra o caminho da bola na área de Américo: 'Penálti!', grita o povo ensandecido.
Penálti, confirmou o árbitro.
Eusébio pegou na bola com aquele seu jeito pachorrento e tranquilo de quem sabe todos os segredos sobre os guarda-redes adversários. Pouso-a no lugar certo e disparou um dos seus pontapés inimitáveis. Golo!
Uma onda vermelha de bandeiras. Buzinas soando na tarde.
Dois minutos depois, os adeptos foram de mãos dadas com a equipa até às nuvens.
Torres, o Bom Gigante Torres, pareceu desequilibrar-se quando enfrentou Pavão. Puro engano. Passou por ele facilmente, em corrida de passada larga. Depois outro e outro. E a baliza na sua frente. Américo desolado, impotente. Nada a fazer outra vez. Dois a zero. Benfica de peito mais enfunado do que vela de galeão, como dizia o Raposão da Titi n'A Relíquia do divino Eça.

A resposta do orgulho
Não julguem que o FC Porto morreu aí para o encontro. Nem pensar! Um frémito de orgulho perpassou as linhas azuis e brancas, uma decisão interior e imensa de lutar contra o destino que parecia ter escolhido esse jogo para mais uma goleadora dos encarnados.
Firmes no seu meio-campo, os nortenhos apostaram em não voltar a cometer os erros anteriores. E predispuseram-se a atacar, por sua vez. Aqui e ali, libertavam-se do jogo adversário e iam surgindo perto do golo. E ele chegou, antes do intervalo.
Ninguém queria acreditar que três quartos de hora estavam já ultrapassados. O tempo perdia a sua básica noção. Suspiravam dezenas de milhares de pulmões pelo reatar daquele corre-corre, uma excitação empurrava corações batendo a muito mais de 70 pancadas por minuto.
O Benfica reclama um derrube a Eusébio na grande área contrária. O árbitro decidiu-se por um livre indirecto.
O FC Porto reclama um golo anulado por carga sobre José Henrique.
A aventura continua.
O Benfica desse tempo era uma equipa impressionante, sem medos nem hesitações. Tinha uma consciência fulgurante da sua própria qualidade e da capacidade individual e colectiva dos seus executantes. Não dobrava a espinha perante quem quer que fosse, mesmo nos momentos das derrotas.
O FC Porto foi, na Luz, nesse dia 7 de Janeiro de 1968, de uma valentia notável. Sabia da superioridade encarnada mas nunca virou a cara à luta. O resultado (3-2) confirmou-o. Ainda por cima porque houve o empate antes do segundo golo de Torres.
Que espectáculo alucinante!
Golpe e contragolpe.
Ataque encarnado a todo o transe: Jaime Graça, no meio, pautando as ofensivas; Simões, Eusébio e Torres absolutamente principescos.
Do outro lado, Valdemar, Rolando e Atraca acima de todos. Mas também houve Djalma e Manuel António para desinquietar a vida de José Henrique.
O público ficou largos minutos nas bancadas após o apito final. Não queria que toda aquela vertigem desaparecesse das suas retinas ávidas de momentos como aqueles.
Os benfiquistas festejavam um triunfo artístico, fulgurante.
Os portistas agradeciam aos seus jogadores todos os litros de suor entornados sobre a relva.
Muitos disseram que foi um dos melhores Benfica - FC Porto de todos os tempos.
Não irei desmenti-los.
Só sei que estamos a precisar de outros assim. Ou de muitos outros assim. Para bem do jogo que todos amamos."

Afonso de Melo, in O Benfica

Da redacção para o campo

"O dia em que os jornalistas desportivos da capital deixaram de lado a caneta e o papel e suaram a camisola

'Com o intuito de estreitar camaradagem' entre os profissionais da imprensa desportiva da capital, realizou-se no dia 3 de Maio de 1923 um 'desafio de «foot-ball» entre o grupo do jornal «O Sport de Lisboa» e um outro constituído por redactores de jornaes diários'.
O campo do Sport Lisboa e Benfica, em Benfica, foi o palco escolhido para o encontro. Pel' O Sport de Lisboa jogaram Cosme Damião, Vítor Gonçalves, Ribeiro dos Reis, Félix Bermudes, Guilherme Neves, Ilídio Nogueira, Constantino Saial e Raul e Mário Oliveira. Do lado do misto de redactores dos jornais diários alinharam Artur Inez, Henrique Vieira, Alfredo Wunderli, N. N., José Malheiro, Belo Redondo, Licínio Miranda, Ribeiro da Silva, António Sequeira e Rebelo da Silva.
O jogo, embora 'rijamente disputado', decorreu 'com entusiasmo e correcção'. De acordo com a imprensa, 'notaram-se, evidentemente, muitas mais deficiências técnicas do que em desafios de primeiras categorias', sobretudo por parte do misto que se ressentiu 'da falta de combinação e do excesso de jogo pessoal', 'mas nem por isso se deixou de fazer bom «association»'.
'A victoria coube ao Sport de Lisboa por 3-0' porque, segundo Os Sports, 'jogou melhor que o seu adversário, que se mostrou destreinado'. Mas a desigualdade no número de jogadores também terá tido a sua quota parte de responsabilidade. A equipa dos jornais diários 'na primeira parte (...) jogou apenas com oito homens e na segunda parte com dez'. 'Os nossos adversários não aparecem completos. Não foi por certo o receio de sofrerem grande derrota que levou alguns a faltar', pode ler-se no periódico vencedor.
No final, 'realizou-se entre os contendores um almoço de confraternização'. O convívio 'decorreu animado' e, entre 'entusiásticos brindes', o jornalista 'Alfredo Wunderli ofereceu uma taça para ser disputada em futuros encontros entre jornalistas desportivos'. A Taça Armando Machado, assim baptizada em honra de 'um dos primeiros grandes jornalistas de futebol, falecido ainda novo', disputar-se-ia entre o final de 1923 e o início de 1924.
Da equipa d' O Sport de Lisboa constavam alguns nomes ímpares da história do futebol 'encarnado' como Cosme Damião, Vítor Gonçalves, Félix Bermudes e Ribeiro dos Reis. Conheça-os na exposição permanente do Museu Benfica - Cosme Damião."

Mafalda Esturrenho, in O Benfica

Só uma vitória?

"Foram 3 pontos. Foram aqueles três pontos que faltavam. Faltavam ao treinador na sua carreira. Faltavam aos jogadores na sua competência. Faltavam aos adeptos na sua auto-estima. Faltavam à “estrutura” no seu diagnóstico presente e futuro. Um clube empresa, como nos habituámos a ver o Benfica, busca, incessantemente, a racionalidade como parâmetro de controlo do clubismo. É no conforto dos números e objectivos de gestão que encontra o conforto das decisões com critério, alinhadas com as boas práticas, subordinadas à estratégia. Mas tudo isto sucumbe em segundos de futebol. Quando o dispensável Seferovic chega uns milésimos de segundo antes à bola para a rematar para a baliza, com o seu “não pé”, o direito, batendo o presunçoso e provocador Casillas, estamos para lá da gestão desportiva, entramos na dimensão do misticismo do Clube. Em sonhos imaginariam esta e a imagem que se seguiu: um plantel em forma de bola humana criando uma avalanche de entusiasmo, projectando para o espaço 55.000 adeptos descrentes, resgatados por mal amados (Vitória, Almeida, Lema, Pizzi, Seferovic)… É este activo intangível, a exigência de identidade do Benfica, duvidosamente escriturável, que sacia a sanha de superação e vitória que o Benfica tem. Esta carga dramática de nos fazer regressar ao inferno das piores recordações e sair triunfantes. Contra tudo e contra todos.
Sobre esses mesmos que nos defrontam com armas desiguais e reclamam o cinismo pelo altruísmo, a corrupção pela virtude, o desporto pelo crime impune, o mais hediondo. Hoje não foram 3 pontos. Foi a prova que faltava. Que é possível ganhar, com crença, a uma aliança a que chamam futebol português. Sim, hoje perdeu a Liga Portugal e a FPF, perderam todos os que pela sua acção e omissão, com especial destaque para os árbitros (essa aberta desilusão), permitem uma competição desigual em benefício de um clube que a quase todos intimida. Hoje, esse futebol que não quis que o Benfica terminasse com onze jogadores, perdeu; mesmo quando fez tudo para que o Benfica não ganhasse, organizando, com apitos, o jogo ofensivo do adversário nos minutos finais. No seu zelo constante parece que adivinhavam e bem tentaram interditar o reduto, o último, que os afronta. Caíram perante uma Luz de brilho e recurso inconformado.
E agora? O que fazer com estes 3 pontos? Basta multiplicar. Invocar esta vitória nas ruas, nos trabalhos, de Norte a Sul, nos tribunais, nas polícias, nas instituições administrativas, nas corroídas instituições desportivas. E, claro, sempre que voltarmos ao campo de jogo para olhar os adversários nos olhos, com orgulho, e dizer: estamos aqui para um jogo limpo porque temos a coragem de defrontar e vencer o futebol português e o seu clube. Só o Benfica o consegue fazer e é isso que tem de ser repetido à exaustão. O Benfica fá-lo para honrar a sua história, a sua vocação e, também, para substituir o futebol português pelo futebol. Estes 3 pontos são, também, três torpedos na carcaça de um inimigo da paz e dos bons costumes que, jocosamente, apela à reconciliação. Essa representação, moralmente nauseabunda, é mais apropriada para um palco de varão. Por fim, o mais importante para mim, estes 3 pontos demonstram que não há campanha de marketing organizacional que substitua a autenticidade de uma vitória justa que se busca sem hesitações. Uma vitória à Benfica. É essa força que diferencia uma tarde de Outubro de uma tarde de Abril. E é a força moral desta vitória que pode abrir o espaço de outras vitórias nos novos campeonatos do futebol português (o criminal, o cível, o administrativo). Esta vitória é uma denúncia contra o tratamento que certa comunicação social, de tendência, concede ao Benfica. O seu desrespeito ficará amarrado ao trompete final que elegerão como tema. De fora ficará o futebol português, que essa comunicação social louva.
Ao clube empresa formulo um último desejo: reavaliem contabilisticamente a ligação emocional dos benfiquistas ao Benfica e o impacto da exploração desse recurso inesgotável na valorização global dos outros activos. Em termos contabilísticos pode ser uma operação impossível, mas para o Benfica não há impossíveis."

Sabe quem é? Rebeldia e multa na praia - Julinho

"Não foi para o FC Porto, fez história nos 12-2 ao FC Porto; Prémio de campeão no Benfica nem para gabardina dava

1. Era de Ramalde, lançara-se no futebol através do Boavista - e ao aperceber-se de que Espírito Santo continuava considerado «inapto por doença» (e que Francisco Rodrigues decidira regressar a Setúbal) - Francisco Retorta atirou-se, em afã, à procura de novo avançado centro. 'Necas Maneta', o olheiro que já pusera Francisco Ferreira no Benfica - num ápice despachou mensagem para Lisboa: «Não há melhor do que rapaz que anda a fazer golos a eito no Académico do Porto». (Sim, era ele...)

2. Pela «carta de desobrigação», o Benfica ofereceu 25 contas - e a ele, só para assinar contrato, mais 10 contos (que seriam, hoje, cerca de 5850 euros). Ao saber do negócio a culminar-se, o FC Porto tentou evitá-lo, acenando-lhe com o dobro daquilo que o Benfica lhe prometera (e ao Académico do Porto também) - mas a sua resposta foi, incontornável: «Agora é tarde, já dei a minha palavra, está dada, é de honra, há ser sempre essa minha palavra!»

3. O FC Porto não tardou a cruzar-se com o seu fulgor, com o modo como ele rasgou, fulgurante, a história - marcando-lhe 4 golos na tarde em que o Benfica lhe ganhou por 12-2. (Teve, porém, outros fogachos: os seis golos nos 13-1 à Sanjoanense - e o golo ao Bordéus, o que valeu a Taça Latina)

4. Não, esses 4 golos nos 12-2 ao FC Porto não os marcou a Béla Andrasik que, semanas antes, desaparecera do hotel onde vivia sem deixar rasto - de lá fugira por medo de ser preso pela PVDE (que era como ainda se chamava a PIDE) por o descobrirem espião contra os nazis (e a Gestapo ter feito queixa dele a Salazar) - marcou-os a Luís Mota que os portistas tiveram de ir buscar, em correria, ao Salgueiros.

5. Nos 12-2 ao FC Porto, ele fez 4, dois golos fizeram Manuel da Costa, Teixeira e Valadas - que a contou: «Ao intervalo havia 4-0 e o marcador não teria subido como subiu se não fosse exigência do Albino que nos disse: 'Chegou a hora do Benfica vingar a 0-8 de 1933, vamos pô-los a pagar com juros a maior derrota que o Benfica sofreu com o FC Porto!' No desejo desse vingança, jogámos cada minuto como se a cada minuto houvesse um campeonato para ganhar».

6. Nessa época dos 4 golos nos 12-2 (a da estreia no Benfica) - 24 fez nos 16 jogos do campeonato (e foi o seu Melhor Marcador). Sim, campeão foi o Benfica, de prémio pelo título recebeu (tal como os demais companheiros) 500 escudos. (500 escudos não chegavam agora sequer a 300 euros - e, por essa altura, também não chegavam para comprar em saldos a gabardina de lã que os Armazéns do Chiado anunciavam como «grande atracção para o inverno»: lançara-se a 1100 escudos andava pelos 850)

7. Campeão 1942/1943, campeão voltou a ser em 1944/1945 - na época em que a linha avançada do Benfica, formada por ele, por Espírito Santo, Arsénio, Teixeira e Rogério, ganhou cognome de 'Os Cinco Diabos Vermelhos'. (A seguinte abriu em tempestade sobretudo pelo fecho do Campeonato de Lisboa em quarto, derrotado por 1-4, no Lumiar-A, pela CUF - no jogo em que benfiquistas se queixarem de terem sido atingidos por bagos de chumbo disparados durante torneio de tiro que decorria ao lado do campo!)

8. 1945 corria para o fim - esse jogo co a CUF não o fez, Félix Bermudes, o presidente do Benfica, lamentou-se: «Temos quatro jogadores em rebeldia e cinco fora de Lisboa» - e ele era um dos quatro em «rebeldia», Teixeira deixara de o ser. (Vicente de Melo, que trouxera o Teixeira da Horta, não admitira que Janos Biri lhe desse bofetada em público e como o Benfica ainda o deixara «sem dinheiro para a comida e o quarto» com argumento de que «não sabia assinar recibos», pusera-o a negociar com o SC Braga)

9. Sabendo que o SC Braga oferecera 1500 escudos a Teixeira - também ele exigiu o mesmo em ordenado (e, por isso, Bermudes o dizia em «rebeldia»). Acabaram ambos por ficar no Benfica a 1000 escudos ao mês - e mulher que, «descarada», se apanhasse na praia sem fato de banho com «medidas legais» podia ser multada em 5000 escudos (certo seria se fosse biquini...)

10. O seu terceiro campeonato foi o 1949/1950 (e ele voltou a ser o seu Melhor Marcador). 6 Taças venceu (a última, a de 1952-1953 no ano do adeus) - e dele disse Pipi: «Era notável: mesmo pequenino, ganhava bolas de cabeça a torres como o Feliciano...»

António Simões, in A Bola

Chama Imensa... Rescaldo da tentativa falhada de Roubo !!!

Lixívia 7

Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 17 (-4) = 21
Corruptos.. 15 (+4) = 11
Sporting... 13 (+5) = 8

Nas últimas épocas, em jogos com os Corruptos ou os Lagartos, a 'estória' tem sido quase sempre a mesma: o Benfica a tentar jogar à bola, e os nossos adversários a darem porrada, com o uso da 'falta' constante, como estratégia premeditada, com a anuência dos apitadeiros... Sempre que qualquer um dos nossos adversários venceu um destes jogos, os elogios foram os habituais...!!!
Rui Vitória, bem, resolveu desta vez, 'contornar' o problema: em vez de tentarmos sair a jogar de pé para pé... sempre que 'apertados', bola na frente, e pressão para ganhar a '2.ª bola'!!! E foi assim que marcámos o golo... Mas como o Benfica ganhou a partida, a conclusão dos avençados: no Tugão, não se joga nada...!!!
Se tivessem sido os Corruptos a ganhar, já teríamos direito às tradicionais divagações técnico ou tácticas, com olas fartas aos Corruptos...!!!

O Verdíssimo desde do primeiro minuto tentou inclinar o relvado, a dualidade disciplinar e técnica foi evidente: enquanto o Otávio foi acumulando faltas, os nossos à primeira era Amarelo... Mas não foi só nos cartões, mesmo nos contactos a dualidade foi evidente: recordo-me de lance onde o Fejsa no ar é tocado nas costas, naquelas faltas normais no meio-campo, cai mal, com o costado no relvado... e nada foi marcado; poucos minutos depois, numa situação ao contrário a falta foi logo assinalada!!!
Esta critério diferenciado, serve especificamente, para tentar apanhar a defesa do Benfica desequilibrada, após perda de bola em zona de perigo; e para evitar que o mesmo aconteça à defesa dos nossos adversários...



Mas após o golo do Seferovic, o Verdíssimo ficou em pânico: recordo que as duas derrotas dos Corruptos esta época, foram com o Verdíssimo no apito!!! No Corruptos-Guimarães, o tal jogo onde o VAR se desligou, conseguiu transformar um 1-4, num apertado 2-3... mas mesmo assim os Corruptos perderam...!!!
E com o golo do Benfica, o cenário parecia repetir-se... E então, 'inventou' a expulsão do Lema, num lance onde nem sequer existe falta...; e perdoou a expulsão do Herrera com o segundo amarelo... (Herrera que no sururu com o André Almeida, deu um calduço ao Pizzi!!!)



Mas o maior erro, deu-se no último lance da 1.ª parte:
- Falta em zona perigosa sobre o Gabriel, atropelado pelo Marega, à frente do 'cornos' do Verdíssimo...
- E ao mesmo tempo, Maxi 'agride' o Cervi dentro da área, sem bola... O Verdíssimo não tinha a obrigação de ver este lance, mas o VAR está lá exactamente para isso... Mas nem sequer a BTV deu conta...!!!

A filha-putice dos apitadeiros está a atingir limites impensáveis... Os cabrões perderam toda a vergonha, estão todos mijados nos jogos do Benfica... Seja por corrupção, seja por pura cobardia, estão todos coagidos contra o Benfica! Estas duas expulsões do Conti e do Lema, não se vão repetir a nenhum outro Central neste Campeonato... Aliás os únicos Centrais, com alta probabilidade de serem expulsos no futuro próximo, por circunstâncias idênticas, são os do Benfica!!!
Os avençados nos média, continuam a fazer o jogo sujo, do corporativismo... Alguns por anti-Benfiquismo doentio, outros porque andam à procura de tacho nas instituições... E assim, todas as más decisões contra o Benfica, são 'aceitáveis'!!!

Para perceber a intenção do Verdíssimo nesta jogo, basta tomar a atenção à forma como ele reagia quando um Corrupto fazia falta para acção disciplinar: não marcava nada, ou então marcava envergonhadamente e 'fugia' do local da falta, virando as costas aos jogadores...

Esta 'ferramenta' da Corrupção, andava pelos Distritais de Leiria, à poucas épocas, onde era conhecido por ser um dos piores árbitros da AFL... e hoje é Internacional!!!


Em Portimão além dos golos do Nakajima... pouco se passou!!!
Impunidade disciplinar para os Lagartos, com evidência desta vez para o Battaglia, mas de resto tudo normal...



Anexo(I):
Benfica
1.ª-Guimarães(c), V(3-2), Pinheiro(Sousa), Nada a assinalar
2.ª-Boavista(f), V(0-2), Mota(Malheiro), Nada a assinalar
3.ª-Sporting(c), E(1-1), Godinho(Sousa), Prejudicados, (2-1), (-2 pontos)
4.ª-Nacional(f), V(0-4), Veríssimo(Xistra), Prejudicados, Beneficiados, (0-7), Sem influência no resultado
5.ª-Aves(c), V(2-0), Rui Costa(Paixão), Prejudicados, (3-0), Sem influência no resultado
6.ª-Chaves(f), E(2-2), Capela(Esteves), Prejudicados, (1-3), (-2 pontos)
7.ª-Corruptos(c), V(1-0), Veríssimo(Sousa), Prejudicados, (2-0), Sem influência no resultado

Corruptos
1.ª-Chaves(c), V(5-0), Almeida(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
2.ª-Belenenses(f), V(2-3), Xistra(Capela), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Guimarães(c), D(2-3), Veríssimo(Paixão), Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Moreirense(c), V(3-0), Malheiro(Ferreira), Beneficiados, Impossível contabilizar
5.ª-Setúbal(f), V(0-2), Manuel Oliveira(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
6.ª-Tondela(c), V(1-0), Godinho(Malheiro), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
7.ª-Benfica(f), D(1-0), Veríssimo(Sousa), Beneficiados, (2-0), Sem influência no resultado

Sporting
1.ª-Moreirense(f), V(1-3), Martins(Miguel), Nada assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(2-1), Manuel Oliveira(Ferreira), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Benfica(f), E(1-1), Godinho(Sousa), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
4.ª-Feirense(c), V(1-0), Rui Oliveira(Esteves), Beneficiados, (1-1), (+ 2 pontos)
5.ª-Braga(f), D(1-0), Soares Dias(Veríssimo), Beneficiados, Sem influência no resultado
6.ª-Marítimo(c), V(2-0), Almeida(Sousa), Beneficiados, (1-0), Impossível contabilizar
7.ª-Portimonense(f), D(4-2), Miguel(Ferreira), Nada a assinalar

Anexo(II):
Benfica:
Sousa: 0 + 3 = 3
Pinheiro: 1 + 0 = 1
Mota: 1 + 0 = 1
Godinho: 1 + 0 = 1
Veríssimo: 1 + 0 = 1
Rui Costa: 1 + 0 = 1
Capela: 1 + 0 = 1
Veríssimo: 1 + 0 = 1
Malheiro: 0 + 1 = 1
Xistra: 0 + 1 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
Esteves: 0 + 1 = 1

Corruptos:
Veríssimo: 2 + 0 = 2
Vasco Santos: 0 + 2 = 2
Malheiro: 1 + 1 = 2
Xistra: 1 + 0 = 1
Almeida: 1 + 0 = 1
Manuel Oliveira: 1 + 0 = 1
Godinho: 1 + 0 = 1
Capela: 0 + 1 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
Ferreira: 0 + 1 = 1
Sousa: 0 + 1 = 1

Sporting:
Miguel: 1 + 1 = 2
Sousa: 0 + 2 = 2
Ferreira: 0 + 2 = 2
Martins: 1 + 0 = 1
Oliveira: 1 + 0 = 1
Godinho: 1 + 0 = 1
Rui Oliveira: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Almeida: 1 + 0 = 1
Esteves: 0 + 1 = 1
Veríssimo: 0 + 1 = 1
Épocas anteriores: